6 de junho de 2008

 

Jovem repórter baiano acompanha “mula” do tráfico em arriscada viagem

A edição de junho da revista Caros Amigos está nas bancas, com Ney Matogrosso na capa. Mas, para os baianos, o que está causando frisson é a reportagem assinada pelo repórter, ainda estudante de jornalismo, Eduardo Escariz, filho do falecido jornalista Fernando Escariz.

Eduardo Escariz, que começou a estudar jornalismo na Faculdade Jorge Amado em Salvador, transferiu-se para São Paulo e, antes mesmo de concluir o curso, já emplacou uma reportagem na edificante revista Caros Amigos, fundada pelo mestre Sérgio de Souza que partiu em março.

O repórter Eduardo Escariz acompanhou uma “mula” do tráfico que foi buscar drogas no Paraguai, via Mato Grosso do Sul. A “mula” é um jovem de classe média, 22 anos, mãe médica e pai esportista, que arrisca a liberdade transportando maconha, haxixe e cocaína. Escariz o chamou de João. "E João fuma do bom, do que o político e o artista fumam".

CAROS AMIGOS ESTÁ NAS BANCAS

 

Manuel Marulanda, Herói da América Latina

Entre a mídia brasileira, teleguiada pelas agências dos EUA e Colômbia, e Miguel Urbano Rodrigues, ex-editorialista do jornal Estado de São Paulo, de longa e digna carreira, fico com este último no julgamento do comandante Manuel Marulanda, dirigente máximo das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), falecido de ataque cardíaco em 26 de março de 2008.

As cadeias de televisão e a grande imprensa da Europa e EUA comentaram esse acontecimento na mesma linha da imprensa brasileira, com insultos e calúnias, com raras exceções. Para decepção do narcogoverno da Colômbia, Tiro Fijo morreu de causas naturais, rodeado por sua mulher e companheiros da guerrilha. Morreu de velho.

O jornalista Miguel Urbano recupera a verdade sobre o rebelde colombiano. Começou a luta com 46 combatentes e morreu no comando de uma força de 15 mil soldados. Urbano esteve com ele em 2001 quando 300 prisioneiros foram libertados pelas FARC sob supervisão da Cruz Vermelha e delegações de embaixadores de países europeus. Mais tarde, a União Européia, sob pressão de Washington, definiria as FARC como "organização terrorista".

O narcogoverno da Colômbia sempre mentiu sobre as FARC. Anunciou a morte de Marulanda pelo menos vinte vezes. Equipado com armas que Washington fornece apenas ao estado militarista de Israel o Exército da Colômbia acumulou derrotas com seus 380 mil soldados. Não há solução militar para essa guerra civil. E o narcogoverno da Colômbia fecha as portas ao intercâmbio humanitário.

Há uma campanha farisaica contra as FARC apoiada pela grande imprensa. A mídia engole a versão do fascismo colombiano segundo a qual as FARC estão envolvidas em negócios do narcotráfico e de armamentos. A mesma técnica da desinformação usada contra o Iraque volta-se também contra o Equador e a Venezuela. A campanha de calúnias contra as FARC vai continuar, como parte da guerra de aniquilamento. Manuel Marulanda, o comandante Tiro Fijo, morreu. Viva o comandante Alfonso Cano.

LEIA DEPOIMENTO DE MIGUEL URBANO

5 de junho de 2008

 

Salvador ganha revista bonitinha, mas, ordinária

Mário Kertész, proprietário da Rádio Metrópole, celebrou o primeiro aniversário da revista Metrópole. É uma publicação bonitinha, mas de jornalismo muito ordinário. A edição especial de celebração do primeiro ano da revista tem como manchete de capa uma tentativa de desconstrução da Lei da Anistia. A Anistia é, segundo a manchete de capa, “Limitada, individual e restrita”, em vez de ampla, geral e irrestrita. Seguindo o manual de jornalismo da revista Veja e da Rede Globo, muito em moda, a revista tem uma tese e sai à procura de entrevistas para “comprovar” a tese. Ali Khamel diria que estaria “testando hipótese”.

