Bahia de Fato

O vídeo em que o jornalista e apresentador da TV Record, Paulo Henrique Amorim, pede voto para o candidato e deputado federal Emiliano (1331) está no topo da lista dos mais acessado no twitter em Salvador, conforme consta hoje (2) no Trendsmap (http://trendsmap.com/local/br/salvador).

O vídeo foi gravado durante a vinda do jornalista a Salvador, dia 28 de setembro, para proferir palestra sobre “O papel da mídia nas eleições”, a convite de Emiliano.

VALE A PENA VER AQUI

Vox Populi, na pesquisa encomendada pelo jornal A Tarde, que englobou 54 municípios da Bahia, revelou que o candidato ao Senado Pinheiro (PT) está na frente com 18%, seguido pela candidata Lídice (PSB) com 17% e em terceiro lugar César Borges (PR) com 14%. O candidato José Ronaldo (DEM) obteve 5%, Edvaldo Brito (PTB)ficou nos 4%. Aleluia (DEM), que optou por fazer um discurso de extrema-direita, com direito a mentiras e farsas, ficou com 4%. Os números são diferentes dos demais institutos porque o Vox Populi utiliza metodologia própria.

Não se lembram? César Borges começou com 20% e agora despencou para 14%.

Se isso for empate quero ser mico de circo.

À véspera da eleição, a pesquisa Vox Populi, encomendada pelo jornal A Tarde, na Bahia, manteve o governador Jaques Wagner (PT) na liderança, com 51% das intenções de voto. Na pesquisa anterior, ele tinha 46%. Vai ganhar com folga no primeiro turno.
Nesta segunda rodada, Vox Populi deu 15% para Paulo Souto (DEM) e 12% para Geddel (PMDB). Bassuma, do Partido da Confusão (PC), apareceu com 3%.

Na modalidade espontânea, Wagner saltou de 32% da pesquisa anterior para 37%. Um aumento de cinco pontos. Paulo Souto (DEM) e Geddel (PMDB) estão ficaram empatados com 8%.

Não vai ter segundo turno. Mas, na simulação de um eventual segundo turno, Wagner ganharia com 63% dos votos contra Paulo Souto (DEM) que teria 22%.

Se o candidato do segundo turno fosse Geddel (PMDB) a distância seria maior. Wagner teria 63% e Geddel 19%.

Está no jornal A Tarde. A pesquisa Vox Populi, encomendada pelo jornal , em 54 municípios baianos, deu 65% das intenções de voto para Dilma (PT), Serra do PSDB obteve 15% e Marina (PV) 9%. A vantagem de Dilma vai passar, portanto dos 2 milhões de votos prometidos pelo governador Jaques Wagner.

VEJA VÍDEO AQUI

José Carlos Aleluia é mais um candidato farsante. Quer ser senador às custas de mentiras e farsas. Ele fala em sua campanha grotesca em apresentar projeto de lei para “responsabilizar políticos por promessas não cumpridas”. O tal projeto já existe, não é dele. É da autoria dos senadores Antônio Carlos Valadares e Suplicy e já foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça. O projeto leva o número 80/2003.

Aleluia é aquele deputado que atribuiu à jornalista Marília Gabriela declarações que não eram dela. Outra picaretagem do Aleluia do DEM. A famosa jornalista foi obrigada a desmentir o parlamentar baiano, e processá-lo por danos morais.

Votar em Aleluia é perder tempo. Vá pra casa Aleluia.

Está na Folha de S. Paulo. A Dell do Brasil está sendo processada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro. A empresa está se recusando a vender produtos para clientes que admitam algum interesse em viajar para Cuba.

A Dell, que não é do Brasil droga nenhuma, está imitando um formulário que a alfândega dos Estados Unidos submetia aos estrangeiros. Você é comunista? Se o incauto respondesse que era comunista, não entrava no país.

Não compro mais produtos da Dell “do Brasil”. Subsidiária da empresa norte-americana, a Dell “do Brasil” pensa que é dona do Brasil.

Dell, GO HOME.

O apresentador da TV Record, Paulo Henrique Amorim, conta no site “Conversa Afiada” como foi sua palestra na Bahia, em apoio declarado a Emiliano, deputado federal (1331).

Sem papas na línguas ele vai logo dizendo: A diferença entre Serra e Waldir Pires é o golpe. “Ao lado dele (Emiliano) estava o notável brasileiro Waldir Pires, que caiu ao lado de Jango Goulart em 1964, com o golpe militar.

Lembrou que Waldir Pires foi ao comício da Central do Brasil, em que Jango lançou o programa das reformas de base. Pouco antes, ajudou Darcy Ribeiro a redigir o discurso do presidente. Lá estavam a reforma agrária, a expansão da Petrobras, a estatização do refino.

Serra estava no comício como presidente da UNE. Mas, a ambição sem Norte ou ideologia levou Serra à extrema direita. Serra agora é o PIG. O PIG é Serra.

LEIA VOCÊ MESMO EM CONVERSA AFIADA

No Caderno Especial, a Tribuna da Bahia (1º de outubro) publicou excelente entrevista com o antropólogo e professor do Departamento de Antropologia da Faculdade de Filosofia da UFBA, Ordep Serra, que é também o coordenador do movimento “Vozes de Salvador”. Ele considera que a democracia brasileira ainda não está consolidada, mas, identifica mudanças no comportamento do eleitorado brasileiro. Ele critica a publicidade eleitoral, combate qualquer tipo de restrição à liberdade de expressão dos candidatos, considera que o surgimento de Tiririca tem abundantes motivos diante do Congresso que temos. Ele prevê a vitória de Dilma. E fala em novos desafios da economia.

ORDEP SERRA VOTA EM EMILIANO

Naturalmente, a Tribuna da Bahia não cita, por não ser o caso, mas, o antropólogo, que é considerado um dos maiores intelectuais da Bahia, gravou vídeo declarando seu voto em Emiliano, deputado federal (1331).

No vídeo, que está no site de Emiliano, ele afirma:

“Há muito tempo venho votando nele. Apoio sempre Emiliano porque ele é um homem que tem lutado desde muito pela democracia no Brasil. Combateu a ditadura assim como eu combati. E tem sérios e importantes serviços prestados ao Brasil. Além do mais é uma pessoa que realmente se interessa por questões sociais. E quem está combatendo as desigualdades tem o meu apoio. É o caso de Emiliano”.

LEIA ENTREVISTA DA TRIBUNA DA BAHIA

A pesquisa IBOPE de quarta-feira (29) confirmou a preferência do eleitorado pelo Partido dos Trabalhadores . O PT aparece com 27% de preferência. Em segundo e terceiro lugar, ambos com apenas 5%, aparecem empatados o PMDB e o PSDB. Já o DEM nem sequer pontuou na pesquisa, encomendada pela Confederação Nacional da Industria (CNI).

Na avaliação do candidato a deputado federal Emiliano (PT-BA), ex-presidente do PT da Bahia, a presença do partido nos movimentos sociais e o sucesso do Governo Lula são os principais fatores responsáveis pela preferência do eleitorado no PT. “Tenho viajado muito em campanha, vejo que o PT está nos sindicatos e movimentos rurais, nos bairros, nos sindicatos dos trabalhadores. O PT é um partido enraizado no povo”, disse Emiliano (1331).

O levantamento revelou ainda que 47% dos entrevistados pretendem votar em um candidato apoiado pelo presidente Lula. Apenas 8% disseram ter preferência por candidato de oposição ao presidente Lula.

Nas próximas horas, a Justiça Eleitoral começa a exibir propaganda para informar aos eleitores que basta um documento de identificação oficial COM FOTO para votar. A propaganda vai ser exibida sexta-feira e sábado.

O STF decidiu que o eleitor NÃO será impedido de votar, caso leve apenas um documento oficial COM FOTO, no domingo. Pode ser carteira de identidade, de habilitação de motorista ou carteira de trabalho.

A obrigatoriedade de dois documentos foi derrubada pelo STF, apesar do telefonema que o candidato Serra (PSDB) deu, em plena votação do Supremo, para seu amigo, ministro Gilmar Mendes, que pediu vistas e suspendeu a votação.

Ainda assim, a apresentação apenas do Título de Eleitor não basta. Quem levar o Título de Eleitor, tem que levar um documento COM FOTO.

Mas, quem levar somente a Carteira de Identidade, por exemplo, NÃO será impedido de votar. A Carteira de Identidade tem foto. A Carteira de Trabalho tem foto. A Carteira de Habilitação de Motorista tem foto.

A exigência de dois documentos é inconstitucional. O PT entrou com ação no STF. Uma lei mal feita não pode prejudicar a eleição. Nem tirar votos de Dilma.

Na reta final da campanha, a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, segue favorita, segundo a pesquisa do Vox Populi/Band/IG publicada desta quinta-feira (30). Dilma tem 55% dos votos válidos, Serra 29% e Marina 13%.

Dilma segue favorita e ganha no primeiro turno. Faça as contas.

Dilma (PT) apareceu com 49% das intenções de voto, o mesmo percentual apontado nos últimos cinco dias. O candidato do PSDB, José Serra, mantém os mesmos 26% registrados pelo instituto na edição de quarta-feira (29) e nos dias anteriores.

Marina Silva (PV) também surge estável com 12%.

Não saiu do lugar.

O Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou por 8 votos a 2, a exigência da Lei Eleitoral para que o eleitor apresente dois documentos para votar neste domingo – além do Título de Eleitor outro documento de identidade com foto. A exigência é inconstitucional. A ação foi impetrada pelo PT.

Serra, o candidato do PSDB, perdeu. Em plena votação do Pleno do STF, na última quarta-feira (29) ele ligou para seu fiel companheiro tucano, ministro Gilmar Mendes que imediatamente pediu vistas e paralisou a votação, quando o placar da votação já estava em 7 X 0.

A exigência de dois documentos iria afetar diretamente a votação no Nordeste, região em que a grande parte da população não tem dois documentos. E Dilma tem grande votação no Nordeste, por causa da popularidade do presidente Lula.

Pela decisão, basta agora apresentar um documento com foto.

No julgamento, os ministros do Supremo não analisaram o mérito da constitucionalidade da norma; eles concederam medida cautelar para que a exigência passe a ser interpretada de acordo com a orientação do STF.

Votaram a favor do documento único a relatora Ellen Gracie e os ministros Dias Toffoli, Marco Aurélio Mello, Carlos Ayres Britto, Ricardo Lewandowski, Joaquim Barbosa, Carmem Lúcia e Celso de Melo.

Votaram pela exigência de dois documentos Gilmar Mendes e o Cezar Peluzzo. Gimar Mendes, Gilmar Mendes...não é aquele ministro que fez horrores quando presidiu o STF?

