3 de fevereiro de 2012
Governador Wagner tranquiliza população baiana contra terrorismo da PM em greve
LEIA O PRONUNCIAMENTO NA ÍNTEGRA:
ESTAMOS ABERTOS AO DIÁLOGO. MAS O QUE NÃO ACEITO É QUE UM PEQUENO GRUPO, DE FORMA IRRESPONSÁVEL, COMETA ATOS DE DESORDEM PARA ASSUSTAR A POPULAÇÃO. CONTINUAREI FIRME CONTRA ESTE TIPO DE ATITUDE.
VAMOS SEGUIR EM FRENTE TRABALHANDO COM MUITA DETERMINAÇÃO PARA GARANTIR A SEGURANÇA PÚBLICA E A TRANQUILIDADE DO POVO BAIANO.
BOA NOITE
BAIANAS E BAIANOS
TEMOS VIVIDO
NOS ÚLTIMOS DIAS MOMENTOS DE INTRANQUILIDADE NA CAPITAL E EM ALGUMAS CIDADES DO
INTERIOR. QUERO TRANQUILIZAR VOCÊ E SUA FAMÍLIA.
ESTAMOS
TOMANDO TODAS AS PROVIDÊNCIAS PARA GARANTIR A SEGURANÇA DOS NOSSOS CIDADÃOS.
AGIMOS
IMEDIATAMENTE, E COM TODO RIGOR, PARA CONTER AS AÇÕES DE UM GRUPO DE POLICIAIS
QUE, USANDO MÉTODOS CONDENÁVEIS E DIFUNDINDO O MEDO NA POPULAÇÃO, CHEGOU A
CAUSAR DESORDEM EM ALGUNS PONTOS DO NOSSO ESTADO.
ONTEM MESMO, A
PARTIR DE UM PEDIDO DIRETO A PRESIDENTA DILMA ROUSSEF, DESEMBARCARAM NA BAHIA
OS PRIMEIROS CONTINGENTES DA FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA QUE, JUNTAMENTE COM AS
FORÇAS ARMADAS, JÁ ESTÃO NAS RUAS PARA GARANTIR A PAZ.
HOJE ESTÃO
PRESENTES, REFORÇANDO O POLICIAMENTO, 2350 MILITARES DO EXÉRCITO, MARINHA E
AERONÁUTICA. AMANHÃ SE SOMARÃO A ESTE CONTINGENTE MAIS 600 HOMENS.
NÃO ESPERAVA
OUTRA ATITUDE DA NOSSA PRESIDENTA DILMA, DEFENSORA DA DEMOCRACIA COMO EU, E
SABEDORA DE QUE A DEMOCRACIA É O TERRITÓRIO DO IMPÉRIO DA LEI.
NÃO PODEMOS
CONVIVER COM O MOVIMENTO DECRETADO ILEGAL PELA JUSTIÇA BAIANA, 12 MANDADOS DE
PRISÃO FORAM EMITIDOS.
CONCLAMO A
TODOS OS PROFISSIONAIS DA POLICIA MILITAR A RETOMAREM A NORMALIDADE DOS SEUS
TRABALHOS.
O GOVERNO
SEMPRE ESTEVE ABERTO PARA A NEGOCIAÇÃO. FOI COM DEMOCRACIA QUE GARANTIMOS
CONQUISTAS IMPORTANTES, COMO O AUMENTO REAL DO SALÁRIO, INVESTIMOS NA COMPRA DE
QUASE TRÊS MIL VIATURAS E MAIS DE 9 MIL HOMENS FORAM INCORPORADOS AO EFETIVO
POLICIAL.
APESAR DE
TODOS ESSES ESFORÇOS SEI QUE AINDA NÃO ESTAMOS NUMA SITUAÇÃO IDEAL E VAMOS
SEGUIR TRABALHANDO FIRMEMENTE PARA MELHORAR AS CONDIÇÕES DE TRABALHO DAS
POLÍCIAS.
ESTAMOS ABERTOS AO DIÁLOGO. MAS O QUE NÃO ACEITO É QUE UM PEQUENO GRUPO, DE FORMA IRRESPONSÁVEL, COMETA ATOS DE DESORDEM PARA ASSUSTAR A POPULAÇÃO. CONTINUAREI FIRME CONTRA ESTE TIPO DE ATITUDE.
