23 de janeiro de 2010

 

Emiliano fala sobre ditadura, tortura, direitos, política com P maiúsculo no Canal Assembléia da Bahia

Temas como o caso do governador José Arruda (DEM), reforma política, Plano Nacional de Direitos Humanos e Governo Wagner foram destacados pelo deputado federal Emiliano José (PT-BA) em entrevista para o Canal Assembléia, no programa Assembléia Entrevista, apresentado por Humberto Pinheiro. “Arruda era o caixa dois do DEM, PSDB, PPS”. Ele defendeu uma reforma política através de uma Assembléia Constituinte exclusiva. “O financiamento privado de campanha é um câncer que temos que extirpar”.

Emiliano defendeu também o Plano Nacional dos Direitos Humanos e a Comissão Nacional da Verdade. “Fui um dos participantes da luta contra o terrorismo da ditadura. Regime de medo, violência, que torturou pessoas, crianças, que empalou e matou muita gente. Sei o que foi a ditadura, já que fui preso e torturado. Ao propor a Comissão da Verdade o que se quer é que se apure a violação aos direitos humanos. A lei da anistia não cobre os que torturaram. Não é possível anistiar monstros. Não podemos jogar isso debaixo do tapete. É responsabilidade com a história do nosso País”.

O deputado destacou também a sua amizade e admiração para com o ex-governador Waldir Pires. “É um exemplo fundamental para a vida pública. Sabe fazer política sem vincular a objetivos privados. Tem compromisso com a democracia, com os mais pobres. Se filiou ao PT e ficou muito feliz. Tem grande admiração pelo presidente Lula. São 60 anos de vida pública. Defendo Waldir como o nome do PT para a vaga no Senado”.

Emiliano disse ainda que a grande obra do governo Jaques Wagner é a da revolução política na Bahia, da nova visão, da convivência entre diferentes e do estado democrático de natureza profunda. “Wagner tem essa noção com nitidez. Pensou e executou programas extraordinários como o Todos pela Alfabetização (TOPA) e o Água para Todos”.

Veja entrevista AQUI

 

Revista Veja sonega informação sobre apoio de Lula à Pastoral da Criança

Roberto Pompeu de Toledo é editor da revista Veja. Um texto dele é oficial. Na edição de 20 de janeiro (capa sobre Haiti) ele assina o artigo “O milagre do sorinho e outros milagres” sobre o maravilhoso trabalho de D. Zilda Arns. Ele destaca que em 1982 o índice de mortalidade infantil andava por 82,8 mortos por cada mil nascidos vivos. Com o trabalho de D. Zilda Arns o índice hoje está em 23,3 por cada mil nascidos vivos. E nas 42 mil comunidades pobres com atuação direta da Pastoral espalhadas em mais de 4.000 municípios o índice está em 13 mortos para cada mil nascidos vivos. É impressionante.

Entretanto, a revista veja sempre mente. E onde está a mentira? Está numa pequena referência do jornalista, lá no meio do artigo: “A partir da gestão do hoje governador José Serra no Ministério da Saúde, ela passou a contar com forte apoio governamental (...)”.

No caso, “forte apoio governamental” deveria incluir o que o Governo Lula fez e faz pela Pastoral da Criança. Mas Roberto Pompeu não toca no assunto. Como membro da confraria da sutil manipulação da revista Veja, ele destaca o apoio na gestão de José Serra e sonega a informação relativa aos governos de Lula. Roberto Pompeu e a revista Veja não são honestos.

E O QUE A REVISTA VEJA SONEGA?

- Que gestantes e crianças menores de seis anos de 4.063 municípios foram os alvos focais da ação conjunta entre o Ministério da Saúde e Pastoral da Criança.

- Que as ações conjuntas do Ministério da Saúde com a Pastoral da Criança, fundada por Zilda Arns Neumann, beneficiaram 1,9 milhão de gestantes e crianças menores de seis anos, em 4.063 municípios brasileiros, somente entre 2008 e 2009.

- Que nos últimos dois anos, o Ministério destinou à Pastoral R$ 35,7 milhões, em convênio firmado para a execução de ações de prevenção e promoção da saúde.

Eu sinto pena dos leitores da revista Veja.

