31 de outubro de 2009

 

Ministro, secretário e deputados prestam homenagem a Carlos Marighella na Bahia

O ministro da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, Paulo Vannuchi, e o Secretário da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos da Bahia, Nelson Pellegrino, convidam pára cerimônia de homenagem em memória de Carlos Marighella, líder da luta armada contra a ditadura militar, assassinado pela repressão terrorista há 40 anos.

O deputado federal Emiliano José (PT-Ba) vai representar a família do homenageado.

O evento será realizado dia 4 de novembro próximo, às 17h, no Quadrilátero da Biblioteca Central dos Barris, rua General Labatut, 27, em Salvador.

Leia o artigo “Marighella” escrito pelo deputado Emiliano José e publicado no jornal A Tarde (12.10.2009).

AQUI

30 de outubro de 2009

 

Carlos Marighella, lutador incansável contra ditaduras

Militante desde cedo, o baiano Carlos Marighella enfrentou as várias faces da repressão ditatorial. Foi preso e torturado durante a ditadura de Vargas. Não desistiu, sua luta foi redobrada dentro do Partido Comunista. Foi eleito deputado, teve o mandato cassado quando o Partidão caiu na clandestinidade, e a luta continuava.

Em 1964, com o golpe militar, Marighella foi preso outra vez - e sua luta continuava ainda mais fortalecida. Em 67, foi formada a ALN (Aliança Libertadora Nacional), para reagir à violência dos militares e organizar a população contra a ditadura, com presença fundamental de Marighella.

Em 04 de novembro de 1969, o incansável militante foi assassinado numa emboscada armada pelos agentes do regime militar.

Para recordar sua vida e luta nestes 40 anos de sua morte, a Fundação Perseu Abramo oferece uma seleção de textos de seu acervo, homenageando a memória de Marighella em entrevistas, ensaios e resenhas.

Há textos de Emiliano José, Alípio Freitas, Antônio Cândido, entrevistas com Clara Charf, Jacob Gorender, Aldo Lins e Silva, uma fotobiografia de Marighella da autoria de Vladimir Saccheta e a resenha do historiador Jorge Nóvoa sobre o livro de Emiliano José.

TODOS OS TEXTOS ESTÃO AQUI

 

Marighella, o inimigo número um da ditadura militar

O jornalista e escritor Emiliano José, atualmente exercendo o mandato de deputado federal (PT-Ba) escreveu “Marighella, o inimigo número um da ditadura militar” em 1997.

Em setembro de 1998, o professor Jorge Nóvoa, do Departamento e Mestrado de História da Universidade Federal da Bahia, assinou importante resenha sobre a obra, para o Caderno do CEAS.

Os anos se passaram e as observações do professor continuam atuais. Mais do que uma biografia, o livro de Emiliano foi um libelo contra a ditadura militar que se implantou no Brasil em 1964. Mesmo depois de morto, “Marigha” continuou a incomodar os donos do poder. Foi dureza reconhecer a responsabilidade do Estado na execução de Marighella, na gestão FHC.

(...) Na verdade, a maior parte do livro se concentra na reconstituição da complexa rede de fatos e relações que explicam como Marighella foi emboscado e assassinado pelos agentes repressivos comandados pelo tragicamente célebre Sergio Paranhos Fleury. Detentor de um aparelho repressivo dentro do aparelho maior, Fleury, como argumentou Emiliano, disputa com seus "outros" colegas as "honras" de assassinar o anjo doce do poema de Capinan.

(...) Debruçando-se sobre a história recente do Brasil, Emiliano não capitula diante de argumentos tais como o historiador não pode tomar partido.

(...) Marighella foi um furor de determinação. Após a sua captura pelos agentes dos golpistas em um cinema no Rio de Janeiro, em 1964, havia jurado que jamais seria preso ou torturado novamente.

(...) Emiliano procura construir sua narrativa partindo da conjuntura do assassinato de Marighella. O leitor é arrebatado pelo clima tenso daquele contexto e, como se estivesse lendo um romance policial, dificilmente largará o livro antes de vencer o primeiro capítulo. É o capítulo da morte. São os contatos na clandestinidade, as questões de segurança nas organizações, os esquemas dos pontos de encontros dos militantes, os cercos da polícia, os furos a estes, as fugas, os tiroteios, as prisões, o terror das torturas, a capacidade de resistir de alguns e as fraquezas de outros.

LEIA RESENHA NA ÍNTEGRA

 

Em Minas, Blog do Nilmário pede adesão a manifesto em memória de Marighella

MANIFESTO MARIGHELLA VIVE

Carlos Marighella tombou na noite de 4 de novembro de 1969, em São Paulo, numa emboscada chefiada pelo mais notório torturador do regime militar. Revolucionário destemido, morreu lutando pela democracia, pela soberania nacional e pela justiça social.

Da juventude rebelde, como estudante de Engenharia, em Salvador, às brutais torturas sofridas nos cárceres do Estado Novo; da militância partidária disciplinada, às poesias exaltando a liberdade; da firme intervenção parlamentar como deputado comunista na Constituinte de 1946, à convocação para a resistência armada, toda a sua vida esteve pautada por um compromisso inabalável com as lutas do nosso povo.

Decorridos quarenta anos, deixamos para trás o período do medo e do terror. A Constituição Cidadã de 1988 garantiu a plenitude do sistema representativo, concluindo uma longa luta de resistência ao regime ditatorial. Nesta caminhada histórica, os mais diferentes credos, partidos, movimentos e instituições somaram forças.

