15 de janeiro de 2011

 

Por consenso, PT indica professor Albino Rubim para Secretaria da Cultura da Bahia

São favas contadas, mas falta ainda a confirmação pelo governador Jaques Wagner. O novo Secretário de Cultura da Bahia será o professor Antonio Albino Canelas Rubim. A indicação foi feita pela cúpula do PT da Bahia.

Albino Rubim é graduado em Comunicação (UFBA – 1975) e em Medicina (Escola Baiana de Medicina – 1977). Fez Mestrado em Ciências Humanas (UFBA – 1979). Doutorado em Sociologia (USP – 1987). E Pós-Doutorado em Políticas Culturais (Universidade de Buenos Aires e Universidade San Martin – 2006).

Pelo twitter, o senador Walter Pinheiro aplaudiu a escolha do nome: “Albino Rubim é um nome à altura para substituir Márcio Meirelles, que fez um excelente trabalho na Secretaria da Cultura da Bahia”.

Albino Rubim espera a confirmação pelo governador Wagner para se pronunciar: “lógico que fico na expectativa. É uma honra pra qualquer pessoa ser nomeado secretário da Cultura de um estado como a Bahia”, afirmou.

Rubim é professor titular da Universidade Federal da Bahia, três vezes diretor da Faculdade de Comunicação (FACOM), dirigiu a implantação do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos (atualmente comandado pelo ex-reitor Naomar Almeida Filho), é Docente do Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade e do Programa de Pós-Graduação de Artes Cênicas, pesquisador do CNPq e do Centro de Estudos Multidisciplinares em Cultura, e ex-presidente do Conselho Estadual de Cultura da Bahia.

Tem vários livros publicados, entre eles, “Comunicação e Política: Conceitos e Abordagens” e “Marxismo, Cultura e Intelectuais no Brasil”. Em parcerias, organizou “Políticas Culturais no Brasil, com Alexandre Barbalho, e “Políticas Culturais na Ibero-América”, com Rubens Bayardo, que obtiveram grande repercussão acadêmica.

Rubim é militante histórico do PT.

 

Emiliano do PT destrincha as vísceras da velha imprensa

Está na revista digital Terra Magazine com o título “Emiliano José: mídia quis desconstruir Constituição”. A chamada anuncia que o jornalista Oldack Miranda (este blogueiro do BAHIA DE FATO) resenha o livro “Jornalismo de campanha e a Constituição de 1988”, da autoria de Emiliano José. “Emiliano destrincha as vísceras da velha imprensa” é o título da resenha. O novo livro de Emiliano será lançado na Bahia dia 28 de janeiro, às 18h, na Livraria Cultura do Shopping Salvador.

LEIA NA ÍNTEGRA EM TERRA MAGAZINE

14 de janeiro de 2011

 

Site oficial do PT na Câmara Federal já incorporou Emiliano (PT-BA)

Emiliano José (PT-BA) ainda não tomou posse, mas o "site oficial da Liderança do PT na Câmara Federal" já incorporou o novo deputado federal do PT da Bahia.

Sobre Emiliano, o Site do PT na Câmara registra o lançamento do novo livro intitulado “Jornalismo de campanha e a Constituição de 1988”, marcado para dia 28 de janeiro, no Shopping Salvador, na Bahia.

O mesmo site também publica artigo de Emiliano intitulado “Não chores por mim Argentina”, em que Emiliano saúda a condenação do ditador assassino Jorge Videla.

SEGUE A NOTA:
O jornalista, professor e deputado federal eleito Emiliano José (PT-BA) lança, no próximo dia 28 de janeiro, às 18h, na Livraria Cultura (Shopping Salvador), seu novo livro intitulado "Jornalismo de campanha e a Constituição de 1988".

A obra é baseada em sua tese de doutorado defendida na Faculdade de Comunicação da UFBA. O autor pesquisou o discurso da mídia na década de 1988 a 1998 e mostra como a imprensa mergulhou de cabeça na desconstrução da Constituição de 1988 e na implantação do projeto neoliberal no Brasil.

O novo livro é editado pela Edufba em parceria com a Assembleia Legislativa da Bahia e tem prefácio do professor doutor Albino Rubim. Na mesma oportunidade, será lançada a 2ª edição de "Imprensa e Poder - ligações perigosas".

