1 de setembro de 2007

 

Ninguém tem mais ética e moral que o PT, afirmou o presidente Lula

Os jornalistas (digo, militantes)do Partido da Mídia devem ter odiado.

O presidente Lula defendeu hoje, sábado, 1º de setembro, o Partido dos Trabalhadores dos escândalos envolvendo seus dirigentes, principalmente do suposto mensalão.

“Ninguém neste país tem mais autoridade moral e ética que o nosso partido”, declarou ele durante o 3º Congresso do PT. Disse mais: “Admitimos que tem gente igual a nós, mas não admitimos que tenha melhor”.

“O que é importante, companheiros, é que nada que nos aconteça, processados ou não, nada que nos aconteça, pode nos esmorecer”. Lula afirmou que os petistas não podem se abalar “a cada manchete de jornal”. Os militantes têm de ficar de “cabeça erguida” e, sem medo, não fugirem ao debate ético.

Ele disse que os dirigentes partidários que cometeram “erros” e os que cometerão outros deverão responder por seus atos, conforme determina a lei para todos os 190 milhões de brasileiros.

Lula não se furtou a comentar o conteúdo das denúncias do suposto mensalão. “Somente esses companheiros sabem o que aconteceu. Até agora nenhum deles foi inocentado, mas também nenhum foi culpado”.

Tsunami dos adversários

Lula afirmou que a oposição não tem argumento para contestar a política econômica, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e os programas sociais. Disse que virão “tsunamis” por parte dos adversários, que não deixarão o PT nadar em “águas tranqüilas” por muito tempo. “É preciso estarmos preparados.”

“Os adversários são incansáveis, apesar de alguns já estarem cansados”, ironizou Lula.

A platéia aplaudiu.

 

"Urubus" da imprensa buscam "réus" no Congresso do PT

"Urubus" da grande imprensa buscam "réus" no congresso do PT. Eles pouco se interessam pelo que acontece lá, com seus 3 mil participantes, 931 delegados, 12 teses políticas em disputa. Os "urubus" não estão atrás de notícia, estão atrás de carniça.

Fonte: Portal Vermelho
http://www.vermelho.org.br/

''Lá vão os urubus''. Esta frase, dita ontem (31) por um petista quando a imprensa cercava o deputado José Genoíno durante o 3º Congresso do PT, retrata a irritação dos militantes da legenda com a grande imprensa. Não é para menos. A quase totalidade dos jornalistas dos grandes veículos de comunicação que estão cobrindo o 3º Congresso Nacional do PT parece ter sido escalada com uma tarefa única: sustentar o noticiário que busca criminalizar integrantes da legenda.

por Cláudio Gonzalez

No saguão de entrada do Centro de Exposições Imigrantes, onde acontece até amanhã o 3º Congresso Nacional do PT, jornalistas da Globo, SBT, CBN, Folha de S. Paulo, Estadão, Reuters, Rádio Eldorado e vários outros se concentravam à espera de suas ''vítimas'', mostrando que se o ''mensalão'' não está na pauta prioritária do Congresso petista, pior para o congresso, pois esta é a pauta prioritária da grande imprensa.

Passaram pelo local, sem serem sequer notados pelos jornalistas, diversos senadores, deputados, governadores e membros da executiva nacional do PT. Mas bastou a chegada do deputado José Genoíno --que agora responde a processo no Supremo Tribunal Federal-- para que um grande agito tomasse conta dos profissionais da mídia ali presentes.

Diante do alvoroço dos jornalistas, um militante petista observou: ''Lá vão os urubus''.

Genoino foi bombardeado com perguntas sobre o caso do ''mensalão'' e, visivelmente incomodado com o assédio da imprensa, deu respostas protocolares, deixando os jornalistas sem a ''manchete'' que desejavam.

O mesmo cerco se formou em torno de outros petistas que também foram envolvidos na denúncia apresentada pela Procuradoria Geral da República, como os deputados João Paulo Cunha e o ex-ministro José Dirceu.

Dirceu só escapou de um cerco mais pertubador porque o assédio dos militantes petistas que queriam cumprimentá-lo e tirar fotografias ao seu lado foi maior que o dos profissionais da mídia que o persegue.

''Gol''

Dentro do plenário, na área reservada à imprensa, percebia-se o frenesi dos jornalistas em busca de notícias sobre os ''mensaleiros''. A certa altura, um repórter do SBT perguntou se algum tinha visto o professor Luizinho --ex-deputado petista que também é réu no processo do STF-- diante da resposta negativa, questionou sobre a presença de outros ''mensaleiros'' e, percebendo que não seria fácil encontrar sua ''presa'', recolheu-se sem dar importância para o que faziam ou falavam os outros 3 mil participantes do Congresso.

Os demais jornalistas que cobriam o evento para veículos da grande imprensa também ignoravam as sucessivas intervenções dos delegados sobre os temas debatidos no congresso. Mas bastava algum petista ocupar a tribuna para falar sobre a crise interna do partido que as atenções logo eram despertadas.

Um jornalista da Folha, que estava ao meu lado, vibrou e chegou a gesticular com os braços como quem comemora um gol, quando o ex-deputado federal Gilney Viana, do Mato Grosso, passou a fazer críticas mais ácidas contra os dirigentes petistas envolvidos no chamado ''esquema do mensalão''. As palavras de Viana foram logo anotadas pelos jornalistas presentes.

Aliás, é interessante observar como os repórteres de política da grande imprensa se relacionam bem, trocando informações e combinando a versão que darão aos ''fatos''.

Partido da imprensa

Entre os participantes do congresso que ocuparam a tribuna para defender as teses em debate, as críticas a este comportamento da imprensa eram constantes.

O deputado estadual José Guimarães (PT-CE) afirmou que o 3° Congresso Nacional do PT deve excluir da agenda de debates a ''intriga política e a futrica'', que alimentam a mídia. Para ele, esse é um dos pontos de discussão mais polêmicos do evento. “Não deixemos que o nosso Congresso seja contaminado com essa agenda negativa, pois não é isso que vai garantir a unidade do partido”, afirmou.

Para Guimarães, não é possível que um partido com quase um milhão de filiados não disponha de instrumentos de debate político e formulação. “A militância fica a reboque daquilo que a mídia quer, muitas vezes, fazer contra nós”, avaliou.

O secretário de Movimentos Populares do PT, Renato Simões, preferiu ironizar a imprensa que, “há mais de 25 anos, tenta entender a luta interna do PT e continua reduzindo e estigmatizando a riqueza da pluralidade petista”.

O ex-ministro da Saúde, Humberto Costa, também tocou no assunto e reclamou: ''quando abrimos os jornais, parece que eles (a grande imprensa) estão falando de outro congresso, não do congresso do PT''.

Não só na tribuna, mas também nos corredores do congresso, eram comuns as reclamações dos delegados petistas contra a perseguição da imprensa ao partido.

Renato Rabelo: Partido
da mídia é
partido de direita

Mas foi um não petista quem fez a denúncia mais contundente contra os ataques da mídia à esquerda, ao governo Lula e particularmente ao PT. No ato político de abertura do congresso, na noite e ontem, o presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, enfatizou que dois desafios prioritários se colocam para os partidos de esquerda neste momento: a reforma política e a democratização dos meios de comunicação.

