8 de dezembro de 2012
Prefeito eleito ACM Neto (DEM) sentiu no fígado a cutucada de Pelegrino (PT)
Quando candidato, ACM Neto (DEM) dizia que
Pelegrino, seu adversário, iria “lotear” os cargos municipais. Começou a
quebrar a promessa ao anunciar os nomes dos dois primeiros secretários, um da
cota do PSDB, outro da cota do PTN. Pelegrino protestou publicamente e ACM Neto
sentiu no fígado a porrada. Foi obrigado a responder com o anúncio de uma “vacina”
de marketing: vai extinguir 20% dos cargos comissionados cerca de 2.478
empregos, dos quais 500 de imediato.
Servidores da Saúde e da Educação botaram as barbas
de molho. A APLB veio a campo. “Não serei irresponsável de prejudicar serviços
como educação e saúde”, disse o prefeito eleito. Com a “assessoria” de Paulo
Souto e Imbassahy, as demissões eram inevitáveis. Eles limpam a administração
para poder nomear os “seus”. Desastroso será se o prefeito eleito seguir a
cabeça do ex-prefeito Imbassahy, que demitiu irregularmente 5.000 servidores na
gestão dele. Foi o caos e uma luta que durou anos, com manifestações públicas e
ações na Justiça.
A anunciada
revisão de contratos com empresas terceirizadas é caminho certo para o
desemprego. As áreas de Saúde e Educação são as que estão mais preocupadas. Diretores,
técnicos, médicos, enfermeiros e técnicos da Saúde ficam com os empregos
ameaçados. Chega a ser risível o anúncio de ACM Neto de rever contratos com
empresas da coleta de lixo. Essas empresas penam quando prefeitos mudam. Os novos
querem sempre seu mensalão na mão.
E o Plano de Saúde dos funcionários municipais?
Como fica?
7 de dezembro de 2012
Prefeito eleito de Salvador, ACM Neto (DEM) começa a lotear cargos entre partidos políticos
Está na Tribuna da Bahia (07/12). O
deputado federal Nelson Pelegrino (PT) criticou o prefeito eleito ACM Neto
(DEM) por quebrar promessas de campanha.
Ele dizia que não iria “lotear” os cargos municipais entre partidos políticos, principalmente as secretarias. Estava mentindo. Dois secretários anunciados até agora desmascaram o prefeito eleito. Um, Mauro Costa, futuro secretário Municipal da Fazenda, é ligado ao ex-prefeito de São Paulo, José Serra e está na cota do PSDB. Outro, João Carlos Bacelar, que nada tem de educador, vai ficar na secretaria Municipal da Educação, pela cota do PTN.
Ele dizia que não iria “lotear” os cargos municipais entre partidos políticos, principalmente as secretarias. Estava mentindo. Dois secretários anunciados até agora desmascaram o prefeito eleito. Um, Mauro Costa, futuro secretário Municipal da Fazenda, é ligado ao ex-prefeito de São Paulo, José Serra e está na cota do PSDB. Outro, João Carlos Bacelar, que nada tem de educador, vai ficar na secretaria Municipal da Educação, pela cota do PTN.
O incrível é que ACM Neto (DEM)
acusava seu adversário, Nelson Pelegrino (PT), de pretender “lotear” os cargos
da máquina pública.
ACM Neto é um grande cara de pau. Ele
criticava na campanha a proposta de Pelegrino de alinhamento entre os governos
de Salvador, do estado da Bahia e do Governo Federal. Dizia que Salvador se
bastava sozinha.
Agora, começa a dizer que Salvador
não tem condições de sozinha conseguir os recursos para administrar Salvador.
Está agora nas fotos dos jornais com Jaques Wagner e Dilma Rousseff. Atrás de
recursos.
