19 de janeiro de 2007

 

A verdade sobre Minas está no site FORA AÉCIO

A sucessão de Lula em 2010 está longe, mas só se fala nisso. Pobre do PSDB. Alckmin é carta fora do baralho, José Serra se sujou com a cratera assassina das empreiteiras que financiaram sua campanha milionária e Aécio Neves vai revelando sua face autoritária. E bota autoritária nisso. Tem até um site na Internet chamado FORA AÉCIO. Nele, o país vai conhecendo a verdadeira face do neto de Tancredo Neves.

Minas Gerais ainda vai acordar para a armadilha eleitoral que caiu em 2006. O “choque de gestão” de Aecinho inclui o férreo controle da imprensa mineira, à custa do cofre público. Em Minas, não se pode falar que esteja em vigor a liberdade de imprensa. Jornais, rádios e televisões, com raras exceções, só noticiam um lado - o lado de Aécio Neves. E quem opera essa monstruosidade é sua irmã Andréia Neves.

Em março, conforme anuncia a imprensa amordaçada de Minas, o “choque de gestão” mineiro será detalhado para investidores do Banco Mundial, em Washington. Obviamente, o controle da mídia corrompida não vai entrar no discurso. Daria tudo para saber como ele vai enganar os investidores do Banco Mundial. Como explicar que - como o carlista Paulo Souto fez na Bahia - ele rebatiza os programas sociais do Governo Lula, com a conivência da mídia?

O ano 2010 está mais perto do que se imagina. José Serra, governador paulista, e o governador Aécio Neves, não escondem a mesma ambição; a presidência da República. Mas o PSDB só pode ter um candidato. Quem vai matar quem? De que lado vai ficar Geraldo Alckmin? Do lado de José Serra que o está fritando em São Paulo, ou do lado de Aécio que o traiu em Minas?

UMA VOZ CORAJOSA: FERNANDO MASSOTE

"Com quais idéias esse filhinho-de-papai irá enfrentar este adversário?", se pergunta Fernando Massote, um professor de Ciências Políticas na Universidade Federal de Minas Gerais. "Ele não passa de um aventureiro que não defende valores importantes para uma nação".

Para Massote, o governador mineiro representa "a direita conservadora a serviço de uma elite favorável à privatização de todos os serviços". A sua opinião vem se acrescentar àquela dos críticos para os quais o "choque de gestão" do governador não passa de uma "simples variante do Estado mínimo", e o "déficit zero" de uma simples maquiagem.

Fernando Massote é um adversário implacável, a quem ele atribui a responsabilidade pela sua demissão do jornal local, o "Estado de Minas". Após 23 anos de colaboração com esta publicação, o seu último artigo opinativo, contra Aécio Neves, foi censurado. Assim, outros jornalistas teriam sido demitidos em circunstâncias similares, o que incitou o sindicato dos jornalistas mineiros (SJPMG) a condenar "o autoritarismo do governador".

LIBERDADE, ESSA PALAVRA

Na Internet, o documentário intitulado "Liberdade, essa palavra", realizado por estudantes de jornalismo de Belo Horizonte, denuncia as pressões que têm sido exercidas pelo entourage do governador. A política mineira precisa ser avaliada à luz de uma imprensa livre. Poupado pela imprensa partidarizada, Aécio Neves é paparicado pelas revistas dedicadas às celebridades, que capricham na elaboração de uma imagem de play-boy.

Em 2002, ele foi eleito "um dos 25 homens mais sexy do Brasil" pela revista "Isto É Gente", que o descreveu como "um solteiro charmoso, poderoso e inteligente, que faz sucesso na noite carioca".

Isso tem cheiro de Fernando Collor, lembram-se?

Registrei o site abaixo na minha relação de FAVORITOS.

http://foraaecio.blogspot.com/

18 de janeiro de 2007

 

III - Voltei das férias e me deparei com a decadência moral do PSDB de Serra

Está nos jornais e na Internet. Construtoras do Buracão do Metrô de São Paulo, cujo desabamento matou sete pessoas, deram R$ 1,7 mi para o Comitê de Serra. Talvez por isso mesmo o governador José Serra (PSDB) tenha se apressado para culpar as chuvas pelo desastre e se eximir de responsabilidades.