A Federação de Sindicatos de Trabalhadores em Educação das Universidades Brasileiras (Fasubra) divulgou Carta Aberta propondo voto consciente para os candidatos a deputado federal Emiliano (1331) e a deputada estadual Vânia Galvão (13.133).

“Lideranças sindicais são testemunhas da ação parlamentar do deputado Emiliano José e da vereadora de Salvador Vânia Galvão em prol da educação, da expansão das universidades públicas e das lutas dos trabalhadores em educação. Essa trajetória os credencia a nos representar no parlamento”, diz o texto. Assinam a carta os dirigentes nacionais e as lideranças das entidades de base.

SEGUE A CARTA DA FASUBRA:

TODO APOIO AOS DEPUTADOS EMILIANO JOSÉ E VÂNIA GALVÃO!!!

AOS QUE LUTAM
"Há aqueles que lutam um dia; e por isso são bons; Há aqueles que lutam muitos dias; e por isso são muito bons; Há aqueles que lutam anos; e são melhores ainda; Porém há aqueles que lutam toda a vida; esses são os imprescindíveis."

Mais uma vez, a sociedade brasileira é convocada a exercitar a sua cidadania, através do legítimo direito de eleger parlamentares, cuja missão tenha como norte a construção de leis que reflitam os anseios da população e que possibilitem a continuidade das transformações sociais que o Brasil ainda necessita.

Os movimentos sociais têm refletido sobre o perfil de atuação dos parlamentares. Esta reflexão tem subsidiado a escolha cada vez mais consciente acerca de “em quem votar”.

O voto está relacionado à avaliação da atuação do parlamentar, no decurso do mandato legislativo, bem como em sua trajetória militante, fora do espaço do parlamento, comprometida com o aprofundamento e com a construção de políticas públicas que expressem as mudanças almejadas.

O Brasil precisa continuar mudando. Neste contexto, a Educação, enquanto política pública estratégica, é uma ferramenta fundamental para transformar o país e emancipar o homem, demandando a eleição de parlamentares cuja história de lutas comprove o seu comprometimento pelo fortalecimento da educação pública, gratuita, democrática, laica e referenciada socialmente.

O Brasil, neste início de século, tem um papel protagonista no mundo, mas ainda continua com um déficit na educação, herdado de governos descompromissados com o fortalecimento do Estado e das políticas públicas, dando-lhes um caráter secundário. A Educação em nosso país tem se transformado, e para superar as limitações ainda existentes é necessário aprofundar o debate acerca do modelo de estado e de educação que o Brasil necessita, dando prioridade de fato e de direito às políticas públicas educacionais para transformá-las em um instrumento estratégico para o desenvolvimento e soberania do nosso país.

Lideranças nacionais são testemunhas de que nas histórias de lutas e conquistas dos(as) trabalhadores(as) da educação, em todos níveis e modalidades, sempre contamos com os mandatos do Deputado Emiliano José e da Vereadora Vânia Galvão. Suas histórias como militantes sindicais do setor da educação legitimaram as suas atuações cotidianas no parlamento frente às lutas estratégicas dos(as) trabalhadores da educação. A construção de uma trajetória de luta os credencia para representar a Bahia e o Brasil na Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa.

Suas posturas coerentes com essa orientação política têm sido estratégicas na apresentação e defesa de projetos de leis relacionados à educação, valorizando o trabalhador(a) da educação, fortalecendo o sistema nacional de educação, em defesa dos direitos dos quilombolas, das minorias, dos índios, das mulheres. São parlamentares cujos perfis comprovam e reforçam as suas trajetórias iniciadas na militância sindical, como pessoas públicas, comprometidas, acima de tudo, com a luta em defesa dos direitos da cidadania.

A Câmara dos Deputados e a Assembleia Legislativa tiveram a honra de contar com a atuação positiva desses parlamentares. Eleitos, continuarão a sua trajetória política em defesa da educação pública e da construção de políticas públicas que fortaleçam o estado brasileiro e seus cidadãos.

A presença do Deputado Emiliano José na Câmara dos Deputados e da Vereadora Vânia Galvão na Câmara de Vereadores de Salvador é reconhecida nacionalmente pela nossa categoria, sendo parlamentares dos mais atuantes na defesa dos interesses dos trabalhadores da educação. E, ainda, pelas destacadas atuações em defesa da expansão da universidade pública e das escolas técnicas, na contribuição ao desenvolvimento da cultura e da ciência e tecnologia em Salvador e na Bahia. O nosso apoio a essas candidaturas representam um movimento natural e justo nesse caminho político, comprometido com as transformações sociais desse país, rumo a construção de um outro Brasil, mais justo, menos desigual e com oportunidades para todos(as).

Ganha a Bahia e ganha o Brasil.

Direção Nacional da FASUBRA Sindical
Léia de Souza Oliveira – Coord. Geral - FASUBRA SINDICAL (Mato Grosso), Paulo Henrique – Coord. Geral – FASUBRA SINDICAL (Uberlândia), Luiz Macena da Conceição – Coord. Políticas Sociais FASUBRA (BAHIA), Rosane Barcelos – Coord. Formação e Comunicação – FASUBRA (Porto Alegre), Maria das Graças F. Freire - Coord. Aposentados – FASUBRA (Maranhão), Raimundo Nonato Uchôa – Coord. Finanças – FASUBRA (Piauí), Emanuel – Coord. Relações Jurídicas e Carreira – FASUBRA (Juiz de Fora), Iaci – Coord. Raça e Etnia – FASUBRA (Rio de Janeiro), Noelma – Coord. Mulher Trabalhadora (Maceió), Cristina Del Papa – Coord. Estaduais (Belo Horizonte)

Direção e lideranças de Entidades de Base
Lucivaldo (SISTA-MS), Guedes (SINTFUB-UNb), Marcia Abreu (SINTFUB-UNb – Brasília), Marcelo (SINTFUB-Brasília), Benedito Boa Ventura (SINTUF-MT), Ana Bernadete (SINTUF-MT), Assunção (SINTUF-MT), Benedito Ferraz (SINTUF-MT-Mato Grosso), Pedro (SINDIFES-Goiás),José Miguel (SINTUFPA– Pará), Lidismar(SINTESAM–Amazonas), Tadeu (SINTEST/AC– Acre), Raimunda (SINTUNIR–Rondonia),Rômulo (SINTESPB–Paraíba), Zé Maria (SINTUFCE-Ceará) Wlamir (SINTUFCE–Ceará), Fernando Baiano(ASSUFBA–Bahia), Noelma (SINTUFAL–Alagoas), Fernando Maranhão (SINTUFEPE – Pernambuco), Sérgio (SINTEST-RN–Rio Grande do Norte), Costa (SINTEST-RN–Rio Grande do Norte) Joseilton (SINTUFS – Sergipe), Lago (SINTEMA–Maranhão),Luiz Paiva (SINTUFPI– Piauí), Cenira (SINTUFF – Niterói/RJ), Francisco (SINTUFRJ–Rio de Janeiro), Cosme (SIND.IFES/BH–Belo Horizonte), Edilson (SINDUFLA- – Lavras), Álvaro (ASAV–Viçosa), Carlinhos(SINTET-UFU-Uberlândia), Celeste (SINTET-UFU-Uberlândia), Sirle (SINTET-UFU–Uberlândia), Adailton (ASSEFEI–Itajubá), Nilson (SINT/UNIFAL–Alfenas), Cida (SINTUFEJUF-Juiz de Fora), Jane (SINTUFEJUF–Juiz de Fora), Carvalho (SINDS-UFSJ- São João del Rei), Marcelo (SINTUFES–Espírito Santo), Ana (SINTUNIFESP–São Paulo), Emanuel (SINTUNIFESP-São Paulo),João Daniel (STU–Campinas), Márcia (SINDITEST-PR),Antônio Aleixo (SINDITEST-PR–Paraná), Mozarte (ASSUFRGS–Porto Alegre), Rudiney (APTAFURG–Rio Grande), Darci ( ASUFPEL–Pelotas), Tereza - ASUFPEL-Pelotas), Ricardo (ASSUFSM–Santa Maria), Jorjão (ASSUFSM-Santa Maria), Clever (SINDPAMPA – Bagé), Fernando Bandeira (ASSUFBA), Marieta (ASSUFBA), Júlio Rocha (ASSUFBA).

LEIA EM CARTACAPITAL

O Instituto Datafraude, do Grupo Folha, publicou terça-feira pesquisa de opinião. Dilma teria perdido tantos pontos que daria segundo turno. Gerou manchetes da Folha de S. Paulo, muitos jornalões, inclusive do jornal A Tarde. A Tribuna da Bahia não entrou nessa fria. Eis que na calada da noite, na madrugada de quarta-feira, publicou outra pesquisa, com números diferentes. Desta vez, repondo que Dilma ganha no primeiro turno. Ora, mas as manchetes dos jornais já estavam na rua.

É um golpe nada sutil. Verdadeira fraude. Caso de polícia. Na última versão da madrugada de quarta-feira (30) o Instituto Datafraude livra a cara, se reposiciona de acordo com as pesquisas do IBOPE, Sensus e Vox Populi, que desmentiam seus números. Agora, a pesquisa Datafraude afirma que Dilma tem 47%, serra 28% e Marina 14%. Ou seja, Dilma ganha no primeiro turno com 52% dos votos válidos.

Como é que o jornal A Tarde foi entrar nessa?

É como diz Samuel Celestino. Pesquisa é um deboche.

Pesquisas, consultas e listas de entidades de classe divulgaram, em Minas Gerais, o nome de Nilmário Miranda 1331 entre os candidatos de perfil aprovado para o Congresso Nacional; sua candidatura já recebeu a indicação do ministro da Cultura, do ministro dos Direitos Humanos, do candidato a vice-governador Patrus Ananias, da prefeita de Contagem Marília Campos, entre outros.

A poucos dias das eleições de 2010, a candidatura Nilmário Miranda 1331 recolhe uma série de indicações. Nilmário aparece em listas de veículos de comunicação como a revista Caros Amigos, entidades nacionais como a ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais) e em levantamento do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) para avaliar os candidatos com maior chance de serem eleitos.