Vamos esperar o resto do loteamento
dos cargos da máquina pública com os partidos políticos. Onde vai ficar a
família Vieira Lima, do PMDB? E o PSDB local? E o PV? E os velhos carlistas que ressuscitaram? Todo mundo quer seu
carguinho. Meu pirão primeiro.
6 de dezembro de 2012
Campanha apócrifa organizada ataca a honra de Lula na WEB
Rodrigo
Vianna, do blog O Escrevinhador, comenta que existe na internet uma campanha
orquestrada com ataques múltiplos à honra de Lula. A campanha atual é muito
parecida com a sofrida por Dilma em 2009 e 2010. Na época, a campanha apontava
a presidenta como “terrorista” perigosa, com fotomontagens, denúncias falsas.
Dilma chegou a aparecer numa fotomontagem com um fuzil ao lado. Muitos
jornalistas afoitos embarcaram na onda, como fez a Folha de S. Paulo, em 2009.
Quando a molecagem foi desmontada, o jornalão ficou mal.
O último a entrar na onda foi o jornalista da revista Veja, Ricardo Setti. Ele pediu desculpas por ter publicado grosseira fotomontagem com Lula abraçado a Rose Noronha e Marisa. A revista Veja é capaz de qualquer coisa. Já caiu no conto do “boimate”, uma piada que misturou o DNA do boi e do tomate. Rodrigo Vianna c
ritica o figurino tipo pitbull adotado por José Serra, sob inspiração de pastores com estranhas obsessões sexuais. Na campanha eleitoral não deu certo. Não é por este caminho que o PSDB vai conquistar eleitores.
Além dos blogs, e-mails falsos circulam com denúncias absurdas contra Lula. O objetivo é colar em Lula a imagem de bandido, cafajeste, uma insanidade. Os tucanos aloprados acham que enfraquecer a imagem de Lula e de Dilma é fundamental para a oposição em 2014. Eles lideram uma onda moralista rastaqüera, do submundo da política, rumo ao pântano. A Aécio Neves só resta mudar essa linha ou não vai a lugar nenhum.
Rodrigo Vianna não escreve em seu texto, mas até Ricardo Noblat entrou na onda e publicou com alarde que Rose Noronha teria entrado em Portugal com 25 milhões de euros num malote, insinuando tratar-se de dinheiro ilegal de....Lula. Com os desmentidos da Polícia Federal, do Banco do Espírito Santo e de Portugal, ele acabou revelando de onde veio a “informação”: de Anthony Garotinho. Terá Noblat a decência de se desculpar? pergunta Nilmário Miranda, ex-ministro e futuro deputado em 2013, em seu blog.
O último a entrar na onda foi o jornalista da revista Veja, Ricardo Setti. Ele pediu desculpas por ter publicado grosseira fotomontagem com Lula abraçado a Rose Noronha e Marisa. A revista Veja é capaz de qualquer coisa. Já caiu no conto do “boimate”, uma piada que misturou o DNA do boi e do tomate. Rodrigo Vianna c
ritica o figurino tipo pitbull adotado por José Serra, sob inspiração de pastores com estranhas obsessões sexuais. Na campanha eleitoral não deu certo. Não é por este caminho que o PSDB vai conquistar eleitores.
Além dos blogs, e-mails falsos circulam com denúncias absurdas contra Lula. O objetivo é colar em Lula a imagem de bandido, cafajeste, uma insanidade. Os tucanos aloprados acham que enfraquecer a imagem de Lula e de Dilma é fundamental para a oposição em 2014. Eles lideram uma onda moralista rastaqüera, do submundo da política, rumo ao pântano. A Aécio Neves só resta mudar essa linha ou não vai a lugar nenhum.
Rodrigo Vianna não escreve em seu texto, mas até Ricardo Noblat entrou na onda e publicou com alarde que Rose Noronha teria entrado em Portugal com 25 milhões de euros num malote, insinuando tratar-se de dinheiro ilegal de....Lula. Com os desmentidos da Polícia Federal, do Banco do Espírito Santo e de Portugal, ele acabou revelando de onde veio a “informação”: de Anthony Garotinho. Terá Noblat a decência de se desculpar? pergunta Nilmário Miranda, ex-ministro e futuro deputado em 2013, em seu blog.