PT NA CÂMARA

 

Mídia faz política com tragédia das mortes no Rio

É lamentável o oportunismo da mídia, na cobertura da tragédia dos deslizamentos de terra na região serrana do Rio de Janeiro. Oportunismo político da pior qualidade. Lamentavelmente, a tragédia está servindo de pretexto para que a velha mídia, incluindo Rede Globo TVs, jornais e rádios, culpe os governos Lula e Dilma Rousseff. É o Partido da Imprensa Golpista em ação. Com a imprensa que temos, monopolizada por barões, não poderia ser diferente. Quando a tragédia é em São Paulo, a culpa é da natureza, quando a tragédia é em outros estados, a culpa é dos governos Lula e Dilma.

Isso está ficando muito vergonhoso!.

 

Jornalismo de campanha – o que há por trás do noticiário da imprensa

O jornalista, escritor, professor de comunicação e agora deputado federal eleito, Emiliano José (PT-BA) lança no próximo dia 28 de janeiro, na Bahia, seu novo livro intitulado “Jornalismo de campanha e a Constituição de 1988”.

A noite de autógrafos será na Livraria Cultura, Shopping Salvador. Baseado em sua tese de Doutorado, defendida na Faculdade de Comunicação da UFBA, Emiliano disseca o triste papel assumido pela mídia na imposição do projeto neoliberal no Brasil.

Ele garimpou manchetes e conteúdos dos jornalões e revistas no período de 1988 a 1998, tempos de pensamento único, de desconstrução da Constituição Cidadã, privatarias e ataque às conquistas trabalhistas e sociais.

Depois de ler o livro de Emiliano, você passa a ler jornais e revistas com outros olhos. Sempre vai se perguntar: o que há por trás desta notícia?

13 de janeiro de 2011

 

Perly Cipriano na defesa dos direitos humanos

Perly Cipriano será subsecretário de Direitos Humanos do Espírito Santo. Essa subsecretaria está vinculada à Secretaria de Ação Social e Direitos Humanos. o governador eleito, Renato Casagrande (PSB), tem compromisso com os direitos humanos em sua trajetória.

Perly ficou no governo Lula por sete anos e meio. É um ícone. O Brasil dos direitos humanos o conhece e o admira. Durante o governo Lula cuidou dos direitos dos idosos, da educação em direitos humanos, do enfrentamento da tortura e da intolerância religiosa, e dos balcões de direitos. Seu retorno para o Espírito Santo foi muito bom para o estado, logo depois de servir ao país.


Fonte: Blog do Nilmário

 

Habeas Corpus – Que se apresente os corpos

A jornalista Marina Amaral assina reportagem no jornal Brasil Atual. A Secretaria Especial dos Direitos Humanos lançou o livro “Habeas Corpus – Que se apresente os corpos”, do jornalista Carlos Azevedo, com pistas importantes sobre 184 desaparecidos políticos da ditadura militar. O livro desvenda o envolvimento do falecido senador Romeu Tuma na ocultação de cadáveres dos presos políticos. Ele providenciava atestados de óbito com nomes falsos, participava da farsa da simulação dos “suicídios” e “tiroteios”.

“Ao desnudar a “operação limpeza” que apagava os vestígios das mortes decorrentes de tortura em órgãos como os DOI/Codi, do Exército, o livro aponta o papel do DOPS e de seu chefe e diretor de 1966 a 1983, o falecido senador Romeu Tuma, na produção de atestados de óbito com nomes falsos, na simulação de “suicídios” e “tiroteios” em inquéritos, na ocultação dos fatos que levaram à morte de dezenas de desaparecidos e no sumiço de seus corpos, prova material do crime”.

O livro “Habeas Corpus – Que se apresente os corpos” mostra a atuação de Tuma na ocultação de homicídios sob tortura e no falseamento de informações que poderiam levar à localização de corpos de desaparecidos em vários casos, entre eles o de Flávio de Carvalho Molina, Ruy Berbert, Márcio Beck e de Maria Augusta Thomaz – os dois últimos presos em Goiás. E traz pistas sobre a atuação do delegado na ocultação de cadáveres também fora do Estado de São Paulo.


LEIA NA ÍNTEGRA EM REDE BRASIL ATUAL

12 de janeiro de 2011

 

Quem tem medo da Rede Globo?

Paulo Henrique Amorim, em seu blog Conversa Afiada, escreveu um artigo intitulado “Cuidado com a fetichização da banda larga”. É pau puro. Segue o texto:

Cuidado com a fetichização da banda larga!

Trata-se de importante publicação do Ipea, em três volumes, realizado sob a batuta do presidente do Ipea, Marcio Pochmann e Daniel Castro, que ali falaram sobre essa iniciativa que compensou o fato de, em 46 anos de existência, o Ipea não ter produzido uma linha sobre a indústria da Comunicação no Brasil. Por que será, amigo navegante?