BLOG ESCREVINHADOR
Em alguns casos, como na lista promovida pelo blogueiro Rodrigo Viana no site “Escrevinhador”e reproduzida no portal Vermelho, a recomendação foi uma demanda de seu próprios leitores, como registrou: “Nilmário Miranda (PT-MG) foi também um dos campeões nas sugestões dos leitores; eu havia deixado de incluir Minas em meu primeiro texto (por desconhecer o quadro de candidatos naquele Estado); mas Nilmário é um nome conhecido nacionalmente, com militância na defesa de Direitos Humanos, foi secretário de Lula nessa área; tem experiência, é ponderado e firme ao mesmo tempo”

CONTRA PRECONCEITOS
Já a ABGLT, que listou em todo o país os candidatos mais comprometidos contra os preconceitos e no combate à homofobia, classifica Nilmário como “Aliado”, por sua histórica militância. Em outro documento, 100 lideranças LGBT de Minas Gerais declaram seu apoio: “Nós militantes pelos Direitos Humanos LGBT, diante da atual conjuntura, não poderíamos ficar omissos nesta eleição. Pra nós, Nilmário é o que melhor representa o compromisso com as lutas sociais em especial a luta pelo reconhecimento dos direitos LGBT”.

CAROS AMIGOS
A revista Caros Amigos indica Nilmário como seu único candidato a deputado federal em Minas Gerais. Em seu texto, a revista justifica a indicação: “A revista faz questão de indicar, entre tantos candidatos combativos, aqueles que estão mais afinados com a nossa luta pela democratização da comunicação”.

AVALIAÇÃO DO DIAP
O levantamento do Diap traz 812 candidatos de todo o país com chance de eleição para a Câmara Federal, O estudo, feito com base em informações qualitativas e quantitativas, traz entre seus critérios o desempenho individual do candidato , seu perfil, vínculos políticos, econômicos e sociais, experiência política anterior e serviços prestados.

PATRUS APOIA
Patrus Ananias, a prefeita de Contagem Marília Campos, os ministros da cultura Juca Ferreira e dos Direitos Humanos Paulo Vannucchi, lideranças da região metropolitana de BH, do interior, artistas e outros formadores de opinião já decidiram seu voto e recomendam Nilmário Miranda 1331 como opção para deputado federal.

Será que o Brasil se lembra? Lula já foi vítima de ataques pessoais, mentiras e boatos. Como fizeram com ele, estão fazendo com Dilma. Há uma campanha subterrânea contra Dilma, uma coisa vergonhosa. Chamam Dilma de comunista, terrorista, abortista, qualquer “ista” serve.

No fundo, a elite nunca aceitou um presidente operário. Agora não quer aceitar uma presidenta mulher. A boataria é rasteira. Todos se lembram da atriz Regina Duarte na TV dizendo que tinha medo do Lula e do PT. Eles fizeram a campanha do medo, da mentira, da boataria, das calúnias. Estão se repetindo.

Com Lula, a esperança venceu o medo

Com Dilma a esperança vai vence o ódio.

O presidente Lula não citou nomes. Nem precisava. No comício de Marcelo Déda (PT), em Sergipe, Lula disse:

“Quando eu criei o Bolsa Família diziam que era esmola. Agora, tem cara de pau que até promete um 13º salário para o Bolsa Família. Tem uns que prometem até aumento do salário mínimo. Eles governaram o Brasil por 500 anos e por que não aumentaram o salário mínimo?”

Lula se referia às propostas demagógicas de Serra, entre elas, 13º salário para o Bolsa Família e aumento do salário mínimo de R$ 510,00 para R$ 600,00.

Lula disse mais: “Nós aumentamos 74% (o salário mínimo). Quando eu entrei no governo, a meta era elevar o mínimo para US$ 100. Ele já está em US$ 300”.

Serra é realmente muito cara de pau.

É contra a Constituição. A lei que determinou a apresentação de dois documentos – o título de eleitor e a carteira de identidade – na hora de votar é inconstitucional. Tanto que foi parar no STF.

Em plena sessão do STF, o ministro Gilmar Mendes recebeu um telefonema do candidato Serra (PSDB), imediatamente pediu vistas e paralisou a votação. Já havia dois votos contra a exigência dos dois documentos.

Há testemunhas dessa picaretagem de alto coturno. A notícia está no Portal Terra. A quem interessa a exigência de dois documentos para o exercício do voto? O título eleitoral não vale nada? Nunca houve noticia de algum problema com a apresentação de uma simples carteira de identidade.

Ora, interessa a Serra (PSDB). Quanto menos eleitor votar, melhor para ele. Tanto que se deu ao trabalho de telefonar para o Gilmar Mendes, seu fiel companheiro, e suspender a votação em plena sessão do STF.

Serra tem uma mente doentia. Isso não é política. Isso é psicopatia.

A votação prossegue hoje, quinta-feira.

O Brasil merece o STF que tem?

A Plenária da Vitória, do candidato a deputado federal Emiliano 1331, será realizada amanhã, quinta-feira, 30 de setembro, às 19h, na sede do “Comitê Mulheres com Dilma”, na Orla de Salvador, Piatã, no antigo restaurante Porcão. Não há erro, porque a placa é gigantesca e bem iluminada. Fica à esquerda de quem vem de Itapuã no sentido Pituba.

A campanha vai planejar os dias finais e o que fazer no dia da eleição, domingo, 3 de outubro. Os convites estão sendo direcionados para lideranças políticas de Salvador e Região Metropolitana.

Mais informações 3334 1464.

Assim, com muito humor, repetindo seu bordão na TV, o jornalista da Rede Record, Paulo Henrique Amorim, saudou o público que abarrotava o auditório da Fundação Visconde de Cairu, em Salvador, nesta terça-feira (28). Ele falou sobre o tema “O papel da mídia nas eleições”, a convite do candidato a deputado federal Emiliano (PT). Para acolher todo o público foi necessário instalar um telão no pátio da faculdade.

Estavam na mesa, além do candidato “Emiliano 1331”, o ex-governador Waldir Pires, o diretor da Faculdade de Direito da UFBA, Celso Castro, o presidente do PT da Bahia, Jonas Paulo e a candidata ao Senado Lídice da Mata (PSB).

Paulo Henrique Amorim (que pilota também o portal Conversa Afiada) desceu o malho no Partido da Imprensa Golpista (PIG). “O PIG faz o papel do mau, e Serra faz o papel do bonzinho. Quando o candidato Serra quer controlar o noticiário, basta dar três telefonemas, para Marinho (Rede Globo), Frias (Grupo Folha) e Mesquita (Estadão)”. Não incluiu Civita, porque estava falando da mídia nacional e este é representante da multinacional que sustentou o apartheid na África do Sul. Não tem pátria.

Segundo Paulo Henrique Amorim, é preciso eleger “Emiliano 1331” para tirar o Congresso Nacional da letargia, da omissão, diante das três famílias que controlam praticamente toda a mídia do Brasil, pela necessidade de democratizar a mídia e para lutar por uma banda larga universal, rápida e barata, que não caia nas mãos das mesmas famílias. A candidata ao Senado, Lídice da Mata fez eco às palavras de Amorim: “Peço voto para “Emiliano 1331” com muita alegria, acredito no trabalho dele e precisamos prosseguir com as mudanças neste país.

Ao jornalista Sérgio Lírio, da revista CartaCapital online, o diretor do Instituto Sensus, Ricardo Guedes (que acaba de divulgar pesquisa em que Dilma aparece com 54% dos votos válidos), disse que não existe onda verde e que Dilma ganha no primeiro turno. Para virar o jogo, Dilma teria que perder mais de 1,5 milhão de votos por dia. Quase impossível por causa da alta rejeição de Serra e Marina.

Eis os pontos principais da entrevista com Ricardo Guedes:

Não existe uma onda verde. Marina Silva registra uma ligeira subida por conta dos resquícios das denúncias contra o governo e a candidatura de Dilma Rousseff. Mas a pesquisa não constatou nenhum movimento mais consistente ou representativo de uma suposta aposta em uma terceira via. O crescimento da candidata do PV teria chegado perto do limite.

Tendência de acabar no 1º turno. O pesquisador considera pouco plausível uma reversão do cenário que aponta vitória da petista no primeiro turno. A vantagem de Dilma Rousseff sobre a soma das demais candidaturas representa hoje um total de 6,3 milhões de votos. Seria necessário a ex-ministra perder 1,5 milhão de votos por dia até o domingo 3 de outubro.

Alta rejeição de Serra e Marina. Ambos são rejeitados por mais de 40% dos eleitores na pesquisa Sensus, um impeditivo claro de crescimento. A rejeição a Dilma gira em torno de 25%.

Movimento político. Por sexo, há mais 10% de homens do que mulheres a declarar atualmente voto em Dilma Rousseff. Os homens tendem a influenciar o voto nas famílias. Isso poderia aumentar a porcentagem da petista.

Dilma Rousseff (PT) se reuniu hoje (29), por cerca de duas horas, com representantes de 11 entidades religiosas de todo país, em Brasília. Os líderes cristãos declararam apoio à petista nas eleições de domingo. Também divulgaram uma carta aberta repudiando “a boataria cruel e mentirosa” que vem sendo disseminada contra Dilma na Internet.

O presidente do Conselho Nacional de Pastores do Brasil, bispo Manoel Ferreira, disse que Dilma é “um instrumento de Deus e do presidente Lula” para continuar realizando a mudança que o Brasil precisa.

Dilma reafirmou, em coletiva, seu compromisso com a vida e sua posição contrária ao aborto. Ela rejeitou a idéia da convocação de um plebiscito no país para decidir sobre a questão. “Não sou a favor de um plebiscito porque ele dividiria a nação entre aqueles que defendem e aqueles que são contra. A legislação existente hoje pacifica todas as posições. Eu sou contra mudar a lei”, enfatizou.

Dilma repudiou os boatos na Internet segundo os quais ela teria usado o nome de Deus para dizer que não seria derrotada. “Essas palavras nunca saíram da minha boca”. Os líderes cristãos reafirmaram que confiam na capacidade de Dilma de valorizar a família e os valores pela vida. “Vocês podem ter certeza que nossa relação será pautada pelo diálogo, pela parceria e pela colaboração”, disse Dilma.

Dilma afirmou que precisará do apoio das igrejas principalmente no combate às drogas, em especial ao crack. “Sozinho, o Estado não vai conseguir resolver esse problema das drogas e do crack. Por isso, vai ser fundamental nossa parceria com as igrejas a as casas de reabilitação”.

Está na mídia. Pesquisa CNT/Sensus revela que Dilma (PT) lidera a corrida eleitoral com 54,7% dos votos válidos. A pesquisa Sensus foi encomendada pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT). O resultado aponta para vitória de Dilma no primeiro turno, contrariando os números do Datafolha, e praticamente confirmando os números do IBOPE divulgados hoje (29). Serra aparece na segunda colocação com 29,5% dos votos válidos, seguido por Marina Silva com 13,3% das intenções de voto.

Pelos cálculos, o candidato Serra teria que conseguir 6,3 milhões de votos para levar a disputa para o segundo turno, em quatro dias. Os percentuais de votos válidos são obtidos descontando-se os votos brancos e nulos. Sem isso, Dilma obteve 47,5%, Serra obteve 25,6% e Marina 11,6% de intenções de voto.

