2 de fevereiro de 2008

 

Matilde Ribeiro, mais uma vítima da mídia de direita

Matilde Ribeiro, que se demitiu da Secretaria Especial de Promoção de Políticas de Igualdade Racial (SEPPIR), estava na equipe do presidente Lula desde 2003 quando a pasta foi criada. Nasceu em Flórida Paulista (SP) em 1960 e é assistente social com mestrado em Psicologia Social na PUC-SP. Foi operária, recepcionista, auxiliar administrativa e assistente social. Militou em movimentos de mulheres e de negros e no PT. Trabalhou em ONGs e nas prefeituras de Osasco, São Paulo e Santo André, além do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e no Centro de Estudos sobre Trabalho e Desigualdades.

A vida de Matilde Ribeiro é um exemplo. Sua vida pessoal foi sempre marcada pela honestidade e responsabilidade.

Matilde Ribeiro pediu demissão da SEPPIR abalada com as acusações feitas pela imprensa sobre o suposto uso indevido do cartão corporativo. Matilde Ribeiro admitiu o erro administrativo que a mídia golpista transformou em escândalo político. A verdade é que Matilde Ribeiro, para trabalhar, era obrigada a usar o cartão corporativo para lugar veículos em suas viagens. A mídia de direita transformou a despesa incorreta de R$ 461 (quatrocentos e sessenta e um reais) num free shop em escândalo, embora o erro já tivesse sido sanado com a devolução da quantia. Para fazer funcionar um ministério e levar a promoção da igualdade racial aos estados, R$ 171 mil não é nada. E ela era obrigada a isso por falta de estrutura e orçamento. Não houve nenhuma "farra". Mas, como o noticiário se avolumou, o presidente Lula pediu o cargo. A direita ganhou mais essa. Mas, a luta continua.

O que me intriga é o silêncio da turma do "racismo institucional".

 

A Internet desnuda Eliane Catanhêde e Clóvis Rossi

ELIANE CATANHÊDE, colunista e Chefe da Sucursal de Brasília da Folha de S.Paulo, persegue o PT e amacia as notas sobre o PSDB. Acho que ela é fiel ao marido. É mulher de Gilnei Rampazzo, um dos donos da GW, a produtora que cuidou das últimas campanhas eleitorais de Geraldo Alckmin e de José Serra. Gilnei Rampazzo é sócio de Luiz Gonzales, o marqueteiro escolhido pelo PSDB para coordenar a campanha presidencial de Geraldo Alckmin. Eliane Catanhêde é uma crítica feroz do Governo Lula. Já serviu à oposição manipulando o que chamava de crise do apagão aéreo. Seu último serviço ao patrão PSDB foi criar pânico na mídia ao inventar uma inexistente epidemia de febre amarela. Em consequência tem gente morrendo por tomar vacina sem necessidade.

CLÓVIS ROSSI é outro colunista radical anti-Lula e anti-PT da Folha de S. Paulo. É casado com Caty, Catarina Rossi, ou melhor, Catarina Clotilde Ferraz Rossi, que vem a ser a presidente do PSDB MULHER. Clóvis Rossi já foi um crítico ferroz do PSDB. Com o tempo esqueceu disso. Especializou-se então em criticar Lula e o PT. Criticar José Serra, a maior liderança eleitoral tucana, nem pensar.

Eduardo Guimarães em seu blog Cidadania.com chama atenção para um detalhe:

"Em minha opinião, acho que é direito do leitor da Folha e leitor de Clóvis Rossi decidir se esse jornalista, que critica tão virulentamente o presidente Lula e se omite totalmente de qualquer crítica ao principal adversário dele, que no caso é José Serra, tem ou não por obrigação informar que é casado com alguém que tem cargo de relevo no partido que se beneficia fortemente do jornalismo que o mesmo Clóvis Rossi faz atualmente. Não vai, aqui, acusação nenhuma. Não tenho elementos para provar que todas essas relações entre os colunistas da Folha que mais batem em Lula e o PSDB (há também o caso da colunista Eliane Cantanhêde, casada com o marqueteiro dos tucanos) interferem no trabalho deles e, o que seria pior, que possam lhes ser rentáveis. Mas a informação que dei, acho que eu tinha o direito - e Clóvis Rossi tem o dever - de dar ao público.

LEIA O ARTIGO "BÔNUS E ÔNUS" NO BLOG CIDADANIA.COM

1 de fevereiro de 2008

 

Nova Soure, Bahia, e os piores índices de anafalbetismo

A leitora baiana da revista Caros Amigos, Maria Dorimar, de Nova Soure, escreveu para a escritora Marilene Felinto. Como foi possível o carlismo propagar que a "Bahia vai bem" e deixar o povo na mais absoluta pobreza?

LEIA E E-MAIL DA BAIANA:

"Gostaria de informar que na Bahia os números de analfabetos não são menores que os de Alagoas. Aliás, a Bahia tem os piores índices do Brasil, e o governo Jaques Wagner ao lançar o TOPA - Todos pela Alfabetização - mapeou os piores municípios, sendo meu município, Nova Soure, no semi-árido baiano, um dos piores. Se você puder colocá-lo no seu roteiro e mais alguns (Itapicuru, Heliópolis, Fátima Quijingue etc) poderá constatar como foi possível o carlismo propagar que a "Bahia vai bem"... e deixar seu povo na mais absoluta pobreza e analfabetismo. Nos visite! MARIA DORIMAR, dorisouza@yahoo.com.br

 

À revista Caros Amigos Luis Fernando Veríssimo fala o que pensa sobre o presidente Lula

A revista Caros Amigos (janeiro) que está nas bancas entrevistou o jornalista e cronista Luis Fernando Veríssimo. Cara inteligente, não aceitou fazer o jogo da pergunta capciosa do jornalista Marcos Zibordi sobre o presidente Lula. Zibordi perguntou se ele compartilhava da opinião "quase unânime" de que o presidente Lula é analfabeto e precisa ler. Também respondeu na bucha pergunta sobre o cenário da esquerda na América Latina feita por Renato Pompeu.

LEIA A PERGUNTA CAPCIOSA E A RESPOSTA:

MARCOS ZIBORDI - Você compartilha da opinião quase unânime de que o presidente Lula é analfabeto e precisa ler?

LUIS FERNANDO VERÍSSIMO - Olha, com algumas exceções, como o Costa e Silva, que confundia latrocínio com laticínio, fomos sempre governados por homens letrados, muitos deles intelectuais de nome, que conseguiram construir o país mais desigual e injusto do mundo sem cometer um erro de concordância.

LEIA A PERGUNTA SOBRE A ESQUERDA:

RENATO POMPEU - Você é muitas vezes apontado como esquerdista. O que acha de Cuba, Venezuela, Bolívia e Equador? Como você qualificaria o estado atual da esquerda no Brasil em geral e o governo Lula em particular?

LUIS FERNANDO VERÍSSIMO - No Brasil temos o mau hábito de exigir opiniões absolutas sobre tudo. Talvez porque as opiniões relativas pareçam vir de cima do muro. Mas você pode achar certas coisas em Cuba admiráveis, como a independência que conseguem manter ali embaixo do focinho dos Estados Unidos e o que, apesar de tudo, conquistaram em matéria de saúde pública e educação, e achar outras lamentáveis, como a falta de pluralidade política e a presidência vitalícia do Fidel. Entende-se que a direita brasileira seja obcecada por Cuba e, agora, pelo Chávez, mas não é preciso imitar sua radicalidade, a favor ou contra. A mesma coisa vale para os Estados Unidos, que são admiráveis e execráveis, dependendo do que você está falando. O governo Lula, a mesma coisa, só que nesse caso a gente tende a ser mais a favor do que contra para não engrossar o coro dos reacionários, que já é suficientemente grosso. Esse tal de novo populismo na América do Sul é importante menos pelo que é do que pela sua origem, o fracasso de políticas neoliberais recentes em cima de todos os anos de descaso social das elites do continente, que agora têm que enfrentar os Chaves e os Morales e outros monstros que criou. O novo populismo, ou como quer que se chame isso, também tem seu lado animador e seu lado discutível, além do seu lado precário. Já a esquerda brasileira continua como sempre foi, dividida.