LEIA NA
ÍNTEGRA EM “O ESCREVINHADOR”
Oscar Niemeyer, o genial, comunista até o fim
O genial arquiteto morreu às vésperas de completar 105
anos. Foi um intelectual comprometido com seu tempo. Comunista histórico,
filiou-se ao Partido Comunista Brasileiro (PCB) em 1945. No golpe militar de
1964 teve seu escritório no Rio de Janeiro invadido pela repressão. Depois de
preso e responder interrogatório, decidiu morar fora do Brasil. No exílio,
conviveu com intelectuais importantes como Jean-Paul Sartre, na França, onde
projetou o Centro Cultural Le Havre e também a sede do Partido Comunista
Francês.
Depois passou por Israel,; na Argélia elaborou o projeto da
Universidade Constantine, e desenvolveu a sede da ONU, em Nova York. Também
passou pelo Líbano e Itália. Em 1990 saiu do PCB, por discordar dos rumos que o
partido tomou, mas permaneceu fiel a seu idealismo ao longo da vida. O
arquiteto de Brasília foi um ícone da arquitetura mundial.
Assim ele explicou sua arquitetura: “Não é o ângulo reto que
me atrai. O que me atrai é a curva livre e sensual. A curva que encontro nas
montanhas do meu país. No curso sinuoso dos sentidos, nas nuvens do céu. No
corpo da mulher amada. De curvas é feito todo o universo”.
É esse homem que o fascista do Reinaldo Azevedo, jornalista
da fina flor da direita brasileira, chamou de “idiota”.
Sob pressão, Câmara Federal aumenta salários dos ministros do STF e cria o supermensalão
É uma vergonha. Num país miserável, com milhões de cidadãos vivendo
do Bolsa Família e de aposentadorias não reajustadas, a Câmara Federal sob
forte coação aprovou um escandaloso aumento salarial para os ministros do
Supremo Tribunal Federal. É o supermensalão. Os novos ditadores ganham mensalmente R$ 26. 723,13
(mais de 26 mil reais). Agora passam a ganhar R$ 28.059,29 (mais de 28 mil). Em
2014 passarão a ganhar R$ 29.465,25 e em 2015 saltam para R$ 30.935,36. Na
verdade, ganham muito mais porque têm motorista, veículo, auxílio moradia,
auxílio alimentação e uma infinidade de penduricalhos. Uma reportagem honesta
mostraria que os ganhos mensais dos senhores ministros do STF passam de R$ 40
mil reais, hoje.
http://bahiadefato.blogspot.com.br/
É um escândalo, maior que o do mensalão. Uma nova elite burocrática que
descobriu a força que tem através de julgamentos de exceção e ameaças de todo
tipo. O STF tem o país no bolso da capa preta. Como o salário dos ministros do
STF é o limite máximo para servidor público federal, incluindo os
parlamentares, a corrida por aumentos salariais é inevitável. E ainda tem o
efeito cascata, abrindo espaço para aumentos de deputados e senadores, logo
depois deputados estaduais e depois vereadores e, claro, todo o funcionalismo. O Procurador-Geral da República
também terá um aumento substancial. O jornal que li sequer teve coragem de
divulgar quanto ganha o capa preta atual que persegue descaradamente o PT. Até 2015, o impacto nas contas
governamentais será por volta de R$ 28 bilhões. Nós é que vamos pagar.