O Brasil rompeu o século 21 assumindo novos desafios. Prepara-se para realizar sua vocação histórica para a soberania, para a liberdade e para a superação das inúmeras iniqüidades ainda existentes. Por outros caminhos e novos calendários, abre-se a possibilidade real do nosso País realizar o sonho que custou a vida de Marighella e de inúmeros outros heróis da resistência. Garantida a nossa liberdade institucional, agora precisamos conquistar a igualdade econômica e social, verdadeiros pilares da democracia.

A América Latina está superando um longo e penoso ciclo histórico onde ocupou o lugar de quintal da superpotência imperial. Mais uma vez, estratégias distintas se combinam e se complementam para conquistar um mesmo anseio histórico: independência, soberania, distribuição das riquezas, crescimento econômico, respeito aos direitos indígenas, reforma agrária, ampla participação política da cidadania.

Os velhos coronéis do mandonismo, responsáveis pelas chacinas e pelos massacres impunes em cada canto do nosso continente, estão sendo varridos pela história e seu lugar está sendo ocupado por representantes da liberdade, como Bolívar, Martí, Sandino, Guevara e Salvador Allende.

E o nome de Carlos Marighella está inscrito nessa honrosa galeria de libertadores. A passagem dos quarenta anos do seu assassinato coincide com um momento inteiramente novo da vida nacional. A secular submissão está sendo substituída pelos sentimentos revolucionários de esperança, confiança no futuro, determinação para enfrentar todos os privilégios e erradicar todas as formas de dominação.

O novo está emergindo, mas ainda enfrenta tenaz resistência das forças reacionárias e conservadoras que não se deixam alijar do poder. Presentes em todos os níveis dos três poderes da República, estas forças conspiram contra os avanços democráticos.

Votam contra os direitos sociais. Criminalizam movimentos populares e garantem impunidade aos criminosos de colarinho branco. Continuam chacinando lideranças indígenas e militantes da luta pela terra. Desqualificam qualquer agenda ambiental.

Atacam com virulência os programas de combate à fome. Proferem sentenças eivadas de preconceito contra segmentos sociais vulneráveis. Ressuscitam teses racistas para combater as ações afirmativas. Usam os seus jornais, televisões e rádios para pregar o enfraquecimento do Estado. Querem o retorno dos tempos em que o deus mercado era adorado como o organizador supremo da Nação.

Não admitimos retrocessos. Nem ao passado recente do neoliberalismo e do alinhamento com a política externa norte-americana, nem aos sombrios tempos da ditadura, que a duras penas conseguimos superar.

A homenagem que prestamos a Carlos Marighella soma-se à nossa reivindicação de que sejam apuradas, com rigor, todas as violações dos Direitos Humanos ocorridas nos vinte e um anos de ditadura. Já não é mais possível interditar o debate retardando o necessário ajuste dos brasileiros com a sua história. Exigimos a abertura de todos os arquivos e a divulgação pública de todas as informações sobre os crimes, bem como sobre a identidade dos torturadores e assassinos, seus mandantes e seus financiadores.

Precisamos enfrentar as forças reacionárias e conservadoras que defendem como legítima uma lei de auto-anistia que a ditadura impôs, em 1979, sob chantagens e ameaças. Sustentando a legalidade de leis que foram impostas pela força das baionetas, ignoram que um regime nascido da violação frontal da Constituição padece, desde o nascimento, de qualquer legitimidade. E procuram encobrir que eram ilegais todas as leis de um regime ilegal.

Sentindo-se ameaçadas, estas forças renegam as serenas formulações e sentenças da ONU e da OEA indicando que as torturas constituem crime contra a própria humanidade, não sendo passíveis de anistia, indulto ou prescrição. E se esforçam para encobrir que, no preâmbulo da Declaração Universal que a ONU formulou, em 10 de dezembro de 1948, está reafirmado com todas as letras o direito dos povos recorrerem à rebelião contra a tirania e a opressão.

Por tudo isso, celebrar a memória de Carlos Marighella, nestes quarenta anos que nos separam da sua covarde execução, é reafirmar o compromisso com a marcha do Brasil e da Nuestra America rumo à realização da nossa vocação histórica para a liberdade, para a igualdade social e para a solidariedade entre os povos.

Celebrando a memória de Carlos Marighella, abrimos o diálogo com as novas gerações garantindo-lhes o resgate da verdade histórica. Reverenciando seu nome e sua luta, afirmamos nosso desejo de que nunca mais a violência dos opressores possa se realimentar da impunidade. Carlos Marighella está vivo na nossa memória e nas nossas lutas.

Brasil, 4 de novembro de 2009.

Adesão pode ser feita via Internet

 

Marighella receberá título de cidadão paulistano in memorian

A Câmara de Vereadores de São Paulo entregará, dia 4 de novembro, às 19 horas, o título de Cidadão Paulistano “in memorian” a Carlos Marighella, deputado constituinte em 1946 pelo Partido Comunista Brasileiro e criador da Ação Libertadora Nacional (ALN), que participou da resistência armada à ditadura militar. Iniciativa do vereador Ítalo Cardoso, a homenagem ocorrerá no salão nobre da Câmara Municipal.

No dia 4 de novembro, completam-se 40 anos do assassinato de Marighella, em uma emboscada armada pela polícia política comandada pelo delegado Fleury, no centro da cidade de São Paulo. Nesse dia, Marighella tinha um encontro marcado com frades dominicanos. Acabou sendo emboscado e fuzilado, sem chance de defesa. A data será motivo de várias homenagens.

Ainda no dia 4, será realizado, às 11h, um ato político no local onde ele foi assassinado (Alameda Casa Branca, 806, Jardim Paulista). Às 18h, ocorrerá a exibição do filme “Marighella; retrato falado de um guerrilheiro”, de Silvio Tender, no salão nobre da Câmara Municipal de São Paulo.