Acabou a ilusão. Saiu agorinha (quarta, 29) a pesquisa CNI/IBOPE. Dilma aparece com 50%, Serra com 27% e Marina com 13%. Ou seja, Dilma vence no primeiro turno com 55% dos votos válidos. A pesquisa difere radicalmente do Datafolha.

Em relação á pesquisa IBOPE anterior, de junho, Dilma cresceu de 38% para 50%. Serra caiu de 32% para 27%, Martina cresceu de 7% para 13%.

Na simulação de um eventual segundo turno, Dilma venceria a eleição com 55% dos votos, contra 32% de Serra. Em junho, Dilma tinha 45% e Serra 38%. Na hipótese de uma disputa entre Dilma e Marina Silva, Dilma teria 56% dos votos, contra 29% da verde.

Na pesquisa espontânea, quando o eleitor responde em quem votará sem ter acesso a lista dos candidatos, Dilma lidera as intenções de voto com 44% das indicações; Serra tem 21%, Marina 10% e o presidente Lula, que não poderia se candidatar, ainda é apontado por 1% do eleitorado. Os demais candidatos apontados somam 1%.

Daqui a pouco, às 10h30, o presidente Lula, em Candeias, visita as obras de modernização e ampliação da refinaria Landulpho Alves (RLAM).

Estará acompanhado do governador Jaques Wagner e do presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli.

Em seguida, às 14h, Lula participa da entrega de três viadutos na Rótula do Abacaxi, em Salvador, que fazem parte da Via Expressa Baía de Todos os Santos.

Lula pode aproveitar a visita à Bahia para reforçar a campanha de Dilma Rousseff. Uma onda de boatos circula entre religiosos católicos e evangélicos. A boataria é parte da campanha de Serra (PSDB).

Lula também pode convocar a militância dos partidos que apóiam Dilma para ganhar as ruas e combater o perigoso clima do “já ganhou”.

A verdade precisa ser dita, para orientar o voto e não se deixar enganar. Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PV) se manifestaram contra o aborto.

E Serra é o único candidato a presidente, nestas eleições, que já assinou medidas para fazer abortos, quando foi Ministro da Saúde, em 1998.

Foi Serra que assinou Norma Técnica para o SUS (Sistema ùncio de Saúde), regulamentando regras para fazer abortos previstos em lei, ATÉ O QUINTO MÊS DE GRAVIDEZ.

Não estou nem entrando no mérito do assunto, se é certo ou errado.

E agora ele vem dizer que é contra o aborto, para ganhar votos de religiosos. O cara mente.

Veja facsimili do documento do aborto assinado por Serra AQUI

Pelo terceiro dia consecutivo, a candidata Dilma Rousseff apareceu terça-feira (28) com 49% das intenções de voto na pesquisa tracking da Vox/Band/iG. A cinco dias das eleições, Dilma tem 10 pontos de frente sobre a soma de todos os adversários. Para ganhar no primeiro turno, ela precisa de 50% dos votos válidos mais um voto. Ela tem 55% dos votos válidos, portanto, vai ganhar no primeiro turno.

Serra (PSDB), segundo colocado, oscilou um ponto para cima e agora tem 25%. Já a presidenciável do PV, Marina Silva, que um dia antes contava com 13%, agora soma 12% - o que interrompe uma sequência de três dias consecutivos de crescimento.
Na pesquisa espontânea, quando os nomes dos candidatos não são apresentados, a petista aparece à frente, com 43% das citações (um ponto a mais que na pesquisa anterior); Serra tem 22% e Marina, 9%. (iG)

Deu na Folha de S. Paulo. Em entrevista à jornalista Ana Flor, a publicitária e cineasta paulistana Lô Politi, que dirige os programas de TV de Dilma Rousseff, ao analisar programas de campanhas eleitorais, suas experiências com Duda Mendonça e João Santana, as diferenças de linguagem e a importância da equipe, saiu-se com esta: “Junto comigo na direção geral do programa tem o Marcelo Kertész, um gênio da direção de arte, meu parceiro de muitos anos”. Emotivo como é, Mário Kertész deve estar doidão.

SEGUEM TRECHOS DA ENTREVISTA:

Qual o diferencial desta campanha de Dilma na TV?

É uma campanha extremamente bem conceituada, bem pensada, bem estruturada. João Santana estabeleceu uma linha clara e consistente, desde o começo. E queria uma campanha diferenciada, cinematográfica, inovadora. Tivemos tempo de pensar, pesquisar, experimentar.

Aprofundamos o conceito e estabelecemos um padrão que não se vê realmente em campanha política. Arriscamos uma linguagem inovadora e trabalhosa, que poderia ser perigosa, pela falta de tempo típica das campanhas políticas. Mas começamos cedo e com a equipe certa. E, pra melhorar, não fomos pautados pelas campanhas adversárias, não fizemos uma campanha reativa, fizemos uma campanha assertiva e propositiva. Ajuda muito, porque não tivemos que ficar mudando tudo a cada programa que ia ao ar. Estabelecemos uma linha e fomos nela até o fim.

Por que a qualidade das imagens dos programas de Dilma parece tão superior à dos programas de Serra?

Não sei se são superiores, são bem diferentes. Não é uma questão apenas de equipamento ou estrutura. É conceitual, tanto no conteúdo quanto na forma.

Como foi a escolha da equipe (diretores, editores, etc). Teve a ver com o equipamento a ser usado ou vice-versa?

A escolha da equipe técnica tem a ver com a decisão de fazer uma campanha cinematográfica, usar estética e narrativa de cinema. Eu e os outros diretores temos formação de cinema e, mesmo atuando em publicidade, usamos material, equipamento e equipe de cinema. Esse foi o critério. Qualidade e afinidade. (Além de fôlego e disposição, porque não é fácil aguentar o tranco! ) Mas foi tranquilo, porque na verdade chamamos as pessoas com quem já estávamos acostumados a trabalhar no mercado de cinema e publicidade.

Junto comigo na direção geral do programa tem o Marcelo Kertész, um gênio da direção de arte, meu parceiro de muitos anos.

E os outros diretores vem de escolas diferentes, mas todos muito complementares. O cineasta indicado ao Oscar, Paulo Machline, o publicitário Marcos Freitas e o Peu Lima, jovem diretor que trafega com leveza e alegria pela TV e publicidade. Um timaço.

O que conta mais numa campanha: o aparato tecnológico ou o material humano?

Os dois são bem importantes, mas muito mais o material humano. Um excelente profissional consegue superar um problema técnico com talento e criatividade. Mas nunca o aparato tecnológico consegue agregar talento e criatividade a alguém que não tenha. O melhor dos mundos é quando a gente consegue dar um bom equipamento pra que um bom profissional possa mostrar todo seu talento com segurança e tranquilidade.

Renomados juristas divulgaram um manifesto intitulado "Carta ao Povo Brasileiro". Os juristas reafirmam o compromisso do governo Lula com a preservação e a consolidação da democracia no país.

Os mestres do Direito rebatem a tese do “autoritarismo e de ameaça à democracia" que setores da grande imprensa e a oposição vêm tentando imputar ao presidente Lula e ao governo, após críticas ao comportamento da mídia em relação à candidatura de Dilma Rousseff.

CARTA AO POVO BRASILEIRO

Em uma democracia, todo poder emana do povo, que o exerce diretamente ou pela mediação de seus representantes eleitos por um processo eleitoral justo e representativo.

Em uma democracia, a manifestação do pensamento é livre.

Em uma democracia as decisões populares são preservadas por instituições republicanas e isentas como o Judiciário, o Ministério Público, a imprensa livre, os movimentos populares, as organizações da sociedade civil, os sindicatos, dentre outras.

Estes valores democráticos, consagrados na Constituição da República de 1988, foram preservados e consolidados pelo atual governo.

Governo que jamais transigiu com o autoritarismo.

Governo que não se deixou seduzir pela popularidade a ponto de macular as instituições democráticas.

Governo cujo Presidente deixa seu cargo com 80% de aprovação popular sem tentar alterar casuisticamente a Constituição para buscar um novo mandato.

Governo que sempre escolheu para Chefe do Ministério Público Federal o primeiro de uma lista tríplice elaborada pela categoria e não alguém de seu convívio ou conveniência.

Governo que estruturou a polícia federal, a Defensoria Pública, que apoiou a criação do Conselho Nacional de Justiça e a ampliação da democratização das instituições judiciais.

Nos últimos anos, com vigor, a liberdade de manifestação de idéias fluiu no País.

Não houve um ato sequer do governo que limitasse a expressão do pensamento em sua plenitude. Não se pode cunhar de autoritário um governo por fazer criticas a setores da imprensa ou a seus adversários, já que a própria crítica é direito de qualquer cidadão, inclusive do Presidente da República.

Estamos às vésperas das eleições para Presidente da República, dentre outros cargos. Eleições que concretizam os preceitos da democracia, sendo salutar que o processo eleitoral conte com a participação de todos.

Mas é lamentável que se queira negar ao Presidente da República o direito de, como cidadão, opinar, apoiar, manifestar-se sobre as próximas eleições.

O direito de expressão é sagrado para todos – imprensa, oposição, e qualquer cidadão. O Presidente da República, como qualquer cidadão, possui o direito de participar do processo político-eleitoral e, igualmente como qualquer cidadão, encontra-se submetido à jurisdição eleitoral. Não se vêem atentados à Constituição, tampouco às instituições, que exercem com liberdade a plenitude de suas atribuições.

Como disse Goffredo em sua célebre Carta: “Ao povo é que compete tomar a decisão política fundamental, que irá determinar os lineamentos da paisagem jurídica quese deseja viver”. Deixemos, pois, o povo tomar a decisão dentro de um processo eleitoral legítimo, dentro de um civilizado embate de idéias, sem desqualificações açodadas e superficiais, e com a participação de todos os brasileiros.