O Brasil está de joelhos diante dos ministros do STF. http://bahiadefato.blogspot.com.br/
5 de dezembro de 2012
Documentário revela como técnicas de tortura foram usadas contra índios, na ditadura militar
Um filme, que permaneceu oculto durante 42 anos, revela como
a ditadura civil-militar (1964-1985) treinou uma Guarda Rural Indígena com
técnicas de torturas – inclusive o pau-de-arara – com o objetivo de controlar
militarmente aldeias de cinco etnias. A Guarda Rural Indígena (GRIN) foi criada
em 1969 através de Portaria do ditador terrorista, Emílio Garrastazu Médici. O filme foi descoberto pelo pesquisador
Marcelo Zelic, vice-presidente do Grupo Tortura Nunca Mais de São Paulo e
membro da Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese (SP).
Então vem o “grand finale”: soldados da Guarda Rural Indígena marcham diante da multidão carregando um homem pendurado num pau-de-arara. O pau-de-arara foi a contribuição brasileira ao arsenal mundial de técnicas de tortura, usado desde os tempos do Brasil Colônia para punir “negros fujões”. O suplício ganhou o nome por lembrar as varas usadas para levar aves ao mercado, atadas pelos pés.
O QUE MOSTRAM AS CENAS? Pesquisando no Museu do Índio, no
Rio de Janeiro, Zelic encontrou o DVD “Arara”, fruto da digitalização de 20
rolos de filme 16mm, sem áudio. Um dos filmes mostra um dia festivo, em 1970,
auge da ditadura militar do general-terrorista Garrastazu Médici, no quartel do
Batalhão-Escola Voluntários da Pátria, da Polícia Militar de Minas Gerais, em
Belo Horizonte. Civis, crianças, jovens e velhos residentes do bairro Prado
assistiam a formatura da primeira turma da Guarda Rural Indígena.
No palanque lotado, sorridentes, estavam autoridades
federais e estaduais: o ministro do Interior, general José Costa Cavalcanti
(signatário do AI-5 em 13/12/1968); o governador de Minas, Israel Pinheiro; o
ex-vice-presidente da República e deputado federal José Maria Alkmin; o
presidente da FUNAI, José Queiróz Campos; o comandante da Infantaria
Divisionária (ID-4), general Gentil Marcondes Filho, secretários estaduais de
governo e o comandante da PMMG coronel José Ortiga.
O que a fina flor da ditadura militar assistia do alto do
palanque? Eles se deleitavam com 84 índios recrutados em aldeias Xerente,
Maxacali, Carajá, Krahô e Gaviões marchando com fardas verdes e armados.
Desfilavam para mostrar o que aprenderam em três meses de formação sob as
ordens do capitão Manuel dos Santos Pinheiro, sobrinho do governador e Chefe de
Ajudância Minas-Bahia, o braço regional da FUNAI.
Mostraram judô, demonstrações de captura a cavalo e condução
de presos com e sem armas. O Jornal do Brasil deu a manchete “Os Passos da
Integração”. Então vem o “grand finale”: soldados da Guarda Rural Indígena marcham diante da multidão carregando um homem pendurado num pau-de-arara. O pau-de-arara foi a contribuição brasileira ao arsenal mundial de técnicas de tortura, usado desde os tempos do Brasil Colônia para punir “negros fujões”. O suplício ganhou o nome por lembrar as varas usadas para levar aves ao mercado, atadas pelos pés.
Na ditadura civil-militar o pau-de-arara era usado nos
porões dos quartéis, as denúncias eram cinicamente sempre negadas. Mas, naquele
filme de 26 minutos e 55 segundos, o suplício era exibido orgulhosamente, à luz
do dia, em ato oficial. Sob os aplausos das autoridades e da multidão. Beirava
ao fascismo. Os jornais e revistas da época , inclusive o Jornal do Brasil e a revista
O Cruzeiro, esconderam as fotos incriminadorasnas reportagens.
A Comissão Nacional da Verdade tem um grande desafio pela
frente: revelar como a ditadura reprimiu, puniu e torturou os indígenas
brasileiros. Há relatos de espancamentos, arbitrariedades e estupros praticados
contra os indígenas, pelos indígenas militarizados por generais do Exército
Brasileiro, que comandavam a Polícia Militar.