No dia 7 de novembro, às 11h, será aberta a exposição “Marighella”, no Memorial da Resistência de São Paulo (Largo General Osório, 66). Às 11h30min, ocorrerá apresentação de poemas de Marighella, musicados pelo percussionista Dinho Nascimento, acompanhado por Gabriel Nascimento e Cecília Pellegrini. Às 12h30min, será a vez do espetáculo “O Amargo Santo da Purificação”, do grupo Tribo de Atuadores Oi Nóis Aqui Traveiz. A exposição vai de 8/11 a 25/04 de 2010, com entrada gratuita de terça a domingo, entre às 10 e 17h30min.

Fonte: Agência Carta Maior

29 de outubro de 2009

 

Fuxicando os arquivos do jornalista Emiliano José...

Outro dia um internauta amigo me indagou sobre a produção do atual deputado federal Emiliano José (PT), como jornalista. Há dezenas e dezenas de artigos publicados no jornal A Tarde e na revista Carta Capital. Tudo está no site www.emilianojose.com.br. Mas me deu aquela curiosidade e fui conferir o que Emiliano escreveu apenas para a revista Teoria e Debate da Fundação Perseu Abramo. Desde 1997 ele escreve para a revista. Localizei ensaios sobre Canudos, a trágica herança do stalinismo, socialismo e revolução, Rosa Luxemburgo. Resenha sobre obra de Albino Rubim Canelas e artigo sobre os arquivos da ditadura. Li entrevistas com D. Geraldo Magella, então presidente da CNBB, Carlos Nelson Coutinho e Waldir Pires. Tem também um texto intitulado “Crônicas de uma vitória não anunciada” sobre a vitória de Jaques Wagner na Bahia. A última entrevista foi com o ministro Carlos Minc, do Meio Ambiente.

TUDO ISSO ESTÁ ARQUIVADO AQUI

 

Lula garante R$ 225 milhões do BNDES para cooperativas dos catadores de material reciclável

Lula acaba de receber o prêmio “Primeiro Amigo catador”, aos gritos de “Lula, cadê você, eu vim aqui só pra te ver”. A mídia vai enlouquecer de raiva. Os anti-lulo-petistas vão estrebuchar. Lula garantiu investimentos de R$ 225 milhões do BNDES a todas as cooperativas de catadores de material reciclável, durante encontro nacional da categoria, em São Paulo.

Os catadores saudaram o presidente Lula antes, durante e depois de ele subir ao palco para discursar. Também cantaram "Parabéns a Você" para ele. O presidente comentou sobre o tratamento "humilhante" que os catadores costumam receber de parte da sociedade. "Essa gente não tinha vergonha de passar de carro e jogar um lixo qualquer, achando que vocês eram de segunda categoria e que vocês tinham obrigação de catar o lixo deles", disse o presidente.

"Vocês estão fazendo hoje muito mais do que catar material. Vocês estão ensinando a essa gente pedante, a essa gente arrogante, que o ser humano não pode ser discriminado pela sua profissão ou pelo trabalho que faz. Essa é a conquista maior de vocês. E acho que é isso que estão consagrando."

Lula aproveitou a desceu o sarrafo na imprensa. Ela deixou de formar a opinião pública no País. "Esse povo sabe o que quer", afirmou. Lula também falou sobre o Projeto de Lei 203/91, que tramita no Congresso e cria uma Política Nacional de Resíduos Sólidos - que institui regras para a coleta seletiva de lixo e prevê que a atividade seja licitada e remunerada pelas prefeituras.

O temor dos catadores é de que as cooperativas percam as concorrências para grandes empresas interessadas no negócio. Lula afirmou que vai pedir aos prefeitos de todo o país que protejam os catadores de pessoas ambiciosas. Segundo ele, o Congresso Nacional vai aprovar a Lei dos Resíduos e, por isso, essa proteção é necessária.

"Tenho certeza de que vamos contar com os prefeitos, governadores e com o Congresso, que vai aprovar a lei dos resíduos.Há pessoas que, até agora, trabalharam na reciclagem, e não é justo que o empresário queira ganhar dinheiro agora. Prefiro muitos ganhando pouco do que poucos ganhando muito”, disse o presidente.

A Expocatadores é promovida pelo Movimento de Catadores de Materiais Recicláveis com o objetivo de divulgar, fortalecer e profissionalizar o setor. O evento termina sexta-feira (30.10.2009).

 

Dia 6 de novembro Emiliano José (PT-Ba) lança seu novo site

O deputado federal Emiliano José (PT-Ba) no próximo dia 6 de novembro lança seu novo site no “Boteco Ali do Lado”, à rua Conselheiro Dantas, 282, Rio Vermelho, Salvador. O Boteco fica ao lado da famosa Borracharia. O novo site está sendo construído pela Olhos D`Água Publicidade, do jornalista e publicitário Chico Vasconcelos. Desde já aceitam-se críticas e sugestões. Já anotei em minha agenda.

 

Vai sair a terceira edição de “Lula, quase lá, o susto das elites”

Wladimir Pomar é o autor de “Lula, quase lá, o susto das elites”, livro que conta a história da campanha presidencial de 1989. É uma edição comemorativa. A primeira edição saiu em 1990. O livro dá uma grande contribuição ao PT e demais forças de esquerda que esquentam as baterias para a campanha da sucessão em 2010, outro momento decisivo da história da democracia brasileira.

Pomar narra um momento em que, pela primeira vez, os de baixo, liderados por Lula, ameaçaram a hegemonia das elites, no caso representadas por Collor, na segunda e definitiva rodada eleitoral.