''Realmente, a liberdade de imprensa no Brasil está ameaçada. Ameaçada por uma mídia monopolizada que divulga sua versão dos fatos políticos, econômicos e sociais a partir de um pensamento único e de uma linha única e portanto isso é uma ameaça à liberdade de imprensa'', disse Renato.

O dirigente comunista defendeu a criação de uma rede pública de rádio e televisão ''que possa democratizar nossos meios de comunicação''.

''Estamos diante de uma luta política e ideológica de monta. Denunciamos, por que não somos ingênuos, que esta tentativa de criminalizar o PT e tentar atingir o governo Lula é uma jogada do maior partido da direita em nosso país, que é o partido da mídia.

A tentativa deles é, através dos ataques ao PT, é atingir a esquerda, dizer que a esquerda não tem moral nem competência para governar. Querem desqualificar a esquerda e, quanto a isso, nossa solidariedade ao Partido dos Trabalhadores', completou Renato, sendo aplaudido pelos participantes do Congresso que, do plenário, puxaram a palavra de ordem ''O povo não é bobo, abaixo a Rede Globo''.

 

Já estamos numa ditadura da mídia. Salve-se quem puder.

Paulo Henrique Amorim do blog CONVERSA AFIADA discorda de José Dirceu. O ex-ministro da Casa Civil declarou que “estamos caminhando para uma ditadura da mídia”. Amorim discorda. Ele acha que “JÁ estamos numa ditadura da mídia”.

Amorim afirmou que o Brasil é a única democracia do mundo que tem três jornais – Globo, Folha e Estado -, uma rede de TV com 50% de audiência e 70% da publicidade, e também uma revista que é a última flor do FASCIO – a revista Veja. Isso é uma ditadura.

E a ditadura da mídia produz efeitos. Consultem o livro do professor Venício Lima para conferir o que essa ditadura fez na eleição de 2006. Perguntem ao ministro Lewandoswiski como vota o Supremo, com a faca da mídia no pescoço.

Amorim acha que o PT e o presidente Lula têm que assumir a responsabilidade política por não formularem uma política de comunicação para enfrentar a mídia conservadora (e golpista).

Uma política deste gênero seria de interesse da própria democracia brasileira
A mídia conservadora (e golpista !) toma partido, faz política e se deixa instrumentalizar por seus agentes mais eficazes que, explicitamente, já arrolou, num artigo no Estadão, a mídia como instrumento principal da oposição ao Governo Lula.
Quando a Globo estava em concordata – e o único órgão da imprensa brasileira que noticiou isso foi a Carta Capital -, num programa Roda Viva, o futuro ministro José Dirceu anunciou que o Governo Lula iria ajudar empresas estratégicas como a Globo e a Varig.

A prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, deu a uma avenida de São Paulo o nome de "Jornalista (sic) Roberto marinho".

(São Paulo é a única metrópole brasileira que não tem uma avenida com o nome de Getúlio Vargas).

A (quase) ditadura da mídia é um problema central da democracia brasileira. Abe ao PT enfrentar a questão de frente.

O Presidente Lula continua a não ter uma política de comunicação.

A "quase" ditadura da mídia é um problema central da democracia brasileira e o PT não ao moveu uma palha para resolvê-la.

 

Lula encoraja PT a vôos mais altos

Fonte: Portal do PT
http://www.pt.org.br/

O presidente Lula, hoje, sábado, 1º de setembro, fez um pronunciamento emocionante no III Congresso Nacional do PT.

“Estamos mais vivos do que nunca, somos mais petistas do que nunca, e vamos vencer”. Disse mais, disse que o PT tem legitimidade política e social para ter candidatura própria.

“Somos mais atacados pelos nossos méritos que por nossos erros. Não temos de quê nos envergonhar. Não tenham medo de ser petistas, de andar com a estrela no peito. O PT é um dos grandes responsáveis pelos passos largos do Brasil rumo à dignidade. E isso também é percebido pelo mundo”, afirmou Lula.

“Minha trajetória política é inseparável da trajetória política do meu partido. Mudamos, é verdade, mas mudamos porque a realidade mudou. Porém, sem mudar de lado, sem transigir em nosso compromisso com os setores mais excluídos da sociedade brasileira. Somos construtores da democracia. Somos um partido de vencedores, de vitórias conquistadas com a dedicação de cada militante. Se tivermos paciência, inteligência política e a combatividade que sempre tivemos, seremos capazes de conquistar junto com o povo brasileiro muitas outras vitórias”.

Lula também afirmou que os movimentos sociais fazem com que o governo seja mais criativo. “Ali (no Palácio do Planalto) não mais somente os reis, os príncipes, os presidentes, os primeiros-ministros e os banqueiros são recebidos. Lá entram hoje os quilombolas, os portadores de deficiência, as domésticas, os catadores de papel. O Palácio é desses brasileiros também”.

Matéria completa no Portal do PT.

 

Blog que é homenagem a Dolores Ibarruri

O blog Metropolitano - na verdade cosmopolitano – pilotado por Selênia é uma homenagem a Dolores Ibarruri, a revolucionária, la pasionária. Um blog incidental, como se auto-define. É de forte impacto visual com reproduções de artes plásticas. É de forte impacto político por seu espírito livre.

Dois registros me chamaram a atenção:

Brian de Palma choca Veneza com filme sobre o Iraque

Um filme sobre o estupro e assassinato de uma iraquiana de 14 anos por soldados norte-americanos, que também mataram sua família, chocou o Festival de Cinema de Veneza, com imagens contundentes que deixaram alguns espectadores em lágrimas.
posted by La Pasionaria Selénia at sabato, settembre 01, 2007

''Urubus'' da grande imprensa buscam ''réus' no congresso do PT

''Lá vão os urubus''. Esta frase, dita ontem (31) por um petista quando a imprensa cercava o deputado José Genoíno durante o 3º Congresso do PT, retrata a irritação dos militantes da legenda com a grande imprensa. Não é para menos. A quase totalidade dos jornalistas dos grandes veículos de comunicação que estão cobrindo o 3º Congresso Nacional do PT parece ter sido escalada com uma tarefa única: sustentar o noticiário que busca criminalizar integrantes da legenda.
por Cláudio Gonzalez

Fonte: http://www.blogmetropolitano.blogspot.com/

31 de agosto de 2007

 

Jornalismo anti-petista na Folha de S. Paulo

As duas matérias da Folha de S. Paulo (sexta, 31) até que não são ruins. Na página A7 o jornalão dá a manchete “Petistas pedem apoio a Dirceu e Genoino”. Mais abaixo publica outra matéria “Palocci e Ideli são cotados para presidir PT”. Nesta última matéria ocorre com a Folha aquela história do escorpião que pica o sapo que o ajudava a atravessar o rio. É a natureza do bicho. Na última matéria, a Folha “ilustra” a notícia assinada por Kennedy Alencar com uma foto de cervejas (em primeiro plano), refrigerantes e água mineral. A legenda é sintomática e revela a natureza do escorpião: “Bebidas descarregadas no local onde será o Congresso do PT”. Vincula assim, na baixaria, a imagem do Congresso do PT com a imagem de bebidas.