A reportagem aleijada não é assinada. Ou melhor, é assinada pelo jornalista “Da redação”. Começa por fazer uma comparação intelectualmente desonesta e com informações mentirosas. Para “comprovar” a tese de que a indenização aos anistiados políticos “é só para alguns”, o jornalista Da Redação contrapõe o processo de um ícone da luta comunista, Ana Montenegro (PCB), falecida aos 91 anos, e que não chegou a receber a indenização, com o caso do jornalista, escritor e ex-deputado do PT Emiliano José (PT), que teria recebido sua indenização “rapidamente”.

A revista Metrópole mente repetidas vezes. Emiliano José nunca fez qualquer lobby junto à Comissão de Anistia do Ministério da Justiça. Sempre rejeitou a idéia. A revista afirma que ele recebeu “rapidamente” a indenização. Outra deslavada mentira. Desde o dia em que deu entrada ao processo DEZ anos se passaram. O acompanhamento foi feito pela Associação Brasileira dos Anistiados Políticos (ABAP). A revista mente quando “informa” que Emiliano José integra dois conselhos, citando o Conselho da Empresa Gráfica da Bahia e o Conselho Estadual de Cultura. Sugere uma irregularidade. Emiliano José fez parte do Conselho Estadual de Cultura, foi eleito seu presidente, nunca recebeu jeton nenhum e, antes de ser nomeado para o Conselho da EGBA, foi exonerado do Conselho de Cultura, o que é facilmente comprovável.

A reportagem é safada. Chega a afirmar que Emiliano José é “ex-guerrilheiro”. Emiliano José nunca foi “guerrilheiro”. A menção é uma grande palhaçada. Emiliano José foi líder estudantil secundarista em São Paulo, vice-presidente da UBES, trabalhava desde os 15 anos de idade como bancário, primeiro como office-boy, depois como escriturário, entrou na clandestinidade para preservar a vida, e acabou preso em Salvador, onde foi barbaramente torturado e encarcerado por quatro anos. Mas, há uma evidente tentativa da revista de banalizar a justa indenização de Emiliano José. Chama de “salário mensal” a prestação continuada determinada pela Lei da Anistia. Com justiça, Emiliano foi indenizado por ter uma carreira de bancário interrompida e por ter seus direitos violados de maneira bárbara. O autor do texto é muito ignorante ou tem má-fé.

Emiliano José não pode ser colocado em contraposição a processos inconclusos de outras pessoas. Isso é uma indignidade. Fica até parecendo que é culpado por ter sido torturado e preso. A intenção da revista é clara. Mais absurdo ainda é contrapor o caso de Emiliano José ao de Ana Montenegro, uma dirigente profissional do Partido Comunista Brasileiro que se exilou desde o Golpe Militar de 1964, durante 15 anos, foi dirigente da Federação Internacional de Mulheres, retornou com a Anistia e continuou na luta. Ana Montenegro deveria mesmo ser indenizada, com alguns milhões de reais. Aliás, seu genro Renato Pinheiro, casado com Sônia Carmo, filha de Ana Montenegro, é colunista da revista Metrópole e assina artigo na mesma edição. Bastaria ao jornalista “Da Redação” apurar a verdade com os dois. Assim como bastaria consultar o site de Emiliano José para fazer jornalismo. Mas, a intenção era outra. A revista Metrópole segue os passos da decaída revista Veja e da imoralidade que é o jornalismo da Rede Globo.

O irônico de tudo isso é que Mário Kertész, que é dono de uma revista que tenta desmoralizar os que lutaram contra a ditadura, enriqueceu durante a ditadura, como tocador de obra de ACM e depois como prefeito nomeado. Tão ordinária quanto a “reportagem” que tenta desmoralizar a Lei da Anistia é a opinião de Mário Kertész na última página. Ele dá a maior força para o professor Antônio Natalino, aquele que em destempero verbal disse que os baianos têm Q.I. baixo e tocam berimbau por que o instrumento tem uma corda só. Em vez de criticar o desequilibrado professor critica os jovens negros que foram às ruas protestar.

4 de junho de 2008

 

"Coleção de equívocos" da Folha em nova matéria contra o PT

O ombudsman da Folha de S.Paulo, Carlos Eduardo Lins da Silva, não vai durar muito na função. Ele apontou em sua coluna de domingo (1) a “coleção de equívocos” de reportagem publicada pelo jornal na segunda-feira anterior, na qual sugere o suposto benefício, por parte do governo federal, a empresas que fizeram doações ao PT em 2007.
Lins da Silva lembrou o óbvio para repórteres e editores da Folha:

1) que as doações são legais e registradas no TSE;

2) que as empresas em questão estão entre as maiores do país, sendo natural, portanto, que vençam disputas por contratos de obras públicas;

3) que não há qualquer suspeita de irregularidade na obtenção de tais contratos.