A ENTREVISTA ESTÁ ÓTIMA. RECOMENDO A LEITURA.

 

Morre a primeira vítima de Eliane Catanhêde, da Folha de S. Paulo

E agora? A colunista tucana da Folha de S. Paulo, Eliane Catanhêde, começou o terrorismo midiático criando pânico contra uma inexistente epidemia de febre amarela no país. A Rede Globo e a mídia em geral fizeram coro. Mais uma vítima fatal do "jornalismo" irresponsável.

A enfermeira Marizete Borges de Almeida entrou em coma após seguir o conselho de Eliane Catanhêde e da mídia nacional e faleceu. A jornalista escreveu que todos deviam correr aos posto de vacinação, chegou a citar por pura safadeza o exemplo do presidente Lula que tinha se vacinado.

Leia o que Eliane Catanhêde escreveu: "Com sua licença, vou usar este espaço para fazer um apelo para você que mora no Brasil, não importa onde: vacine-se contra a febre amarela! Não deixe para amanhã, depois, semana que vem... Vacine-se logo! A febre amarela é uma doença infecciosa causada por vírus e pode ser fatal..Senão, Lula, o aedes aegypti vem, pica e mata sabe-se lá quantos neste ano --e nos seguintes.". E-mail: elianec@uol.com.br. Essa moça é muito irresponsável!

LEIA NA ÍNTEGRA NO BLOG DA HELENA

 

PT em Salvador terá candidato próprio

Em Salvador, tudo caminha para uma candidatura própria do PT para a prefeitura. Não há mais nenhuma tendência ou liderança que defenda o apoio à re-eleição do atual prefeito João Henrique (agora no PMDB). Não há nada que impeça a disputa eleitoral entre PT e PMDB. Nem mesmo a aliança do PMDB (leia-se Geddel Vieira Lima) com o governador Jaques Wagner. Além de Nelson Pelegrino, que está na "pole position", o PT conta com outros nomes como Walter Pinheiro, Luiz Alberto e J. Carlos. Todos estão em campanha. As prévias no PT de Salvador serão inevitáveis, embora uma saída burra.

Em Recife, o PT já resolveu a candidatura sem o desgaste de prévias internas eleitorais que, no quadro atual, dividem mais do que unem. Não há clima para negociações entre PMDB e PT, mas há uma disposição para entendimentos entre o PT, PSB e PCdoB, a clássica frente de esquerda.

A idéia do prefeito Fernando Pimentel (PT) de se juntar ao governador Aécio Neves (PSDB) para uma solução negociada em Belo Horizonte não encontra eco na Bahia, a não ser da parte do candidato ex-prefeito Antônio Imbassahy (ex-DEM, atual PSDB), o natural beneficiado. Essa aliança não é exatamente a aliança dos sonhos do presidente Lula, que prega o fortalecimento dos laços do PT com o PMDB nacionalmente. A militância e as tendências petistas rejeitam as duas propostas, nem aliança com PSDB em Minas, nem aliança com PMDB em Salvador. Será um erro vincular o futuro da aliança PT/PMDB a nível federal com as disputas municipais.

O jornal Valor Econômico tem feito uma série de matérias sobre o cenário atual. Assinada pelo jornalista Raymundo Costa, uma delas registra o seguinte: "Em Salvador, uma situação clássica: o atual prefeito, eleito pelo PDT mas atualmente filiado ao PMDB, é João Henrique. Ele é candidato à reeleição com o apoio do ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima. Mas o PT também tem um candidato posicionado na linha de largada: o ex-líder na Câmara Nelson Pellegrino, que foi candidato nas eleições passadas e perdeu por boa margem. Ocorre que agora o PT comanda o governo do Estado, com Jaques Wagner, e Pellegrino vislumbra a possibilidade de uma sorte melhor nas eleições de outubro. A tradição do PT é de concorrer com candidato próprio, sem levar muito em consideração o aliado de governo. A Bahia será um teste decisivo para definir se a aliança PT-PMDB tem fôlego para se manter além dos palanques municipais, até a sucessão de 2010".

Falta um elemento na matéria do Valor Econômico. O deputado Nelson Pelegrino, eterno candidato do PT à prefeitura de Salvador, desta vez tem concorrentes internos. E enquanto o PT não resolve o imbroglio de quem vai afinal dirigir o partido na capital (a vereadora Vânia Galvão ganhou a eleição por um voto e o concorrente entrou com recurso) não somente o PMDB se recupera, com obras de grande visibilidade na cidade, como também o radialista Raimundo Varela se consolida à frente das pesquisas, seguido de perto pelo candidato do DEM, deputado ACM Neto. A nível estadual, o DEM sofre uma sangria desatada porque seus prefeitos e lideranças políticas engrossam cada vez mais as fileiras do PMDB. Mas, na capital, a administração de João Henrique não conseguiu ainda recuperar popularidade. Para o PT, o cenário se complica porque o PCdoB mais uma vez anuncia o nome de Olívia Santana e o PSB, mais uma vez anuncia o nome de Lídice da Mata. O desafio é unificar as forças de esquerda numa candidatura única.

Numa das matérias, o Valor Econômico embute uma clássica intriga política. Informa que Geddel Vieira Lima está tentando convencer o governador Wagner a "esquecer" a candidatura do PT à prefeitura de Salvador. Não há necessidade disso. A demora dos quatro candidatos do PT em busca de um consenso terá o mesmo efeito.

31 de janeiro de 2008

 

Presidente do PT da Bahia beija a mão do presidente da Fieb

Não consigo entender o sentido do beija-mão do “presidente” do PT da Bahia, Marcelino Galo, ao presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia – FIEB, Jorge Lins Freire, ocorrido dia 29 de janeiro e comemorado com destaque pelo site estadual do partido.

Jorge Lins Freire, ex-secretário municipal da Fazenda do ex-prefeito Antônio Imbassahy - quando este ainda não tinha traído o padrinho ACM - é um crítico feroz do Governo Wagner, crítico feroz do Governo Lula, carlista, radical de direita, representante de empresários baianos que mamaram às custas dos cofres estaduais durante 16 anos.

A rigor, Marcelino Galo nem sequer poderia estar representando o PT num encontro desse tipo. O PT da Bahia atualmente é dirigido por uma comissão política provisória nomeada pela Executiva Nacional do PT, até quando só Deus sabe. Enquanto Marcelino Galo "brinca" com o líder empresarial, o PT se desmancha no ar em Salvador, com quatro candidatos a candidato a prefeito, perde o discurso e se desorienta.

 

Emiliano José (PT) confirma denúncias contra Propeg

O ex-deputado Emiliano José (PT) afirmou ao jornal A Tarde (31/01/08, página 17) que, apesar da Propeg - agência de publicidade que já foi caixa 2 do carlismo -, ter vencido licitação para atender conta da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, ele não retira uma linha sequer do que denunciou em 2005. Um dinheiroduto com torneiras abertas ligava os cofres do Estado da Bahia, a Rede Bahia e a Propeg. As denúncias continuam valendo e estão no site www.emilianojose.com.br à disposição do público.

“Quanto ao resultado da licitação, acho que certamente foi uma decisão técnica. Acho que o governo federal deve ter usado seus critérios, sem discriminar ninguém. Mas a minha postura crítica com relação à Propeg permanece”, disse o dirigente petista Emiliano José, que é atualmente presidente do Conselho Estadual de Cultura da Bahia. A licitação, que habilita a Propeg a administrar um orçamento de R$ 50 milhões, por um período de quatro anos, também mereceu ressalvas de outros integrantes do Partido dos Trabalhadores.