Uma reportagem imensa foi assinada pela jornalista Laura
Capriglione (Folha de S. Paulo, 11/11/2012), com fotogramas do desfile,
inclusive a cena chocante do índio carregado no pau-de-arara. O filme é parte do
acervo sobre 60 povos indígenas, coletado durante 40 anos pelo documentarista
Jesco Von Puttkamer, um filho de alemães que foi parar nas prisões da Gestapo
durante a Segunda Guerra Mundial, por se recusar a se alistar no Exército nazista.
4 de dezembro de 2012
Genoíno e a sensação noturna de uma condenação injusta
NO SITE DA CARTACAPITAL EMILIANO JOSÉ ESCREVE SEU ENCONTRO COM JOSÉ GENOÍNO, TRANSMITE SUA TOTAL SOLIDARIEDADE E MANDA O RECADO DE QUE A LUTA NÃO ACABOU.
LEIA AQUI
http://www.emilianojose.com.br/?event=Site.dspNoticiaDetalhe¬icia_id=1342
LEIA AQUI
http://www.emilianojose.com.br/?event=Site.dspNoticiaDetalhe¬icia_id=1342
3 de dezembro de 2012
Vida de Marighella inspira canção de Caetano e está bombando no youtube
A vida do militante comunista, Carlos Marighella, inspirou a
faixa mais longa do novo disco de Caetano Veloso, “Abraçaço”. A música “Um Comunista”, em forma de rap, é na
definição do compositor uma “tradicional canção de protesto”. "Vida sem
utopia não entendo que exista", diz o artista na música. Ele repete sempre
na letra: os comunistas guardavam sonhos...
Citando livro (“Marighella, o guerrilheiro que incendiou
o mundo”, de Mario Magalhães), filme (“Marighella”, de Isa Grinspum Ferraz) e
música (“Mil faces de um homem leal”, dos Racionais MC's) lançados recentemente
para celebrar Marighella, Caetano acredita que se chegou a um momento de olhar
novamente para o personagem.
"É o tempo natural da respiração histórica a respeito da memória de Marighella. Jorge Amado passou a vida sonhando em ver um monumento a Marighella em Salvador. Pedaços desse monumento inexistente são o livro, o filme, a música dos Racionais e a minha canção, que são completamente diferentes. A dos Racionais é uma típica peça de hip hop. A minha parece uma canção de protesto da época das canções de protesto. E eu quis que fosse assim. É uma resistência da canção", afirma ele , que, na canção repete: "Os comunistas guardavam sonhos".
Apesar de não ter chegado a conhecer Marighella, Caetano estabeleceu um contato indireto com o comunista por meio de uma colega, Lourdinha, que militou com ele e também foi presa.
"Ela causou uma impressão forte no [delegado do DOPS Sérgio] Fleury, que era o torturador. Ele se refere a ela como "caso mais impressionante de resistência à tortura", recordou Caetano. Na época, Lourdinha pediu que o artista desse "apoio logístico à guerrilha de Marighella".
"Eu fiquei mais ou menos inclinado a talvez fazer isso, se me fosse possível, se soubesse como, porque
A letra da música sobre Marighella narra o episódio em que mandou um recado do exílio para o Brasil, quando soube da morte do guerrilheiro numa emboscada armada por Fleury, em 1969.
Ele e Gilberto Gil apareceram na capa de uma revista, dizendo "nós estamos mortos, ele está mais vivo do que nós". Na mesma época, enviou ao jornal "Pasquim" um texto sobre Marighella.
Caetano diz que, na época, ninguém no Brasil entendeu que a tristeza que expressava no texto não era apenas a tristeza do exílio, mas uma referência à morte de Marighella.