Três das cinco construtoras que integram o Consórcio Via Amarela doaram, juntas, R$ 1,7 milhão para a campanha de José Serra (PSDB) ao governo do Estado. O consórcio realiza as obras da linha 4-amarela do metrô. O custo total do projeto é estimado em R$ 3,5 bilhões. Somente a primeira etapa, que contempla seis das 11 estações, está estimada em R$ 1,9 bilhão.

A construtora OAS repassou R$ 1 milhão para a campanha do tucano. A Camargo Corrêa doou R$ 400 mil. A construtora Norberto Odebrecht, R$ 300 mil. O comitê financeiro da campanha de Serra arrecadou, no total, R$ 26,7 milhões. Formam ainda o Consórcio Via Amarela as construtoras Queiroz Galvão e Andrade Gutierrez - as duas não fizeram doações à campanha do atual governador. Será que não economizaram em "matérias primas" para doações?, pergunta o site Amigos do Presidente Lula.

Segundo o jornalista Élio Gáspari, depois do apagão das companhias aéreas veio o apagão das empreiteiras. Acho que junto veio o apagão do PSDB de José Serra.

O consórcio da obra do metrô paulista, formado por cinco empresas de engenharia que, juntas, faturam anualmente US$3,5 bilhões, demorou um dia inteiro para falar do desastre. E quando fez responsabilizou São Pedro, ofendendo a inteligência do país. Aliás, a imprensa já começa a descobrir que era uma tragédia prevista pelos engenheiros do consórcio.

Tremo de medo só de pensar que Serra pode vir a ser candidato a presidente em 2010. Seria o apagão do Brasil.

 

II - Voltei das férias e me deparei com a decadência moral do PPS - caso Jungmann

O deputado Raul Jungmann (PPS-PE) em 2005 era um dos caçadores-de-cabeça do PT, com um discurso moralizante. Pura hipocrisia política alimentada pelas manchetes da grande mídia.

A Procuradoria da República no Distrito Federal acaba de entrar com ação contra Jungmann, acusado de comandar um esquema de desvio de recursos do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária). O esquema desviou R$ 33 milhões de recursos públicos.

Mas o deputado tucano Raul Jungmann entrou com recurso contra a ação de improbidade administrativa, o que demonstra que ele não quer ser investigado, processado e julgado.São palavras dos procuradores da República José Alfredo de Paula Silva e Raquel Branquinho.
É que o parlamentar entrou no STF (Supremo Tribunal Federal) com o argumento que o trâmite da ação na Justiça Federal usurpa a competência do Supremo para julgar o deputado, que tem a prerrogativa do foro privilegiado.

Jungman era ministro do Desenvolvimento Agrário na época das irregularidades apontadas na acusação da Procuradoria. Segundo os procuradores, a questão do foro privilegiado já foi superado por uma decisão anterior do próprio STF, que declarou inconstitucional a lei 10.628/2002, a respeito dessa prerrogativa em ações por improbidade.

Silva e Branquinho afirmam que, ao julgar o recurso do deputado, o Supremo vai decidir é se um agente público pode ser processado e punido pela Lei de Improbidade.

Na interpretação dos procuradores, "caso prevaleça a tese da não aplicação da lei de improbidade à agente político, o estímulo à corrupção será a conseqüência natural".

Caso o STF defira a liminar pedida pelo advogado de Jungmann, o processo será paralisado e a Justiça não vai analisar nenhum elemento apresentado pelo Ministério Público Federal contra o deputado.

Será o país da impunidade. O país do PPS. O país de Raul Jungmann!

 

I - Voltei das férias e me deparei com a decadência moral do PSDB - caso FHC

Desde a virada do Ano Novo estava em férias. Quando voltei, acessei a revista Terra Magazine pilotada pelo jornalista Bob Fernandes, hoje Cidadão Baiano por obra e graça do deputado Emiliano José (PT). Soube então que o tal Instituto Fernando Henrique Cardoso, ONG criada pelo ex-presidente, recebeu R$ 500 mil de uma empresa estatal paulista – Sabesp -, durante o período em que lá mandavam o Geraldo Alckmin (PSDB) e o Cláudio Lembro (PFL). A coisa é bem pior. Em 2002, FHC passou a captar recursos com grandes empresas financiadas pelo BNDES e outras favorecidas pelas privatizações. Ao ser inaugurada, em 2004, a ONG tinha R$ 10 milhões em caixa. Até a Rio Bravo, empresa envolvida no famigerado "valerioduto” (lembram-se?) é contribuinte. FHC é um cara esperto. Muito esperto.