Segundo Emiliano José, “quem quiser saber mais sobre os desmandos da Propeg na era carlista deve buscar o resultado de uma auditoria feita pelo Ministério Público estadual sobre a propaganda nos governos passados, que foi entregue há pouco ao governo da Bahia”. A Propeg existe há 42 anos e nos anos 90 chegou a ser uma das 10 maiores agências do país, encarregando-se do marketing político de todas as campanhas de ex-denador Antônio Carlos Magalhães.

O deputado estadual Zé Neto (PT), relator da CPI da EBAL/Cesta do Povo, que apura gastos milionários feitos pela empresa a favor da Propeg na gestão anterior (Paulo Souto-DEM), disse (A Tarde, 31/01/08) que Fernando Barros (dono da Propeg) vai ter muito que explicar ao governo baiano sobre contratos de publicidade. “Juridicamente, ele pode participar de concorrências e se sua empresa, a Propeg, se habilitou nesta concorrência do governo federal, é porque as acusações que pesam sobre ela ainda não chegaram a termo”.

30 de janeiro de 2008

 

Agenda alternativa do Carnaval na Bahia

VEJA O ROTEIRO DO PAROANO SAI MILHÓ

O carnaval da Bahia virou um mangue total com a hegemonia dos camarotes das elites. Não aguento aquele excesso de som no meu ouvido. Chega de axé, chega de arrocha, chega de discurso chato em cima do trio. Mas, há alternativas .

DIA 01 DE FEVEREIRO - Sexta-feira - a Partir das 20h - Arrastão do Paroano sai milhó no Rio Vermelho. A concentração vai ser no Teatro SESI.

DIA 02 DE FEVEREIRO - Sábado - a partir das 20h - Carnaval no Pelourinho. Concentração do Paroano saí milhó na Cantina da Lua, o espaço do Rei Momo magro.

DIA 04 DE FEVEREIRO - Segunda-feira - Mudança do Garcia, concentração do Paroano sai milhó no bar Aconchego da Zuzu, a partir das 10h da manhã.

Mais informações com Chiquinho Ulisses (71) 9165 4305 f.ulisses@terra.com.br

Já comprei minha camisa!

 

Carnaval alternativo da Bahia

O bloco afro "Os Negões", paixão do rei Walmir França, já está entregando a fantasia, que é o passaporte para a folia. A sede fica na avenida Vasco da Gama, 400, primeiro andar. O bloco tem 26 anos e comemora a idade com o tema África do Sul, 13 anos de liberdade, com homenagens a Nelson Mandela, Wunnie, Steve Biko e Desmond Tutu. O bloco Os Negões em três dias de carnaval. Na sexta-feira e domingo no circuito Omar. Na terça-feira, no circuito Batatinha. São dois mil foliões, com ala de canto poderosa, ala de dança e...ops o Negro Lindo eleito no sábado, 26. Vagner Santos, estudante que mora no IAPI, vai representar o charme do homem negro no carnaval. Mais informações (71) 3247 1506 ou (71) 3261 2895. E viva Os Negões.

 

Sexta-feira tem "Concentra, esquenta, mas não sai"

Sexta-feira, 01 de fevereiro, a partir das 14h, e até quando Deus quiser, a turma do "Concentra, esquenta mas não sai" faz a festa no Bar Schina, no bairro Jardim Brasil.

 

Banda do Habeas Copus no Pelourinho e Rio Vermelho

NO PELOURINHO - Quinta-feira, 31, a Banda do Habeas Copus faz concentração, a partir das 20h, no Terreiro de Jesus. O arrastão segue pela Praça da Sé, rua Chile, Viaduto da Sé, passa de novo no Terreiros de Jesus, ganha o Largo do Pelourihno e se esborracha no bar Hábeas Copus do Pelourinho.

NO RIO VERMELHO - Sábado, 02, a Banda do Habeas Copus se concentra em Ondina a partir das 11h da madrugada e segue em direção ao Rio Vermelho, bairro que já está todo engalanado para o Carnaval e Festa de Yemanjá.

 

Waldir Pires admite envenenamento de João Goulart: "Fleury era um homem capaz de tudo"

Deu na Agência Brasil. O ex-ministro da Defesa Waldir Pires considera o relato do ex-agente uruguaio plausível e defende a apuração da denúncia de assassinato de João Goulart.

O ex-ministro da Defesa Waldir Pires considera "plausível" o relato do ex-agente uruguaio Mario Barreiro sobre o envenenamento do ex-presidente João Goulart, no exílio argentino, em 1976. Consultor-geral da República no governo Jango, Waldir defende, em entrevista a Terra Magazine, uma apuração "profunda" do Ministério Público. "(o delegado) Sérgio Fleury era um homem capaz de tudo", avalia.

A ORDEM VEIO DE GEISEL

Em entrevista à Folha de S. Paulo, no último domingo, Barreiro declarou que a ordem de matar veio do governo Ernesto Geisel (1974-1979), através do delegado do Dops (Departamento de Ordem Política e Social), Sérgio Paranhos Fleury.

Baseada no depoimento do ex-agente da inteligência do Uruguai - preso no Rio Grande do Sul por roubo e formação de quadrilha - e nos rastros da Operação Condor, a família de Jango entrou com uma ação na Procuradoria Geral da República para apurar as denúncias de envenenamento do líder trabalhista.

Em conversa com a repórter Simone Iglesias, Barreiro declarou: "Fleury foi quem deu a palavra final. Em uma reunião no Uruguai, disse que Jango era um conspirador e que falaria com Geisel para dar um ponto final no assunto. Depois, em outra reunião no Uruguai, disse (...) que tinha conversado com Geisel dizendo que Jango estava complicando e que ele sabia o que deveria ser feito. E ele Geisel disse: 'Faça e não me diga mais nada sobre Goulart'".

TERRA MAGAZINE ENTREVISTA WALDIR PIRES

Waldir Pires analisa os detalhes narrados pelo uruguaio e relembra seu último encontro com Jango, na Argentina.

- Todos os detalhes são muito plausíveis, num quadro internacional que era mais ou menos grave na época. Eu fiquei muito preocupado com a natureza da denúncia e entendo que ela deve ser investigada profundamente.

LEIA A ÍNTEGRA:

TERRA MAGAZINE - Qual foi a impressão do senhor ao ler o relato do ex-agente uruguaio Mario Barreiro?

WALDIR PIRES - É uma coisa séria. Todos os detalhes são muito plausíveis, num quadro internacional que era mais ou menos grave na época. Eu fiquei muito preocupado com a natureza da denúncia e entendo que ela deve ser investigada profundamente, porque é um desses crimes internacionais que não se deve permitir.

TERRA MAGAZINE - O ex-agente uruguaio fala que a ordem veio do governo brasileiro.

WALDIR PIRES - Pois é, isso é uma coisa que está posta com muitos detalhes nas circunstâncias. E o comando do então dirigente do Dops (Departamento de Ordem Política e Social), que era o Sérgio Fleury, um homem capaz de tudo. De modo que eu tenho a impressão de que o Ministério Público do Brasil deve aprofundar a investigação. Acho que é uma coisa importantíssima para a natureza mesmo das relações internacionais e para impedir um crime dessa natureza.

TERRA MAGAZINE - O senhor esteve com Jango logo no início do exílio?

WALDIR PIRES - Estive com Jango no início. E eu fui para São Borja (RS) no dia da morte dele. A família tinha comunicado ao João Vicente. Eu tinha estado anteriormente com o presidente no Uruguai, fui lá vê-lo, em Maldonado, em 1976. Fui fazer uma visita, no fim do primeiro semestre. Os filhos, João Vicente e Denise, estavam em Londres, ele tinha se tornado avô nessa ocasião.