Essa gente menospreza a inteligência dos leitores! E assim a Folha vai descendo a ladeira.

 

Dos filhos deste solo

Um leitor desse blog BAHIA DE FATO me enviou um e-mail indagando se eu não estava sendo muito rigoroso com a divulgação do documento Direito à Verdade e à Memória.

Sem desmerecer o mérito da importante obra de Paulo Vanuchi, cuja divulgação sonegou informações sobre todo o esforço anterior de desvendamento dos mortos e desaparecidos políticos, transcrevo abaixo nota de Élio Gáspari na Folha de S. Paulo.

Reitero minhas observações. O documento Direito à Memória e à Verdade é o terceiro capítulo dessa história. O primeiro capítulo foi escrito por d. Evaristo Arns e o reverendo Jaime Wright com o dossiê Brasil Nunca Mais. O segundo capítulo foi escrito pelo ex-ministro dos Direitos Humanos e o jornalista Carlos Tibúrcio com o livro-documento Dos Filhos deste Solo. O terceiro capítulo é o livro organizado por Paulo Vanuchi. Na verdade, a luta para desvendar essa chaga começou no governo FHC.

LEIA REGISTRO DE ÉLIO GÁSPARI:

Jornal Folha de S. Paulo – 08/08/1999 pag 3

As morte dos filhos deste solo
Elio Gaspari

Como parte das comemorações dos 20 anos da anistia, vale a lembrança do próximo lançamento de um bom livro.

É "Dos filhos deste solo", organizado pelo deputado Nilmário Miranda (PT-MG) e pelo jornalista Carlos Tibúrcio. Conta a história dos trabalhos da comissão especial criada pelo Congresso para determinar a responsabilidade do Estado no assassinato de dissidentes políticos durante a ditadura militar.

A comissão, ajudada por legistas e pelas famílias dos mortos, conseguiu documentar absurdos.

Fez isso estudando documentos oficiais. Por exemplo: segundo a requisição de necropsia feita pela polícia, Helber José Gomes Goulart, militante do marighelismo morreu às 16 h do dia 16 de julho de 1973 e seu corpo chegou ao Instituto Médico-Legal às 8h desse mesmo dia. Isso mesmo. Chegou ao necrotério oito horas antes de morrer. Pior: as fotos guardadas no IML foram tiradas quando ele ainda estava vivo.

Noutro caso, os documentos da polícia informaram que Frederico Eduardo Mayr, do Molipo, morreu no dia 23 de fevereiro de 1972, num tiroteio de rua. Uma ficha do DOPS paulista, datada do dia seguinte, mostra que ele fora fotografado e identificado em alguma repartição do governo, na véspera. Mayr fora preso com um ferimento superficial na barriga. Mataram-no porque, no jargão do aparelho repressivo, "era um cubano" (tinha vindo de Cuba, onde recebera treinamento militar).

"Dos filhos deste solo" cataloga cada um dos 136 casos de desaparecidos políticos reconhecidos antes da criação da comissão especial e os outros 148 assassinatos que elucidou.

É mais um documento do que uma peça de leitura. Seu imenso valor está no registro e na preservação do metódico resgate que a comissão de Nilmário Miranda produziu.

 

Organização dos EUA saúda PT pelo III Congresso Nacional

Leia abaixo mensagem de congratulações enviadas ao PT pelo Conselho de Anciãos da Coalização Arco-Íris, organização ligada ao Partido Democrata norte-americano:

Mensagem ao III Congresso Nacional do Partido dos Trabalhadores, 2007.

Em nome do Conselho de Anciãos da Coalizão Arco-íris, estendemos nossos calorosos cumprimentos de solidariedade ao III Congresso Nacional do Partido dos Trabalhadores.

Nós admiramos sua resistência e seus programas inovadores que têm transformado o cotidiano do povo brasileiro.

Aqui nos Estados Unidos nós nos inspiramos na onda de transformações revolucionárias que ondulavam de São Paulo a São Francisco, e do Rio Amazonas ao Rio Mississipi.

Nós compartilhamos o seu compromisso em questionar o esquema neoliberal de opressão social que rouba milhões de pessoas de sua dignidade humana e voz política.

Juntos, nós lutamos contra a injustiça e destruição dos direitos humanos, discriminação, militarismo, racismo e sexismo nos dois países, Estados Unidos e Brasil.

Nos levantamos em solidariedade aos nossos camaradas desse hemisfério contra a estratégia de selvageria global que tem ameaçado as comunidades em todas as Américas.

Nos juntamos a vocês em oposição a uma perigosa repressão, extrema desigualdade econômica e imperialismo cultural que enchem os cofres das elites financeiras internacional.

Infelizmente não poderemos estar presentes no seu histórico congresso, mas no espírito de unidade e amizade apoiamos sua dedicação e empenho em fazer um outro mundo possível.

A luta continua! Poder ao povo!

Kathleen Cleaver
Jose “Cha Cha” Jimenez
Atlanta, Geórgia, 27 de Agosto de 2007

Fonte: http://por1novobrasil.blogspot.com/

 

Economia Solidária no Congresso do PT

O III Congresso Nacional do PT, que começa hoje, sexta, às 20hs, vai contar com uma variada programação cultural, envolvendo música, dança, contadores de histórias e artes circenses

Além das apresentações artísticas, os congressistas também poderão conferir durante todo o sábado os documentários exibidos pelo Cine Clube Lélia Abramo.

Haverá ainda, no Espaço Cultural do Pavilhão, barracas para exposição de produtos artesanais (bonecas, confecção, bijuterias), produtos do Projeto Economia Solidária, livros e CDs.

Entre os convidados internacionais, já confirmaram presença 127 pessoas, representando cerca de 60 organizações e embaixadas, de 32 países.

Dos países presentes, seis são da América do Sul, onze são das demais Américas, sete são da Europa, seis são da Ásia e dois da África.

O site nacional do PT informa os nomes dos visitantes estrangeiros.

 

Congresso do PT reúne mais de três mil pessoas

Mais de 3 mil pessoas – entre delegados, observadores, convidados e assistentes – devem participar do 3º Congresso Nacional do PT, que acontece a partir desta sexta-feira (31) no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo.

Para a cerimônia de abertura, estão previstas as presenças do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice José Alencar. A cerimônia tem início às 20h.
Também são esperados ministros, parlamentares, governadores, prefeitos, delegações internacionais e várias lideranças de movimentos populares.

No Congresso, os petistas vão debater questões relativas ao país, ao socialismo e ao próprio partido, todas reunidas em torno de três grandes temas: “O Brasil que Queremos”; “Socialismo Petista”; e “PT: Concepção e Funcionamento”.

Após um amplo e democrático processo de escolhe – que envolveu milhares de municípios brasileiros durante três meses – foram eleitos 931 delegados para esta etapa final. São eles que irão debater e votar as propostas de resolução relativas aos três temas. Estão inscritas 75 propostas.