Leia a íntegra da matéria em
http://terramagazine.terra.com.br/

17 de janeiro de 2007

 

Fernando Morais critica sordidez da revista Veja

O jornalista e escritor Fernando Morais concedeu excelente entrevista à revista Língua Portuguesa, da Editora Segmento. Virou capa do exemplar de janeiro que está nas bancas. Fernando Morais (autor de Olga, Chatô, A Ilha) lança nova biografia. Desta vez sobre o piloto Montenegro, pioneiro do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA).

Lá pelas tantas o jornalista Luis Costa Pereira Jr pergunta “pela imprensa que perde leitura para TV e Internet”.

Fernando Morais responde: “Toda generalização é perigosa, mas o que vem ocorrendo é uma partidarização, de maneira hipócrita, porque escondida do leitor. A revista Veja, símbolo disso, virou uma publicação sórdida. Acho que por ser eu chavista e fidelista entrei na lista negra deles. “Na Toca dos Leões” saiu em 2005 e não deram uma sílaba, mas tiveram de engolir o livro entre os mais vendidos... da própria Veja. Chegamos ao ponto em que os grandes veículos podem falar da gente o que bem entenderem porque perderam a importância. A informação vem pelo paralelo, que é a WEB”.

 

PT tem pelo menos cinco nomes para sucessão de Lula em 2010

Deu no jornal Valor Econômico (11/01/2007), em matéria assinada pelo jornalista Sérgio Leo.

O governador da Bahia, Jaques Wagner, foi apontado por Marco Aurélio Garcia (atual vice-presidente nacional do PT e que até há poucos dias ocupava a presidência) como um dos cinco nomes que o PT tem para disputar a sucessão de Lula em 2010. Segundo ele os outros quatro são Dilma Roussef, Tarso Genro, Marcelo Déda e Marta Suplicy.

LEIA A PARTE DA ENTREVISTA SOBRE O ASSUNTO:

VALOR: A discussão econômica também vai ter como pano de fundo a sucessão do presidente; como vão fazer para lidar com essa questão política?

GARCIA: Não queremos que os oito anos do governo Lula sejam um parêntese progressista numa trajetórias conservadora da história brasileira. Estamos preocupados com a continuidade desse processo iniciado nos últimos quatro anos, que, estamos seguros, vai ter mais profundidade nos próximos quatro. Isso significa, evidentemente, que imaginamos continuidade de política. Ela pode ser pensada no nível puramente partidário. Temos nomes de visibilidade e qualidades pessoais, que podem sonhar perfeitamente em ser candidatos em 2010.

VALOR: Quem?

GARCIA: Temos dois governadores de grande projeção, Jaques Wagner, da Bahia, e Marcelo Déda, de Sergipe, que apesar de ser de um Estado pequeno tem presença, foi líder do governo, parlamentar conhecido, sem desdouro evidentemente para os demais governadores, o Wellington (Dias, do Piauí) e a Ana Júlia (Carepa, do Pará).

Os dois primeiros são nomes que serão lembrados, particularmente o do Jaques, por ser da Bahia. Tem ministros, o Tarso Genro, a Dilma Rousseff, pessoas fortes com presença, peso institucional, experiência. Tem a Marta Suplicy, prefeita que conseguiu realizar um movimento de reversão extraordinário de uma tendência negativa para a candidatura Lula em São Paulo.

Podem aparecer outros nomes, por exemplo, com o peso que a educação terá nesse segundo governo, um jovem como o (atual ministro da Educação) Fernando Haddad pode tornar-se nome nacional.

 

PT planeja lançar livro de Nilmário Miranda em Salvador

O PT baiano está planejando lançar, em Salvador, o terceiro livro do ex-ministro dos Direitos Humanos, Nilmário Miranda, durante o lançamento do 3º Congresso Nacional do PT. O evento político de lançamento oficial do 3º Congresso Nacional do PT será realizado nos próximos dias 9 e 10 de fevereiro, durante reunião do Diretório Nacional. A data coincide com o aniversário de 27 anos do PT.

O livro de Nilmário Miranda, atual presidente estadual do PT de Minas Gerais, intitula-se “Por que Direitos Humanos” (Editora Autêntica). Nilmário já escreveu “Dos Filhos deste Solo” (em parceria com o jornalista Carlos Tibúrcio) e “Memória Essencial – A Trajetória Vitoriosa do PT em Minas Gerais”.