TERRA MAGAZINE - Qual era o estado dele?

WALDIR PIRES - Bem, um desejo enorme de vir pro Brasil, enorme. Passei lá mais de 24 horas. Fiquei na fazenda, dormi na fazenda. Conversamos longamente.

TERRA MAGAZINE - Estava displicente com a saúde?

WALDIR PIRES - Isso ele sempre foi, né? (risos) Havia tido outros enfartes, inclusive um grande enfarte logo depois do golpe, em junho ou julho.

TERRA MAGAZINE - No exílio, o senhor teve informações sobre ameaças que chegavam ao ex-presidente?

WALDIR PIRES - Eu saí de lá logo em seguida, em 1965. Nenhum de nós tinha conseguido trabalho lá. Na nossa área, não era possível trabalhar. A única pessoa que tinha conseguido trabalho, em antropologia, foi Darcy (Ribeiro). Todos nós outros, que nos encontrávamos lá, eu, Almino (Affonso), Max da Costa Santos, Neiva Moreira, etc., nenhum de nós encontrou trabalho. Como eu tive cinco filhos (risos), eu me preocupava enormemente, a gente recebia ajuda de amigos, da família, pra sobreviver lá. Em 1965 eu fui pra França. Mas eu tinha com o presidente uma relação pessoal muito forte. Nós nos tornamos amigos no exílio. Anteriormente, ele era um companheiro político.

TERRA MAGAZINE - E o senhor, Consultor-geral da República.

WALDIR PIRES - Eu era consultor-geral da República, mas não tinha assim grande intimidade. Eu me tornei amigo de se ver três vezes por semana, na fase do exílio. Tinha filhos crianças e os filhos dele também eram crianças, e se tornaram amigos. Eles vinham muito pra cá, os meus pra lá.

TERRA MAGAZINE - Ele chegou a temer algum ato contra ele?

WALDIR PIRES - Nessa ocasião, a Operação Condor não tinha sido formada. Ela veio adiante. Tanto que, no Rio, quando eu soube da morte dele, fiquei sabendo que João Vicente estava chegando e nós fomos juntos. Eu e Darcy fomos para São Borja, esperar o corpo do presidente.
Que foram os últimos a sair do Palácio, em 1964.Os últimos a sair...

TERRA MAGAZINE - Com a vela na mão?

WALDIR PIRES - (Risos) Não chegou a isso. Darcy que falava. A vela era da imaginação do Darcy romancista. (Risos) Mas eu creio que é uma coisa que precisa se aprofundar. Porque o quadro era muito complicado. Você tinha visto aqueles episódios do Letelier, no Chile, um processo mesmo de eliminação física. No Uruguai também.

TERRA MAGAZINE - Para o senhor, há coerência no relato de Barreiro?

WALDIR PIRES - Olha, ele (Jango) era um pessoa displicente com a saúde, sem nenhuma dúvida. O médico queria muito que ele não fumasse, ele continuava fumando. Mesmo depois de ter tido um enfarte - o primeiro, no México, ainda como presidente. E teve o segundo no Uruguai, em 1964. Ele já tinha o histórico de cardíaco. Tanto que o que é um pouco indutivo é essa história de remédios, etc. É uma coisa que precisa apurar.

 

Para ler notícia da Folha tem que ter curso de especialização

Estou me especializando em leitura de notícias da Folha de S. Paulo. Um título me chamou a atenção na Folha online: "STF pode chamar Lula para depor no processo do mensalão". O título do blogueiro oficial, Josias de Souza, é parecido: "STF terá de decidir se ouve Lula sobre mensalão". São títulos parecidos porque ambos misturam o nome do presidente Lula ao caso do mensalão. Mas, a verdade é outra. O deputado malandro Roberto Jefferson, cassado e réu, por esperteza resolveu "arrolar" o presidente Lula como testemunha. Então, o título das matérias deveria ser: "Ex-deputado cassado tenta envolver nome de Lula no processo do mensalão". Os editores mensaleitros da Folha devem estar comemorando mais uma "missão cumprida".

LEIA MATÉRIA

STF terá de decidir se ouve Lula sobre mensalão

Joaquim Barbosa, relator do processo do mensalão no STF, terá de tomar uma decisão delicada: caberá ao ministro decidir se Lula deve ou não depor sobre o escândalo que sacudiu o governo dele em 2005. Deve-se a saia justa ao deputado cassado Roberto Jefferson (PTB-RJ). Acomodado no banco dos réus, Jefferson decidiu arrolar Lula como sua testemunha.

Nesta terça-feira, o ex-deputado confirmou os seus planos. Em texto veiculado no blog que mantém na rede, Jefferson explicou assim a sua decisão: “Falei com Lula duas vezes sobre o mensalão - da primeira, estávamos ele, eu e o ex-ministro Walfrido [dos Mares Guia]; da segunda, ele, eu, o ex-ministro Aldo Rebelo e o atual presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia.”

Jefferson prossegue: Lula “pediu ao Chinaglia que apenas monitorasse os acontecimentos. O Brasil quer saber dele por que, como chefe de Estado, não remeteu a informação à PF ou à Procuradoria Geral da República, como deveria. Por que minimizou a denúncia, se omitindo? Por quê?”

A Justiça vai começar a ouvir as testemunhas arroladas pelos réus da “quadrilha” do mensalão só depois que os próprios acusados forem inquiridos. Por ora, prestaram depoimento apenas 19 réus. Há ainda 20 oitivas por fazer. Nesta terça (29) o Supremo divulgou um balanço da encrenca.

Concluída esta primeira fase, Joaquim Barbosa irá se debruçar sobre as listas de testemunhas arroladas pelos réus. Serão 312 no total – oito para cada acusado. É nessa hora que o relator terá de decidir se ouve ou não Lula, como quer Jefferson.
Embora cassado pela Câmara, Roberto Jefferson é presidente nacional do PTB. Uma legenda que, a despeito das turbulências mensaleiras, manteve-se associada ao consórcio governista. O ministro José Múcio, coordenador político de Lula, é filiado à legenda de Jefferson.

 

Agência Propeg, caixa 2 do carlismo, está sendo investigada em CPI

Deu na Folha de S. Paulo (30/01/08), com o título "Agência de publicidade é investigada em CPI na Bahia". A Propeg tornou-se a maior agência de publicidade do Norte e Nordeste. Monopolizou a conta do governo da Bahia ao longo dos últimos 16 anos. Entre 2003 e 2006 (governo de Paulo Souto, o honesto), enquanto a EBAL/Cesta do Povo amargava a falência com um acumulado de R$ 620 milhões de prejuízo, a Propeg recebeu nada menos que R$ 33,4 milhões. O escândalo virou CPI graças ao PT. O deputado Yulo Oiticica (PT) requereu a CPI e o deputado José Neto (PT) é o relator. No próximo dia 20 de fevereiro, a CPI apresenta relatório à Assembléia Legislativa. O contrato original da Propeg com a EBAL/Cesta do Povo era de R$ 3,4 milhões, mas, somente de aditivos ao contrato a Propeg recebeu R$ 29,9 milhões.

A Propeg sempre foi o caixa 2 do falecido ACM. O dono da Propeg argumenta que o governo decidiu gastar a dinheirama para manter a "marca" da Ebal/Cesta do Povo, embora as lojas estivessem fechadas. Alguém está querendo me fazer de bobo. Quer dizer que o maior patrimônio da EBAL/Cesta do Povo, empresa de economia mista criada para vender alimento mais barato para o povo, é a "marca"?