Nesta sexta-feira, a partir das 14h, serão votadas as chamadas “propostas globais” de resolução – aquelas que tratam integralmente de cada um dos três grandes temas. No sábado e no domingo, os delegados discutem e votam as resoluções pontuais e as eventuais emendas aos textos aprovados na sexta.

Qual partido político no Brasil pode fazer um congresso democrático como este?

 

Começa hoje, sexta, 31, o III Congresso Nacional do PT

O III Congresso Nacional do PT acontece a partir de hoje, sexta, 31 de agosto. Vai até domingo, 2 de setembro, em São Paulo. São 936 delegados eleitos nas etapas municipais e estaduais em todo país, mais observadores, convidados e militantes. Os dois primeiros congressos ocorreram em 1991 e 1999.

A tese “Construindo um novo Brasil”, que conta com os integrantes do antigo Campo Majoritário, tem a maioria dos delegados, 51%. O ex-deputado estadual Emiliano José (BA) vai participar do III Congresso. O blog BAHIA DE FATO vai acompanhar o desenrolar dos trabalhos.

A tese "Mensagem ao partido", da corrente Democracia Socialista (DS), é a segunda com mais representantes, 13% dos participantes com direito a voto. A divisão, porém, não é tão precisa, já que o alinhamento dos delegados não é necessariamente automático.

Convocado em meio ao ataque sofrido em 2005, ainda antes das eleições presidenciais de 2006 quando Luiz Inácio Lula da Silva foi reeleito, o III Congresso do PT promete manter a luta pelo socialismo e pela democracia. Não haverá mudanças profundas.

As teses se posicionam em relação a três tópicos. As definições programáticas e de relacionamento com o governo são discutidas sob o título de “O Brasil que queremos”. A redefinição da linha ideológica é o tema pensado sob a alcunha de “Socialismo petista”, enquanto eventuais mudanças no estatuto do partido são “Concepção e funcionamento do PT”.

 

Jornalismo a serviço do autoritarismo

Foi-se o tempo em que jornalistas lutavam pela democracia e pela igualdade social. Atualmente, jornalistas e fotógrafos, quem diria, trabalham para pressionar o Supremo Tribunal Federal (STF) de forma ilegal, chocante e inconstitucional.

A imprensa obedece à lógica de pressionar o STF para, por antecipação, condenar José Dirceu e outros acusados pelo nunca provado mensalão. Coisa assim só vi na antiga URSS de Stalin.

Gilson Caroni Filho é professor de Sociologia das Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha), no Rio de Janeiro. Em artigo intitulado “Três títulos e uma sentença”, publicado no site da Agência Carta Maior (http://www.agenciacartamaior.com.br/) o sociólogo afirma que é mais que simples coação ao STF.

O episódio desnuda o jornalismo como prática social autoritária.

O julgamento que decidirá se aceita ou não a denúncia do procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, contra 40 acusados de envolvimento com o nunca comprovado esquema do "mensalão" tem, como ponto nevrálgico, a legitimação da narrativa jornalística construída em oficinas de poucas famílias ricas e brancas.

Ressurge uma sucessão de relatos que nunca comportaram o princípio do contraditório. Em suma, o que os ministros da mais alta Corte do país têm em mãos é, acima de tudo, produto de um jornalismo de ilações e invenções, obra de manipulação contextual e de acusação sem apuração.

Trata-se de um a farsa que espera legitimação jurídica. Ou melhor, uma força que pretende legislar, submetendo o Judiciário aos mesmos constrangimentos impostos ao Executivo e ao Legislativo.

Simplificação grosseira que dispensa provas concretas, o "mensalão" é axioma caro ao Partido Mídia. Os grandes jornais, sem exceção, colocaram o Supremo contra a parede.

Quando o Poder Judiciário se desmoraliza o caminho está aberto para o golpe e a ditadura.

 

Para o Brasil julgamento do STF está sobre suspeição

Josias “imprensa mercenária” de Souza, blogueiro a serviço dos patrões da Folha de S. Paulo, escreve que José Dirceu enxergou nas declarações de Ricardo ‘Faca no Pescoço’ Lewandowski a âncora que faltava em seu barco. "No mínimo, o julgamento [do STF] está sob suspeição. Como acusado, preciso medir as palavras. Mas estou perplexo, estupefato e quase em pânico. Isso é impensável em qualquer país", disse o ex-ministro da Casa Civil do Governo Federal.

Estou refazendo o texto para ensinar Josias “jornalismo mercenário” de Souza a não pré-julgar pessoas acusadas em processo de julgamento. Josias “jornalismo vendido” chama José Dirceu de chefão, banaliza as declarações do ministro Lewandowski que afirmou que o STF julgou o caso Dirceu com “a faca no pescoço”. Se o STF tiver um mínimo de vergonha na cara decide pela anulação do processo.

Mesmo que desagrade o pré-julgamento do Josias “ministro do STF” de Souza.

A quadrilha que comanda o jornalismo da Folha de S. Paulo está indócil.

 

Porque Lula é imbatível

Leia o artigo "O estelionato de 1998" da autoria de Eduardo Guimarães.

Fonte: Blog Cidadania.com
http://edu.guim.blog.uol.com.br/

Em 1998, o Brasil estava quebrado. O real tinha paridade fixa com o dólar por uma invenção dos economistas tucanos chamada "banda cambial". Um dólar valia R$ 1,22. Por conta disso, a balança comercial apresentava déficits bilionários todos os anos.

Para cobrir a diferença entre o pouco que exportávamos e o muito que importávamos, Fernando Henrique Cardoso privatizou tudo no Brasil. A Vale do Rio Doce, por exemplo, empresa que detinha um patrimônio mineral de dezenas de bilhões de dólares, uma empresa que o ICEE-98 - International Conference on Engeneering Education, realizado no Rio de Janeiro em 1998 - calculou que, só em minério de ferro em Carajás, tinha reservas que durariam 400 anos, foi privatizada por cerca de US$ 3 Bilhões.

O desastre era iminente e todo economista, todos aqueles que tinham a mais tênue noção do que se passava no Brasil sabiam que a situação cambial era insustentável.

Era ano de eleição presidencial. Os candidatos com chance de vencer eram Fernando Henrique Cardoso e Lula. O candidato do PT fazia sua campanha denunciando a situação do país, mas seu oponente tucano, então presidente da República, tendo posse de todos os dados que demonstravam claramente que a situação do país era falimentar e que o dólar a R$ 1,22 era balela e, portanto, teria que ser desvalorizado, fazia uma campanha eleitoral ufanista, prometendo o paraíso ao povo e acusando Lula de pretender desvalorizar a moeda se se elegesse presidente.

O vídeo acima (*) mostra a desfaçatez de um político, a omissão de uma mídia que sabiam que o país estava quebrado e, mesmo assim, escondiam a informação da sociedade para que a paixão dos barões da mídia, FHC, conseguisse um segundo mandato. A quebra iminente do Brasil foi escondida dos brasileiros por FHC e pela mídia. O povo só soube a verdade em 13 de janeiro de 1999, quando foi feita a maxidesvalorização que as hostes tucanas diziam que Lula faria.