O ombudsman comenta que estas mesmas empresas também doaram ao PSDB e igualmente receberam contratos dos governos administrados por este partido, com uma diferença: no caso dos tucanos, os valores são muito maiores. “Mas o destaque tanto na primeira página quanto nas internas foi para as doações ao PT”, questiona ele.

Leia abaixo a íntegra do comentário:

DOAÇÕES A PARTIDOS

Em minha opinião e na dos 14 leitores que se manifestaram sobre o assunto ao ombudsman a reportagem que a Folha publicou na segunda sobre doações a partidos colecionou equívocos.

Ela mostra, com tom de denúncia, que grandes empresas que fizeram doações ao PT em 2007 receberam por serviços prestados ao governo federal no segundo mandato do presidente Lula quantia 54 vezes maior do que a doada.

As doações foram legais e são públicas. O jornal, ao questioná-las, pode passar a impressão de não aprovar esse tipo de operação prevista na legislação. Não preferirá, de certo, que se faça uso de caixa dois e de clandestinidade.

Por serem grandes empresas, é natural que elas viessem a receber grandes contratos do governo federal. Se as licitações e concorrências que venceram também não apresentam irregularidades, não há razão para espanto.

Em todos os países em que doações a partidos políticos são permitidas pela lei, é comum que grandes corporações as façam a todas as agremiações políticas em condições de chegar ao poder. No Brasil, não é exceção.

Tanto é assim, que em retranca separada e menor, não mencionada na capa, o jornal registrou que ao menos algumas das mesmas empresas também doaram ao PSDB e receberam por serviços prestados aos governos de São Paulo e Minas Gerais.

O mais estranho é que quem se dispôs a fazer as contas descobriu que a relação entre o doado e o recebido no caso do PSDB é muito maior do que no caso do PT. Mas o destaque tanto na primeira página quanto nas internas foi para as doações ao PT.

 

Especial da revista Caros Amigos retrata Sérgio de Souza, mestre do jornalismo

Está nas bancas a edição especial da revista Caros Amigos, dedicada ao seu fundador, Sérgio de Souza, falecido em março de 2008. Como diria Machado de Assis: “está morto, podemos elogiá-lo à vontade”. São lições de vida e de jornalismo. É a história de um garoto pobre, autodidata, que adorava cinema. Há textos incríveis de Sérgio de Souza. Como diz Woile Guimarães, pode chamá-lo de Sérgio Integridade de Souza.

Há também um trecho do artigo do jornalista, escritor e professor de comunicação Emiliano José sobre o editor Sérgio de Souza, da Editora Casa Amarela. E há o registro da passagem do jornalista pelo Jornal da Bahia, em 1978, como Diretor de Redação.

Seu currículo é vasto. Passou pela Folha da Manhã, Fatos & Fotos, Manchete, Notícias Populares, Folha da Noite, Quatro Rodas, Realidade, Programa Cara ou Coroa da TV Record, Revista de Fotografia, O Bondinho, Jornalivro, Grilo, Ex, O Diário de Ribeirão Preto, Aqui São Paulo, rádios Globo e Excelsior, Rede Tupi, Tenisesporte, Doçura, Canja, Fantástico, da Rede Globo, 90 Minutos da Rede Ban, revista Globo Rural, Jornal da Bahia, Editora casa Amarela e revista Caros Amigos. Não dá para não ler.

3 de junho de 2008

 

Site do PT mostra documentário inglês criticando mídia brasileira por censurar críticas a Aécio Neves

“Documentário inglês mostra como imprensa brasileira protege Aécio”, informa o título da matéria na primeira página. O documentário foi produzido na Inglaterra pelo brasileiro Daniel Florêncio e revela como Aécio Neves armou um esquema com a grande imprensa. Segundo o documentário, jornais e noticiários de TV adotam uma política de enaltecer a gestão Aécio Neves, em Minas Gerais, e de esconder os fatos negativos e as críticas. Muitos jornalistas já foram demitidos por causa das críticas. Mas, nem isso tem repercussão. O documentário está no youtube. Para assistir você pode acessar o site nacional do PT.