A CPI levantou que só em 2006 (governo Paulo Souto - DEM) a Propeg ficou com quase 80% do total da verba publicitária de R$ 130 milhões. Em 2007 a Propeg teve um faturamento de R$ 350 milhões. A agência ajudou a eleger Fernando Henrique Cardoso (FHC, o honesto) numa dividida de bola com Nizan Guanaes (outro honesto). Durante os oito anos do governo corrupto de FHC, a Propeg trabalhou para a Petrobras, e ministérios das Minas e Energia e do Planejamento. A Propeg está entre as ganhadoras da licitação para publicidade do Governo Lula. Diz a Folha que com a ajuda de Geddel Vieira Lula. Não sei se é intriga, mas é sarna para se coçar.

LEIA A MATÉRIA DA FOLHA:

Agência de publicidade é investigada em CPI na Bahia

LUIZ FRANCISCO da Agência Folha, em Salvador

Maior agência de publicidade do Norte e Nordeste, a Propeg está sendo investigada por uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Assembléia Legislativa da Bahia desde o ano passado para apurar supostas irregularidades que levaram a Ebal (Empresa Baiana de Alimentos) à falência. Entre 2003 e 2006, o prejuízo acumulado da empresa foi de R$ 620 milhões. A Ebal é uma empresa de economia mista, mas o seu maior acionista é o governo da Bahia.

Segundo o deputado José Neto (PT), no mesmo período em que a Ebal foi à falência, a Propeg recebeu R$ 33,4 milhões --do total, R$ 11,9 milhões nos primeiros seis meses do ano passado. "O contrato entre a agência e a Ebal sofreu muitos aditivos, sem maiores explicações", disse o parlamentar, relator da CPI.

Durante as investigações --o relatório será apresentado no próximo dia 20--, os integrantes da CPI apontaram diversas irregularidades no contrato entre a Propeg e a Ebal. O deputado José Neto disse que a agência utilizou "pareceres controversos" da Procuradoria Geral do Estado para aplicar aditivos no contrato, concentrou os serviços em poucos fornecedores, "indicando direcionamento favorável" e realizou pagamentos indevidos de honorários, "sem comprovação efetiva do recebimento pelo beneficiário".

Inicialmente, o contrato entre a Propeg --que venceu a licitação realizada pelo governo Paulo Souto (DEM)-- e a Ebal era de R$ 3,4 milhões, podendo ser prorrogado por três anos e alcançar o valor de R$ 12,8 milhões. "Somente de aditivos, a Propeg recebeu R$ 29,9 milhões de uma empresa que estava falida", afirmou José Neto.
No começo do ano passado, todas as 425 lojas administradas pela Ebal (supermercados que comercializam produtos básicos mais baratos à população) estavam fechadas. Depois de alguns meses, o governador Jaques Wagner (PT) reabriu 260 estabelecimentos.

Em seu depoimento à CPI, o publicitário Fernando Barros, presidente da Propeg, negou irregularidades e disse que os aditivos foram feitos dentro da lei. "O gestor [governo baiano] entendia que devia manter a marca da Ebal viva porque o maior patrimônio da empresa é a marca. E o que faz uma boa marca é a sua presença na mídia", disse ontem o publicitário.

Na Bahia, durante os 16 anos de hegemonia na política estadual mantidos pelo grupo comandado pelo senador Antonio Carlos Magalhães (1927-2007), a Propeg sempre trabalhou para o governo. Com a chegada de Jaques Wagner ao poder, a agência não participou da licitação. Segundo o governo petista, no último ano da administração Paulo Souto (2006), a Propeg ficou com quase 80% do total da verba publicitária (R$ 130 milhões).

Com 135 funcionários divididos em três unidades (Salvador, Brasília e Lauro de Freitas) e faturamento de R$ 350 milhões (em 2007), a Propeg ajudou a eleger o presidente Fernando Henrique Cardoso, em seu primeiro mandato --a conta foi dividida com o publicitário Nizan Guanaes. Durante os oito anos de mandato de FHC, a Propeg trabalhou para a Petrobras e ministérios das Minas e Energia e do Planejamento.
No governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a agência trabalha para o Ministério da Saúde. Para a iniciativa privada, a Propeg tem as contas da Odebrecht e da rede de lojas Insinuante, entre outros grandes clientes.

29 de janeiro de 2008

 

Magda Rego e as lembranças de Minas...

Sabia que Magda Rego era escritora, dona de belos textos, mas não conhecia sua verve poética. Eis que ela me envia um poema de vivências mineiras. Na Juventude, Magda Rego viveu em Teófilo Otoni, cidade mineira onde plantei raízes, morou na rua Padre Virgulino, antigamente chamada rua dos Touros, depois se mudou para o bairro Grão-Pará, onde ficava o Colégio São Francisco, das freiras holandesas, que não existe mais.

Magda Rego apaixonou-se por Vitória da Conquista, Salvador e não mais saiu da Bahia. Casada com Fernando Rego, meu professor de filosofia e de milhares de baianos, já falecido, os dois se escondiam em Arembepe, em agradável casinha à beira-mar. Também convidavam os amigos, entre eles eu, para jantares incríveis de boa mesa e conversa inteligente.

Há pouco tempo, em setembro de 2006, dedicou-se ao lançamento do livro (póstumo) de seu eterno companheiro Fernando Rego intitulado “História Noturna da Filosofia”, pela Editora Quarteto. Está me devendo um jantar. E nele devem estar Fred Fernandes, que só pensa na Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Bob Fernandes, que sumiu depois que assumiu a revista eletrônica Terra Magazine, Emiliano José, sempre às voltas com a luta política, João Carlos Salles, professor de Filosofia da UFBa, amigo irmão de Fernando Rego. Um jantar pra muita conversa. Do que eu estava mesmo falando? Ah! do poema de Magda Rego...

O poema Minas é lindo de morrer. Como se segue:

Minas

Adivinho idéias e submeto-me a todos os enganos
enquanto escarpo montanhas em busca da perdida castidade
a desafiar o indecifrável signo do tempo

orgia geográfica permeada de minas
faz-me vaguear por oblíquos sonhos
que desembocam em frisados silêncios

Minas. Ah, minas de tantos gerais da minha infância
Minas, que prescinde de pergunta ou explicação...
ali, “quando podia ser onde e onde podia ser quando”

nem a ferro ou fogo me fiz
fizeram-me sôfregos presságios
fios de cabelo voando à sombra de muros
onde girassóis compunham o nome da rua
que seduzia o imaginário em flor.

Um clube de esquina em Xadrez
o comunista solitário - o blue- jeans do James Dean
...e um certo lamento árabe gemido pelos ventos!


a rua do grão-pará germinava memória
hoje me visita do alpendre deste destino em névoa.
a rua de touros sabia à pão leite ...e brandura!
hoje, sorvo este mar em vinho onde navego à deriva

há em mim o ardil da esperança
- vocação obscura por amores viscerais –
fazendo-me esquecer que verdes foram os anos
mas somente um vale de devoção permanece

findou-se o pastoreio na campina
foi-se o avô, não mais escuto bramidos de currais.
foi-se o pai, e com ele a vaga infância tomba!
- mãos em pétala na penúltima comunhão -
viragem voraz, cipoal de figuração e detalhes

mas, crespo é o pranto que me entorna a face
a mitigar aragens, fraturadas ondas
que me destinam presa de teoremas e naufrágios

Magda Rego
Ba. Julho. 2002

28 de janeiro de 2008

 

Emílio Odebrecht discorda de Aleluia, o radical de direita, e elogia Dilma Roussef e Lula

Entre a avaliação de um radical de direita, como o deputado federal baiano, José Carlos Aleluia (ex-PFL, hoje DEM), que declarou à Tribuna da Bahia (28/01/08) ser a ministra Dilma Roussef “incompetente” e, portanto, uma fraca candidata à presidência da República, e a avaliação do empresário Emílio Odebrecht manifestada em entrevista à Folha de S. Paulo de domingo (27/01/08), fico com esta última. Aleluia é refém do sectarismo como vice-presidente do DEM. Não enxerga um palmo à frente do nariz. Precisa conversar mais com Emílio Odebrecht.