“Quase lá é uma análise política e ideológica da campanha eleitoral de 1989, uma reflexão de classe, elaborada pelo coordenador nacional da campanha Lula Presidente. Na condição de quem viveu cada minuto da batalha de uma posição estrategicamente privilegiada, Wladimir Pomar narra o ziguezague, erros e acertos das forças envolvidas na disputa, tornando públicos aspectos e fatos que escaparam ou não chegaram ao conhecimento da imensa maioria dos eleitores e mesmo da militância petista”.

O autor demonstra que o Império – o domínio dos muito ricos, das elites que tudo podiam – sofreu um abalo e viveu instantes de pânico diante de uma virtual vitória de Lula. Demonstra, também, que apesar da vitória de Collor este país mudou e passou por um processo de politização sem precedentes. A esquerda, liderada pelo PT e unida como nunca esteve, encostou o Império na parede.

 

Esposa de Gilmar Mendes vai trabalhar para Daniel Dantas

O portal Conversa Afiada, do jornalista Paulo Henrique Amorim, escancara: A coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, informa que a mulher (como é mesmo o nome dela?) do presidente do STF, Gilmar Mendes, vai trabalhar no escritório do advogado Sérgio Bermudes, do Rio de Janeiro, como gestora da área jurídica. Mas Mônica Bergamo não informa que o advogado Sérgio Bermudes é um dos notáveis advogados dos 1001 advogados da milícia judicial de Daniel Dantas. Ou seja, a mulher do juiz que deu, em 48 horas, dois habeas corpus a Daniel Dantas vai trabalhar com o advogado de Daniel Dantas. UAU!

Este senhor está esculhambando de vez o STF!

28 de outubro de 2009

 

Waldir Pires sobre candidatura a senador: “Se o cavalo passar selado, eu monto!”

Deu no site Bahia em Pauta:

“Nem o experiente jornalista baiano Levi Vasconcelos, que assina a badalada coluna Tempo Presente no Jornal A Tarde, poderia imaginar a repercussão (excelente, é dever de ofício registrar) da suas notas publicadas na edição desta terça-feira, 27:

Waldir senador I e II. A notícia trata de almoço realizado ontem, 26 de outubro, com as presenças de figuras carimbadas do PT baiano, em restaurante tido como “vitrine” para o mundo político local, a pretexto de comemorar o aniversário do ex-governador, que no último dia 21 completou 83 anos.

“Virou ato político, com o homenageado sendo lançado candidato ao Senado”, escreveu Levi. “Waldir disse que com a idade que tem não vai mais disputar mandatos dentro do partido, mas se o cavalo passar selado, topa”, continua o jornalista.

SABOR DE RESGATE
“Para mim, teria o sabor de um resgate, já que fui estupidamente roubado”, afirmou o ex-ministro da Defesa, referindo-se as eleições de 1994, quando perdeu o mandato para Waldeck Ornelas por 1.291,382 contra 1.288.316, apenas 3.066 votos de diferença. Ele pediu recontagem e não foi atendido…o resto da história todo Brasil conhece.

(...) Importante conhecedor da política baiana, que pediu reservas, afirmou o seguinte: “Agora sim, apareceu um candidato ao Senado da República de verdade, este tem história e saber para representar a Bahia, especialmente neste momento em que a chamada Câmara Alta passa por um dos seus piores períodos de representatividade”, desabafou. O assunto promete “render”, vamos aguardar.

Enquanto isso, apressados defensores de outras candidaturas já se desdobram em desmentir o fato.

CONFIRA VOCÊ MESMO

 

PT vai lançar portal na Internet para campanha de Dilma Rousseff

A campanha da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, candidata do PT à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ganhará musculatura. Com um investimento de R$ 600 mil, o PT vai pôr no ar, no próximo dia 5, um novo portal de notícias na internet (www.pt.org.br) que abrigará uma TV e uma rádio online.

Além de ser uma importante ferramenta para promover Dilma, o portal – que usará recursos da web 2.0, como os sites de relacionamento twitter e Orkut – trará entrevistas com ministros e, a partir de 5 de julho de 2010, poderá arrecadar doações para a campanha.

 

Geddel se embaraça com racha no PMDB após acordo com PT

O ministro peemedebista Geddel Vieira Lima (Integração Nacional) ficou visivelmente constrangido. A ponto de “minimizar” as divergências internas no PMDB com o pré-acordo nacional entre o partido e o PT para a disputa à Presidência em 2010. Quando político “minimiza” o óbvio é porque se apertou.

Deu na Folha On line : “Primeiro quero deixar claro que os problemas internos não são um triste privilégio do PMDB. É natural ter dificuldades, mas o ideal é conversarmos e tentarmos chegar a um entendimento”, disse ele.

O fato é que o apoio do PMDB à candidatura da ministra petista Dilma Rousseff (Casa Civil) rachou o partido e pode ser prejudicado em alguns Estados. Na Bahia, por exemplo, o governador Jaques Wagner (PT) já disse que uma aliança local não deve ocorrer em seu Estado, já que ele deve ter Geddel como adversário na disputa ao governo.

O racha entre os partidos no Estado foi formalizado em agosto, quando o PMDB deixou a base aliada do governo. Leia-se: quando Geddel Vieira Lima traiu Jaques Wagner por puro carreirismo.

 

Não são confiáveis as informações da revista Veja sobre a Petrobras

Não se pode confiar no que a revista Veja escreve sobre a Petrobras. Sem trocadilho, veja o caso da nota de Lauro Jardim, da coluna Radar on-line, intitulada “Queimando dólares e desperdiçando gás”.

Ele escreveu: “De janeiro 2009 até agosto a Petrobras queimou em média 9,9 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia nas suas plataformas. Ou seja, desperdício puro. É um gás produzido e não utilizado pela Petrobras. E o mais dramático é que o que era ruim está piorando: este resultado é o dobro do que se..."