ADRIANO PILATTI - Professor da PUC-Rio
AIRTON SEELAENDER - Professor da UFSC
ALESSANDRO OCTAVIANI - Professor da USP
ALEXANDRE DA MAIA - Professor da UFPE
ALYSSON LEANDRO MASCARO - Professor da USP
ARTUR STAMFORD - Professor da UFPE
CELSO ANTONIO BANDEIRA DE MELLO - Professor Emérito da PUC-SP
CEZAR BRITTO - Advogado e ex-Presidente do Conselho Federal da OAB
CELSO SANCHEZ VILARDI - Advogado
CLÁUDIO PEREIRA DE SOUZA NETO - Advogado, Conselheiro Federal da OAB e
Professor da UFF
DALMO DE ABREU DALLARI - Professor Emérito da USP
DAVI DE PAIVA COSTA TANGERINO - Professor da UFRJ
DIOGO R. COUTINHO - Professor da USP
ENZO BELLO - Professor da UFF
FÁBIO LEITE - Professor da PUC-Rio
FELIPE SANTA CRUZ - Advogado e Presidente da CAARJ
FERNANDO FACURY SCAFF - Professor da UFPA e da USP
FLÁVIO CROCCE CAETANO - Professor da PUC-SP
FRANCISCO GUIMARAENS - Professor da PUC-Rio
GILBERTO BERCOVICI - Professor Titular da USP
GISELE CITTADINO - Professora da PUC-Rio
GUSTAVO FERREIRA SANTOS - Professor da UFPE e da Universidade Católica de
Pernambuco
GUSTAVO JUST - Professor da UFPE
HENRIQUE MAUES - Advogado e ex-Presidente do IAB
HOMERO JUNGER MAFRA - Advogado e Presidente da OAB-ES
IGOR TAMASAUSKAS - Advogado
JARBAS VASCONCELOS - Advogado e Presidente da OAB-PA
JAYME BENVENUTO - Professor e Diretor do Centro de Ciências Jurídicas da
Universidade Católica de Pernambuco
JOÃO MAURÍCIO ADEODATO - Professor Titular da UFPE
JOÃO PAULO ALLAIN TEIXEIRA - Professor da UFPE e da Universidade Católica de
Pernambuco
JOSÉ DIOGO BASTOS NETO - Advogado e ex-Presidente da Associação dos
Advogados de São Paulo
JOSÉ FRANCISCO SIQUEIRA NETO - Professor Titular do Mackenzie
LENIO LUIZ STRECK - Professor Titular da UNISINOS
LUCIANA GRASSANO - Professora e Diretora da Faculdade de Direito da UFPE
LUÍS FERNANDO MASSONETTO - Professor da USP
LUÍS GUILHERME VIEIRA - Advogado
LUIZ ARMANDO BADIN - Advogado, Doutor pela USP e ex-Secretário de Assuntos
Legislativos do Ministério da Justiça
LUIZ EDSON FACHIN - Professor Titular da UFPR
MARCELLO OLIVEIRA - Professor da PUC-Rio
MARCELO CATTONI - Professor da UFMG
MARCELO LABANCA - Professor da Universidade Católica de Pernambuco
MÁRCIA NINA BERNARDES - Professora da PUC-Rio
MARCIO THOMAZ BASTOS - Advogado
MARCIO VASCONCELLOS DINIZ - Professor e Vice-Diretor da Faculdade de
Direito da UFC
MARCOS CHIAPARINI - Advogado
MARIO DE ANDRADE MACIEIRA - Advogado e Presidente da OAB-MA
MÁRIO G. SCHAPIRO - Mestre e Doutor pela USP e Professor Universitário
MARTONIO MONT'ALVERNE BARRETO LIMA - Procurador-Geral do Município de
Fortaleza e Professor da UNIFOR
MILTON JORDÃO - Advogado e Conselheiro do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária
NEWTON DE MENEZES ALBUQUERQUE - Professor da UFC e da UNIFOR
PAULO DE MENEZES ALBUQUERQUE - Professor da UFC e da UNIFOR
PIERPAOLO CRUZ BOTTINI - Professor da USP
RAYMUNDO JULIANO FEITOSA - Professor da UFPE
REGINA COELI SOARES - Professora da PUC-Rio
RICARDO MARCELO FONSECA - Professor e Diretor da Faculdade de Direito da
UFPR
RICARDO PEREIRA LIRA - Professor Emérito da UERJ
ROBERTO CALDAS - Advogado
ROGÉRIO FAVRETO - ex-Secretário da Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça
RONALDO CRAMER - Professor da PUC-Rio
SERGIO RENAULT - Advogado e ex-Secretário da Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça
SÉRGIO SALOMÃO SHECAIRA - Professor Titular da USP
THULA RAFAELLA PIRES - Professora da PUC-Rio
WADIH NEMER DAMOUS FILHO - Advogado e Presidente da OAB-RJ
WALBER MOURA AGRA - Professor da Universidade Católica de Pernambuco

O PT da Bahia amadureceu. As “dobradinhas” – campanhas conjuntas entre candidatos a deputado estadual e federal – revelam isso. Os candidatos têm suas alianças preferenciais, o que não impede o trabalho conjunto organizado. O PT só tem a ganhar.

Veja a relação de candidatos a deputado estadual que trabalham com Emiliano (1331). A lista é extra-oficial e reflete apenas a observação do blog Bahia de Fato. A ordem da relação é aleatória.

Vânia Galvão (13.133) – Dobradinha principal de Emiliano, em Salvador e algumas cidades do interior. Há campanha conjunta nas universidades, em bairros populares de Salvador como Itapuã, Cajazeiras, Pernambués, entre outros. É vereadora de Salvador.

Loteba (13.146) – Campanha conjunta liderada pelo líder político petroleiro de Candeias, Celso Babi, com penetração em São Sebastião do Passé, São Francisco do Conde, Simões Filho e Madre de Deus, com reflexo em toda a região metropolitana.

Fátima Nunes (13.567) – Campanha conjunta apoiada pela dirigente da CUT Bahia e vereadora de Valente, Maria Madalena (Leninha) principalmente na região do Sisal. Tem comitê com Emiliano na Cidade Baixa, em Salvador. É deputada estadual.

Luiza Maia (13.467) – Primeira-dama de Camaçari. Faz campanha com Emiliano em Simões Filho, Camaçari e em algumas localidades da região Metropolitana, como Monte Gordo.

Zé Neto (13.123) – Em Feira de Santana, São Gonçalo dos Campos, Serrinha e cidades do semi-árido. A dobradinha é apoiada por dirigentes da CUT-Bahia e sindicatos de trabalhadores rurais. É deputado estadual.

Joseildo Ramos (13.139) – Ex-prefeito de Alagoinhas. Campanha conjunta em Alagoinhas e localidades da região.

Bira Coroa (13.613) – Campanha em Lauro de Freitas, Camaçari e localidades da região metropolitana de Salvador. É deputado estadual.

Salvador Brito (13.789) – Dobradinha apoiada pelo Secretário de Cultura de Lauro de Freitas, Antônio Lirio.

Ailton do Sindicato (13.631) – Campanha conjunta em Santo Antônio de Jesus e região.

Júlio Rocha (13.100) – Campanha conjunta nas universidades e bairros de Salvador.

Paulo Rangel (13.113) – Presença forte de Emiliano em Paulo Afonso. É deputado estadual.

Rosemberg (13.444) – Campanha conjunta em Periperi e bairros do Subúrbio Ferroviário.

Cal Rodrigues (13.008) – Tem comitê conjunto com Emiliano em Salvador. Trabalho forte no bairro Pero Vaz.

Urbano de Carvalho (13.013) – Forte dobradinha de Emiliano em Conceição do Coité e região do Sisal. Dupla apoiada por Francisco Assis, presidente do PT local e influente liderança política local; apoio de Arivaldo Mota, ex-presidente municipal do PT e Analena, da Secretaria da Mulher do PT.

Sérgio São Bernardo (13.310) – Presença no movimento negro e trabalho nas universidades.

Roberto Carlos (12.345) – Presença forte em Nova Brasília de Itapuã e bairros de Salvador.

Há ainda importantes trabalhos conjuntos da campanha de Emiliano (1331) com:

Javier Alfaya (PCdoB), Ailton Florêncio (13.121); Eduardo França (13.147); deputado Gilmar Santiago (13.610); deputado Isaac Cunha (13.300), deputada Neuza Cadore (13.690); Wilma (13.031); deputado Yulo Oiticica (13.234); Também encontrei presença de Antônio Carlos Nenem; Professor Bruno; Isaura Rehm; Professor Valdeci e Marcelino Gallo.

Se tantas personalidades ilustres, cultas, insuspeitos cidadãos do bem apoiam Emiliano (1331) para deputado federal, boas razões eles têm. São nomes como o do ex-governador Waldir Pires, reitores de universidades da Bahia, educadores, cantores, compositores, cineastas, sociólogos, artistas renomados, lideranças de bairros, políticos de todo o Brasil e diversas outras pessoas.


Waldir Pires – ex-governador da Bahia
Paulo Henrique Amorim – Apresentador da TV Record e e editor do blog Conversa Afiada
Paulo Vanucchi - Secretário Especial de Direitos Humanos da Presidência da República
Pastor Djalma Torres – Igreja Batista Nazaré
Padre Renzo Rossi – Capelinha de São Caetano, Salvador
Paulo Costa Lima - Músico, compositor e educador
Luis Henrique Dias Tavares – Professor Emérito da UFBA, historiador
Conceição Borges – Diretora CUT-Bahia, Feira de Santana
Eudes Paiva – Prefeito de Boninal
Israel Pinheiro – Presidente da Associação dos Professores Universitários - APUB
Sebastião Edson Moura - Reitor Instituto Federal de Educação da Bahia
Antônio Lirio – Secretário da Cultura, Lauro de Freitas
Jorge Portugal - Professor, escritor, apresentador de televisão e compositor.
Márcio Meirelles – Secretário da Cultura da Bahia
Zé Maria de Abreu – Superintendente da Supec
Ubiratan Castro de Araújo – Historiador
Zulu Araújo - Presidente da Fundação Cultural Palmares
Ordep Serra – Sociólogo
Cláudia Cunha – Cantora
Edil Pacheco – Sambista e compositor
Xangai – Cantor
Osvaldo Barreto – Secretário da Educação da Bahia
Paulo Gabriel – Reitor da Universidade Federal do Recôncavo
Naomar de Almeida Filho – Ex-reitor da UFBA
Valentim da Silva – Reitor da UNEB
Aurina Santana – Reitora do Instituto Federal da Bahia
Penildon Silva Filho – Professor, presidente do Instituto Anísio Teixeira
Tuna Espinheira – Cineasta
Guido Araújo – Cineasta e criador da Jornada de Cinema da Bahia
Zenildo Barreto – Artista plástico
Guilherme Menezes – Prefeito de Vitória da Conquista
José Ivaldo – Ex-prefeito de Paulo Afonso
Marília Muricy – Advogada, professora e ex-secretária de Justiça da Bahia
Alberto Dourado – Veterinário, fundador do PT, sindicalista
Fernando Alcoforado – Engenheiro, ex-secretário do Planejamento da Bahia
Ronald Lobato – Economista, ex-secretário do Planejamento da Bahia.
Adelmo Oliveira – Advogado, poeta, ex-deputado estadual.
José Carlos Zanetti – Economista, Coordenadoria Ecumênica de Serviço (CESE)