Segundo Emílio Odebrecht, o sucessor de Lula precisa ter um perfil de gestor, mas que mantenha os conceitos e os fundamentos de hoje. “A ministra Dilma Roussef poderia ser esse nome?”, perguntou o entrevistador Guilherme Barros. E o empresário respondeu: “Pode ser, essa é uma gestora. É o perfil dela. Serra é outro. São pessoas que têm o viés de gestão muito forte. Nós estamos precisando de um gestor público (...) o novo ocupante do cargo deve criar as condições para o setor produtivo funcionar".

As avaliações políticas de José Carlos Aleluia (DEM) e Emílio Odebrecht são diametralmente opostas. Aleluia acha o governo do presidente Lula “visceralmente incompetente” (Tribuna da Bahia, 28/01/08). Emílio Odebrecht discorda (Folha de S. Paulo, 27/01/08). “Eu considero que, hoje, vivemos realmente um ciclo de crescimento sustentado. As bases, os fundamentos da economia nos dão essa conscientização de que isso é uma realidade”, disse o empresário.

Emílio Odebrecht, afirmou que “nós quebramos um tabu enorme, que era a chegada de um presidente da esquerda e, mais ainda, um líder dos trabalhadores, e esse tabu não existe mais”. Também afirmou que “o empresário não tinha convivido com ele (Lula) e por isso tinha uma imagem errada dele. Ele (Lula) não é um menino amarelo. Ele sabe perfeitamente o que quer e a estratégia para conseguir o que quer. Muitas vezes ele aparenta ser um pouco bobo, inocente, mas o “menino amarelo” de inocente não tem nada”.

Para Emílio Odebrecht (Lula) “foi a melhor coisa que poderia ter acontecido para o nosso país, sem dúvida nenhuma”. E prosseguiu: “Eu conheço Lula desde 1992(...) foi uma relação gratificante porque eu tenho certeza de que aprendi muito, e ele e os companheiros dele que tiveram oportunidade de conviver conosco também aprenderam bastante, tenho certeza”.

 

Médicos diplomados em Cuba podem revolucionar a saúde pública brasileira

Reconhecer os diplomas de medicina obtidos por estudantes brasileiros formados em Cuba pela Escola Latino-Americana de Ciências Médicas (ELAN) é um assunto que não tarda a ser transformar em mais uma polêmica entre o governo Lula e seus opositores. Atualmente existem 160 médicos brasileiros formados na ilha caribenha impedidos de exercer a profissão no País devido à lei brasileira não reconhecer a titulação obtida no exterior. Mais de 1 mil novos estudantes devem se formar pela ELAN nos próximos anos.

O projeto de Decreto-Lei 346/07 tramita na Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados e a proposta foi um dos temas da recente visita que o presidente Lula fez à ilha de Fidel no começo de 2008. O decreto projeta criar uma comissão especial para aplicar testes teóricos e práticos, uma espécie de “exame da OAB” de medicina, para avaliar os formados e autorizar o registro dos diplomas. Uma proposta mais arrojada será o desenvolvimento de parcerias entre universidades brasileiras e a ELAN com intercâmbio de professores brasileiros e cubanos para ministrar aulas em disciplinas exigidas nas escolas dos dois países, de forma a garantir que os diplomas sejam reconhecidos automaticamente.

A ELAN já mantém uma parceria antiga com os partidos de esquerda e os movimentos sociais brasileiros. Oferece a jovens indicados por essas organizações bolsas de estudos para irem se formar nas áreas de saúde em Cuba. Somente o MST tem hoje 26 médicos formados pela ELAN e outros 75 são alunos atualmente. Com o reconhecimento do diploma, o interesse pelo diploma da ilha caribenha pode multiplicar o número de estudantes brasileiros naquele país.

A Associação Médica Brasileira e o Conselho Federal de Medicina anteciparam-se para condenar o projeto em toda sua extensão, desde a simples aceitação do título de doutor até a possibilidade da parceria entre universidades brasileiras e a ELAN. Classificaram a proposta do governo de “incongruente” e “absurda”.

Em editorial publicado no domingo, 20/01/2008, o Estadão acusa a proposta do governo de estar recheada de conotações político-ideológicas. O jornal insinua que estaria se preparando uma invasão de “médicos comunistas” no Brasil. A critica ao método de indicação dos estudantes bolsistas que vão para a Ilha só falta dizer que esses jovens médicos, mesmo após formados, nada mais seriam que charlatões. Isso porque não passaram pelo funil brasileiro que garante a uma pequena casta o direito de adquirir o cobiçado título de “doutor”. É a “meritocracia” elogiada pelo editorialista, que esquece de citar o custo estratosférico das faculdades particulares nas áreas de saúde e a concorrência acirrada em universidades públicas.

O que será que de fato assusta as representações dos médicos e seus fiéis escudeiros instalados na elite brasileira?
Uma das respostas pode estar no alto custo da medicina no Brasil. Não estamos falando apenas da medicina especializada, dos grandes centros médicos, seus equipamentos ultra-modernos e suas equipes maravilhosas. A chamada atenção básica à saúde é muito cara e seu alto custo é bancado por verbas públicas através do SUS. E mesmo com a mobilização de bilhões de reais todos os anos, é árdua a batalha do ministério da Saúde, dos governos estaduais e das prefeituras para dotar hospitais públicos de equipes médicas capazes de atender à população. Nas cidades afastadas dos grandes centros urbanos o drama é ainda pior. Os médicos brasileiros não querem ir para as regiões distantes. Municípios com orçamentos combalidos precisam oferecer salários onerosos para atrair interessados. Dados levantados por movimentos sociais indicam que há no País cerca de 1.100 municípios sem um único médico.

No começo de 2007 o governador Jaques Wagner (PT-BA) iniciou sua administração com uma briga feroz com a classe médica do estado e os “donos” de cooperativas, uma estranha cultura de terceirização do serviço de saúde pública que se proliferou na Bahia durante a era carlista. Privatizaram os hospitais do Estado, mas mantiveram-nos com atendimentos ruis, apesar dos gastos elevados. Wagner pôs fim à mamata, mas pagou um preço alto de enfrentar de cara uma greve de médicos. A paralisação trouxe o caos aos hospitais do Estado.

Não há dúvida de que um dos entraves do atendimento médico-hospitalar brasileiro é esse verdadeiro monopólio do exercício da atividade médica. O País não forma os profissionais que precisa e ainda se debate com a distribuição desigual entre as regiões. Dados do IBGE de 2000 apontam que os estados de São Paulo e Rio de Janeiro, onde moram 16% da população brasileira, concentram mais de 46% dos profissionais de saúde do País.

Suspeita-se que a raiz da chiadeira da AMB não passa do temor em de ver médicos “vermelhos” fazendo valer o direito universal à saúde para todos os brasileiros, sem que para isso o governo brasileiro precise se humilhar aos “doutores” e pagar verdadeiras fortunas por poucas horas de trabalho.

Programas governamentais como o da Saúde da Família (PSF), idéia importada de Cuba e que já é responsável pela melhoria nos indicadores de saúde no Brasil, poderiam contar com mais profissionais engajados na batalha de garantir qualidade de vida para a grande maioria dos brasileiros. O principal suporte do programa, o acompanhamento médico domiciliar, ainda não é uma realidade por falta de profissionais interessados em cumprir a agenda de visitas domiciliares.

A solução para o suprir a saúde pública brasileira de profissionais que ela precisa pode estar nessa parceria entre Brasil e Cuba? Talvez. Não temos dúvidas, porém, de que os grandes beneficiários seriam os brasileiros que vivem fora dos eixos urbanos e os que dependem exclusivamente do atendimento através do SUS. Doenças básicas ainda matam no Brasil, na maioria das vezes por falta de cuidados ou de orientações mínimas.