Era tarde. FHC tinha tomado posse de seu segundo mandato de quatro anos, conseguido às custas do que talvez tenha sido o maior estelionato eleitoral da história deste país. A economia mergulhou em profunda recessão. Milhões perderam seus empregos. A violência e a criminalidade explodiram. A desigualdade e a pobreza, idem.

Foi por essas e por outras que os brasileiros elegeram e reelegeram Lula e continuam sustentando seu governo, sem acreditar no que dizem os meios de comunicação.

Eles mentiram tanto quanto FHC e acharam que o povo, que "pesquisas" da elite dizem ser estúpido e despido de valores morais, esqueceria o que fizeram com este país. Não esqueceu.

* Quando o texto faz referência ao “vídeo acima” está se referindo à peça publicitária da campanha de FHC em 1998, que o blog Cidadania.com reproduz.

30 de agosto de 2007

 

Dalmo Dallari vê coação ao STF por parte da mídia

A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) contra José Dirceu e outros acusados pelo suposto mensalão está sob suspeita. E quem afirma isso é o insuspeito jurista Dalmo Dallari. Ele defendeu o ministro Ricardo Lewandowski que afirmou segundo apurou a Folha de S. Paulo que o STF decidiu “com a faca no pescoço”. A imprensa acuou a mais alta corte do país. Primeiro houve a exposição da troca de mensagem na Internet por dois ministros. Depois uma conversa por celular vai às manchetes.

O jurista Dalmo Dallari acha ilegal e imoral o que a Folha anda fazendo. Uma violação de sigilo e privacidade. Palavras de Dallari: “Que houve uma pressão da imprensa é mais do que óbvio. Grande parte da imprensa não queria um julgamento, queria uma condenação. Houve um prejulgamento, disso não tenho dúvida, estou lendo todos os dias vários jornais, estou acompanhando”. E ainda finaliza: “Houve tentativa de coação por parte da imprensa”.

A entrevista com Dalmo Dallari está na revista Terra Magazine

A imprensa está avacalhando o Brasil. Liberdade de imprensa uma pipoca!

http://terramagazine.terra.com.br/

 

Blog POLÍTICA LIVRE completa dois meses

Lançado em julho, o blog “Política Livre”, pilotado pelo jornalista Raul Monteiro, editor da coluna Raio Laser do jornal Tribuna da Bahia, completa dois meses de pura pauleira. Ágil, especializado em texto, o blogueiro acompanha como ninguém a atualidade política baiana.

Raul Monteiro é baiano, atua como jornalista desde 1989, tendo ocupado diferentes funções em jornais e TVs locais – de produtor a repórter e editor de Economia e Política. Tem passagem pela área acadêmica. No blog POLÍTICA LIVRE, segundo ele próprio define, sua missão será revelar os bastidores da política baiana e seus principais atores.

Sem amarras nem restrições. Promessa é dívida.

http://www.politicalivre.com.br/

 

Dia Internacional dos Desaparecidos Políticos

O Dia Internacional dos Desaparecidos, celebrado hoje, 30 de agosto, em todo o mundo, será marcado na América Latina por atividades que contribuirão na reparação e na construção de uma memória histórica, que evite a repetição dessa grave violação aos direitos humanos.

Há atividades programadas na Argentina, Uruguai, Paraguai, Brasil, Chile, passando pela América Central até o México.

Por motivo da data, a Organização das Nações Unidas (ONU) pediu aos governos que tomem medidas preventivas contra as desaparições e que ponham fim à impunidade dos grupos armados ou forças de segurança responsáveis por esses atos.

O desaparecimento de oponentes políticos não só viola praticamente todos os direitos pessoais da vítima, mas também submete a seus familiares um atroz sofrimento, que se reconhece como equivalente à tortura. É um delito continuado ou permanente, enquanto não se determina a sorte e o paradeiro da vítima. Esse é o entendimento da ONU.

O livro-documento "Direito à Memória e à Verdade" marca a celebração da data no Brasil. Ele foi lançado dia 29 de agosto pelo Governo Lula. Seu conteúdo apresenta detalhadamente as circunstâncias de morte dos 339 casos apreciados pela Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos, presidida pelo advogado Marco Antônio Rodrigues Barbosa.

No livro-documento, integrantes dos órgãos de repressão da ditadura militar (1964-1985) são acusados de decapitar, estuprar, torturar, ocultar cadáveres e executar presos que se oponham ao regime então vigente.

É com certeza o mais importante documento histórico sobre os anos de chumbo desde a publicação do dossiê "Brasil Nunca Mais", assinado por dom Paulo Evaristo Arns e pelo reverendo Jaime Wright, e desde o lançamento do livro "Dos Filhos Deste Solo", da autoria do ex-ministro dos Direitos Humanos Nilmário Miranda em parceria com o jornalista Carlos Tibúrcio.

A diferença é que o "Direito à Memória e à Verdade" é um documento oficial do governo, sinalizando, portanto, um passo importante no reconhecimento do arbítrio sangrento do regime militar e conseqüente abertura dos arquivos secretos daquele período.

As vitórias pelo direito à memória começaram em 1995, no governo FHC, quando se reconheceu a responsabilidade do governo brasileiro frente à questão dos mortos e desaparecidos, bem como na decisão de indenizar as vítimas e suas famílias.

Trata-se de uma questão de justiça, não de vingança. Como diz Frei Betto, o ódio destrói primeiro quem odeia e não quem é odiado. Como toda regra tem exceção, eu odeio essa gente que os milirares insistem em proteger e não me sinto nem um pouco destruído.

O Brasil precisa corrigir essa aberração jurídica chamada “anistia recíproca” instituída no desgoverno do ditador João Figueiredo. Não é possível pedir às famílias que deixem de chorar por seus mortos e filhos desaparecidos. É elementar no Direito que crimes cometidos em nome do Estado sejam investigados e seus responsáveis punidos.

A história do Brasil é feita de uma sucessão de “apagões”. Os conjurados mineiros viraram “inconfidentes”. Pouco se falou dos crimes da Guerra do Paraguai, do massacre de Canudos e de muitas rebeliões que plantaram a semente da Independência. O bandido virou herói, como Duque de Caxias, patrono do Exército Brasileiro.

Frei Betto ressalta que o documento "Direito à Memória e à Verdade" soma-se ao crescente esforço de trazer à luz a realidade dos anos de chumbo. Aplaude o cinema nacional que colocou na tela o caráter assassino do regime militar: “Zuzu Angel”, “Hércules 51”, “Quando nossos pais saíram de férias”, “Batismo de Sangue”, “Ato de Fé”, “Conspiração do Silêncio – Araguaia”, “Serra do Caparão”, “Quase Dois Irmãos”, “Barra 68”, “Cabra-Cega”. Eu acrescentaria “Lamarca”, baseado na obra “Lamarca, O Capitão da Guerrilha”, da autoria de Emiliano José e Oldack Miranda.

29 de agosto de 2007

 

Escritor e jornalista resgata memória da POLOP

O jornalista e escritor Emiliano José está prestes a lançar novo livro.

Ele traça o perfil biográfico de Victor Meyer, baiano de Alagoinhas, que enfrentou a ditadura militar de 1964 filiado à organização revolucionária chamada Política Operária – POLOP.