A PM DO ESTADO
DA BAHIA, CENTENÁRIA MILÍCIA DE BRAVOS E DEFENSORA DA PAZ, NÃO PODE SE
TRANSFORMAR NUM INSTRUMENTO DE INTIMIDAÇÃO E DESORDEM.
VAMOS SEGUIR EM FRENTE TRABALHANDO COM MUITA DETERMINAÇÃO PARA GARANTIR A SEGURANÇA PÚBLICA E A TRANQUILIDADE DO POVO BAIANO.
CONTEM COM O SEU GOVERNADOR. BOA
NOITE E MUITO OBRIGADO
Correio da Bahia desinforma sobre faltas de deputados na Câmara
Como toda a Bahia e o resto do mundo sabem, o jornal Correio
(da Bahia), da família do falecido ACM, não pode, pela própria natureza, informar
corretamente sobre política. Por uma simples razão: o dono do jornal (ACM Neto)
é deputado federal. O Correio silencia sobre a péssima atuação do deputado
federal ACM Neto (DEM) e faz politicagem com as faltas dos parlamentares sem a
devida apuração. Já ocorreu outras vezes e vai ocorrer sempre
Na matéria intitulada “Mais emendas do que projetos” (edição 02/02) o jornal da famiglia ACM cita as faltas do deputado federal Emiliano José (PT-BA). Realmente, foram 22 faltas, mas o “jornalista” não apura nada, porque não quer, ou não pode.
Das 22 faltas, 17 foram justificadas. Muitas delas em viagem de representação parlamentar. Emiliano é o único deputado do Nordeste, indicado pelo PT para o ParlaSul, o Parlamento do Mercosul. As reuniões são em Montevidéu. Impossível estar em dois lugares. É contra a lei da física.
O deputado Emiliano também esteve no Paraguai oficialmente, participando do seminário “Marco Jurídico sobre Drogas”. Muitas das “faltas” foram para representar a Câmara Federal em atos oficiais e atividades sociais, como a abertura do Encontro de Engenharia da Universidade Federal do Recôncavo, lançamento do Portal da Transparência da Prefeitura de Vitória da Conquista, ato solene de lançamento do Comitê Baiano pela Verdade. Com cinco faltas, Emiliano está entre os parlamentares que menos faltaram às sessões, em um ano.
Com um pouquinho de jornalismo, o Correio da famiglia ACM, poderia comprovar que o deputado Emiliano José (PT-BA) é autor de dois Projetos de Lei e de Uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC). O PL 1771/2011, propõe os nomes dos revolucionários Carlos Marighella e Luis Carlos Prestes no livro dos "Heróis da Pátria". Projeto 2793/2011 dispõe sobre a tipificação criminal de delitos informáticos. A PEC 67/2011 prevê a eleição direta de dirigentes escolares em todo o país, democratizando a gestão da educação pública.
Em sua prática deseducatica, o Correio induz o leitor a pensar que as faltas dos parlamentares são abusivas e não em cumprimento do mandato. Por ignorância, ou má-fé, induz também o leitor a pensar que somente apresentação de projetos é o critério para a qualidade do mandato. Em 2011, Emiliano apresentou 74 emendas, oito requerimentos, foi relator de 33 projetos de lei e proferiu 120 pronunciamentos. Trabalhou pra cacete. Tem que ser muito burro para não enxergar isso.
Acintosamente, o Correio silencia sobre o mandato do deputado federal ACM Neto (DEM), o dono do jornal. Que mundo é esse?
Na matéria intitulada “Mais emendas do que projetos” (edição 02/02) o jornal da famiglia ACM cita as faltas do deputado federal Emiliano José (PT-BA). Realmente, foram 22 faltas, mas o “jornalista” não apura nada, porque não quer, ou não pode.
Das 22 faltas, 17 foram justificadas. Muitas delas em viagem de representação parlamentar. Emiliano é o único deputado do Nordeste, indicado pelo PT para o ParlaSul, o Parlamento do Mercosul. As reuniões são em Montevidéu. Impossível estar em dois lugares. É contra a lei da física.
O deputado Emiliano também esteve no Paraguai oficialmente, participando do seminário “Marco Jurídico sobre Drogas”. Muitas das “faltas” foram para representar a Câmara Federal em atos oficiais e atividades sociais, como a abertura do Encontro de Engenharia da Universidade Federal do Recôncavo, lançamento do Portal da Transparência da Prefeitura de Vitória da Conquista, ato solene de lançamento do Comitê Baiano pela Verdade. Com cinco faltas, Emiliano está entre os parlamentares que menos faltaram às sessões, em um ano.