AGORA, A VERDADE NO BLOG FATOS E DADOS:

Prezado Lauro Jardim,

Sobre sua nota “ Queimando dólares e desperdiçando gás ”, a Petrobras esclarece que entre 1999 e 2008, período no qual a produção de petróleo e gás da Companhia cresceu mais de 60% – de aproximadamente 1,3 milhão para 2,15 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boepd) – o volume de gás queimado, em boepd, reduziu-se de 2,9% para 1,7%.

Ou seja, a empresa diminuiu a queima de gás enquanto aumentava a produção de petróleo, o que representa um importante aumento do aproveitamento do gás. O volume de gás queimado hoje é da ordem de 6 milhões de metros cúbicos por dia e está dentro dos padrões aceitos internacionalmente.

A queima observada no primeiro semestre de 2009 foi consequência do início de operação de três novas plataformas: P-51, P-53 e FPSO Cidade de Niterói. Durante o período de testes as plataformas queimam gás até que os sistemas de escoamento se estabilizem.

Também foram efetuadas paradas para manutenção, renovação de certificação de segurança e realização de testes em plataformas, previamente informadas aos órgãos competentes. A empresa vem promovendo desde 2001 investimentos em programas de aproveitamento do gás produzido, que totalizaram até agora cerca de US$ 400 milhões.

Esses investimentos demonstram a preocupação da Petrobras com o meio ambiente e, também, o quanto a empresa considera o gás natural um produto estratégico para os seus negócios, cada vez mais valorizado no mercado doméstico e internacional.

Especificamente sobre o gás associado produzido por suas plataformas, sua redução é um objetivo permanente da empresa, que tem o maior interesse em aproveitar ao máximo o gás associado. A meta do Plano de Negócios é aproveitar 92% do gás produzido até o final de 2010. Finalmente, é importante frisar que não existe produção de petróleo sem queima de gás, que ocorre, em primeiro lugar, por questão de segurança.

LAURO JARDIM PODERIA TER EVITADO ESSA SAIA-JUSTA SE PELO MENOS TIVESSE LIDO A MATÉRIA REPRODUZIDA ABAIXO DO BLOG FATOS E DADOS:

Tocha da produção e segurança

Algumas notícias vêm sendo publicadas pela imprensa sobre a queima de gás natural pela Petrobras. Mas é importante esclarecer que esse é um procedimento inerente à produção de petróleo. Essa queima ocorre por razões de segurança ou de necessidade operacional. Não existe produção de petróleo sem queima de gás. Por esse motivo, as plataformas de petróleo mantêm permanentemente acesa uma chama-piloto no “flare”.

PS - A mentira na revista Veja tem pernas curtas.

 

Mídia manipula imagem para combater o MST

A imagem era real. Um trator realmente passava por cima das fileiras de pés de laranja. Começou então nova ofensiva das elites contra os trabalhadores sem-terra. Mas faltou o resto da informação. A fazenda da Cutrale, gigante produtora de suco de laranja, pertence na verdade à União.

São terras griladas pela multinacional. O INCRA já entrou com ação para recuperar os 30 mil hectares de terras públicas griladas há anos. O MST perdeu a paciência e destruiu 3 mil árvores de um total de 1 milhão de pés de laranja.

Os sem-terra queriam apenas 2 hectares livres para plantio de feijão e milho. Uma imagem vale por mil textos. Mas, um texto com a verdade acaba prevalecendo, mais cedo ou mais tarde. Abaixo as laranjas, e os laranjas da mídia. E viva o MST.

Segundo o ex-ministro dos Direitos Humanos, Nilmário Miranda, “a Cutrale, como empresa poderosa que é, deveria comprar terra para plantar seus laranjais e não tomar para si terras públicas”.

LEIA MAIS DEFESA DO MST NO BLOG DO NILMÁRIO

27 de outubro de 2009

 

Vereadora Leninha, de Valente, briga como deputada do semiárido

Valente, cidade sisaleira plantada em pleno semiárido baiano, se mobiliza contra a seca, apesar da má administração municipal. A Câmara de Vereadores acaba de criar uma Frente Parlamentar para coordenar as ações de enfrentamento da seca. É que o prefeito faz vista grossa pra tudo. Ignorou a epidemia de dengue, o que provocou a criação á sua revelia de um comitê SOS Dengue na Câmara Municipal.

Agora é a vez da seca. As aguadas estão secas e sem limpeza, os animais sem acesso a alimentação por falta de vegetação, muitos motores de sisal parados. Há milhares de famílias sem acesso a água potável, além do comércio que já começa sentir os reais efeitos da estiagem. E mais uma vez o poder público local não toma qualquer providencia a tempo para enfrentar a questão.

As previsões de estiagem para região semiárida da Bahia são as piores possíveis. A perspectiva é tão ruim que vários municípios já se anteciparam e decretaram situação de emergência, conforme publicado no Diário Oficial do Estado. “É preciso que o governo local deixe de jogar a culpa de tudo no Governo do Estado como vem fazendo e faça a sua parte. Sequer ainda foi decretado situação de emergência”, disparou Leninha do PT.

Em Valente está criada a Frente Parlamentar da Defesa Civil. Ou a população se mexe ou sofre com a imobilidade da prefeitura.

 

Baronato da mídia que apoiou ditadura extinguiu Lei de Imprensa e diploma de jornalista

O deputado federal Emiliano José (PT-BA), um dos vice-presidentes da Frente Parlamentar em Defesa do Diploma de Jornalista, fez pronunciamento hoje (27.10.2009) na Câmara Federal acusando o baronato da mídia de extinguir a Lei de Imprensa e o diploma de jornalista por interesses inconfessáveis. São dois jabutis e jabuti não sobe em árvore, disparou.