Talvez porque a tristeza seja uma constante em sua vida e obra, especialmente nos últimos anos. "Estou triste", a terceira faixa, soa como a mais triste de todas as canções melancólicas dos últimos anos. “Abraçaço” finaliza a série de três discos de rock de Caetano, iniciada com “Cê”, de 2006, e seguida por “Zii e Zie”, de 2009.
"É mais um negócio desse período da minha vida, mas eu conheço tristeza desde sempre", disse ele, sobre a letra que diz que "O lugar mais frio do Rio/ é o meu quarto".
"É o tempo natural da respiração histórica a respeito da memória de Marighella. Jorge Amado passou a vida sonhando em ver um monumento a Marighella em Salvador. Pedaços desse monumento inexistente são o livro, o filme, a música dos Racionais e a minha canção, que são completamente diferentes. A dos Racionais é uma típica peça de hip hop. A minha parece uma canção de protesto da época das canções de protesto. E eu quis que fosse assim. É uma resistência da canção", afirma ele , que, na canção repete: "Os comunistas guardavam sonhos".
Apesar de não ter chegado a conhecer Marighella, Caetano estabeleceu um contato indireto com o comunista por meio de uma colega, Lourdinha, que militou com ele e também foi presa.
"Ela causou uma impressão forte no [delegado do DOPS Sérgio] Fleury, que era o torturador. Ele se refere a ela como "caso mais impressionante de resistência à tortura", recordou Caetano. Na época, Lourdinha pediu que o artista desse "apoio logístico à guerrilha de Marighella".
"Eu fiquei mais ou menos inclinado a talvez fazer isso, se me fosse possível, se soubesse como, porque
A letra da música sobre Marighella narra o episódio em que mandou um recado do exílio para o Brasil, quando soube da morte do guerrilheiro numa emboscada armada por Fleury, em 1969.
Ele e Gilberto Gil apareceram na capa de uma revista, dizendo "nós estamos mortos, ele está mais vivo do que nós". Na mesma época, enviou ao jornal "Pasquim" um texto sobre Marighella.
Caetano diz que, na época, ninguém no Brasil entendeu que a tristeza que expressava no texto não era apenas a tristeza do exílio, mas uma referência à morte de Marighella.
Talvez porque a tristeza seja uma constante em sua vida e obra, especialmente nos últimos anos. "Estou triste", a terceira faixa, soa como a mais triste de todas as canções melancólicas dos últimos anos. “Abraçaço” finaliza a série de três discos de rock de Caetano, iniciada com “Cê”, de 2006, e seguida por “Zii e Zie”, de 2009.
"É mais um negócio desse período da minha vida, mas eu conheço tristeza desde sempre", disse ele, sobre a letra que diz que "O lugar mais frio do Rio/ é o meu quarto".
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A força da política para superação das desigualdades
Emiliano José (PT) publica hoje (3) no jornal A
Tarde o artigo intitulado “A força da política”
“A luta pela superação das desigualdades no Brasil não é algo que possa ser realizado num curto espaço de tempo. São séculos de marginalização, de esmagamento dos direitos do nosso povo, e de afirmação de uma ideologia que justifica os privilégios em nome sabe-se lá do quê. Melhor, sabe-se sim, porque os que detêm privilégios sempre acreditaram, e acreditam, que isso é uma espécie direito natural, e por isso é possível ler, aqui e acolá, inclusive em páginas de jornal, o lamento ou a revolta diante da ascensão dos pobres no Brasil, a invadir espaços antes restritos às elites, que ousadia.
“A luta pela superação das desigualdades no Brasil não é algo que possa ser realizado num curto espaço de tempo. São séculos de marginalização, de esmagamento dos direitos do nosso povo, e de afirmação de uma ideologia que justifica os privilégios em nome sabe-se lá do quê. Melhor, sabe-se sim, porque os que detêm privilégios sempre acreditaram, e acreditam, que isso é uma espécie direito natural, e por isso é possível ler, aqui e acolá, inclusive em páginas de jornal, o lamento ou a revolta diante da ascensão dos pobres no Brasil, a invadir espaços antes restritos às elites, que ousadia.