Com um pouquinho de jornalismo, o Correio da famiglia ACM, poderia comprovar que o deputado Emiliano José (PT-BA) é autor de dois Projetos de Lei e de Uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC). O PL 1771/2011, propõe os nomes dos revolucionários Carlos Marighella e Luis Carlos Prestes no livro dos "Heróis da Pátria". Projeto 2793/2011 dispõe sobre a tipificação criminal de delitos informáticos. A PEC 67/2011 prevê a eleição direta de dirigentes escolares em todo o país, democratizando a gestão da educação pública.
Em sua prática deseducatica, o Correio induz o leitor a pensar que as faltas dos parlamentares são abusivas e não em cumprimento do mandato. Por ignorância, ou má-fé, induz também o leitor a pensar que somente apresentação de projetos é o critério para a qualidade do mandato. Em 2011, Emiliano apresentou 74 emendas, oito requerimentos, foi relator de 33 projetos de lei e proferiu 120 pronunciamentos. Trabalhou pra cacete. Tem que ser muito burro para não enxergar isso.
Acintosamente, o Correio silencia sobre o mandato do deputado federal ACM Neto (DEM), o dono do jornal. Que mundo é esse?
Greve de policiais armados na Bahia é ameaça ao Estado de Direito
LEIA NO PORTAL 247
http://www.bahia247.com.br/pt/bahia247/poder/6166/Emiliano-José-Wagner-enfrenta-a-situação-de-maneira-firme.htm
http://www.bahia247.com.br/pt/bahia247/poder/6166/Emiliano-José-Wagner-enfrenta-a-situação-de-maneira-firme.htm
1 de fevereiro de 2012
Governo baiano reduz IPVA. Tá reclamando de quê?
Até o dia 29 de fevereiro, os donos de veículos podem aproveitar o desconto de 10% para pagamento da cota única do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores de 2012 (IPVA 2012). Além disso, o valor do imposto terá também a redução média de 3,2%, por conta da desvalorização do preço de mercado dos veículos usados.
A tabela com os valores que servem de base para o cálculo do IPVA 2012 e o calendário de pagamento do imposto foram divulgados pela Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia (SEFAZ) no Diário Oficial do Estado (20/122011).
O imposto é calculado sobre o valor médio de cada veículo, de acordo com pesquisa feita pela Fundação do Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e, embora seja um imposto estadual, o valor arrecadado é dividido igualmente com o município onde o veículo foi emplacado.
Existe ainda a opção de pagar o IPVA com 5% de abatimento. Para isso, basta quitar o valor integral do imposto no dia do vencimento da primeira cota, data que varia de acordo com o número final da placa do veículo. Os proprietários têm ainda a opção de parcelar o imposto em três vezes, com vencimento da primeira cota no dia 15 de março, para os veículos de final de placa um, e no dia 16 de março, os carros com final de placa.
O pagamento pode ser feito em qualquer agência do Banco do Brasil ou do Bradesco e basta apenas apresentar o número do Renavam. Mais informações podem ser obtidas pelo site da Sefaz, Canal Inspetoria Eletrônica, ou pelo Call Center da Sefaz (0800 071 0071). (Fonte: Secom – BA).
A tabela com os valores que servem de base para o cálculo do IPVA 2012 e o calendário de pagamento do imposto foram divulgados pela Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia (SEFAZ) no Diário Oficial do Estado (20/122011).
O imposto é calculado sobre o valor médio de cada veículo, de acordo com pesquisa feita pela Fundação do Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e, embora seja um imposto estadual, o valor arrecadado é dividido igualmente com o município onde o veículo foi emplacado.
Existe ainda a opção de pagar o IPVA com 5% de abatimento. Para isso, basta quitar o valor integral do imposto no dia do vencimento da primeira cota, data que varia de acordo com o número final da placa do veículo. Os proprietários têm ainda a opção de parcelar o imposto em três vezes, com vencimento da primeira cota no dia 15 de março, para os veículos de final de placa um, e no dia 16 de março, os carros com final de placa.