 

Governo do Estado e Desenbahia se unem em exposição de arte

As obras de Carybé, Jenner Augusto, Sante Scaldaferri, Calazans e Tati Moreno estão na exposição Revisitando um Acervo de Arte Baiana - Coleção Desenbahia, que está sendo realizada no Museu de Arte da Bahia (MAB) até o mês de abril.

A mostra, lançada quinta-feira (21), reúne 70 obras de 30 importantes artistas plásticos da Bahia. O evento é resultado de um convênio entre a Agência de Fomento do Estado da Bahia (Desenbahia) e Secretaria da Cultura do Estado.

O objetivo é expor para a sociedade baiana as obras de arte que até o momento eram apreciadas apenas por visitantes dos órgãos do Governo e por clientes da Desenbahia.

“Apoiei esta exposição porque quero que todos os baianos conheçam as obras, queremos também mostrar nossos artistas que apresentaram a Bahia ao mundo”, disse a primeira-dama do Estado, Fátima Mendonça.

A exposição é composta por telas a óleo, gravuras, tapeçarias, esculturas em bronze, aço e latão. O acervo da Desenbahia possui algumas obras que estão cedidas em comodato ao Palácio de Ondina e à Governadoria do Estado e outras estão expostas nas dependências da Agência.

As obras estão distribuídas em três espaços diferenciados. O primeiro é dedicado às esculturas e reúne obras de diversos artistas. O segundo inclui obras do grupo dos artistas que iniciaram o movimento modernista na Bahia. Por último, a sala dedicada às gerações seguintes. (Com informações da AGECOM-BA).

VEJA AS FOTOS

 

Veja abaixo como Waldir Pires e Emiliano José são carne e unha.


 

Emiliano José defende nome de Waldir Pires para Senado

Deu no blog Política Livre: "Parlamentar petista diz que Waldir é seu nome para senado". O deputado federal Emiliano José (PT) voltou a defender o nome do ex-governador Waldir Pires (PT) como candidato ao Senado na chapa do governador Jaques Wagner (PT). A declaração de apoio foi concedida durante a entrevista do parlamentar ao programa Assembleia Entrevista, exibida esta semana. “(Waldir Pires) É um exemplo fundamental para a vida pública. Sabe fazer política sem vincular a objetivos privados. Tem compromisso com a democracia, com os mais pobres. Se filiou ao PT e ficou muito feliz. Tem grande admiração pelo presidente Lula. São 60 anos de vida pública. Defendo Waldir como o nome do PT para a vaga no Senado”.

 

Waldir Pires defende candidatura de Emiliano José (PT-BA)

O deputado federal Emiliano José (PT-BA) reuniu seu Comitê Eleitoral de Salvador para definir os rumos da campanha que se aproxima. Foi na sede regional do PT da Bahia, na Ladeira da Independência. Eu estava lá. Até apareci na foto que está no site do parlamentar.

Além de Waldir Pires notei a presença da minha vereadora Vânia Galvão e de Sérgio São Bernardo, candidato a candidato a deputado estadual. Vânia tem um mandato voltado para as camadas populares e para os direitos do segmento GLBT da Bahia. São Bernardo tem um discurso bem elaborado em defesa dos negros e da cultura afrodescendente.

Waldir Pires fez mais um daqueles discursos brilhantes e definiu a candidatura de Emiliano José como essencial na Câmara Federal em função do Governo de Dilma Rousseff. Estavam presentes muitos waldiristas históricos, professores, estudantes e líderes de comunidades. Uma boa reunião de planejamento.

LEIA MAIS NO SITE DE EMILIANO

 

O senador tucano Sérgio Guerra é de fato um grande babaca

O presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), de fato, é um grande babaca. Ele acha que o presidente Lula, expert em comunicação com as massas populares, não controla o vocabulário. Ao classificá-lo de babaca, numa reunião presidencial, Lula apenas expressou uma verdade conhecida por todos. O babaca foi escalado pelo PSDB para destratar o presidente Lula, numa vã tentativa de enfraquecê-lo aos olhos da sociedade e, assim, combater a crescente candidatura da ministra Dilma Rousseff.