É uma ideologia branca, nascida dos tempos da
escravidão. É a ideologia da casa-grande. Os pobres, os negros, os miseráveis
deveriam saber que o lugar deles é na senzala, lá nos barracos da cidade. Não
podem e não devem ocupar espaços reservados aos brancos. O Brasil, no entanto,
nessa década, está mudando, e os senhores e senhoras da casa-grande e seus
ideólogos, mostram-se incomodados, são acometidos de urticária, vêem-se à beira
de um ataque de nervos com essa invasão imprópria dos pobres. É neguinho
querendo comprar, e comprando, viajar de avião, andar nos shoppings, alguns até
ousando fazer turismo no exterior.
Disse e reafirmo: é dura a luta para chegar a um
País menos desigual, que ofereça oportunidades, possibilidades para todos, que
garanta renda às maiorias despossuídas, que ofereça condições dignas de vida
aos brasileiros e brasileiras. Mas, sem dúvida, estamos caminhando, e
celeremente, para o enfrentamento do problema graças, sobretudo, à política. A
eleição de Lula em 2002 marcou uma virada, significou uma atenção especial do governo em relação aos mais pobres, sobretudo
e especialmente no sentido de que o desenvolvimento, na nova ótica instalada,
só pode ser compreendido assim se representar melhoria nas condições de vida da
população”. (...)
LEIA NA ÍNTEGRA:
http://www.emilianojose.com.br/?event=Site.dspNoticiaDetalhe¬icia_id=1341Pacote portuário de Dilma Rousseff vai impactar Ilheus
Na próxima quinta-feira, 6 de novembro, a presidente Dilma
Rousseff vai anunciar em Brasília o pacote de medidas para o setor portuário.
Um investimento de R$ 50 bilhões a R$ 60 bilhões. O leilão de três portos estão confirmados para 2013: 1) O Porto Sul da Bahia , em
Ilhéus; 2) o Porto de Manaus, no Amazonas e 3) O Porto de Imbituba, em Santa
Catarina.
O Porto Sul de Ilhéus, que tem previsão de receber R$ 3,5 bilhões em investimentos, está dividido em duas partes: uma privativa, que funcionará para escoar o minério de ferro da Bahia Mineração (Bamin), e outra pública, a ser concedida pelo governo federal. Somando-se as duas área deverão ser movimentadas 100 milhões de toneladas em cargas gerais/ano.
O Porto Sul de Ilhéus, que tem previsão de receber R$ 3,5 bilhões em investimentos, está dividido em duas partes: uma privativa, que funcionará para escoar o minério de ferro da Bahia Mineração (Bamin), e outra pública, a ser concedida pelo governo federal. Somando-se as duas área deverão ser movimentadas 100 milhões de toneladas em cargas gerais/ano.
Com relação a Ilhéus a presidenta Dilma Rousseff decidiu
inovar: optou por conceder à iniciativa privada o atual Porto de Ilhéus, também
conhecido como Porto de Malhado (ainda escoando cacau), que é gerido pela
Companhia Docas do Estado da Bahia (Codeba), a título de experiência.
Trata-se
de uma estrutura pequena, que perderá importância para o vizinho Porto Sul e
tornou-se alvo preferencial para um teste de administração pelo setor privado –
sem grandes conseqüências operacionais se houver imprevistos. O leilão de
Malhado deverá ocorrer em 2013, elevando para quatro, portanto, o total de
concessões no próximo ano.
De modo geral, não
prosperaram as propostas de privatizar algumas administrações de companhias docas.
A do Malhado foi exceção. Em relação à administração, companhias docas serão
profissionalizadas e as diretorias precisarão assinar contratos de gestão, com
metas de desempenho. O regime diferenciado de contratações públicas (RDC) será usado
para obras como acessos viários e compras de equipamentos. A oferta de “práticos”
será ampliada e conselhos de autoridade portuária (CAPs) perderão o poder de
homologar tarifas e planejar arrendamento de novas áreas, passando a ter
caráter consultivo.