O pagamento pode ser feito em qualquer agência do Banco do Brasil ou do Bradesco e basta apenas apresentar o número do Renavam. Mais informações podem ser obtidas pelo site da Sefaz, Canal Inspetoria Eletrônica, ou pelo Call Center da Sefaz (0800 071 0071). (Fonte: Secom – BA).
É preciso acreditar no potencial humano para que outro mundo seja possível
A afirmação é do sociólogo polonês Zygmunt Bauman. É um dos
pensadores que mais tem produzido reflexões sobre os tempos contemporâneos.
Nasceu na Polônia, enfrentou a ocupação nazista na Segunda Guerra Mundial, foi
militante ativo pela construção do socialismo em seu país. Viu o desmoronamento
do regime estalinista e vive hoje na Inglaterra. É professor Emérito de
Sociologia da Univerdade de Leeds e Varsóvia.
Bauman criou o conceito de “modernidade líquida”, em vez do
desgastado termo “pós-modernidade”. Na modernidade líquida o cidadão (como
sujeito de direito) transforma-se em indivíduo em busca de afirmação no espaço
social; a solidariedade coletiva dá lugar à competição e disputa; os sistemas
de proteção estatal se enfraquecem e surge um ambiente de incertezas; as
responsabilidades por eventuais fracassos são reduzidas ao plano pessoal;
abandona-se o planejamento a longo prazo e há um divórcio entre poder e
política.
Na “modernidade líquida” a idéia de progresso é transferida
para a sobrevivência individual. Os acadêmicos que estudam a Cibercultura o criticam,
por suas posições que relativizam a importância da globosfera, do mundo
virtual. Em 1998, Bauman recebeu o Prêmio Adorno, pelo conjunto de sua obra,
centrada nas conexões sociais, na Era Contemporânea e nas ligações entre
Modernidade e Holocausto. Entre suas obras destacam-se “Amor Líquido”, que
trata da flexibilidade das relações humanas na atualidade e “Vidas
Desperdiçadas”, recuperando uma perspectiva humanista do mundo.
A Edição Especial da revista CULT publica uma boa entrevista
com Bauman. Ele está incluído na série “Filosofia contra o sistema”, que inclui
Marx, Adorno, Deleuze, Foucault, Hannah, Bourdieu, Sartre e Habermas.
31 de janeiro de 2012
São Paulo com F de fascismo
Escala F – artigo publicado
hoje (31) na Folha de S. Paulo
Na década de 50, o filósofo alemão Theodor Adorno (1903-1969) uniu-se a um grupo de psicólogos sociais norte-americanos para desenvolver um estudo pioneiro sobre o potencial autoritário inerente a sociedades de democracia liberal, como os Estados Unidos.
Na década de 50, o filósofo alemão Theodor Adorno (1903-1969) uniu-se a um grupo de psicólogos sociais norte-americanos para desenvolver um estudo pioneiro sobre o potencial autoritário inerente a sociedades de democracia liberal, como os Estados Unidos.
O resultado foi, entre outras
coisas, um conjunto de testes que permitiam produzir uma escala (conhecida como
Escala F, de “fascismo”) que visava medir as tendências autoritárias da
personalidade individual.
Por mais que certas questões de
método possam atualmente ser revistas, o projeto do qual Adorno fazia parte
tinha o mérito de mostrar como vários traços do indivíduo liberal tinham
profundo potencial autoritário.
O que explicava porque tais
sociedades entravam periodicamente em ondas de histeria coletiva xenófoba,
securitária e em perseguições contra minorias.
O que Adorno percebeu na
sociedade norte-americana vale também para o Brasil. Na semana passada, esta
Folha divulgou pesquisa mostrando como a grande maioria dos entrevistados apoia
ações truculentas como a internação forçada para dependentes de drogas e
intervenções policiais espetaculares como as que vimos na cracolândia.
Se houvesse pesquisa sobre o
acolhimento de imigrantes haitianos e sobre a posição da população em relação à
ditadura militar, certamente veríamos alguns resultados vergonhosos.
Tais pesquisas demonstram como a
idealização da força é uma fantasia fundamental que parece guiar populações
marcadas por uma cultura contínua do medo.
É preferível acreditar que há uma
força capaz de “colocar tudo em ordem”, mesmo que por meio da violência cega,
do que admitir que a vida social não comporta paraísos de condomínio fechado.
Sobre qual atitude tomar diante
de tais dados, talvez valha a pena lembrar de uma posição do antigo presidente
francês François Mitterrand (1916-1996).