O senador Sérgio Guerra só fala bobagens. Ele não tem como desclassificar as obras do PAC em Pernambuco. Isso significaria criticar a fonte de emprego e renda. Então só fala bobagens a respeito e, por isso, é um babaca, um grande babaca. Das babaquices do senador Sérgio Guerra, a maior e mais recente foi afirmar que “caso os tucanos ganhem as eleições eles vão acabar com as obras do PAC”.

É tão babaca que deu a Dilma Rousseff um bordão eleitoral. Serra pode acabar com as obras do PAC. Pode acabar com o Bolsa Família. Pode privatizar a Petrobras.

Serra ta frito com este cabo eleitoral.

22 de janeiro de 2010

 

A igreja católica paulista entra na campanha eleitoral. Será o Benedito?

A Igreja Católica de São Paulo acaba de entrar na campanha eleitoral. Da pior maneira possível. Num panfleto, para criticar a inclusão do aborto e outros direitos da cidadania laica no Plano Nacional dos Direitos Humanos, o bispo da Regional da CNBB, Simão Benedito, autorizou seus militantes fundamentalistas a modificarem um documento introduzindo um insulto ao presidente Lula. Num exagero absurdo, os radicais islâmicos, digo, católicos paulistas, chamam o presidente Lula de “novo Herodes”.

É muita cara de pau da Igreja Católica. Logo eles que queimaram bruxas e torturaram cientistas e filósofos que não seguiam sua Teologia reacionária. Depois de mais de 500 anos da Idade Média, o obscurantismo renasce. Quer dizer que nosso presidente, responsável por tirar da fome e salvar milhares de vidas com o programa Bolsa Família, é comparado ao homem que ordenou a “matança dos inocentes” na história bíblica, porque um documento de papel chamado Plano Nacional de Direitos Humanos inclui o direito ao aborto?

Não dá para acreditar na seriedade dessa gente. A alteração do título do documento da Regional Sul 1 CNBB é oportunista, insultuosa, difamante e sobretudo eleitoreira. Esse bispo precisa se confessar, depois comungar para se livrar de seus pecados. O que vc achou do panfleto? Pergunta o Portal do UOL. Achei uma bosta.

O documento original chamava-se “Presente de Natal do Presidente Lula ao Povo Brasileiro”. O título foi alterado para “Presente de Natal do Presidente Lula (novo Herodes) ao povo brasileiro. Até o título é mentiroso. O Plano Nacional de Direitos Humanos é um documento sintetizado de um longo processo de consulta aos centenas de movimentos de direitos humanos existentes no País. Não é um plano do presidente Lula, e sim um plano da sociedade. Mentir é pecado, minha gente.

Ridiculamente, o Portal UOL tentou entrar em contato com a presidência da República. A Assessoria de Imprensa obviamente informou que o governo não vai se pronunciar em relação a mais essa baixaria.

Os fundamentalistas da Igreja Católica paulista acham que o estado brasileiro deve seguir sua Teologia e não os direitos civis. A Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), que reúne 220 organizações congêneres apóia o Plano Nacional dos Direitos Humanos. Centenas de organizações de mulheres pelo Brasil a fora defendem o direito ao aborto, outras defendem a descriminalização do aborto.

Da mesma forma que o mundo se livrou dos preconceitos e absurdos defendidos pela Igreja Católica ao longo dos séculos, mais cedo ou mais tarde a civilização vai se livrar das novas imposições fundamentalistas.

A este bispo que autorizou essa exploração infame de um documento da regional paulista da CNBB, só resta dizer: Será o Benedito?

21 de janeiro de 2010

 

Exposição de arte da Desenbahia revive trauma da cultura baiana

Todos os jornais da Bahia valorizaram a exposição “Revisitando um Acervo de Arte Baiana – Coleção Desenbahia”. Quem deu primeiro foi a Tribuna da Bahia. Foi seguida do jornal A Tarde, que abriu duas páginas em substanciosa reportagem. O Correio registrou o evento com dignidade.

Entretanto, a coluna Boa Terra, do jornalista Valdemir Santana, na Tribuna da Bahia de hoje (21.01), desenterrou um fato interessante: “Tela de Bastos revive maior trauma cultural da Bahia” é o título.