NÓS APOIAMOS EMILIANO DEPUTADO FEDERAL 1331

Thais Miranda - Coordenadora de Curso Unifacs
Maria Madalena (Leninha) – Vereadora, diretora da CUT, Serrinha
Taís Martins Serpa – Líder comunitária, Vila de Abrantes
Reinaldo Moura – Líder comunitário, Pernambués, Salvador
Heire Souza Santos – Líder comunitário, Cidade Baixa, Salvador
Jhones Bastos – Presidente do Movimento dos Sem Teto, Salvador
Antônio Carvalho Santana – Líder comunitário, Monte Gordo, Camaçari
Gilsemar Aymberê – Diretor do Sindicato dos Ferroviários (SindFerro), Alagoinhas
José Eduardo (Esquerdinha) – Líder comunitário, Alagoinhas
Pai Onório – Terreiro Ilê Axé Oxum Malê, São Francisco do Conde
Ubirajara Santos – Diretor Sind. Trabab. Indústria Construção Civil (Sinditicc), Alagoinhas
Delmiro Araújo – Fundador do PT de Camaçari
Hugo Cora – Coordenador Federação da Cultura Afrobrasileira, Serrinha
Hugo Carvalho – Presidente do PT de São Gonçalo dos Campos
Dora Nascimento – Líder comunitária, Boqueirão
Gregório Benfica – Diretor Departamento da UNEB, Alagoinhas
Vera Lúcia – Diretora de Departamento da UNEB, Alagoinhas
Antônio Carlos Camamu – Presidente PT de Simões Filho
Zé Antônio – Vice-presidente PT de Candeias
Loteba – Vice-prefeito de Candeias e candidato a deputado estadual
Leonel Monteiro – Presidente da Assoc. de Preservação da Cultura Afroameríndia
Mãe Rosa – Terreiro Ilê Axé Oya Onipó, Salvador
Sinho Santana – Líder comunitário em Periperi, Subúrbio de Salvador
Glória dos Santos – Líder comunitária de Periperi, Subúrbio Ferroviário de Salvador
Mãe Iara de Oxum – Terreiro Ilê Tomim Kiosisé Ayô, Cajazeiras 11, Salvador
Jorge Relojoeiro – Líder comunitário, Itapuã, Salvador
Manoel Quinho – Líder político, Cruz das Almas
Xanto – Líder político, Muritiba
Roque Isquem – Ex-prefeito de Muritiba
Paulo Luiz Galvão – Fundador do PT de Santo Antônio de Jesus
Celso Luiz – Presidente Associação dos Feirantes, Santo Antônio de Jesus
Adailson Pereira – Assoc. das Vítimas por Contaminação por Chumbo, Santo Amaro
Sandra de Cássia - Presidente da Assoc. Cultural Clube do Rock, Salvador.
Gabriel Amorim – Vice-presidente da Assoc. Cultural Clube do Rock, Salvador
Cleber Silva – Diretor de Comunicação da Assoc. Cultural Clube do Rock, Salvador
Uitã Valdino – Líder comunitário, Cidade Baixa, Salvador
Mac Anderson – Líder comunitário, Cidade Nova, Salvador
João Militão – Presidente PT de Santo Amaro da Purificação
Sueli Roseiras – Vice-presidente PT de Santo da Purificação
Profª Nilza Barbosa – Liderança na Liberdade, Salvador
Assis - Presidente do PT de Conceição do Coité
Alberto Lima Sobral – Jornalista
Celso Babi – Funcionário da Petrobras e liderança da RMS
Agnaldo Cosme – Funcionário da Petrobras
Chico de Enaide - Presidente do PT de Madre de Deus
Brandas – Liderança de Candeias
Arivaldo Mota - Ex-presidente do PT de Conceição do Coité
Martiniano Costa – presidente CUT-Bahia

“Votarei em Emiliano porque acredito em causas e valores, e vejo em sua biografia a coerência daqueles que se permitem sonhar, e que estabeleceram como cotidiano e destino a luta por sistemas e políticas que priorizem a dignidade humana e, portanto, o anseio permanente por liberdade, justiça e equanimidade”.

Assim o compositor, educador e colunista da revista digital Terra Magazine fundamentou seu voto em Emiliano (PT), para deputado federal (1331).

Paulo Costa Lima é compositor, pesquisador do CNPq, professor de Composição da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Sua lista de obras inclui sessenta composições executadas regularmente no Brasil e em diversos países, tais como: Argentina, Venezuela, Portugal, Açores, França, Inglaterra, Bélgica, Alemanha, Estados Unidos, Canadá e Japão, totalizando mais de 50 apresentações no exterior.

Iniciou os estudos de música em 1969, na Escola de Música e Artes Cênicas da Universidade Federal da Bahia. Graduou-se em Composição pela University of Illinois at Champaign-Urbana (USA), em 1977. Doutor em Educação pela Universidade Federal da Bahia (1998) e em Artes pela Universidade de São Paulo (2000). Leciona Composição e Teoria da Música no nível de graduação e pós-graduação da Escola de Música, onde atua como professor desde 1979.

Em sua jornada profissional, foi editor-fundador da revista ART, membro do Conselho Editorial da UFBA (1984-1988), coordenador das Semanas de Música Contemporânea (1986-1992), presidente do Conselho Editoria da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Música, pesquisador pelo CNPq, chefe de departamento (1986-1988, 1994-1995), diretor da Escola de Música (1988-1992), reiniciou os Seminários Internacionais de Música, interrompidos em 1959. Criou o Mestrado em Música.

LEIA ARTIGOS DE PAULO COSTA LIMA EM TERRA MAGAZINE

Agora entendi porque a fiel funcionária da Folha de S. Paulo, Eliane Cantanhêde, entrevistou hoje (27) a vice-procuradora da Justiça Eleitoral, Sandra Cureau, sem tocar na bobagem que ela fez ao chantagear a revista CartaCapital. É apenas uma operação tipo proteção de imagem. Realmente era necessário. Depois que a vice-procuradora exigiu, ilegalmente, que a revista CartaCapital entregasse documentação, em cinco dias, das "relações publicitárias" com o governo federal, a “proteção” se tornou urgente. Como é que essa gente se expõe tanto? Sandra Cureau aceita fazer serviço sujo, Eliane Cantahêde aceita limpar a sujeira. Uma vergonha.

LEIA NA ÍNTEGRA A RESPOSTA DE MINO CARTA:

Sandra Cureau, a censora

Permito-me sugerir à doutora Sandra Cureau, vice-procuradora-geral da Justiça Eleitoral, que volte a se debruçar sobre os alfarrábios do seu tempo de faculdade, livros e apostilas, sem esquecer de manter à mão os códigos, obras de juristas consagrados e, sobretudo, a Constituição da República. O erro que cometeu ao exigir de CartaCapital, no prazo de cinco dias, a entrega da documentação completa do nosso relacionamento publicitário com o governo federal nos leva a duvidar do acerto de quem a escolheu para cargo tão importante.

Refiro-me, em primeiro lugar, ao erro, digamos assim, técnico. Aceitou uma denúncia anônima para proceder contra a revista e sua editora. Diz ela conhecer a identidade do denunciante, acoberta-o, porém, sob o manto do sigilo condenado pelo texto constitucional e por decisões do Supremo Tribunal Federal. Protege quem, pessoa física ou jurídica, condiciona a denúncia ao silêncio sobre seu nome. Ou seja, a vice-procuradora comete uma clamorosa ilegalidade.

Há outro erro, ideológico. Quem deveria zelar pela lisura do embate eleitoral endossa a caluniosa afronta que há tempo é cometida até por colegas jornalistas ardorosamente empenhados na campanha do candidato tucano à Presidência. A ilação desfraldada a partir do apoio declarado, e fartamente explicado por CartaCapital, à candidatura de Dilma Rousseff revela a consistência moral e ética, democrática e republicana dos acusadores, ou por outra, a total inconsistência. A tigrada não concebe adesão a uma candidatura sem a contrapartida em florins, libras, dracmas. Reais justificados por abundante publicidade governista.

Sabemos ser inútil repetir que a publicidade governista premia mais fartamente outras publicações. Sabemos que José Serra, ainda governador, mas de mira posta na Presidência, assinou belos contratos de compra de assinaturas com todas as maiores empresas jornalísticas do País, com exceção, obviamente, da editora de CartaCapital.

Sabemos que não é o caso de esperar pela solidariedade dos patrões da mídia e dos seus empregados, bem como das chamadas entidades de classe, sem falar da patética Sociedade Interamericana de Imprensa. Estas, aliás, se apressam a apoiar a campanha midiática que aponta em Lula o perigo público número 1 para a democracia e a liberdade de imprensa.

Nem todos os casos denunciados pela mídia nativa merecem as manchetes de primeira página, um e outro nem mesmo um pálido registro. É inegável, contudo, que dentro do PT há uma lamentável margem de manobra para aloprados de extrações diversas.

CartaCapital tem dado o devido destaque a crimes como a quebra de sigilo fiscal e a deploráveis fenômenos de nepotismo e clientelismo, embora não deixe de apontar a ausência das provas sofregamente buscadas pelos perdigueiros da informação, em vão até o momento, de ligações com a campanha de Dilma Rousseff.

Vale, porém, discutir as implicações da liberdade de imprensa, e de expressão em geral. É do conhecimento até do mundo mineral que a liberdade de informar encontra seus limites no Código Penal. Se o jornalista acusa, tem de provar a acusação. E informar significa relatar fatos. Corretamente. Quanto à opinião, cada um tem direito à sua.

Muito me agrada que o Estadão e o Globo em editoriais e, se não me engano, um colunista tenham aproveitado a sugestão feita por mim na semana passada. Por que não comparar Lula a Luís XIV, além de Mussolini e Hitler? Compararam, para ampliar o espectro da evocação. De ditadores de extrema-direita a um monarca por direito divino, aprazível passeio pela história. Volto à carga: sinto a falta de Stalin, talvez fosse personagem mais afinada com a personalidade de Lula, aquele que ia transformar o Brasil em república socialista. Quem sabe, a tarefa fique para a guerrilheira terrorista, assassina de criancinhas.

Espero ter sido útil, com uma contribuição aos delírios de quem percebe o poder a lhe escorrer entre os dedos. A campanha midiática a favor do candidato tucano não é digna do país que o Brasil merece ser, e sim adequada ao manicômio. Aumenta o clamor de grupelhos de inconformados de uma velha-guarda que não dispensa militares de pijama, todos protagonistas de um espetáculo que fica entre a ópera-bufa e o antigo Pinel. Que tem a ver com liberdade de imprensa acusar Lula e Dilma de pretenderem “mexicanizar”, ou “venezuelizar” o Brasil? Ou enterrar a democracia?