Por que não aceitar os diplomas de medicina de Cuba, e trazer para o país profissionais que queiram exercer o seu trabalho mais por vocação do que por dinheiro? Capacitados eles são e os indicadores da qualidade de vida dos cubanos é exemplo claro disso. Apesar das dificuldades financeiras, a Ilha tem níveis de saúde de primeiro mundo. O Brasil também pode ter e nós confiamos que esse governo pode dar um passo importante nesse caminho. Por isso, desde agora vamos levantar essa bandeira: DIPLOMA CUBANO JÁ!

27 de janeiro de 2008

 

CGU descobre que dois ônibus escolares de Itapicuru desapareceram

Em sua 23ª edição, o Programa de Fiscalização por Sorteios, instituído pela Controladoria-Geral da União (CGU), revela, mais uma vez, a prática de graves irregularidades na aplicação de recursos transferidos pela União para os municípios.

Nesta edição, a CGU fiscalizou a aplicação de R$ 368 milhões em 60 municípios de todo o país e, como nas edições anteriores, constatou muitas fraudes em licitações, uso de notas “frias”, sobrepreço e pagamento por serviços não realizados, entre outros problemas. O Programa de Sorteios já chegou a 1.341 municípios (24,1% dos municípios brasileiros), fiscalizando recursos totais de cerca de R$ 9,5 bilhões.

Em Itapicuru, na Bahia, os auditores não localizaram dois ônibus adquiridos pela prefeitura para o transporte escolar de alunos do ensino fundamental. Durante as investigações os fiscais descobriam que na relação de pagamentos do Fundef a prefeitura tinha comprado 10 ônibus. Após vistoria, só oito foram encontrados, sendo que quatro eram sucata.

Além de Itapicuru, a CGU auditou as contas de Valença, Ichu, Banzaê e Ituberá. Dá até medo de acessar os relatórios divulgados no dia 25 de janeiro. Os ladrões continuam à solta, administrando os municípios da Bahia.

 

Balada dos Erros de um Profeta

Adelmo de Oliveira

Joys laugh not! Sorrows weep not!
William Blake

Man, an explosion
walking through the night
in rich and intolerable loneliness
Walt Whitman


Trago para dentro do mundo
Longos dias sem manhã
Longas noites sem aurora
– Estrelas caídas de bruços
No vazio

Trago para dentro do mundo
A Voz – signo obscuro do medo
Grito de silêncio devorado pela esfinge
– Pedra-enígma da mente
Na vertigem

Trago para dentro do mundo
O Sol – zodíaco das trevas
– Touro selvagem empalhado
Cuja língua vomita da boca
Sangue coagulado

Trago para dentro do mundo
A Terra – bólide errante das esferas
– Assobio de náufragos e transeuntes cegos
Que trauteia um eco surdo nos ouvidos
E nos passos que se perdem

Trago para dentro do mundo
A Lua – corvo branco da noite
Que ludibria o terror das sombras
Que dissimula a morbidez da loucura
E afia seus punhais contra o desespero dos dragões

Trago para dentro do mundo
Este navio sem origem
– Este porto sem mar
Cuja âncora atraca na raiz das ruínas
Arquivos de ilusão

Trago para dentro do mundo
Aquilo que é o meu corpo
Aquilo que é a minha alma
– Sopro veloz de um único suspiro
Entre o início do princípio e o ocaso do fim

Ipitanga - 14.02.2004

QUEM É ADELMO DE OLIVEIRA
Adelmo José de Oliveira nasceu em 13 de maio de 1934, na cidade de Itabuna, na Bahia. Em 1962, sob um júri formado por nomes de expressão da literatura brasileira, como Manuel Bandeira, Austregésilo de Athayde, José Carlos Lisboa e Pio de Los Casares, recebeu o Prêmio Nacional Luis de Góngora com ensaio “Góngora e o Sofrimento da Linguagem”. Formado em Direito pela Universidade Federal da Bahia, 1966, participou do Movimento Cultural baiano escrevendo estudos, ensaios e poesias para os principais jornais e revistas de Salvador.

Publicou entre outros títulos: Canto da Hora Indefinida, 1960; Três Poemas, 1966; O Som dos Cavalos Selvagens, 1971; Cântico Para o Deus dos Ventos e das Águas, 1987; Espelho das Horas, 1991; O Canto Mínimo, 2000, (Antologia Poética) Poemas da Vertigem, 2005. Participou de várias Antologias Poéticas editadas na Bahia, no Sul do País e no Exterior. Lutou contra a Ditadura Militar de 1964, sendo preso por duas vezes e torturado. Foi eleito Deputado Estadual à Assembléia Legislativa do Estado da Bahia pelo antigo MDB em 1978.

Adelmo Oliveira continua produzindo poemas em Lauro de Freitas, Bahia, cidade em que ele insiste em chamar de Santo Amaro do Ipitanga.

 

O Blog BAHIA DE FATO viaja na Internet marcando posições

Desde 2006 o blog BAHIA DE FATO viaja na Internet, externando opiniões, protestando contra os ataques da mídia empresarial aos interesses do povo brasileiro, denunciando a suspeita obsessão da mídia contra o PT, desmascarando o carlismo, repondo a verdade sobre a política na Bahia. O internauta José Carlos fez a gentileza de pesquisar a presença do BAHIA DE FATO na Internet. Seguem exemplos, não dá para editar tudo.

CONFIRA ALGUNS REGISTROS:

TíTULO: NASCE BLOG BAHIA DE FATO
Está em fase de teste, mas já no ar, o blog BAHIA DE FATO, assinado pelos jornalistas Oldack Miranda e Everaldo de Jesus. O endereço é www.bahiadefato.blogspot.com e se define como um espaço de jornalismo político independente. O blog nasceu denunciando o ataque despropositado e porra-louca da revista Veja que inventou agora que o PT é responsável pela praga vassoura-de-bruxa na região cacaueira da Bahia. É o jornalismo-molecagem.

Fonte: Boletim Emiliano José, número 158, julho de 2006



TÍTULO: GUILHERME MENEZES, SE QUISER, VOLTA À PREFEITURA DE VITÓRIA DA CONQUISTA

Fonte: Boletim do deputado federal Guimerme Menezes (PT)



TÍTULO: A VEZ DO PT
À maneira distorcida que a caracteriza, a Folha de S. Paulo noticiou neste domingo (28) algumas verdades. O deputado federal Nelson Pelegrino (PT-BA) é o campeão de emendas ao Orçamento da União beneficiando Salvador, com R$ 3 milhões. Em segundo lugar vem Walter Pinheiro (PT-BA) com R$ 258 mil. O deputado federal ACM Neto não conseguiu liberar nada, ZERINHO mesmo. E não é perseguição política, já que o deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA) conseguiu aprovar R$ 150 mil. (...)

Fonte: Boletim do deputado Guilherme Menses (PT) LEIA NA ÍNTEGRA...



TÍTULO : DEPUTADO BAIANO DO PT AJUDA A CONQUISTAR AVANÇOS NA SAÚDE PÚBLICA
O plenário da Câmara Federal aprovou, por 291 votos a 111 e uma abstenção, o substitutivo do deputado Guilherme Menezes (PT-BA) ao projeto de lei complementar 1/03, do ex-deputado Roberto Gouveia (PT-SP). Guilherme Menezes é deputado com base em Vitória da Conquista, sendo franco favorito para retornar à prefeitura municipal.

Fonte: Boletim do deputado federal Guilherme Menezes - LEIA NA ÍNTEGRA...




TÍTULO: TELEMAR ESTOURA NO PREÇO DO VELOX NA BAHIA. Ó PAÍ Ò.
A Telemar está inflacionando os preços do velox para os baianos. Em Minas Gerais os preços são mais baixos e o serviço melhor. Está lá no site www.velox.com.br para quem quiser conferir. Se o baiano quiser contratar o serviço Velox, os preços são os seguintes:

Fonte: BLOG OPINIÃO ( JOSÉ IVANDRO) LEIA TUDO...