Valdemir Santana lembra que um quadro de Carlos Bastos intitulado “Figuras”, de 1946, faz a Bahia reviver no Museu de Arte da Bahia (Corredor da Vitória) um dos maiores traumas da cultura nativa. E talvez do país.

A tela, onde Bastos assina como Carlos Frederico, esteve na famosa exposição que o artista fez em Salvador nos anos 40, e teve de enfrentar a ira do obscurantismo baiano. Os trabalhos foram cortados a navalha em protesto pelos que não gostaram da chegada do modernismo a Salvador.

O jornalista escreve: “A exposição Revisitando um Acervo de Arte Baiana – Coleção Desenbahia”, aberta à noite, no MAB, reúne os sete artistas considerados os fundadores da arte moderna na Bahia – Genaro de Carvalho, Mário Cravo Júnior, Carlos Bastos, Carybé, Jenner Augusto, Rubem Valentim e Lygia Sampaio – e outros importantes modernistas que vieram a seguir”.

Segundo ele “a exposição vale por ser o único conjunto de artistas modernistas baianos, em Salvador. Na verdade, não existe acervo igual no estado, pois o Museu de Arte Moderna (MAM) é considerado eclético na seleção de artistas de todo o pais, com poucos baianos”.

 

Críticas ao Plano de Direitos Humanos são eleitoreiras, afirma ex-ministro

Deu no site do estadão: “Nilmário critica oportunismo da oposição”. Para o ex-ministro, Plano Nacional de Direitos Humanos está sendo usado como “bandeira política eleitoreira”. A reportagem foi assinada pelo jornalista Eduardo Kattah, enviado especial a Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais.

“O ex-ministro da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Nilmário Miranda, acusou a oposição de transformar o debate em torno do Programa Nacional dos Direitos Humanos em uma "bandeira política eleitoreira". Nilmário atacou o que chamou de "oportunismo" dos senadores Arthur Virgílio (PSDB-AM) e Kátia Abreu (DEM-TO), que preside a Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e vê no programa uma “ameaça” à propriedade privada.

"A chamada musa do latifúndio aproveitou para colocar seus preconceitos", ironizou o ex-ministro, que atualmente preside a Fundação Perseu Abramo, ligada ao PT. "Essa polêmica tem coisas boas, corretas, é direito de todo mundo debater, discutir o plano, mas tem muita hipocrisia também. Eu vejo senadores como o Arthur Virgílio, que fala que quer saber, quer discutir o plano, mas os dois planos anteriores foram no governo Fernando Henrique e ele defendia. Eu era da oposição, mas nunca fiz oposição a direitos humanos."

Nilmário participou ontem (19.01) da inauguração da Escola Técnica do Instituto Federal Norte de Minas, em Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O ex-ministro não poupou o atual titular da pasta da Agricultura, Reinhold Stephanes, que também criticou pontos do plano. "Ele teve seis meses para fazer as observações que não precisava fazer pela imprensa como ele fez", afirmou.

Com relação à Comissão da Verdade, Nilmário disse que a questão será decidida pelo Congresso Nacional e que toda polêmica é resultado do oportunismo dos "militares de pijama", numa referência aos oficias da reserva. Ele disse entender ainda que no plano não há proposta de revisão da Lei da Anistia.

Sobre a reação da mídia e a polêmica sobre o controle dos meios de comunicação, Nilmário minimizou: "Teve um primeiro momento "não li, não gostei". Você via claramente que estavam falando do que não sabiam. Não tinham lido, nem tiveram o cuidado de comparar com os anteriores."

20 de janeiro de 2010

 

Emiliano: macacos do DEM não olham para o próprio rabo

O site Bahia Notícias registrou a seguinte nota intitulada “Aeroporto: Emiliano critica ex-carlistas”:

“O deputado federal Emiliano José (PT) entrou em contato com o Bahia Notícias para rebater as críticas que a oposição tem dedicado ao governo Wagner no ainda vago episódio relativo à transmissão da administração do Aeroporto de Salvador à regional pernambucana da Infraero. Segundo ele, o episódio não passa de um factóide de onde , por enquanto, não se sabe de onde partiu, mas que os críticos, formados quase em sua totalidade por ex-carlistas, não têm nenhuma autoridade para falar sobre o assunto.