Quando foi eleito pela primeira
vez, em 1981, Mitterrand prometera abolir a pena de morte na França. Todas as
pesquisas de opinião demonstravam, no entanto, que a grande maioria dos
franceses era contrária à abolição.
Mitterrand ignorou as pesquisas.
Como se dissesse que, muitas vezes, o governo deve levar a sociedade a ir lá
aonde ela não quer ir, lá aonde ela ainda não é capaz de ir. Hoje, a pena de
morte é rejeitada pela maioria absoluta da população francesa.
Tal exemplo demonstra como o bom
governo é aquele capaz de reconhecer a existência de um potencial autoritário
nas sociedades de democracia liberal e a necessidade de não se deixar
aprisionar por tal potencial.
VLADIMIR SAFATLE PSDB e Torquemada
Será que o destino do PSDB é converter-se mais e mais no oposto daquilo que foi pensado pelos seus fundadores, por Mário Covas, por exemplo, um político democrático? Prevalece em São Paulo um destempero dos governantes. Uma insanidade. O uso das armas e da brutalidade pelo Estado. É a banalidade do mal e o mal é exercido por pessoas perversas, pelo exercício de uma certa política. Massacre na USP, massacre na cracolância, massacre no Pinheirinho. É a prática política de José Serra, um Torquemada a perseguir mulheres que abortassem. Em São Paulo está em curso um pensamento, uma filosofia. Armas contra o povo pobre e indefeso. Os paulistas um dia acordarão. O escritor e deputado federal Emiliano (PT-BA) escreve sobre isso.
LEIA NA ÍNTEGRA EM CARTA MAIOR
http://www.cartamaior.com.br/templates/analiseMostrar.cfm?coluna_id=5436
LEIA NA ÍNTEGRA EM CARTA MAIOR
http://www.cartamaior.com.br/templates/analiseMostrar.cfm?coluna_id=5436
Solidariedade leva professora ao HEMOBA
SOLIDARIEDADE E LITERATURA
Maísa Paranhos - Profª de História, articulista do Instituto Presidente João Goulart
Muitas vezes, a solidariedade exige uma expressão material. Fui obrigada a uma reflexão mais aguda sobre minha prática de vida e meus discursos por um mundo melhor, a partir de um chamamento pelo qual fui profundamente tocada.
Na presente semana recebi, da Associação de Psicanálise da Bahia, uma solicitação de doação de medula óssea. Imediatamente encaminhei o email para toda a minha rede e me senti em paz, já que havia feito o politicamente correto: comunicar a solicitação para todos os meus contatos.
Fui para o trabalho pensando na pessoa de cuja vida depende uma doação.
Tomei ciência de que o HEMOBA, órgão receptor de tais doações, fica em Salvador, na Avenida Vasco da Gama, longe de minha casa e que portanto, outras pessoas mais próximas, pensei, teriam mais facilidade em atender ao pedido.
Foi aí que me detive – no pedido. Alguém desesperado, talvez, faz uma campanha, para que um outro alguém doe alguma coisa que todos nós, repito, todos nós, temos em abundância e esta coisa pode salvar a vida de quem espera. Sem nos tirar nada, apenas a medula óssea, que não nos fará falta, uma vez que a produzimos sistematicamente, podemos permitir que uma pessoa continue vivendo.
Supus, com meu egoísmo, que a pessoa que espera poderia ser o meu filho. Imaginei o meu filho, próximo da morte, esperando pela iniciativa de alguém de boa vontade.
Fui tomada por uma dor visceral. Imediatamente, venci minha inércia: num pequeno intervalo de tempo, fui até o HEMOBA; tiraram o meu sangue para fazer a classificação, me cadastrei, tornando-me uma doadora.
Não basta encaminhar emails. São tantos os encaminhados que nem abrimos!...O politicamente correto não basta para salvar a vida de quem espera com uma pequena sobrevida. É uma corrida contra o tempo.
Lembrei-me do livro de Steinbeck, As Vinhas da Ira, em que a personagem, não tendo o que oferecer a uma pessoa faminta, dá-lhe o leite que produzia para um filho nascido morto.
A literatura nos diz que sempre temos algo para doar que nos dignifica. Por que não, vencermos nossa inércia que quase nos convence de nosso egoísmo?
