12 de outubro de 2013
Marina Silva não passa de uma grande traidora
Em 2010 quando a blogueira Jussara
Seixas escreveu o texto, “Marina Silva, a traíra” houve um imenso frisson no
PIG, na oposição. Agora em 2013 o texto continua atualizadíssimo. Vai contar
com mais traídos, Eduardo Campos, os marineiros, os que acreditaram que a tal
Rede seria um partido de anjos, de puros. Marina Silva tem o apoio explícito do
banco Itaú Unibanco, tem apoio de Jorge Bornhausen. Sabem quem é Roberto Konder Bornhausen? é um banqueiro
presidente do conselho da Unibanco Holding empresa que possui paricipação no
Itaú-Unibanco, irmão de Jorge Konder Bornhausen ex-PFL, DEM.
Marina Silva vai dar uma rasteira em Eduardo Campos, acabar com o PSB e vai se
impor como candidata de extrema direita, unida com banqueiros, empresários
inescrupulosos, e com o que há de pior na política brasileira. Eduardo Campos
que fique esperto, ele deveria saber, quem trai uma vez, trai duas, trai três
, sem o menor pudor.
Na íntegra eis o texto :Marina Silva é uma grande traidora.
Traiu o povo brasileiro quando se
posicionou contra o crescimento do país. Traiu o presidente Lula. Traiu o PT.
Traiu também a memória de Chico Mendes quando se uniu àqueles que,
disfarçadamente, alegraram-se com a morte do grande líder seringueiro. Marina
Silva jogou no lixo uma biografia de defensora dos povos da floresta, defensora
da Amazônia. Traiu por despeito e por vingança.
Ela alimentava esperança de que o
presidente Lula a escolhesse para ser sua sucessora, e quando percebeu que não
seria a escolhida deu o bote tal qual uma cascavel. Marina não foi escolhida
pelo presidente Lula porque não tem capacidade, conhecimento e caráter para
governar um país, porque não seria capaz de manter a política econômica de
crescimento e desenvolvimento, não conseguiria gerir os programas sociais do
governo. Não seria capaz de entender a importância das descobertas no Pré-Sal
pela Petrobras, nem conseguiria atribuir tais riquezas ao povo.
Marina Silva, é óbvio, não vai para o
segundo turno, mas vai para o colo do Serra /PSDB/DEM, que ela combateu nos 30
anos em que esteve no PT. Marina mostra que não tem pudor nem ideologia, é só
uma ecochata fazendo o jogo sujo do poder por despeito e vingança. Está se
vingando do presidente Lula porque não a escolheu, pouco se lhe dá prejudicar o
país e milhões de brasileiros, desde que alcance seu objetivo de vingança.
Marina é muito religiosa, ligada à Assembléia de Deus, mas não é nenhuma santa.
É apenas uma traíra.
Jussara
Seixas
9 de outubro de 2013
Painel de Elifas Andreato resgata tortura durante ditadura militar
O
artista gráfico Elifas
Andreato – que está expondo pinturas em homenagem ao poeta Vinicius de Moraes,
em Salvador - assina o painel sobre a tortura na ditadura militar, plantado na
Câmara dos Deputados. Chama-se “A Verdade Ainda que Tardia” e está montado no
corredor de acesso ao Plenário. A obra fez parte da exposição “Parlamento
Mutilado: Deputados Federais Cassados pela Ditadura de 1964”, que homenageou
173 deputados cassados no período, 28 deles ainda vivos.
O painel resgata a história
da tortura na ditadura militar. Com 5,5 metros de comprimento e 1,70 m. de
altura, o painel levou três meses e meio para ser concluído. O artista, que
trabalhou 15 horas por dia, considerou “o tempo curto para uma obra tão
grande”. Esse processo foi registrado em um
documentário feito pelo próprio autor.
MEMÓRIA E VERDADE - Após participar de encontros
que investigaram a Operação Condor, uma aliança político-militar entre o
Brasil, Paraguai, Uruguai, Chile, a Argentina e Bolívia, criada com o objetivo
de coordenar a repressão a opositores das ditaduras militares desses países,
Andreato recebeu a encomenda da Comissão Parlamentar Memória, Verdade e
Justiça, criada com o objetivo de investigar violações de direitos humanos por
agentes do Estado brasileiro entre os anos 1946 e 1988. O painel é uma doação
para a comissão.
Para pintar o painel, Andreato passou a estudar as
práticas de tortura. “As revelações foram muito impressionantes para mim.
Opondo-me ao regime, eu tinha quase certeza de que conhecia todos os métodos de
tortura implantados pela Agência Central de Inteligência [CIA] americana e
pelas polícias inglesa e israelense, mas, lendo e ouvindo relatos, descobri que
desconhecia coisas aterradoras. Eram suplícios além daquilo que eu podia
imaginar”, disse Andreato.
SUPLÍCIO DE CRISTO - Para ilustrar a obra, o
artista fez a coroa de Cristo, que perfurava o crânio das pessoas ao ser
apertada com um parafuso, em um homem sentado na “cadeira do dragão”, espécie
de cadeira elétrica. Outro indivíduo encontra-se crucificado. “Eu fiz questão
de ter essa associação com o suplício de Cristo, porque eles tinham isso nesses
processos”. O painel ainda traz a inscrição do nome Dodora, codinome de Maria
Auxiliadora Lara Barcelos e companheira de cela da presidenta Dilma Rousseff
quando esta foi presa pela ditadura. Dodora suicidou-se na Alemanha, na década
de 1970.
“Comoveu-me muito a história de Dodora porque ela
foi barbaramente espancada e estuprada pelo capitão Guimarães [da Polícia do
Exército, da Vila Militar do Rio de Janeiro]”, disse Andreato, que, para
retratar o ambiente sujo e ensanguentado, utilizou a cor ocre, uma variação do
marrom. “Fiz isso também para dar uma unidade ao painel, que foi pintado em
três partes. Ele inteiro não cabe no meu estúdio. Se eu considerar que é um
convite da pátria, é uma honra para mim poder retratar a crueldade e a barbárie
praticadas por torturadores daquele período”.
CAPA DE LAMARCA – Em 1980, Elifas Andreato criou a
capa do livro “Lamarca, o Capitão da Guerrilha”, dos jornalistas baianos
Emiliano José e Oldack de Miranda. Agora, já vai recriar a capa para a próxima
edição, revisada e atualizada, que os autores trabalham. Elifas Andreato tem
sua história de vida ligada à luta contra a ditadura. Em 1972, seu pensamento
político materializou-se ao fazer ilustrações para o jornal alternativo Opinião,
um semanário político do Rio de Janeiro de oposição ao regime. Em São Paulo,
fez o jornal Movimento com a mesma ideia. “Eu tive amigos que sumiram,
que foram espancados e fiz o que tinha que fazer”, acrescentou.