O livro incorpora como anexo um texto inédito de Victor Meyer intitulado “O Labirinto”. O ex-ministro dos Direitos Humanos, Nilmário Miranda, escreveu o prefácio.

A contribuição da POLOP na luta contra a ditadura é pouco conhecida pelas novas gerações. Pertenceram à POLOP nomes hoje conhecidos como Dilma Roussef e Eder Sader. Dissidências políticas da POLOP geraram o Comando de Libertação Nacional (COLINA) em Minas Gerais e Vanguarda Popular Armada (VPR) em São Paulo, que partiram para a luta armada.

O próprio Nilmário Miranda militou por dez anos na POLOP. “Deixei a POLOP em 1974, cumprindo pena no Presídio de Linhares em Juiz de Fora. Junto com os presos políticos, resolvi apoiar os candidatos do MDB. Entrei para a POLOP pela defesa da anulação do voto em 1965 e saí dela para interromper a sequência de anulação do voto que praticamos em 1965, 1966, 1968, 1969, 1972. Na verdade, incorporava-me à luta democrática na segunda metade dos anos 70, que me levaria à defesa da democracia como valor universal”.

Atualmente, Nilmário Miranda é presidente do PT de Minas Gerais.

Da Bahia são lembrados nomes conhecidos da luta política. Orlando Miranda, Ivan e Olívia Braga, a família Falcon – Yara, Gustavo e Pery Falcon -, Carlos Tibúrcio, João Henrique Coutinho. São muitos. A POLOP teve sua origem no marxismo oriundo do socialismo alemão. A formação intelectual de Eric Sachs, fundador e principal teórico da POLOP, veio de August Talhermer, crítico do stalinismo já ao final da década de 20. Victor Meyer foi o mais longevo cultor e seguidor de Eric Sachs.

Emiliano José sintetiza documentos de Victor Meyer em que faz um balanço positivo da POLOP para a formação da esquerda e para os trabalhadores brasileiros, desde os primeiros passos até a adesão ao PT e o surgimento da CUT, quando a POLOP se extingue.

 

Quilombolas se articulam contra a Rede Globo

A Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq) trabalha para realizar, no próximo dia 5 de outubro, um ato para questionar o papel das concessões públicas de televisão e o oligopólio privado das comunicações no país.

O alvo da manifestação é a Rede Globo de Televisão, acusada de criminalizar e deslegitimar o movimento dos quilombolas. Na data escolhida pelas entidades vencem as concessões da Rede Globo, TV Bandeirantes e TV Record.

O estopim da indignação foi uma reportagem veiculada no Jornal Nacional do dia 14 de maio deste ano, quando a emissora acusa a comunidade remanescente de São Francisco do Paraguaçu, em Cachoeira (BA), de falsificar documentos e fraudar seu processo de legalização como comunidade descendente, já aprovado pela Fundação Cultural Palmares, ligada ao Ministério da Cultura.

Em nota, na época, a Conaq acusava a Rede Globo de manipular os fatos em benefício dos fazendeiros locais, matéria forjada.

A idéia é que nesse dia haja um boicote à programação da Globo e que se realizem atividades nos quilombos sobre análise de mídia.

Outras organizações que defendem a democratização da comunicação planejam manifestações para o mesmo dia para reivindicar transparência na outorga e renovação das concessões de rádio e televisão.

A manifestação do dia 5 de outubro é mais uma oportunidade para demonstrar a insatisfação dos movimentos sociais com a mídia conservadora e suas investidas contra os setores populares. O MST e o movimento negro podem se agregar ao ato.

 

PT é a afirmação política das classes populares

O PT na Câmara reuniu-se (23/08) com a filósofa Marilena Chauí. O objetivo foi discutir a conjuntura política e os desafios atuais do PT. Marilena Chauí é professora de Filosofia Política e História da Filosofia Moderna da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP).

No encontro ela abordou o poder da mídia e a democracia, o neoliberalismo, os desafios atuais do PT e o papel dos movimentos sociais.

Ela lembrou da própria história da formação do PT, que rompeu com a tradição vanguardista de esquerda, em que grupos se colocavam como varguardas de classe. Era uma prática adotada não só no Brasil.

“O PT, ao contrário, nasce como esquerda a partir de movimentos sindicais, populares, sociais, grupos e tendências de esquerda”, configurando um novo sujeito político e coletivo. O PT é a afirmação da presença política direta das classes populares”.

Os principais pontos da palestra de Marilena Chauí estão em

www.informes.org.br/pagina-interna.asp

 

Liberdade de opinião apenas para uns é o critério da revista Veja

A revista Veja vende gato por lebre. Se diz defensora da liberdade de opinião, mas, somente para uns, para outros não.

Cedeu suas amarelas para entrevistar João Dória Jr, o empresário riquinho organizador do fracassado movimento “Cansei”, que defende o direito das elites protestarem contra tudo e todos, principalmente contra o Governo Lula, claro, mas nega ao craque argentino Diego Maradona o direito de emitir opinião a favor de Chávez, o presidente da Venezuela, sem levar paulada.

A revista Veja em sua coluna não assinada Veja Essa, depois de reproduzir uma frase de Maradona simpática a Chávez identifica o craque como “Diego Maradona, o jogador que gosta de enfiar seu nariz onde não deve”, numa clara alusão à dependência química à cocaína.

Aos que pensam como a revista Veja ela não embute o detalhe. Aécio tem o mesmo problema, mas como pensa igual à Veja e rega seus cofres com publicidade não tem o mesmo tratamento.

28 de agosto de 2007

 

Direito à memória e à verdade

A Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH) lança nesta quarta-feira (29), às 15h, no Palácio do Planalto, o livro “Direito à memória e à Verdade – Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos”.

A solenidade terá a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, de familiares de mortos e desaparecidos, representantes de entidades de direitos humanos, intelectuais e autoridades governamentais.

Até de onde menos se espera o método tradicional de fazer política renasce. Na verdade, o organizador da obra, Paulo Vannuchi, atual titular da SEDH, lança uma espécie de terceiro volume da mesma obra. Infelizmente, seus press-releases não fazem menção aos dois primeiro capítulos.

O PRIMEIRO capítulo da história dos mortos e desaparecidos políticos foi escrito por D. Evaristo Arns e o pastor Jaime Wright, entre outros, com o dossiê TORTURA NUNCA MAIS.

O SEGUNDO capítulo da história dos mortos e desaparecidos foi escrito pelo ex-ministro da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Nilmário Miranda em parceria com o jornalista Carlos Tibúrcio, com a obra Dos Filhos deste Solo, contendo caso a caso o esforço do Governo Lula para esclarecer essa chaga.

Em todas as reportagens, e nem no press-release oficial, há qualquer menção aos que antecederam Paulo Vanuchi. Que coisa mais antiga!

DIREITOS HUMANOS

“O livro contribui para a consolidação do respeito aos Direitos Humanos no Brasil. O lançamento marca os 28 anos da publicação da Lei de Anistia, sinalizando a busca de concórdia, sentimento de reconciliação e os objetivos humanitários que movem os 11 anos de trabalho da Comissão Especial”, ressalta o ministro da SEDH, Paulo Vannuchi - organizador da publicação.