Artigo publicado em A Tarde, 24/10/2011
Maísa Paranhos - Profª de História, articulista do Instituto Presidente João Goulart
Muitas vezes, a solidariedade exige uma expressão material. Fui obrigada a uma reflexão mais aguda sobre minha prática de vida e meus discursos por um mundo melhor, a partir de um chamamento pelo qual fui profundamente tocada.
Na presente semana recebi, da Associação de Psicanálise da Bahia, uma solicitação de doação de medula óssea. Imediatamente encaminhei o email para toda a minha rede e me senti em paz, já que havia feito o politicamente correto: comunicar a solicitação para todos os meus contatos.
Fui para o trabalho pensando na pessoa de cuja vida depende uma doação.
Tomei ciência de que o HEMOBA, órgão receptor de tais doações, fica em Salvador, na Avenida Vasco da Gama, longe de minha casa e que portanto, outras pessoas mais próximas, pensei, teriam mais facilidade em atender ao pedido.
Foi aí que me detive – no pedido. Alguém desesperado, talvez, faz uma campanha, para que um outro alguém doe alguma coisa que todos nós, repito, todos nós, temos em abundância e esta coisa pode salvar a vida de quem espera. Sem nos tirar nada, apenas a medula óssea, que não nos fará falta, uma vez que a produzimos sistematicamente, podemos permitir que uma pessoa continue vivendo.
Supus, com meu egoísmo, que a pessoa que espera poderia ser o meu filho. Imaginei o meu filho, próximo da morte, esperando pela iniciativa de alguém de boa vontade.
Fui tomada por uma dor visceral. Imediatamente, venci minha inércia: num pequeno intervalo de tempo, fui até o HEMOBA; tiraram o meu sangue para fazer a classificação, me cadastrei, tornando-me uma doadora.
Não basta encaminhar emails. São tantos os encaminhados que nem abrimos!...O politicamente correto não basta para salvar a vida de quem espera com uma pequena sobrevida. É uma corrida contra o tempo.
Lembrei-me do livro de Steinbeck, As Vinhas da Ira, em que a personagem, não tendo o que oferecer a uma pessoa faminta, dá-lhe o leite que produzia para um filho nascido morto.
A literatura nos diz que sempre temos algo para doar que nos dignifica. Por que não, vencermos nossa inércia que quase nos convence de nosso egoísmo?
Artigo publicado em A Tarde, 24/10/2011
Leia no portal Bahia247 reportagem completa sobre campanha por doação de medula
Aqui, reportagem completa sobre os Amigos da Sara que fazem campanha na Bahia. Salve Sara.
http://www.bahia247.com.br/pt/bahia247/outros/6073/Doação-de-medula-mobiliza-amigos-de-baiana-radicada-em-Londres.htm
http://www.bahia247.com.br/pt/bahia247/outros/6073/Doação-de-medula-mobiliza-amigos-de-baiana-radicada-em-Londres.htm
30 de janeiro de 2012
Um pranto dolorido, um romance chamado K.
Um dia, em plena
ditadura militar, a aluna de Química da USP, Ana Rosa Kucinski, e seu companheiro,
Wilson Silva, desapareceram. Nunca seus corpos foram encontrados. Agora, o
jornalista e escritor Bernardo Kucinski publica um romance intitulado K., numa alusão
direta a Kafka. Sobre o livro o deputado federal, escritor e jornalista
Emiliano José escreveu:
“Uma elegia. Um canto profundo de dor. K. tem um
quê de kafkiano, e Kafka chega a aparecer rapidamente no decorrer do texto. O
autor, Bernardo Kucinski, jornalista, professor aposentado da USP, diz na
abertura que tudo no livro é invenção, mas quase tudo aconteceu. Diria que tudo
é realidade, e que a ficção serviu como uma luva para torná-la mais próxima dos
leitores. Explicável, pelo talento do autor, que em nenhum momento, haja
escorregões panfletários, se é que se pode acusar alguém de panfletário numa
situação de tanto terror, como foram os anos da ditadura que alimentou tantos
criminosos. Ela mesma, um crime.