Sem Lei de Imprensa o Brasil torna-se espécie rara no mundo, por ser o único país integrante da ONU sem essa legislação. O fim do diploma agrediu 80 mil jornalistas. Os doutos juízes do STF não escaparam do tiroteio. “deveriam ter estudado mais”. Ele criticou a posição da presidente da ANJ, Judith Brito, que chega a agredir o STF pelo tom imperial.

Os que deixaram o Brasil sem Lei de Imprensa e jogaram no lixo o diploma dos jornalistas são os mesmos que apoiaram a ditadura militar. O deputado Emiliano José condenou a judicialização da política e instou o Congresso nacional a não se tornar refém do baronato da mídia.

Ele quer aprovar a PEC para restabelecer a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista.

LEIA NA ÍNTEGRA

 

Emiliano escreve sobre Lapa, o defensor de presos políticos

O artigo “Lapa, o defensor dos presos políticos”, da autoria do jornalista, escritor e deputado federal Emiliano José (PT-Ba), foi publicado no jornal A Tarde (26.10.2009). José Borba Pedreira Lapa, que faleceu há poucos dias, defendeu presos políticos da ditadura militar desde 1964.

“Era para nós uma espécie de mestre, mais que um advogado, muito mais. Um sábio a nos trazer calmaria, paz. Um liame com a vida. Destemido. Solidário. E respeitoso com seus clientes,dos quais invariavelmente se torna amigo. Defendeu-me sem cobrar um tostão. Não podia pagar. Era quase um missionário, consciente de seu singular papel político naquelas condições.

Hoje, à distância, é difícil para quem não viveu de perto a ditadura perceber o que significava ser defensor de prisioneiros políticos. Ele, Jaime Guimarães, Ronilda Noblat e Inácio Gomes foram nossos três mosqueteiros. Homens e mulheres que não devem ser esquecidos. Lapa partiu. José Borba Pedreira Lapa viverá para sempre em nossa memória”.

 

Governo da Bahia investe na formação dos professores

Nem tudo é notícia ruim. O Governo Jaques Wagner (PT) acaba de anunciar que investiu R$ 12 milhões em cursos de formação e logística para professores da rede estadual. E isso inclui alimentação, transporte e hospedagem para os que buscam uma graduação. A aula inaugural do curso de formação de professores, o maior do país, contou com a participação de 1.400 docentes da rede estadual do Sudoeste baiano. São 29 mil vagas nas diversas áreas de conhecimento.

A aula inaugural foi transmitida por videoconferência, com palestras do secretário Osvaldo Barreto, do reitor da Universidade do Sudoeste da Bahia (Uesb), Abel Rebouças, e do diretor-geral do Instituto Anízio Teixeira, Penildon Silva Filho. É o início de uma revolução silenciosa. Depois de décadas com ensino deficitário, a Secretaria da Educação da Bahia se articula com prefeituras, visando ao fortalecimento da educação. O objetivo é inserir crianças em escolas públicas de qualidade.

O programa é uma parceria do Governo Wagner e Governo Lula com prefeituras municipais. Ou os professores voltam aos estudos ou a educação não vai a lugar algum.

 

No apagar das luzes, Paulo Souto (DEM) reduziu área do Parque de Pituaçu

O currículo “imobiliário” do ex-governador da Bahia, Paulo Souto (DEM), é mais sujo que pau de galinheiro. Mal saiu das manchetes o escândalo da Ilha do Urubu, a imprensa anuncia que, também no apagar das luzes de seu governo, em 15 de dezembro de 2006, ele baixou o decreto nº 10.182 reduzindo a área do Parque Metropolitano de Pituaçu. Os dois casos têm em comum o envolvimento com terras públicas.

A Ilha do Urubu, em Porto Seguro, foi repassada a terceiros, a título de “distribuição de terras” e acabou nas mãos de milionários paulistas vinculados ao governador José Serra (PSDB). Negócio de milhões de reais. No caso do Parque Metropolitano de Pituaçu, as terras públicas foram doadas à Universidade Católica de Salvador (UCSAL) e à Fundação Baiana de Cardiologia (FBC). A Ilha do Urubu virou processo judicial. O Parque de Pituaçu virou objeto de estudo da Companhia de Desenvolvimento do Estado da Bahia (CONDER), que propõe a reintegração das terras.

Por causa do decreto de final-de-governo de Paulo Souto, cerca de 100 hectares do Parque de Pituaçu foram perdidos. A questão é que o decreto é ilegal porque desafetação de áreas de unidades de conservação só pode ser feita por lei e não por decreto. O Parque de Pituaçu foi criado em 1975 com 660 hectares, agora tem 370 hectares, encolhido por invasões de ricos e pobres. A tese da ilegalidade do decreto de Paulo Souto é defendida pela promotora Hortênsia Gomes Pinho. Ela sugere a revogação do decreto de Souto.

26 de outubro de 2009

 

Já comi, já bebi, agora vou votar em Waldir pra senador

O jornalista Raul Monteiro foi o primeiro a anunciar em seu blog Política Livre. Bancada petista lançou Waldir Pires ao Senado, na chapa do governador Jaques Wagner, naturalmente. É um nome consenso. O ato político se deu hoje (26) em almoço no restaurante Barbacoa, de Salvador. O pretexto foi o de comemorar os 82 anos do ex-governador.

O almoço reuniu cinco dos seis deputado federais do PT: Emiliano José, Geraldo Simões, Joseph Bandeira, Zezéu Ribeiro e Luis Alberto. Só faltou Sérgio Carneiro, que é filho do senador João Durval e irmão de João Henrique, prefeito de Salvador. Também recebeu apoio do presidente do PT da Bahia, Jonas Paulo.