Embora sonegue informações elementares sobre seus antecessores, a publicação é resultado de 11 anos de trabalho da Comissão Especial e recupera a história de mais de 400 militantes políticos, que foram vítimas da ditadura militar no Brasil durante o período de 1961/1988.

“Esse é um trabalho histórico, onde o Estado reconhece os direitos dos familiares dos brasileiros mortos e desaparecidos no regime militar. O livro significa o resgate da memória, da verdade e, portanto, da justiça, sem revanchismo. Foi um trabalho de Estado e não de governo”, ressalta o presidente da Comissão, Marco Antônio Rodrigues Barbosa.

“Nenhum espírito de revanchismo ou nostalgia do passado será capaz de seduzir o espírito nacional, assim como o silêncio e a omissão funcionarão, na prática, como barreira para a superação de um passado que ninguém quer de volta”, complementa Vannuchi.

 

Theóphilo Ottoni e as sociedades secretas

Theophilo Benedicto Ottoni, o senador eleito seis vezes no Império e preterido cinco vezes pelo poder de veto do Imperador, por suas idéias federativas, republicanas e abolicionistas, vivenciou o universo das sociedades secretas, forma comum de participação e ação política no Brasil do século 19. A forma de organização de uma delas lembra o Grupo dos Onze, de Leonel Brizola.

Em novembro o Brasil vai homenagear a memória de Theóphilo Benedicto Ottoni ao se completarem 200 anos de seu nascimento. Políticos, estudiosos e governantes se movimentam para resgatar a memória de um senador coerente, nestes tempos de desmoralização do Senado com violações de painéis e outras traquitanas.

A primeira sociedade secreta que participou foi o “Clube dos Amigos Unidos”, da qual foi secretário por volta de 1828. Nela conheceu as idéias federalistas dos americanos Jefferson, Washington e Franklin.

Os anos de 1830 e 1831 foram de grande agitação no Rio de Janeiro e na Bahia, com intenso funcionamento das sociedades secretas.

Em 1831, Ottoni participa da “Sociedade da Maioridade” que conspirou em plena Regência pela maioridade antes do tempo para Dom Pedro II. Ottoni participa do gabinete que fica conhecido como Ministério da Maioridade

Por volta de 1842, Theóphilo Benedicto Ottoni participou da “Sociedade dos Patriarcas Invisíveis”, criada no Rio de Janeiro, mas, com ramificações em todas as províncias.

A Sociedade dos Patriarcas Invisíveis constituía-se de núcleos de dez pessoas que juravam segredo sobre as atividades e apenas uma delas servia de ligação com a direção central. A sociedade articulava protestos contra o Império. Integrado a essa sociedade, Ottoni participa da revolta liberal de 1842, e entra em choque com as tropas do odioso Caxias.

A partir de 1842 radicaliza suas posições liberais, se afasta dos moderados e integra a “Liga Progressista”, cuja ação política derruba o gabinete presidido pelo Duque de Caxias. Em 1867, a Liga Progressista se agita internamente e dela sai o germe do Centro Liberal fundado em 1869.

 

Ou bolsa família ou morte

O Bolsa Família chega à população pobre.

O programa Bolsa Família – o maior do mundo no gênero – atinge 45,8 milhões de pessoas com a transferência de benefícios, que hoje variam de R$ 18,00 a R$ 112,00. O Governo Lula gasta 819,7 milhões/mês com o programa visando a erradicar a fome, a extrema pobreza e reduzir a desigualdade.

A turma do “Cansei”, a elite rica e branca, costuma criticar o Bolsa Família. Eles acham um desperdício gastar com os pobres tanto dinheiro. Costumam disfarçar o combate alegando falta de “porta de saída” e desvios de verbas.

A imprensa tem papel fundamental ao denunciar desvios de recursos. Geralmente, (os desvios) são patrocinados por prefeitos e vereadores corruptos que alistam parentes e protegidos portadores de renda. Não é defeito do programa, é defeito na representação política. Quanto à “porta de saída” enquanto ela não vem o Governo Lula vai continuar a transferir renda. Fome nunca mais.

O Bolsa Família já não é mais um programa de governo. É um programa de Estado. Veio para ficar.

De cada cem famílias beneficiárias do Bolsa Família, 36 têm acesso à rede pública de esgoto e 66 são atendidas pela coleta de lixo. A energia elétrica chega a 76% das residências incluídas no programa de transferência condicionada de renda.

As características sócio-econômicas da população de baixa renda estão no “Perfil das Famílias Beneficiárias do Programa Bolsa Família”, divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (21/08/2007).

A comparação das informações do Cadastro Único para Programas Sociais – base de dados usada pelo Bolsa Família – com as das famílias mais pobres do Brasil, identificadas pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), demonstra o acerto da transferência de renda para quem atende ao critério do programa (R$ 120,00 per capita/mês).

As condições de vida das famílias são apresentadas por estado e por região.

A Bahia é estado campeão em beneficiários. É o resultado de 40 anos de carlismo. Da hegemonia do “meu pirão primeiro”. Minas Gerais vem em segundo lugar.

O estudo mostra que o Bolsa Família tem boa focalização na população de baixa renda.

E prova que o Bolsa Família está chegando às famílias mais pobres do país, em contraste com nossa tradição. Historicamente, os recursos se perdiam no caminho da burocracia e do assalto das elites governantes.

O perfil mostra também que falta integrar o Bolsa Família a outras políticas públicas. Os governantes têm que melhorar o acesso da população pobre ao saneamento básico, à habitação e escolaridade. De 2005 para cá houve melhora, mas não o suficiente.

O ideal seria um terceiro mandato para o presidente Lula. Se isso não for possível o Brasil tem que garantir a continuidade do programa.

Ou Bolsa Família ou morte.

27 de agosto de 2007

 

A "Cabeça do brasileiro" e a lógica torta da revista Veja

“A Cabeça do brasileiro” é um livro da autoria de Alberto Carlos Almeida. A revista Veja divulga a obra extasiada. É que em síntese o cara defende que “a classe dominante é vítima da classe dominada”. Ou seja, que a “elite nacional é o farol da modernidade” enquanto o povo é o lado mau do País.

Quem chama a atenção é Mino Carta, em editorial da revista CartaCapital (29/08/07).

A pesquisa de Almeida propõe perguntas relacionadas com a ética dos comportamentos humanos. Por exemplo: “Se alguém é eleito para um cargo público, deve usá-lo em benefício próprio?” Ou ainda: “Programas de TV que fazem críticas ao governo devem ser proibidos?”.

Qual é o resultado?

Os analfabetos são muito mais lenientes eticamente do que quem fez curso básico e médio. No topo, os cidadãos exemplares, aqueles de nível superior. Para Mino Carta a acuidade da pesquisa é no mínimo discutível.

Resta verificar até que ponto os analfabetos entenderam as perguntas e os letrados se esmeraram na hipocrisia.

A conclusão de Almeida põe a lógica de ponta-cabeça. O cidadão branco é mais inteligente, honesto e educado do que o negro e o pardo. O negro é mais malandro, o pardo o menos preguiçoso, mas tem acentuada tendência para o crime.

Só faltou a revista Veja concluir babando: Hitler tinha razão.