Essa turma que governou a Bahia por 40 anos não passa de um monte de macacos que não olham para o próprio rabo”, disparou. Segundo o parlamentar, na época de governo carlista houve diversos outros órgãos federais que não eram sediados na Bahia, a exemplo da Sudene, Banco do Nordeste e Chesf, e que este fato jamais incomodou os líderes políticos.

Para Emiliano, as críticas partem sem base factual, uma vez que a Bahia seria, hoje, a “locomotiva do Nordeste”, algo que, no período carlista, não aconteceu.

 

Waldir Pires afirma que missão do Brasil no Haiti depende da ONU

Em junho de 2006, o então ministro da Defesa, Waldir Pires, percorreu o Haiti por três dias, para acompanhar os resultados da liderança militar do Brasil na Minustah (Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti). De capacete azul e colete à prova de balas, visitou Cité Soleil, o violento bairro de Porto Príncipe, e presenciou as obras de infra-estrutura para "abrir a cidade".

Agora, mais de dois anos após deixar o cargo, Waldir avalia os impactos do terremoto desta semana sobre o tempo de permanência da missão no país caribenho. "Uma injustiça do destino", assim define o desastre.

Para o ex-ministro da Defesa, a violência pode voltar a se agravar no Haiti e a permanência brasileira "depende da mobilização da ONU, no plano internacional, para garantir o aporte de dinheiro". Waldir Pires se preocupa com a degradação urbana de Porto Príncipe, em consequência do terremoto de 7 graus na escala Richter, na última terça-feira, 12.

Quando fui a Cité Soleil, era um momento muito difícil, estive devidamente protegido. Mas já estávamos entrando lá. Hoje a coisa é mais acessível. Muitas obras abriram aqueles espaços e incapacitaram os regimes fechados dessas organizações criminosas. A rigor, os estragos foram pesados e vai depender de mobilização para que isso se recomponha.

(...) Waldir destaca a "experiência positiva" do Brasil no Haiti, "no sentido de conseguir a completa segurança de Estado organizado". Daí a importância de a ONU aportar mais recursos na missão estabilizadora no Caribe.

“Os grupos paramilitares tinham se tornado uma força de bandidagem, controlando praticamente tudo. Essa coisa se inverteu, a cidade está aberta. Há necessidade de forças, mas de outra natureza. Conseguiu-se fazer uma eleição, um governo. Claro que não é uma coisa absolutamente consolidada, mas é um caráter de presença das Forças Unidas”, analisa. (Fonte – Terra Magazine).

 

Não me orgulho nem um pouco do Exército Brasileiro

Não alimento qualquer sentimento de orgulho e consideração pelo Exército Brasileiro. Na verdade, não me orgulho de nossas forças armadas. Exército, Marinha e Aeronáutica estão ligados à desgraça que foi o golpe militar de 1964. Até hoje o País sofre os efeitos nefastos da intervenção militar que atrasou por 21 anos a construção da democracia brasileira.

Nossos militares têm as mãos sujas de sangue. Prenderam bateram, torturaram, mataram e fizeram corpos de opositores políticos desaparecerem. E, em vez dos atuais comandantes limparem as entranhas das forças armadas da sujeira do militarismo, assumem a defesa daqueles que cometeram crimes de lesa-humanidade. Com isso, se tornaram cúmplices dos criminosos. Eu aconselharia a um filho meu, um neto, um sobrinho a não seguir a carreira militar no Brasil.

Não me canso de lembrar das perseguições dos militares aos principais cérebros do país. Celso Furtado, por exemplo, foi um dos mais importantes intelectuais da história do Brasil, principalmente no pós-guerra, autor de dezenas de livros, ensaios e teses tratando da realidade brasileira e latino-americana. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse certa vez que “a passagem do pensamento econômico brasileiro da pré-história para a história” se deu pela obras de Celso Furtado.

Perseguido, após o golpe militar exilou-se no Chile e, mais tarde, nos Estados Unidos e na França. Lecionou durante 20 anos na Universidade de Paris, percorreu o mundo como professor das Nações Unidas.

As forças armadas não pedem desculpa ao país por este absurdo, assim como se recusam a punir seus criminosos, torturadores, assassinos. Nos quartéis, eles ainda ensinam antigas lições.