ASSISTA O DOCUMENTÁRIONO SITE DO PT

2 de junho de 2008

 

Governo sanciona lei para retorno de Filosofia e Sociologia ao ensino médio

O presidente em exercício, José de Alencar, sancionou hoje (02/06) a lei que faz retornar, em caráter obrigatório, as disciplinas Filosofia e Sociologia aos três anos do ensino médio.

As duas disciplinas foram substituídas durante a ditadura militar (1964-1985) pela idiotizante disciplina chamada Educação Moral e Cívica e depois por uma tal de Organização Social e Política Brasileira - OSPB.

As disciplinas (Filosofia e Sociologia) ensinam a pensar, o que era proibido pelos militares fascistas. Até hoje “intelectuais” de direita questionam se Sociologia é ciência. Elas permitirão ao estudante acessar todas as matérias do conhecimento, criando ambiente para que se formem conceitos, caráter moral e visão humanista.

A lei vale tanto para alunos de escolas públicas quanto para a lei particular. Lamentavelmente, o texto não especifica quando a lei deve ser implementada. Vai depender do MEC.

Segundo levantamento do Conselho Nacional de Educação (CNE), ao menos 17 Estados já têm as duas disciplinas no ensino médio. Outras escolas, muitas delas particulares, já as oferecem há anos.

Em 2001, o presidente Fernando Henrique Cardoso VETOU um projeto de lei que incluía as disciplinas novamente.

O texto, proposto pelo petista Padre Roque (PT-PR), havia sido aprovado pela Câmara e pelo Senado.

Sob a gestão tucana, o Ministério da Educação argumentou que o texto criava ônus para os Estados, que teriam de contratar mais professores, e era “anacrônico”.

 

Festa do 2 de Julho de 2008 será grande espetáculo democrático

Sendo ano de eleições, o próximo 2 de de Julho em Salvador será um grande espetáculo cívico-eleitoral. Com legitimidade, os partidos políticos e seus candidatos, lideranças populares e representantes governamentais, como manda a tradição, vão se misturar ao povo, e às suas manifestações culturais.

A festa do 2 de Julho não tem paralelo no Brasil. Não é um 7 de Setembro dominado pelo desfile de tropas militares e policiais. Não é um Carnaval acorrentado pelos empresários dos trios elétricos. É uma legítima manifestação popular. Maior que o Senhor do Bonfim - atrevo-me a dizer - por se tratar de uma manifestação laica e portanto de todas as religiões. Sempre estranho, e muito, o ranço de certa imprensa baiana contra a presença dos políticos na festa. Lugar de político é no 2 de Julho. E o político vai mesmo com intenção de se mostrar, atrás do voto popular. Não há nada de errado nisso.Voto não é doença, voto é saúde.

Já antevejo o governador Jaques Wagner ao lado do prefeito João Henrique com um cortejo de pré-candidatos disputando espaço com os cotovelos. Já antevejo as tradicionais vaias que as corporações e seus sindicatos nunca satisfeitos ensaiam.

Sendo governo, já estou me preparando psicologicamente para receber as vaias, tanto as corporativas, dos sindicalistas eternamente insatisfeitos, quanto as dos reacionários do DEM.

Já antevejo a concentração no Largo da Lapinha, as paradas programadas para as saudações aos heróis e heroínas da Independência da Bahia. Já antevejo as casas decoradas com toalhas brancas nas janelas e o festival de bandeirolas, umas verde-amarelas, outras com as cores da Bahia. Carro do Caboclo, capoeira, fanfarras, grupos de samba.

Quero neste ano de 2008 receber muitos panfletos em mãos. De protestos, de propaganda, de campanha eleitoral, de tudo. Sem censura. Espero com ansiedade chegar à Ladeira do Pelourinho, depois de atravessar o Santo Antônio e o Carmo e, finalmente, matar a sede na Cantina da Lua, em plena Praça Municipal.

Preocupado, o prefeito João Henrique já fez publicar no Diário Oficial o decreto criando a "Operação 2 de Julho 2008". Da Operação 2 de Julho fazem parte quatro secretarias, quatro superintendências, uma empresa e ainda vários órgãos de coordenação. Este ano o 2 de Julho será memorável. Imperdível.