Mesmo que o presidente não pronuncie sempre palavras irretocáveis, onde estão as provas desse terrificante projeto? Temos, isto sim, as provas em sentido contrário: os golpistas arvoram-se a paladinos de uma legalidade que eles somente ameaçam. A união da mídia já produziu alguns entre os piores momentos da história brasileira. A morte de Getúlio Vargas, presidente eleito, a resistência a Juscelino, o golpe de 1964 e suas consequências 21 anos a fio, sem contar com a oposição à campanha das Diretas Já. Ou com o apoio maciço à candidatura de Fernando Collor, à reeleição de Fernando Henrique, às privatizações vergonhosamente manipuladas.

É possível perceber agora que este congraçamento nunca foi tão compacto. Surpreende-me, por exemplo, o aproveitamento que o Estadão faz das reportagens de Veja, citada com todas as letras. Em outros tempos não seria assim, a família Mesquita tachava os Civita de “argentários” em editoriais da terceira página. As relações entre os mesmos Mesquita, os Frias e os Marinho não eram também das melhores. Hoje não, hoje estão mais unidos do que nunca. Pelo desespero, creio eu.

A união, apesar das divergências, sempre os trouxe à mesma frente quando o risco foi comum. Ameaça ardilosamente elevada à enésima potência para justificar o revide pronto e imediato. E exorbitante. A aliança destes dias tem uma peculiaridade porque o risco temido por eles é real, a figurar uma situação muito pior do que aquela imaginada até o começo de 2010. Desespero rima com conselheiro, mas como tal é péssimo. De sorte que estão a se mover para mais uma Marcha da Família, com Deus, pela Liberdade. A derradeira, esperamos. Não nos iludamos, no entanto. São capazes de coisas piores.

Otimista em relação ao futuro, na minha visão vivemos os estertores de um sistema, mudança essencial ao sabor de um confronto social em andamento, sem violência, sem sangue. Diria natural, gerado pelo desenvolvimento, pelo crescimento. Donde, por mais sombrios que sejam os propósitos dos verdadeiros inimigos da democracia, eles, desta vez, no pasaran. Eles próprios se expõem a risco até ontem inimaginável. Se houver chance para uma tentativa golpista, desta vez haverá reação popular, com consequências imprevisíveis.

Episódio representativo da situação, conquanto não o mais assombroso, longe disso, é a demanda da vice-procuradora da Justiça Eleitoral para averiguar se vendemos, ou não, a nossa alma. Falo em nome de uma pequena redação que não desiste há 16 anos na prática do jornalismo honesto, pasma por estar sob suspeita ao apoiar às claras a candidatura Dilma.

Sugiro à doutora Sandra que, de mão na massa, verifique também se a revista IstoÉ recebeu lauta compensação do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo e Diadema quando o acima assinado em companhia do repórter Bernardo Lerer, escreveu uma reveladora, ouso dizer, reportagem sobre Luiz Inácio da Silva, melhor conhecido como Lula, publicada em fevereiro de 1978. Ou se acomodou-se em uma espécie de mensalão ao publicar oito capas a respeito da ação de Lula à frente de uma sequência de greves entre 1978 e 1980. Ou se me locupletei pessoalmente por ter estado ao lado dele na noite de sua prisão, e da sua saída da cadeia, quando enquadrado pela ditadura na Lei de Segurança Nacional, bem como nas suas campanhas como candidato à Presidência da República. Desde o dia em que conheci o atual presidente da República, pensei: este é o cara.


Mino Carta
Mino Carta é diretor de redação de CartaCapital. Fundou as revistas Quatro Rodas, Veja e CartaCapital. Foi diretor de Redação das revistas Senhor e IstoÉ. Criou a Edição de Esportes do jornal O Estado de S. Paulo, criou e dirigiu o Jornal da Tarde. redação@cartacapital.com.br

Hoje, 27 de setembro, o Colégio São Paulo está comemorando 33 anos. Sobrou para mim. Não basta ser avô, tem que participar. Acordei mais cedo para levar o neto João Pedro, 8 anos, que faz parte do Coral São Paulo. A programação começou cedo com homenagens aos estudantes, professores, funcionários e ex-alunos. Eu já faço parte da paisagem. Entro na escola, procuro o neto, almoço na cantina, volto para pegar JP da aula de karatê. Um sufoco. E fiz tudo isso com minha filha Thais. Essa história não tem fim.

As manchetes da Folha de S. Paulo, mirando o Governo Lula, a sete dias das eleições, continuam. Nesta segunda-feira (27) a manchete de primeira página foi: “Presidência incha no governo Lula”. Não há nenhuma ilegalidade, mas isso não importa. É campanha. Já a fiel funcionária da Folha, Eliane Cantanhêde, conseguiu entrevistar a vice-procuradora eleitoral, Sandra Cureau, sem perguntar porque ela faz chantagem contra a revista Carta Capital, com base em denúncia anônima de coisa nenhuma.

Eles perderam completamente a vergonha. Sandra Cureau não assume somente o papel de vice-procuradora eleitoral. Assume também o papel de militante ativa de obscuros interesses políticos. Qual o sentido que tem uma vice-procuradora eleitoral dar cinco dias de prazo para que a revista Carta Capital revele seus contratos de publicidade com o governo federal? Todas as revistas, todos os jornais recebem publicidade do governo federal. A ação contra a Carta Capital é um assalto à liberdade de imprensa.

Todos recebem do governo federal, mas, nem todos recebem do governo de S. Paulo. Deste governo, contratos milionários somente são firmados com a Editora Abril e revista Veja, Folha de S. Paulo, jornal Estado de S. Paulo e O Globo. A entrevista da fiel funcionária da Folha é apenas um espaço concedido à vice-procuradora para ela limpar sua ficha, manchada por perseguições ao presidente Lula. Ao sonegar a pergunta capital, Eliane Cantanhêde colocou a nova militante política numa grande saia-justa.

O jornal A Tarde publicou hoje (27) entrevista de página inteira com Paulo Vanucchi, Secretário Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República. A entrevista exclusiva foi concedida, ao jornalista Aguirre Peixoto, quando o ministro esteve em Salvador, há cerca de duas semanas, para fazer uma palestra sobre o III Plano Nacional de Direitos Humanos, a convite do candidato do PT, a deputado federal, Emiliano (1331).

Paulo Vanucchi reconhece os avanços em direitos humanos nos governos FHC e Lula. Sobre o Programa Nacional dos Direitos Humanos, afirma que foi uma construção coletiva, da sociedade, não somente dos deputados e senadores e o programa vem desde FHC. Sobre a violência, ele defendeu que questão de polícia é parte dos direitos humanos “porque ela atua em defesa da vida”. “A idéia de que o crime organizado vai der derrotado somente com bala é uma mentira”, afirma. Ele defende a liberdade de imprensa, mas pede imparcialidade.

É hoje, segunda, (27), às 18h, a reunião da reta final de campanha da candidata a deputada estadual Vânia Galvão (13.133). Será no Museu Eugênio Teixeira Leal, bem ali ao lado da Faculdade de Medicina, no Terreiro de Jesus. Será feita toda a programação até o dia 3 de outubro.

Deu no site Notícias do Sisal. Sábado (26), em Valente (BA), aconteceu o 16º Festival de Violeiros da Região do Sisal da Bahia. Os artistas populares se apresentaram na Casa Brasil, com apoio da Ordem Brasileira dos Poetas da Literatura de Cordel. Trata-se da mais importante manifestação cultural da região do semiárido. Os candidatos Emiliano (deputado federal) e Fátima Nunes (deputada estadual) foram lembrados pelo apoio dado à reconstrução do CineClube, através de emenda parlamentar.

O 16º Festival de Violeiros atraiu muitos artistas populares de várias cidades (Ichu, Conceição do Coité, Riachão do Jacuípe, Serrinha e Valente) da região semiárida baiana e representantes de Salvador. Também participaram vários grupos culturais (samba de roda, reisado, cantiga de roda). Estavam presentes lideranças sindicais e comunitárias rurais e urbanas.

Neca representou o Sindicato dos Trabalhadores Rurais e Agricultores Familiares (STRAF-Valente); Ismael Ferreira representou a APAEB, Celita representou a Cooperativa de Crédito Rural (Sicoob). A Câmara de Vereadores de Valente foi representada pelos vereadores Maria Madalena (Leninha) e Agnaldo, ambos do PT.

CULTURA POPULAR
Foram quatro as modalidades apresentadas e em disputa pelos artistas violeiros no festival. Nas modalidades assunto e verso livre, os violeiros desenvolveram de improviso os temas, cantando questões relacionadas à realidade do sertão. Na modalidade motes, os violeiros tiveram que fazer os versos de sete e dez, diretamente ligados aos temas sorteados na hora.

Duplas de seis municípios se apresentaram: Antônio Queiroz e Lavandeira (Valente), Davi Ferreira e Curió (Ichu), Passarinho e Mundinho (Conceição de Coité), Bráulio Pinto e Jota Carneiro (Serrinha), Leandro e Paraíba da Viola (Salvador), Antônio Maracujá e Nadinho (Riachão do Jacuípe) e Bem-Te-Vi e Sabiá (Serrinha/Coité). Na mesa julgadora, participaram Adnito Oliveira, Pedro Amilton, Hamilton Messias e Soraya Oliveira.

Com informações do site Notícias do Sisal.

Essa história de onda vermelha é real. Mas, não é apenas um fenômeno desta eleição. Na Chapada Diamantina na Bahia, por exemplo, ela começou em 2006, com a vitória de Wagner (PT) e aumentou a força em 2008, nas eleições municipais.

O “case” da pequena e bucólica Boninal é sintomático. Lá, o prefeito Eudes Paiva (PT) ganhou a eleição depois de 40 anos de hegemonia carlista. A onda vermelha em Boninal é tão forte que a campanha de Wagner programou uma simples carreata (22/09/2010), mas a população local a transformou em comício. Mais de quatro mil pessoas ocuparam as ruas e a Praça Agenor Gonçalves.

É que a onda vermelha destas eleições não é provocada somente pelo estímulo político-ideológico. O estímulo administrativo conta, e muito. A multidão foi à loucura quando o governador Wagner prometeu asfaltar a BA-245, que liga Boninal a Mucugê. E claro, era a primeira vez que o povo de Boninal se viu cara a cara com a chapa “Pra Bahia seguir em frente”.

Emiliano (1331), candidato a deputado federal e Paulo Rangel (13113), candidato a deputado estadual, saíram fortalecidos. A dobradinha recebe apoio do prefeito Eudes Paiva, do PT local e dos secretários municipais. Foi uma festa e tanto. Mas a marca da base petista estava lá. No meio daquela multidão, sobressaia a figura de um negro, cabelos grisalhos. Era José Cupertino, 68 anos, aposentado, rodeado de amigos: “Estes dois eu conheço desde o início, desde a fundação do PT”.