Você sente orgulho dessa gente?

 

Lula e Wagner prestam homenagem às vítimas do holocausto

A Confederação Israelita do Brasil (CONIB) e a Federação Israelita de Pernambuco vão realizar no dia 27 de janeiro uma cerimônia, em Recife, para marcar o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. O evento contará com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e será realizado na Sinagoga Kahal Zur Israel, a primeira das Américas, fundada no século 17. O governador Jaques Wagner também foi convidado e confirmou presença.

Em 2005, a ONU instituiu o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, homenagem a ser realizada na data em que tropas soviéticas derrotaram os nazistas e entraram no campo de extermínio de Auschwitz, na Polônia, em 1945.

O presidente Lula vai comparecer pelo quinto ano consecutivo à cerimônia de 27 de janeiro. Realizada em anos anteriores em São Paulo e no Rio de Janeiro, a cerimônia vai ocorrer na Sinagoga Kahal Zur Israel, que hoje abriga um centro cultural e se transformou num dos principais pontos de visitação da capital pernambucana.

O Brasil precisa decretar o Dia Nacional em Memória das Vítimas da Ditadura Militar.

19 de janeiro de 2010

 

Revista Teoria e Debate traz entrevista com Celso Amorim

Está no site nacional do PT (19.01). A edição dos 22 anos da revista Teoria e Debate, publicada pela Fundação Perseu Abramo, traz esclarecedora entrevista com o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, que faz um balanço da bem-sucedida política externa praticada pelo governo Lula. “O Governo Lula associou aos princípios constitucionais a noção de audácia e ousadia”, afirma Amorim. Ele aborda questões vitais para a integração da América do Sul, o golpe em Honduras e o apoio do governo brasileiro ao presidente deposto Manuel Zelaya. Comenta também as bases norte-americanas na Colômbia e a pretensão do Brasil integrar o Conselho de Segurança da ONU.

A entrevista foi concedida a Emiliano José e Nilmário Miranda

Leia entrevista na íntegra

 

Ipea lança livro sobre juventude e políticas sociais no Brasil

Márcio Pochmann, presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) está lançando neste momento, em Brasília, o livro “Juventude e Políticas Sociais no Brasil”. A obra parte de análises já conduzidas pelo Ipea e que foram atualizadas e aprofundadas. A Introdução apresenta uma abordagem ampla sobre a questão, recuperando os conceitos de juventude que têm servido como balizas operacionais para a atuação de governo e propondo a identificação das principais questões que afetam a juventude brasileira na atualidade.

O primeiro capítulo apresenta uma análise dos avanços e das dificuldades da recente Política Nacional de Juventude, implementada no Brasil a partir de 2004. O segundo capítulo analisa algumas características demográficas dos jovens brasileiros. Os dez capítulos seguintes apresentam análises sobre as ações voltadas para a juventude que o governo federal executa nas várias áreas de corte social (como educação, trabalho, saúde, assistência social, cultura, segurança pública etc.), colocando em perspectiva a adequação entre os temas que interessam à juventude e a forma como as políticas sociais têm lidado com o público jovem em suas estratégias de atuação.

A informação está no site PT na Câmara, portal oficial da liderança do PT na Câmara Federal.

O mesmo site publica artigo de Emiliano José (PT-BA) em defesa do candomblé

 

Desenbahia expõe seu acervo de arte baiana

A Agência de Fomento do Estado da Bahia apresenta, a partir de 21 de janeiro de 2010, a exposição “Revisitando um Acervo de Arte Baiana - Coleção Desenbahia” com 70 obras de 30 importantes artistas plásticos do Estado da Bahia. A exposição permanece no Museu de Arte da Bahia (MAB) até abril. O evento é resultado de um convênio entre a Desenbahia e Secretaria da Cultura do Estado, através do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC) e do Museu de Arte da Bahia. As obras pertenceram ao extinto Desenbanco.

A Desenbahia provou transparência e mostra seu acervo de arte. Mas, continua um grande mistério o destino do acervo de arte do Baneb, privatizado na era ACM e entregue ao Bradesco.