A presidenta deseja uma intervenção cirúrgica nas Docas:
diretorias profissionalizadas, com processo de seleção que envolverá empresas
de “headhunters” e terão que assinar contratos de gestão com a Secretaria de
Portos. Dilma rejeitou assim a proposta de criação de uma autoridade nacional
portuária, que seria o mesmo que o ressurgimento da Portobrás, espécie de
holding para os 18 portos públicos brasileiros. ( Com informações do Valor).
2 de dezembro de 2012
Campanha pela liberdade de expressão para todos lançada em Minas Gerais
A
campanha pela liberdade de expressão está lançada. Vai ganhar o Brasil. O lançamento ocorreu dia 28 de
novembro no Sindicato dos Jornalistas em Belo Horizonte.
Queremos liberdade de expressão não apenas para meia dúzia de jornais, alguns
poucos apresentadores de TV, poucos blogs de jornalistas conservadores e radialistas comerciantes. Queremos liberdade de expressão para todos, para essa gente, mas também para os
movimentos populares, organizações de direitos humanos, sindicatos, rádios
comunitárias laicas (já que as igrejas evangélicas invadiram o espaço). E
evidentemente, liberdade de expressão na internet.
A direita
e os jornalistas cativos dos proprietários da velha mídia tentam sabotar
a campanha pela liberdade de expressão. Não aceitam debater o marco regulatório
da comunicação e o cumprimento do direito à comunicação previsto na
Constituição Brasileira. No lançamento da campanha pela liberdade de expressão
para todos (28/11) estavam presentes nomes fortes da intectualidade como Venício A. de
Lima, Emir Sader, João Brandt, Ana Paôla, Aluizio Lopes e muitos dirigentes
sindicais representantes da CUT, SindSaúde, Sinntel, Sinpro, Psind, vereadores
de BH como Arnaldo Godoy e Adriano Ventura, além de lideranças dos movimentos
populares.
Nilmário
Miranda, ex-ministro dos Direitos Humanos no primeiro Governo Lula e deputado
federal que vai assumir agora em janeiro de 2013, estava lá. Li no Blog do Nilmário.
O mote é “Liberdade
de Expressão para Todos”.
JUSTIÇA REVOGA GUARDA DAS CRIANÇAS RETIRADAS DE MONTE SANTO, BAHIA
Emiliano José (PT) comemorou a decisão do juiz
titular da comarca de Euclides da Cunha (BA), Luiz Roberto Cappio, de revogar a
guarda provisória das cinco crianças baianas retiradas dos pais, na cidade de
Monte Santo, localizada a 357 km de Salvador. "Saúdo a decisão do juiz. É um
sinal vigoroso aos que acreditam poder, pelos mais variados meios, sequestrar
crianças dos pobres para criar, como evidentemente ocorreu neste caso, mesmo
sob a aparência de legalidade. Isso pode frear as quadrilhas organizadas com
este propósito, e que vão sendo desmontadas, algumas delas a partir desse
episódio, tão grave e desumano", afirmou Emiliano José, jornalista,
escritor e suplente de deputado federal.
http://emilianojose.com.br/index.cfm?event=Site.dspNoticiaDetalhe¬icia_id=1251
Com informações da jornalista Heleonora Ramos, Emiliano
José (PT) publicou artigo intitulado “A dor de Jerôncio” no site da
CartaCapital e no jornal A Tarde. Logo depois o caso foi denunciado no programa
Fantástico da Rede Globo. Essa é a imprensa que queremos.
LEIA O ARTIGO DE EMILIANO JOSÉhttp://emilianojose.com.br/index.cfm?event=Site.dspNoticiaDetalhe¬icia_id=1251