Emiliano pegou a estrada. Em Seabra, participou de uma reunião com estudantes e educadores. Na pauta, o que ele mais tem ouvido no interior da Bahia. Todos querem campus da Universidade Estadual da Bahia (UNEB), ou uma escola técnica federal. A Bahia mudou. No meu tempo de estrada eles só pediam festa junina e palco de axé music. Era mais fácil.

A vice- procuradora da Justiça eleitoral, Sandra Cureau, virou protagonista da mais direta ação de censura a um órgão de imprensa no Brasil. O alvo é a revista Carta Capital. Com base em uma denúncia anônima, ela exigiu, num prazo de cinco dias, que a revista entregasse documentação completa sobre o relacionamento publicitário da revista com o governo federal.

Não passa de uma tentativa de censura à revista editada pelo jornalista Mino Carta, um verdadeiro assalto à liberdade de imprensa.

Todas as revistas e jornais do Brasil mantêm contratos com os governos federal e estaduais. O governo de São Paulo, por exemplo, do PSDB, mantém contratos com grandes grupos de comunicação do país, como Editora Abril, Folha de S. Paulo e Estado de S. Paulo.

Da Editora Abril, o governo paulista adquire assinaturas das revistas Nova Escola, Veja, Guia do Estudante e Recreio. Pelo contrato com a Nova Escola, por exemplo, o governo paulista adquire 220 mil assinaturas para Unidades Escolares da Rede Estadual de Ensino, no valor de R$ 3.740.000,00. Já a Veja soma 5.449 assinaturas no valor de R$ 1,16 milhão. É muito dinheiro.

Além da Editora Abril, os jornais Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo e Editora Globo também mantém contratos com o governo paulista. A Folha vendeu 5.200 assinaturas anuais para escolas da Rede Estadual de Ensino do Estado de São Paulo com valor de R$ 2,5 milhões. O Estado de S. Paulo também vendeu 5.200 assinaturas do jornal destinadas às escolas estaduais no valor de R$ 2,5 milhões. Já a Editora Globo tem um contrato de 5.200 assinaturas para as escolas da revista Época de R$ 1,2 milhão.

O que há de errado nisso? O governo de São Paulo pode, através de licitações ou mesmo por inexigibilidade de licitação, conforme a especialização do material, adquirir as publicações. Se tudo isso é necessário é outra história.

A revista Carta Capital, como toda imprensa, pode receber anúncios do governo federal. Não receber anúncios é que seria muito estranho. Com razão a carta Capital protesta.

Tudo isso é normal. O que não é normal é uma vice-procuradora da Justiça Eleitoral pressionar, de maneira tão acintosa, uma revista independente. É um assalto à liberdade de imprensa.

Essa mulher tem que se explicar ao Brasil.

Em 1º de março deste ano, o Instituto Millenium começou sua ofensiva golpista, ao promover o “1º Fórum Democracia e Liberdade de Expressão”, na verdade, uma articulação para unificar o discurso midiático de direita contra Lula, Dilma, o PT e esquerdas e os movimentos sociais, durante as eleições. Desde então, a mídia passou a pautar a oposição. À época ficou famoso o discurso raivoso do ex-cineasta Arnaldo Jabor, do tipo “se queres a paz, prepara-te para a guerra”.

As pesquisas eleitorais desfavoráveis a Serra (PSDB) e sua iminente derrota levaram à radicalização do Instituto Millenium. O candidato José Serra (PSDB) participa abertamente da conspiração. No início de setembro, ele aceitou fazer uma palestra no Clube da Aeronáutica. Prevaleceu o mesmo tom de uma suposta ameaça à liberdade de expressão.Uma indignidade para um candidato a presidente.

Em novo evento (23/09/2010), desta vez um debate intitulado “A Democracia ameaçada – restrições à liberdade de imprensa”, realizado no Clube Militar do Rio de Janeiro, um ninho de torturadores de pijama, eles pregaram abertamente o golpe militar.

Maurício Thuswohl, da Rede Brasil Atual, considerou o evento como uma espécie de “preparação” dos segmentos conservadores. Eles pediram “vigilância” aos militares sobre um eventual governo de Dilma Rousseff, considerado por eles um risco à democracia. Do debate participaram os jornalistas Merval Pereira (Globo), Reinaldo Tavares (revista Veja) e Rodolfo Moura, da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT).

A plateia de militares de pijama ouviu em silêncio os conselhos de prudência e vigilância contra o terceiro mandato consecutivo de esquerda no Brasil. Entre as “ameaças” citadas incluíram o III Plano Nacional de Direitos Humanos, as propostas de mudança na produção cultural e as conferências setoriais realizadas pelo Governo Lula. Em particular, criticaram as propostas de criação do Conselho Nacional de Jornalismo e da Agência do Cinema e Aúdio Visual (Ancinav).

Em resumo, ameaça à democracia é tudo que ameaça mexer no bolso deles. O jornalista Merval Pereira, porta-voz da Rede Globo, chega a ser grotesco. Segundo ele, os proprietários dos meios de comunicação já decretaram os limites para “Lula e seu grupo”. Consideram-se os donos do Brasil. O raivoso Reinaldo Azevedo, da revista Veja, babava ao falar do ato de protesto contra a mídia golpista, em São Paulo, e elogiava os militares “que no passado fizeram a ditadura e agora querem a democracia”.

Eles podem não ter gás para o golpe, mas que são golpistas, são.

Não sou leitor do Estadão. Acho o jornalão muito chato. Mas estava muito curioso e fui lá na página da Internet. Queria ler o tal Editorial confessando, finalmente, o apoio ao candidato Serra (PSDB). Foi uma decepção. O editorialista gastou toda sua energia em atacar Lula e o PT, em certos trechos até rasteiramente. Ficou muito mal para Serra. Como o PT é um mal a se evitar, restou ao jornal apoiar o candidato Serra? Que vergonha.

No primeiro parágrafo, o Editorial critica Lula. No segundo parágrafo, o jornal se define por Serra e critica Lula. No terceiro parágrafo, critica o PT, e usa palavras rasteiras ao dizer que Dilma eleita vai segurar o “chefão” e a “companheirada” em seus empregos. No quarto parágrafo, chega a admitir que o Brasil melhorou no Governo Lula, mas claro, por causa de medidas tomadas em governos anteriores. No quinto e último parágrafo, o editorialista afirma, numa contradição insolúvel, que Lula se apega ao poder por meios questionáveis. Mas, como? Eleições são meios questionáveis? E outras bobagens.

Não dá para levar a sério, dado o grau de indigência intelectual!

O único mal a evitar é ler o Estadão.

Os ataques sistemáticos da grande imprensa contra o PT, nestas eleições, me remetem às eleições de 2006. Lembrei-me da filósofa Marilena Chaui em seu livro “Simulacro e Poder – uma análise da mídia”. Os acontecimentos são diferentes no tempo, mas, nos dois casos, na essência trata-se da construção da “amnésia social e política” pela elite dominante através de seu instrumento de poder – a grande imprensa.

Lembrei-me de Marilena Chaui por simples coincidência. No mesmo local em que ela provocou uma enorme agitação (pensar é perigoso) em palestra a convite de Emiliano (Fundação Visconde de Cayru), o inquieto Emiliano está trazendo o jornalista Paulo Henrique Amorim, para falar sobre “A mídia nas eleições”. Os métodos de análise da filósofa e do jornalista são diferentes, mas o objeto é o mesmo.

Voltando ao assunto, Marilena Chaui chamava de “amnésia social e política” o esforço da mídia em tentar reduzir o PT e toda sua história a atos de alguns dirigentes e parlamentares. À época, explodia a denúncia do mensalão. A direita queria impor a “história dos vencedores”, varrer a história do PT da memória histórica, desaparecer com seu papel de construtor da cidadania dos trabalhadores e direitos sociais, suas políticas institucionais democratizantes, participativas e distributivas de renda.

Em 2006, a direita fazia o que faz em 2010. Antes, alguns colunistas de jornal chegavam a escrever coisas do tipo “o PT acabou”. Agora, a direita tenta passar ao eleitorado a imagem do “PT é corrupto”. Falam sempre do mensalão do PT, não falam do mensalão do DEM, do PSDB e da corrupção de Fernando Henrique Cardoso e Serra - que compraram o Congresso Nacional para aprovar o segundo mandato.

Diferentemente de 2006, quando os formadores de opinião previam a redução da bancada parlamentar do PT, agora em 2010 eles prevêem o aumento da bancada, mas, dão uma nova interpretação ao acontecimento. Surge o risco da “mexicanização”, numa ahistórica comparação ao PRI mexicano que ficou 70 anos no poder. Obviamente é um discurso ideológico proposital, porque eles não são tão ignorantes assim.

Não conseguimos, desta vez, trazer a filósofa Marilena Chaui para a campanha eleitoral de Emiliano.

Repasso, entretanto, a mensagem que ela deixou em seu amável autógrafo:

“Para Oldack, este caminho de luta e cólera, de esperança e busca, com amizade, Marilena Chaui”.

Dia 28 próximo, terça-feira, o polêmico jornalista, palestrante de mão cheia, Paulo Henrique Amorim (TV Record e site Conversa Afiada), a convite do candidato a deputado federal Emiliano (1331), vai falar em Salvador sobre “A mídia nas eleições”. A palestra será no auditório da Fundação Visconde de Cayru, na histórica rua do Salete, Barris, às 19h.

A ansiedade se instalou nas escolas porque os universitários acham que Paulo Henrique Amorim vai botar fogo no circo. De fato, as palestras de Paulo Henrique Amorim costumam motivar a platéia. Geralmente, ele fala sobre a fase boa da economia brasileira, um mercado de massas que precisa comprar habitações e uma população que precisa colocar os filhos na faculdade.

Mas, desta vez, Paulo Henrique Amorim vai falar sobre “A mídia nas eleições”. Logo ele, que inventou a expressão Partido da Mídia Golpista (PIG) para classificar a mídia comercial e corporativista do Brasil. Ele sabe das coisas, já escreveu vários livros sobre o assunto.

Há uma turma que está curiosa pela trajetória e projeto do site Conversa Afiada.

É um espaço jornalístico com nova linguagem. O cara tem credibilidade, mas, para esse assunto ele deveria trazer a Salvador a jornalista Geórgia Pinheiro, diretora do site Conversa Afiada desde 2009. Geórgia Pinheiro tem uma carreira de 17 anos como editora, produtora e repórter de vídeo em televisão - é também fotógrafa profissional - mas, decidiu apostar tudo na Internet, como diretora do Conversa Afiada.