Entre os trabalhos expostos, destacam-se as obras de Carybé, Jenner Augusto, Sante Scaldaferri, Calazans, Jaime Hora, Lev Smacevsk, Genaro Carvalho, Tati Moreno, Rubem Valentim, Emanoel Bonfim, Jamison Pedra, Fernando Coelho, Raimundo Oliveira, Lígia Sampaio, Mário Cravo Júnior, Carlos Bastos e Floriano Teixeira. Há ainda nomes como Carl Brussel, Eduardo Carvalho, Bernabó, Osmundo Teixeira, Álvaro Santos, L. Brito, Celso Cunha, Ferjó e Sá Menezes. O acervo da Desenbahia inclui telas a óleo, gravuras, tapeçarias, esculturas em bronze, aço e latão.

O objetivo é expor à sociedade baiana as obras de arte que até agora eram apreciadas apenas por visitantes do governo e clientes da Agência de Fomento. O Secretário da Cultura, Márcio Meirelles, se mostrou animado com a exposição da Coleção Desenbahia. Ele lançou a idéia de construir o Espaço de Arte Desenbahia, no Pelourinho, de modo que as obras de arte fiquem permanentemente em exposição, ou se desdobrem em exposições temáticas menores, diante da diversidade e riqueza artística do acervo.

18 de janeiro de 2010

 

Deputado petista defende integridade do candomblé na Bahia

Os terreiros de candomblé da Bahia estão sob ataque de bandidos e da intolerância religiosa. A tal ponto que o deputado federal Emiliano José (PT-BA) se mobilizou para viabilizar ações de defesa. Agora em janeiro (13), uma reunião entre representantes dos terreiros e o Secretário de Segurança Pública, César Nunes, foi realizada. Uma comissão vai se reunir com os conselhos de segurança de vários bairros de Salvador, para recolher propostas contra atos de violência, invasões e atos de intolerância religiosa contra o candomblé.

"Os terreiros estão preocupados com a violência que passou a acontecer contra eles. Houve morte de pai de santo, destruição de terreiros, invasão excessiva ao Ilê Axé Opô Afonjá, que completa 100 anos de existência em 2010. Há também o recrudescimento da intolerância ao candomblé por parte de uma parcela de evangélicos fanáticos, que têm dificuldade de convivência. Isso eu chamo de ecos da escravidão", disse Emiliano.

Bandidos e polícia invadem terreiros durante o culto. Nunca ouvi falar de invasão policial em igreja durante missa, mas já ouvi falar de invasão policial em terreiro durante a sessão. Emiliano José afirma que o candomblé é muito importante como território de paz, de agregação da comunidade, e não está em guerra com ninguém. "É um conjunto de iniciativas sociais e culturais que agrega a comunidade, que dá rumo à juventude. Tudo isso garante que os jovens não se envolvam com a droga, o que irrita alguns traficantes. As mães e os pais de santo são lideranças fortes".

Terreiros da Bahia precisam de proteção policial. Proteção, não invasão!

17 de janeiro de 2010

 

Lúcio, irmão de Geddel, inaugura obra no lugar de Geddel. Isso é crime, cara

Está nos jornais. Irmão inaugura obras por Ministro Geddel.

A manchete se refere a Lúcio, presidente do PMDB, candidato a não-sei-o-que. Ele está usando recursos federais para fazer campanha. Com a cumplicidade do irmão ministro. Isso é crime minha gente.

Após a revelação divulgada nacionalmente pela imprensa de que o Ministério da Integração Nacional destinou, ano passado, quase metade dos recursos da pasta para prevenção de desastres ao estado onde o titular é pré-candidato ao governo, o deputado estadual Isaac Cunha (PT-BA) acusa o irmão do ministro, o presidente do PMDB baiano Lúcio Vieira Lima, de inaugurar obras no lugar de Geddel.

No início da semana, o PMDB baiano postou em seu site e distribuiu nota sobre a participação do presidente da legenda, que é pré-candidato a deputado federal, na inauguração de obras de infraestrutura urbana realizadas com recursos da Prefeitura do município baiano de Presidente Dutra e do Governo Federal, através dos ministérios da Integração Nacional e das Comunicações.