Em 2007, como sempre faço há 30 anos, participei das comemorações do 2 de Julho.
Liberdade. Essa foi a mensagem das manifestações populares, de carinho e de protesto, durante as comemorações daquele 2 de julho. Durante anos, com exceção do curto governo de Waldir Pires, as vaias e os protestos eram motivo de cacetadas e repressão. Isso durou em todo o reinado do carlismo na Bahia. Isso acabou.

 

O assunto proibido no blog do Portal da Palestina

Se você acompanha de perto as últimas tendências da moda, já deve ter ouvido falar no keffiyeh. Trata-se daquele lenço que adorna o pescoço ou a cabeça dos homens árabes, geralmente nas cores preta e branca ou vermelha e branca. Sim, aquele que a Glória Coelho destacou como um dos pontos altos do inverno 2008! O sucesso foi tão grande que ele já está em todas as vitrines em São Paulo. Hoje mesmo vi uma versão da peça em uma loja da Praça da República, no centro da cidade.

Mas a Glória Kalil que se cuide: ela pode ser perseguida pela sociedade americana. Quem sabe até barrada no aeroporto, numa daquelas inspeções para a entrada de estrangeiros. A acusação? Incentivar o uso do keffiyeh, claro!

Pelo menos foi isso que aconteceu essa semana com um comercial da cadeia de lojas Dunkin’ Donuts, especializada em comercializar rosquinhas. Na propaganda, a modelo usava um lenço que lembrava o keffiyeh e tinha como pano de fundo um lindo parque florido. A imagem foi suficiente para suscitar inúmeros protestos pela internet. Os bloggeiros acusaram a empresa de “estimular o terrorismo” ao mostrar uma roupa semelhante à de supostos assassinos islâmicos.

Os autores da crítica, porém, esqueceram de mencionar – ou não sabiam – que o keffiyeh é uma peça tradicional da cultura árabe. Feita de algodão e lã, a escarpe pode ser vista em praticamente todos os países da região que têm um clima árido: além de proteger da exposição do sol, ela evita que as rajadas de areia entrem nos olhos ou na boca.

O temor entre os americanos parece beirar o auge do Macarthismo: basta ver uma roupa palestina que já acham que existe alguma propaganda subliminar a favor dos homens-bomba. A pressão foi tamanha que a Dunkin’ Donuts desistiu de veicular o anúncio! O exemplo pode ser pequeno, mas ajuda a entender como uma cultura inteira pode se tornar instrumento de críticas sobre algo que seu povo não tem nenhum controle. E nem necessariamente apóia. É a velha história de pegar a parte pelo todo e tirar conclusões precipitadas – e erradas. Só que o engano é com uma nação inteira.

Fonte: PortalPalestina

Publicado por Maíra Kubik

1 de junho de 2008

 

Novo endereço do blog "Caso Alstom e os tucanos"

Jussara Seixas avisa que o blog “Caso Alstom e tucanos” tem novo endereço. O anterior foi denunciado ao Google como spam. Todas as matérias já estão publicadas no novo endereço. Jussara Seixas é uma guerreira. Ela avisa que vai aguardar a análise do Google “mas não tem nada não, a gente faz outro e outro e quantos for preciso”. O blog citado tem o objetivo de facilitar a compreensão sobre o caso Alstom. As propinas e corrupção dos governos do PSDB. Seus envolvidos, e as investigações tanto nacional como internacional.

O que é o caso Alstom? Seis empresas offshores (empresas constituídas em paraísos fiscais), duas das quais controladas por brasileiros, teriam sido utilizadas pela multinacional francesa Alstom para repassar propinas a autoridades e políticos paulistas tucanos entre 1998 e 2001. Os pagamentos seriam feitos com base em trabalhos de consultoria de fachada.

Documentos enviados pelo Ministério Público da Suíça ao Ministério da Justiça do Brasil revelam que o dinheiro, com origem e contabilidade suspeitas, soma pelo menos 34 milhões de francos franceses. O valor atualizado das "comissões" pagas pela Alstom, em troca da assinatura de contratos em São Paulo, chegaria a aproximadamente R$ 13,5 milhões.

TUDO SOBRE O CASO ALSTOM E TUCANOS ESTÁ AQUI

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