TÍTULO: CÉSAR BORGES (PFL-BA) e RODOLFO TOURINHO (PFL-BA) VOTARAM A FAVOR DO BINGO EM 2004. DEVEM UMA EXPLICAÇÃO À BAHIA....
Leiam mais essa contribuição do Blog Bahia de Fato, vale a pena. Os “respeitáveis” senadores carlistas da Bahia – César Borges e Rodolfo Tourinho – votaram contra a Medida Provisória 168 em 5 de maio de 2004. A MP 168 enviada pelo presidente Lula ao Congresso propunha o fechamento dos bingos e o fim da jogatina. Como a MP 168 foi derrotada pelos senadores, o escândalo do bingo só explodiu publicamente com a Operação Furacão que levou bicheiros, mafiosos e juízes corruptos à cadeia. Os "democratas" César Borges e Rodolfo Tourinho devem uma explicação à Bahia e ao Brasil. Por que protegeram criminosos? O que eles ganharam votando a favor do crime?

Fonte: BLOG OPINIÃO (JOSÉ IVANDRO) LEIA MAIS....



TÍTULO: WEBSITES BAHIA DE FATO
Tenho encontrado boas opções de informação na internet. Uma sugestão para quem gosta de jornalismo político é o blog Bahia de Fato, de Oldack Miranda e Everaldo de Jesus. Pode visitar!

Fonte: BLOG DO MÁRIO (RÁDIO METRÓPOLE)



TÍTULO: FUNDAÇÃO PALMARES DESMENTE TV BAHIA/REDE GLOBO E RECONHECE QUILOMBOLAS DE SÃO FRANCISCO DO PARAGUASSÚ
A TV Bahia entrou na linha do jornalismo-hipótese do novo teórico da comunicação Ali Khamel. Para ele, a mídia não deve fazer jornalismo e sim testar hipóteses. Em 14 maio, uma equipe da TV Bahia esteve em São Francisco do Paraguassu, distrito de Cachoeira, para testar mais uma hipótese. A reportagem concluiu que São Francisco do Paraguasu, uma das onze comunidades do Recôncavo Baiano reconhecidas como remanescentes de quilombos, era uma fraude. O Jornal Nacional veiculou duas reportagens intituladas Suspeitas de fraude em área que vai ser reconhecida como quilombola e Incra promete apurar denúncias de fraude no Recôncavo Baiano. Nas duas matérias a emissora apresentava supostos indícios de uma fraude que estaria levando ao reconhecimento das terras. O jornalismo-hipótese deu errado. LEIA NA ÍNTEGRA...

Fonte: OQ - OBSERVATÓRIO QUILOMBOLA


TÍTULO: BAHIA DE FATO NO SIVUCA
O portal SIVUCA recomenda o blog bahia de fato: Espaço dedicado ao jornalismo político independente e outros textos. Oldack e Everaldo escrevem diretamente da Bahia...

Fonte: SIVUCA, OS SEM-MÍDIA CONTRA-ATACAM



TÍTULO: CGU DESCOBRE DESVIO DE VERBAS FEDERAIS NO GOVERNO PAULO SOUTO
O jornal A Tarde (03/09/06) com a manchete BAHIA NA MALHA FINA DA CGU divulgou que a Controladoria Geral da União (CGU), comandada por Jorge Hage, apontou irregularidades na aplicação de recursos públicos no governo da Bahia. Os ilícitos envolvem: aplicação de dinheiro em fins distintos dos previstos em contrato, dispensa indevida de licitação, superfaturamento, não-comprovação de despesas, ausência de contrapartida a investimentos federais e até abandono de equipamentos adquiridos com os recursos repassados. O Blog Bahia de Fato antecipou esta notícia em 23 de agosto. Nosso texto está no final da matéria de A Tarde. (...)

Fonte: BLOG MOVIMENTO PELA ÉTICA NA POLÍTICA DE ILHÉUS


TÍTULO:A VEZ DE NELSON PELEGRINO E DO PT
À maneira distorcida que a caracteriza, a Folha de S. Paulo noticiou neste domingo (28) algumas verdades. O deputado federal Nelson Pelegrino (PT-BA) é o campeão de emendas ao Orçamento da União beneficiando Salvador, com R$ 3 milhões. Em segundo lugar vem Walter Pinheiro (PT-BA) com R$ 258 mil. O deputado federal ACM Neto não conseguiu liberar nada, ZERINHO mesmo. E não é perseguição política, já que o deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA) conseguiu aprovar R$ 150 mil. As emendas ao Orçamento da União, aprovadas pelo deputado federal Nelson Pelegrino, são voltadas para saneamento, urbanização e pavimentação, fundamentais para a capital baiana. (...) A matéria da Folha de S. Paulo cheira a intriga política. O título é “Candidatos de Lula em 2008 recebem o dobro de emendas”. A aprovação de emendas ao orçamento obedece a uma lógica política. Sempre foi assim. Quando a direita predominava a Folha de S. Paulo se calava. Quando Nelson Pelegrino era deputado estadual na Assembléia Legislativa da Bahia, de oposição ao carlismo, nunca teve uma emenda sequer aprovada, não era nem mesmo recebido em audiência. (...) Apesar da intriga da Folha de S. Paulo, a Bahia só tem a ganhar. A notícia é boa. Fonte: Blog Bahia de Fato

Fonte: BOLETIM NELSON PELEGRINO



TÍTULO: CACAU, TEATRO, MENTIRAS E GOLPES RASTEIROS
Na região do cacau impera o câncer carlista. É um termo que os dicionários ainda vão registrar como câncer psicológico que persegue aqueles que aceitam a doutrina do coronelismo, com suas ações rasteiras, golpes baixos e mentiras sem escrúpulo. A conclusão é do sr. João Cândido Torres, publicada no blog www.eticailheus.com.br. Ele pergunta: a quem interessa no atual cenário causar dano à imagem do PT? Quem está por trás desta trama armada contra o ex-prefeito de Itabuna, Geraldo Simões? Que credibilidade tem essa denúncia da Veja, do PFL e de Fernando Cuma? 14/07/2006 Fonte: Site Bahia de Fato.

Fonte: SITE LIDERANÇA DO PT NA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA



TÍTULO: DE NOVO, O JORNALISMO-MOLECAGEM DA REVISTA VEJA
O deputado federal Guilherme Menezes (PT), de Vitória da Conquista, respondeu ao jornalismo-molecagem da revista Veja, que publicou uma foto dele e incluiu seu nome numa relação de parlamentares que respondiam a processos na Justiça. A matéria é uma grande palhaçada típica da revista. Há, de fato, um processo contra Guilherme Menezes, aberto pela oposição (PFL) em 1999, quando ele ainda era prefeito de Vitória da Conquista, por causa de um convênio da prefeitura com o Incra. Os vereadores da oposição questionaram a validade das obras e até tentaram o impeachment de Guilherme Menezes. O povo foi às ruas, o processo foi arquivado, por ser um convênio absolutamente legal, inclusive aprovado pelo TCU. Às portas das eleições, sete anos depois, os mesmos vereadores, que odeiam Conquista, pediram a reabertura do mesmo processo. Pura politicagem eleitoreira. A direita carlista de Conquista não se conforma que a gestão Guilherme Menezes tenha sido tão premiada pela lisura com os recursos públicos. A matéria da revista Veja até que parecia séria, mas, como se vê, não passa de mais uma armação. Igual àquelas do cacau e da vassoura-de-bruxa. Levar a sério matéria da Veja só por má-fé, minha gente.

Fonte: BOLETIM DEPUTADO FEDERAL GUILHERME MENEZES

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