Raul Monteiro escreveu:

“Num determinado momento, o presidente estadual do PT, Jonas Paulo, foi obrigado a conter o ímpeto dos parlamentares, para os quais Pires seria “a inspiração”, “o elemento de politização”, que falta para a chapa de Wagner decolar.

Um dos mais empolgados, Joseph Bandeira, que tem fama de poeta, deixou a mesa com a seguinte afirmação, com rima: “Já comi, já bebi, agora vou fazer a campanha de senador para Waldir.”

Além de revelar a preocupação da bancada com os rumos da composição da chapa de Wagner, a manifestação pró-Pires é um duro recado dos deputados ao governo e ao secretário Walter Pinheiro (Planejamento), que admite o desejo de disputar o Senado.

Em privado, os parlamentares se queixam do fato de, apesar de possuir apenas 8% dos votos do diretório regional do PT, a Democracia Socialista (DS), corrente liderada por Pinheiro, ter abocanhado praticamente todos os cargos do partido no governo.

A entrada de Pires no páreo pelo Senado deve complicar ainda mais o cenário no qual Wagner terá que definir os companheiros de sua chapa, para a qual já há mais interessados do que cargos disponíveis.

Emocionado pelo consenso da bancada em torno dele, Pires jogou para os deputados a responsabilidade pelo seu eventual lançamento. “Voces que resolvam. Eu não vou me manifestar”, disse ao Política Livre, à saída do Barbacoa.

Um dos deputados justificou a iniciativa: “A chapa de Wagner que se apresenta é insossa. Waldir, mesmo com 82 anos, politiza a chapa, anima o PT. Como é que se vai politizar uma chapa com Otto (Alencar), por exemplo?”, questionou.

Participou ainda do almoço o prefeito de Itororó, Adroaldo Almeida. O deputado federal Sérgio Carneiro, filho do senador João Durval (PDT) e irmão do prefeito João Henrique (PMDB), foi o único ausente.

Mas, como afirmou o colega Emiliano José, ”não vai ficar contra” (a candidatura de Waldir).

PS - A frase já comi, já bebi, agora vou voltar em Waldir é uma referência a uma piada eleitoral que se disseminou em 1986, quando Waldir Pires foi eleito governador da Bahia, derrotando o carlismo por mais de 1 milhão e 200 mil votos de frente.

 

Com inclusão bancária de mais 1 milhão de pessoas, ninguém derruba Dilma Roussef

Lula apóia Dilma Roussef. O ministro mineiro Patrus Ananias apóia Dilma Roussef. No próximo dia 28 de outubro (quarta-feira) Lula e Patrus lançam mais uma etapa do programa de inclusão da população de baixa renda no sistema bancário.

Logo, quem vai crescer? Dilma Roussef.

Mais de um milhão de pessoas – 4 milhões previstos – já foram integradas na rotina das transações bancárias da Caixa Econômica Federal, a única instituição a pagar o Bolsa Família.

O projeto a ser lançado quarta-feira (28), que inclui ações de educação financeira, livra os pobres da agiotagem, que torna o custo do dinheiro maior que o oferecido pelos bancos à classe média.

Isso não é campanha eleitoral. É gestão governamental. Mas tem conseqüência eleitoral, legítima.

Dilma Roussef vai crescer ainda mais. Nos próximos dias 6 e 7 de novembro, em Guarulhos (SP) 500 prefeitos, 450 vice-prefeitos e cerca de 4 mil vereadores, todos do PT, se reúnem para discutir a campanha eleitoral, de Dilma Roussef.

E mais. Dia 5 de novembro o PCdoB realiza seu Congresso Nacional. Convidou Dilma Roussef para a abertura.

Depois do pré-compromisso do PT e PMDB em favor da candidatura, ninguém segura Dilma Roussef.

A única coisa que pode atrapalhar Dilma Roussef é a traição de Geddel Vieira Lima (PMDB) ao projeto democrático de Jaques Wagner (PT).

 

Grupo Casas Bahia cobra taxa de 100% e anuncia que é JURO ZERO

Hoje, segunda-feira (26), todos os jornais de Salvador amanheceram nas bancas com um encarte da Casas Bahia. Em letras garrafais o encarte anuncia: JURO ZERO. É uma fraude e é um assalto às camadas mais pobres da população.
“Veja, por exemplo, o caso de grupos como o da Casas Bahia, que trabalham com juros de 100%. Uma pessoa de baixa renda paga o DOBRO do valor de um produto. Isso é extorsivo e se baseia na manutenção da desigualdade de renda, que força as pessoas sem dinheiro vivo a pagar em pequenas prestações o DOBRO do que pagaria uma pessoa com mais recursos.”

A declaração é do professor Ladislaw Dowbor, do Programa de Pós-Graduação em Administração da PUC-SP, em entrevista concedida à revista "Desafios do desenvolvimento", do IPEA (05.10.2009), página 13. Para Dowbor, as taxas praticadas pelos bancos comerciais podem ser comparadas a um assalto e isso justifica a intervenção do governo, via bancos estatais, com o objetivo de democratizar a oferta de financiamentos.

E por que a grande imprensa não fala nisso? A explicação é fácil. Leia quem é o patrocinador da Folha de S. Paulo On Line. Banco Itaú.

 

Blog do Nilmário pede doação de sangue para grande líder do PCdoB

Gilse Maria Westin Cosenza é uma lenda em Minas Gerais. Começou sua militância política na organização revolucionária Ação Popular e depois tornou-se dirigente do PCdoB. Nos anos de chumbo foi presa e barbaramente torturada. Nunca se rendeu. Uma vida totalmente dedicada à luta do povo brasileiro. Ela agora luta pela vida enfrentando um câncer.