“O Lúcio inaugurar obra do Ministério da Integração, comandado pelo irmão dele, é uma piada de mau gosto com os contribuintes deste País. Não se trata um ministério como se fosse propriedade familiar”, afirma Isaac, para quem “é obrigação do PT proteger o presidente Lula de práticas que remontem ao coronelismo”.

O parlamentar lembra que o PMDB chegou a representar na Justiça o Governo Wagner, alegando que a propaganda do Estado omite a participação da União em obras e o ministro vive acusando o governador de se apropriar delas.

“Para que o Lúcio não crie um constrangimento deste tamanho para o presidente Lula, sugiro que o ministro arranje um brinquedo para o irmão mais novo, compre uma bicicleta, um videogame. Mas dinheiro público é coisa séria, não pode se transformar em presente de mano para mano. Nestas obras, ele nunca pregou uma pedra numa barra de sabão e agora quer faturar num ato oportunista e demagógico”, disse Isaac.

O TRE deveria cassar essa candidatura corrompida.

 

A mídia demoniza os direitos humanos por interesses eleitoreiros

A imprensa, ao fazer o jogo eleitoreiro das elites, presta um grande desserviço ao Brasil. A exploração barata em torno do 3º Plano Nacional de Direitos Humanos é um exemplo. O documento tão demonizado pela mídia é fruto da 11ª Conferência Nacionalde Direitos Humanos realizada em dezembro de 2008. Foi o resultado de um amplo processo democrático, com participação direta da sociedade civil e representações governamentais.

A gritaria atual, além do puro interesse eleitoral, é capitaneada por políticos do baixo clero, incapazes de enfrentar o debate aberto nas conferências, e também por setores militares de pijama, viúvas da ditadura. Eles encontram respaldo dos tais formadores de opinião, geralmente jornalistas que vendem seus serviços através de “assessorias de imprensa”. É o money. É claro que tem também a participação ideológica de gente como Bóris Casoy, um integrante do terrorista Comando de Caça aos Comunistas nos anos de chumbo.

Li um artigo da procuradora do Estado de São Paulo, Flávia Piovesan, professora de Direitos Humanos e membro do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana. Ela lembra que são 521 ações programáticas sistematizadas em seis eixos orientadores: Interação democrática entre Estado e sociedade civil; desenvolvimento e direitos humanos; universalização dos direitos humanos num contexto de desigualdades; segurança pública, acesso à justiça e combate à violência; educação e cultura em direitos humanos; direito à memória e à verdade.

O 3º Plano Nacional de Direitos Humanos faz parte da história dos Direitos Humanos. Contém os temas da agenda contemporânea e reflete a complexidade da realidade brasileira. Há temas que são pré-republicanos, como o combate ao trabalho escravo. Há temas da pós-modernidade, como as tecnologias socialmente inclusivas. Há temas que foram crescendo com a democracia, como meio-ambiente, desenvolvimento sustentável, direito à verdade, livre orientação sexual.

Há dois assuntos polêmicos importantes:

A criação da Comissão Nacional da Verdade e a descriminalização do aborto. Como explica Flávia Piovesan, a Comissão Nacional da Verdade se destina a examinar violações de direitos humanos praticadas por agentes da repressão durante a ditadura militar. Leis de anistia, segundo a jurisprudência internacional, não podem desconhecer obrigações no campo dos direitos humanos. Leis de anistia não podem perpetuar a impunidade nem impedir o acesso à justiça de vítimas e familiares, que têm o direito de saber a verdade e exigir reparação.

“Quanto ao aborto, o PNDH-3 endossa a aprovação de projeto de lei que descriminaliza o aborto, em respeito à autonomia das mulheres. A ordem internacional recomenda aos Estados que assumam o aborto ilegal como uma questão prioritária e sejam revisadas as legislações punitivas em relação ao aborto, considerado um grave problema de saúde pública”. Assim esclarece Flávia Piovesan.

Há outros temas importantes, como a união homoafetiva, a liberdade religiosa, o estado laico. Mas destaco as questões do aborto, por causa da pregação fundamentalista de várias igrejas, e da Comissão Nacional da Verdade, por causa da pregação militarista de torturadores aposentados e reformados.

O Brasil está precisando de uma outra mídia.

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