 

O HINO DO "CANSEI" FAZ SUCESSO NA INTERNET

O Hino do “Cansei” está no You Tube. Já obteve mais de 200 mil acessos. Da autoria de Max Gonzaga e Banda Marginal, a música retrata o “drama” da classe média, o esperneio da elite branca e rica. A revista CartaCapital de 29 de agosto publicou a letra. Aí vai:

CLASSE MÉDIA

Sou classe média.
Papagaio de todo telejornal
Eu acredito
Na imparcialidade da revista semanal

Sou classe média,
Compro roupa e gasolina no cartão,
Odeio “coletivos” e
Vou de carro que comprei a prestação

Só pago impostos,
Estou sempre no limite de meu cheque
Especial
Eu viajo pouco, no máximo um
Pacote CVC tri-anual

Mas eu “tô nem aí”
Se o traficante é quem manda na favela
Eu “tô nem aqui”
Se morre gente ou tem enchente em Itaquera
Eu quero é que se exploda a periferia toda

Mas fico indignado com o Estado
Quando sou incomodado
Pelo pedinte esfomeado
Que me estende a mão

O pára-brisa ensaboado
É camelô. Biju com bala
E as peripécias do artista
Malabarista do farol

Mas se o assalto é em Moema
O assassinato é nos Jardins
E a filha do executivo
É estuprada até o fim

Aí a mídia se manifesta
A sua opinião regressa
De implantar a pena de morte
Ou reduzir a idade penal

E eu que sou bem informado
Concordo e faço passeata
Enquanto aumento a audiência
E a tiragem do jornal

Porque eu não “tô nem aí”
Se o traficante é quem manda na favela
Eu não “tô nem aqui”
Se morre gente ou tem enchente em
Itaquera
Eu quero é que se exploda a periferia toda

Toda tragédia só me importa
Quando bate em minha porta
Porque é mais fácil condenar
Quem já cumpre pena de vida

 

UM SENADOR QUE HONROU O BRASIL

O ex-ministro dos Direitos Humanos, Nilmário Miranda, prepara livro sobre Theóphilo Benedicto Ottoni, o senador que honrou o Brasil, ao contrário dos 300 picaretas que afundam o Congresso Nacional.

Nilmário Miranda, atualmente presidente do PT de Minas Gerais, está finalizando seu livro sobre a vida de Teófilo Benedito Otoni - assim grafado na nova ortografia. O objetivo é resgatar a importância do político liberal na história de Minas Gerais e do Brasil, sua luta contra o Império, pela República e pela democracia.

Os livros oficiais nunca reconheceram a verdadeira importância de Teófilo Benedito Otoni.

Até hoje o Brasil ainda não realizou projetos já vislumbrados no século XIX pelo político liberal republicano, como, por exemplo, a integração dos vales dos rios Mucuri e Jequitinhonha com o resto do país, através de um sistema intermodal – rodovias, ferrovias, navegação fluvial e marítima.

JORNAL DESAPARECIDO
Como parte de sua pesquisa, Nilmário Miranda procura um exemplar do jornal Sentinella do Serro, publicado por Teófilo Benedito Otoni na cidade do Serro (MG) de 1830 a 1832.

PROGRAMAÇÃO
A programação das comemorações do bicentenário de nascimento de Teófilo Benedito Otoni está bem adiantada. Atividades comemorativas estão programadas em várias cidades de Minas Gerais: Teófilo Otoni (fundada por ele), Serro (onde nasceu), Ouro Preto, Diamantina e Belo Horizonte.

Há comemorações programadas pelo Governo Federal, Governo de Minas, Senado Federal e Assembléia Legislativa de Minas Gerais. Será lançado pelos Correios um selo comemorativo e atividades serão desenvolvidas na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), essa última criada no atual Governo Lula.

NA INTERNET
Um Boletim do Bicentenário de nascimento de Teófilo Benedito Otoni está circulando com periodicidade, produzido pelo Instituto Solidarium.

A assessora de comunicação é Camila Coutinho e o email bicentenário@gmail.com mas pode-se falar com ela pelo fone (31) 9313 7134.

26 de agosto de 2007

 

CartaCapital aposta no relacionamento com blogs

A revista Carta Capital tomou direção diametralmente oposta à do jornal O Estado de S. Paulo, que faz campanha contra a liberdade de opinião existente no universo dos blogs.

LEIA "CartaCapital fecha acordo com blogs"

Relacionamento inédito entre mídia impressa e sites independentes visa a fortalecer a comunicação livre no País

A revista CartaCapital fechou um acordo inédito entre mídia impressa e blogs independentes. Para cada assinatura da publicação vendida por meio dos sites associados à comunidade sec.un.dum (http://secundum.com.br/forum/) serão destinadas comissões que vão de 35 reais a 100 reais, dentre as maiores pagas pelo mercado de afiliados no Brasil.

Por trás da iniciativa, além da ampliação de sua base de assinantes, está a estratégia de CartaCapital de apostar na mídia independente como alternativa às tradicionais.

Destaque-se que a revista é a única dentre as mais influentes do País a ter como blogueiro, com publicação diária de posts, seu diretor de Redação, Mino Carta (http://www.blogdomino.blig.ig.com.br).

A parceria com uma comunidade, e não com blogs em separado, tende, na visão da revista, a fortalecer a produção de informação na internet e, conseqüentemente, no País.

CartaCapital pretende assim contribuir com a construção da cidadania e da verdadeira liberdade de expressão no Brasil.
(Fonte: CartaCapital)

 

Comitiva do PT de Brumado visita comunidades rurais

No dia 18 de agosto (sábado) uma comitiva de nove militantes do PT de Brumado percorreu a zona rural do município baiano.

A reportagem completa com foto está no excelente site http://www.ptbrumado.org.br/

Depois, a imprensa de direita fica se perguntando por que o PT não desaparece com todos os ataques, mentiras, calúnias e difamações que sofre.

A resposta está aí. O PT representa os interesses dos trabalhadores, representa o povo na política. Em pleno sábado, as elites vão para a praia, para o sítio ou fazenda, os militantes do PT vão visitar a zona rural.

A comitiva do PT visitou a Barragem de Cristalândia e verificou a situação das obras paralisadas há sete meses. A barragem vai garantir abastecimento d´água para o município de Brumado; depois passou pela Fazenda Rocinha, na localidade de Pé do Morro, e conversou com moradores que terão as terras inundadas.

O pessoal ouviu as queixas dos moradores da Fazenda Lagoinha. Ali, as famílias precisam andar 4 km até o rio para buscar água.

A comitiva passou pelos povoados de Várzea da Pedra, Beira Rio, Várzea da Areia, Roça de Baixo e Tamboril. Em todos estes locais a questão central é água.

A visita foi encerrada nas imediações do Riacho do Topa, que marca a divisa do município de Brumado com o município de Rio de Contas. O pessoal almoçou na casa do companheiro Albertino (Beto), anfitrião da comitiva na região, conforme o relato do blog do PT de Brumado.

O PT tem 800 mil filiados, em 5 mil diretórios municipais em todo o Brasil. Você já pensou se todos eles fizerem como o PT de Brumado?

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