O protagonista é um pai desesperado, que vaga
atormentado por todos os cantos que possa, atrás do paradeiro da filha
desaparecida. K. é o seu nome. Simplesmente K. O desaparecimento causa nele uma
revisitação de todo seu passado de judeu polonês, militante de esquerda, fugido
do nazismo, que experimentara a repressão em terras européias e que no Brasil
reconstruíra a vida passando de mascate a comerciante estabelecido, e aqui,
mais do que lá, cultor das letras, especialmente em iídiche, língua falada
pelos judeus da Europa Oriental. A morte da filha enche-o de dor e de culpa –
culpa pelo que não fez, pela convivência que acredita não ter tido enquanto ela
era viva. É um belo romance, com o protagonista dando unidade a textos
aparentemente desconexos.”
LEIA NA ÍNTEGRA EM http://www.emilianojose.com.br/?event=Site.dspNoticiaDetalhe¬icia_id=1137
O Blog BAHIA DE FATO recomenda
Quinta-feira, 9 de fevereiro, no Largo de Santana, Rio
Vermelho, a partir das 21 horas. O grupo musical Paroano Sai Milhó comemora
seus 48 anos de som, emoção e alegria.
O Blog BAHIA DE FATO recomenda
A minha amiga jornalista Iana Landim está divulgando:
Peixe puxa cortejo na Festa de Yemanjá. Conexão Yemanjá é como se denomina a
Ação Escultórica Coletiva que acontecerá no dia 2 de Fevereiro.
Ficha técnica:
Concepção: Marco Aurélio Damasceno
Coordenação: Caroline Azevedo, Andrea Steele e Vera Vasconcelos
Produção/Apoio: Eduardo Zanatta e Iana Landim
Divulgação/ Apoio: Fernando Guerreiro e Óticas Carol
Cortejo musical: Giba Conceição, Sula, Thiago e Everton
Contato informação: Marco Aurélio Damasceno / 8715-4922 e 3322-0968
e-mail: marco.damasceno@hotmail.com
Concebida pelo artista visual Marco Aurélio Damasceno,
levará à festa do Rio Vermelho um peixe de 3,30 m de comprimento construído com
papel e materiais biodegradáveis. O presente tem como objetivo enviar uma
mensagem coletiva para a Rainha do Mar.
“É uma demonstração de agradecimento dos seus filhos por
tudo que esta grande mãe representa. O peixe será um mensageiro dos desejos
terrenos para Yemanjá”, explica Marco Damasceno.
Mas para que a Ação Escultórica Coletiva Conexão Yemanjá
realmente aconteça, o artista convoca a todos a participar. Um cortejo
conduzindo a escultura circulará pela festa para que as pessoas possam escrever
com hidrocor, em pedaços de papel confeccionados em forma de escamas, seus
pedidos e desejos. Essas escamas serão
coladas sobre o corpo do peixe.
“O peixe só irá ao
mar quando estiver todo recoberto de pedidos. É uma escultura que concretiza-se
como trabalho de arte após a participação do coletivo no seu fazer”, explica o
artista visual.
A concentração para a saída da caminhada do peixe correio
será às 8h na Rua Professor Conceição Menezes (rua da esquina do Banco do
Brasil), Casa 5, no Rio Vermelho. Acompanhado de um grupo de percussionistas, o
cortejo fará um circuito dentro da festa, voltando ao mesmo local, de onde
segue para a Colônia de Pesca Z1, na praia, saindo no barco da pescadora
Dandinha, a primeira mulher da Colônia de Pesca, às 11h, para entregar o
presente de Yemanjá.
Conexão YemanjáFicha técnica:
Concepção: Marco Aurélio Damasceno
Coordenação: Caroline Azevedo, Andrea Steele e Vera Vasconcelos
Produção/Apoio: Eduardo Zanatta e Iana Landim
Divulgação/ Apoio: Fernando Guerreiro e Óticas Carol
Cortejo musical: Giba Conceição, Sula, Thiago e Everton
Contato informação: Marco Aurélio Damasceno / 8715-4922 e 3322-0968
e-mail: marco.damasceno@hotmail.com
29 de janeiro de 2012
Deputado Emiliano acompanha Wagner em Coité: mais 500 casas
500 famílias da cidade de Conceição do Coité, localizada no
Território do Sisal baiano, têm um bom motivo para comemorar. Sábado, 28, o
governador Jaques Wagner entregou 500 moradias para famílias que têm renda de
até três salários mínimos, por meio do programa Minha Casa Minha Vida. O
deputado Emiliano José (PT-BA) estava lá. Ele foi o deputado federal que mais
votos obteve em Conceição do Coité.
LEIA MAIS EM