Em “Por que Direitos Humanos” Nilmário Miranda aponta a Educação em Direitos Humanos como absoluta prioridade, com o entendimento de que o povo brasileiro só vai se apropriar de seus direitos se construir uma cidadania democrática ativa, como protagonista de seus direitos.

O LIVRO DE NILMÁRIO TEM PREFÁCIO ASSINADO PELO PRESIDENTE LULA.

 

Revista da direita indeniza Moniz Bandeira

Primeira Leitura – a extinta revista da direita que era financiada pelo extinto governo Alckmin - foi condenada a indenizar o cientista político Luiz Alberto Moniz Bandeira, em R$ 17,5 mil.

O ex-editor-chefe Reinaldo Azevedo – atualmente rosnando na revista Veja - e o filósofo Roberto Romano publicaram “crítica” sobre o livro “Formação do Império Americano: Da Guerra Contra a Espanha à Guerra do Iraque”, considerada ofensiva à honra do cientista político Moniz Bandeira.

Assim entendeu o juiz da 35ª Vara Cível de São Paulo. Cabe recurso. Moniz Bandeira alegou que os textos publicados ultrapassaram os limites da crítica razoável. Para ele, o nítido objetivo deles era ridicularizá-lo, diante da prática de calúnia, difamação e injúria.

Azevedo e Romano tentaram dizer o dito pelo não-dito e sustentaram que não houve abuso em relação ao direito de crítica e ao exercício da manifestação do pensamento. Disseram ainda que não houve intenção de ofender a honra de ninguém.

Apesar dos argumentos dos réus na ação, de que agiram com respaldo no direito de manifestação de pensamento, o juiz observou que as críticas não se limitaram ao livro. Moniz Bandeira foi atingido direta e indiretamente por eles.

O juiz diz que, em seu artigo, Roberto Romano, por exemplo, fez alusão à suposta complacência do autor com a ideologia nazista de Adolf Hitler. Além disso, afirma que “Hegel é um charlatão a mais a espalhar preconceito contra a cultura inglesa” e, em seguida, diz que “Luiz Alberto Moniz Bandeira se proclama hegeliano”.

No texto, Romano dispara também que “baseando-se numa leitura não provável de Marx, Bandeira reduz o significado daquele trecho, jogando-se totalmente sobre a sociedade de mercado e para a concorrência. Hegel era tosco, mas nem tanto”.

O juiz concluiu que o autor do livro foi chamado de charlatão e tosco.

 

Senadora do PT processa mafioso por calúnia e difamação

2007 será o ano da desforra. Caluniada, injuriada e difamada, a senadora Serys Slhessarenko (PT) está processando os empresários Darci e Luiz Antônio Vedoin, donos da empresa Planam e chefes do esquema tucano das fraudes das ambulâncias que ocuparam o noticiário em 2006.

Os mafiosos envolveram o nome da senadora, ofendida em sua honra. Nada ficou provado, evidentemente. Mas o nome da senadora virou arroz de festa nas páginas de jornais, revistas e nos programas de TV. Serys foi citada na CPI dos Sanguessugas e chegou a enfrentar um processo de cassação no Conselho de Ética.

Foi absolvida. Alguém convenceu os meliantes a citar o nome da senadora nas falcatruas. Na verdade, foi um caso de pura vingança. Valdebran Padilha, um dos ”denunciantes”, tinha sido vetado por ela para ocupar cargo na Eletronorte.

Fará um grande serviço à Nação se a senadora processar também os veículos da imprensa que reproduziram, à farta, as injúrias, calúnias e difamações.

15 de janeiro de 2007

 

Anistia política para Zé Dirceu

Na entrevista desta segunda-feira (15/01/2007) a Fernando Rodrigues, da Folha de S. Paulo, o presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini, reafirma sua avaliação sobre a cassação do Zé Dirceu. Foi injusta, não havia provas nem elementos políticos que justificassem a punição. É legítima a pretensão de Zé Dirceu de discutir sua situação política com a Nação e o Congresso Nacional. Se o projeto de anistia política a Zé Dirceu for de fato apresentado, Berzoini votaria a favor da anistia. Não há razão para se manter Zé Dirceu fora da vida política.

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