Leio no Blog do Nilmário o repasse de um pedido de doação de sangue para Gilse Cosenza:

Meus amigos,

Minha querida companheira Gilse Cosenza está precisando de doadores de sangue de qualquer tipo. Ela e sua história de lutas foram a inspiração para realização do meu espetáculo "TORTURA", que tem na penúltima cena a transcrição de seu suplício durante a ditadura militar. Sua luta ajudou a construir este país. Fora isso tudo, ela é minha mãezinha de Minas, uma grande amiga e sempre foi muito solidária.
Ela agora luta contra um câncer e precisa da ajuda de todos.

Peço aos meus amigos que me ajudem a ajudá-la.

As doações podem no Hospital Felício Rocho situado na rua Juiz de Fora, 861, no Barro Preto, Belo Horizonte, Minas Gerais. O doador deve especificar que a doação é para Gilse Maria Westin Cosenza, que está internada naquela unidade hospitalar. Aceita-se qualquer tipo de sangue.

Qualquer dúvida me liguem,

Wellington Santos (31) 8555-6565

LEIA MAIS NO BLOG DO NILMARIO

25 de outubro de 2009

 

As taxas de juros praticadas pelos bancos comerciais podem ser comparadas a um assalto a mão armada

A Mídia tem lado. Por que afinal todos os meios só falam na taxa selic? Por que eles – os jornalistas e formadores de opinião - não falam nas taxas de juros cobradas pelo sistema bancário comercial ao tomador final?

A média para pessoa jurídica é de 68%; para pessoa física 110%, cheque especial 166%, no cartão 220%. Estamos falando de um assalto. Os bancos comerciais não cumprem sua função social prevista na Constituição Brasileira. Mesmo sendo privado, o banco comercial é uma patente que o autoriza a trabalhar com o dinheiro público. Não é coisa nenhuma dinheiro do banco.

Vejam o caso brasileiro. Desde a crise financeira mundial, foram transferidos mais de R$ 100 bilhões para os bancos via redução do compulsório e outros mecanismos. Em vez de transformarem em crédito para dinamizar a economia, esta dinheirama está sendo utilizada na compra de títulos do governo para depois serem remunerados pela taxa selic. Ou seja, os bancos comerciais não estão fazendo o papel de financiar a economia. Quem fez este papel foi o ‘demônio`, o Estado, através dos bancos estatais, como todo mundo sabe.

O Governo Lula enfrentou (muito bem a crise) apostando no mercado interno como motor da economia. Aumentou a capacidade de compra do salário mínimo na faixa de 51% a 53%, atingindo 26 milhões de assalariados e 18 milhões de aposentados; provocando uma expansão do emprego na ordem de 11 milhões de pessoas; aumentando o crédito para o Pronaf que passou de R$ 2,5 bilhões para R$ 12,5 bilhões, injetando recursos no pequeno produtor rural responsável por 70% dos alimentos produzidos no país. Sem falar no Bolsa Família ajudando a tirar da miséria cerca de 50 milhões de pessoas.

Toda essa história é contada pelo professor Ladislaw Dowbor, da PUC-SP. A entrevista saiu publicada na revista ‘Desafios do Desenvolvimento` do IPEA, edição de maio. A mídia precisa ouvir Lula e passar a informar bem, não fazer política partidária e ideológica, como a revista Veja e seus seguidores de merda.

 

Deputado federal Emiliano José (PT-BA) será relator do Plano Nacional de Cultura

Meus detratores (poucos) e opositores políticos (muitos do que fazem parte dos 6% da população brasileira que não apóia Lula) dizem que sou lulo-petista. Não enxergam um palmo diante do nariz. Não se trata de nenhum ismo. Trata-se de reconhecer que, com todas as limitações próprias do sistema democrático representativo, o presidente Lula tem sido a melhor opção política. E o PT, mesmo sendo formado por humanos, muitos dos quais erram, tem cumprido um importante papel na história política brasileira.

Feito esse nariz-de-cera, devo dizer que não sou assim tão lulista, nem tanto petista. Mas tenho algumas opções políticas.

Por que falo sempre do deputado Emiliano José, da Bahia? Porque acho Emiliano José um fenômeno. Consegue escrever livros, fazer palestras, publicar artigos em A Tarde, Carta Capital, reunir-se com os dirigentes do PT, freqüentar as reuniões da revista Teoria e Debate, para a qual entrevista personalidades, trabalhar em duas comissões da Câmara Federal, presença certa nas sessões da Câmara, nas quais fala regularmente, retornar à Bahia, tomar o rumo do interior e percorrer os bairros de Salvador.

Com tudo isso, acaba de ser escolhido Relator do projeto de lei do Plano Nacional de Cultura (PNC) que tramita na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois de coletadas as emendas parlamentares o texto seguirá para o Senado.

O Plano Nacional de Cultura é um passo adiante que está sendo dado no sentido da afirmação da cultura como um direito do povo brasileiro. “Ter sido designado relator do Plano é uma honra muito grande. Devo me dedicar ao relatório com muita ênfase nos próximos dias. Há uma movimentação da sociedade brasileira profunda em torno da cultura no Brasil”, afirmou Emiliano José.

O deputado ressaltou que é parte do esforço do Ministério da Cultura e dos deputados que produziram este Plano tratar a cultura como algo fundamental à vida do povo brasileiro. “Ninguém vive sem cultura. E o povo brasileiro é de uma riqueza cultural extraordinária. O que o Ministério fez até agora foi estimular a criatividade cultural. É isso que o PNC pretende expressar. Pretende garantir esse direito à cultura. Esse é o papel do Governo Lula”.

É isso. Sou Lula, sou Emiliano José. Não engano ninguém como certos jornalistas de aluguel.

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