O evento transformou-se, na verdade, numa aula magna do professor Fábio Konder Comparato sobre a necessidade de se instalar na agenda política do país a discussão sobre a Comunicação. Comparato explicou as duas ADOs (Ações por Omissão) que o Supremo Tribunal Federal aceitou julgar. As ADOs são para condenar “por omissão” o Congresso que, desde 1988, não regulamenta os artigos da Constituição que tratam da Comunicação (por medo da Globo).

São artigos que asseguram o direito de resposta – suprimido pela extinção da Lei de Imprensa. Trata da proibição do monopólio (como o da Globo). Que proíbe programas que façam mal à sociedade e à saúde do povo. Que estimulam a produção independente e a regionalização. Comparato conclamou a plateia – cerca de 150 pessoas presentes e outras 150 na internet – para manter a questão na agenda política do país, de forma permanente.

Ali presente, este modesto blogueiro ficou a pensar: por que um deputado do PT não sobe à tribuna e defende as ADOs do Comparato?

Por que a senadora Marta Suplicy, futura líder do governo no Senado, não faz o mesmo?

Ou o senador Suplicy, que levou um pito do Lula por bajular a Globo, na festa da CartaCapital?

Por que o Suplicy não sobe à tribuna, defende as ADOs do Comparato, e se redime do pito?

Este ansioso blogueiro tem a certeza de que uma deputada da fibra de Luiza Erundina vai fazer isso antes de qualquer petista. Este ansioso blogueiro, ali presente, resumiu sua modesta participação a ler em voz alta o que já tinha escrito neste ansioso blog: “Paulo Bernardo até que ia bem, mas está com medo da Globo”.

Além disso, este ansioso blogueiro achou relevante advertir para o perigo da fetichização da banda larga. O ministro Paulo Bernardo dá a impressão de que a banda larga é uma espécie de óleo de jurubeba. Cura dor de corno, azia, má digestão, prisão de ventre e frieira.

Da mesma forma, os blogueiros sujos podem cair na armadilha. Dê-me a banda larga que a democratização estará feita. Este ansioso blogueiro lembrou que a banda larga é o trilho. As ADOs do Comparato e a Ley de Medios são a carga do trem. Quanto mais longe for o trilho, melhor. Desde que o trilho leve um trem que tenha dentro a democracia. Se o trilho conduzir um vagão cheio de Nelson Johnbim, não me interessa.

A propósito: o grande ministro Gilberto Gil tem uma música que enaltece os poderes mágicos do óleo de jurubeba.

 

Campanha pela extinção da assinatura do telefone fixo

A campanha contra a cobrança da assinatura fixa pelas empresas telefônicas ganha força na Internet. Afinal, são R$ 40,37 (residencial) e R$ 56,08 (comercial) tungados do consumidor todo mês. O projeto de lei nº 5476/2001 caminha lentamente no Congresso Nacional e será votado em março.

É possível acabar com a roubalheira. Sua posição pode ser comunicada aos parlamentares pelo 0800 619619 da Câmara dos Deputados. A ligação é gratuita, em segundos o consumidor pode registrar o voto/pedido. É só discar 0800 619619 e depois discar 1, depois 1 e depois 1 e pronto.

Quando a lei for aprovada, o consumidor só pagará pelas ligações efetuadas, acabando com o roubo da assinatura mensal, sem prestação de serviço real.

O telefone 0800-619619 está ativado de segunda à sexta-feira das 08 às 20h00.

 

Com Dilma, luta pelos direitos humanos vai avançar

O ex-Secretário Especial dos Direitos Humanos no primeiro governo Lula, Nilmário Miranda (PT), atualmente presidente da Fundação Perseu Abramo, em artigo assinado no blog Opinião Pública, afirma que a presidenta Dilma Rousseff recoloca os direitos humanos como agenda positiva e fortalece a ótica do Plano Nacional dos Direitos Humanos 3 (PNDH3) que foi demonizado pela direita durante a campanha eleitoral. Leia na íntegra:

OS DIREITOS HUMANOS NO GOVERNO DILMA
Autor: Nilmário Miranda
Fonte: Blog Opinião Pública

Presidente eleita, Dilma Rousseff declarou-se defensora dos direitos humanos, inclusive nas relações internacionais. Em suas entrevistas e discursos, recolocou os direitos humanos como agenda positiva ao anunciar a construção de seis mil creches e escolas infantis, a meta de erradicar a miséria até 2014 e o trabalho infantil.

Ao defender a revisão do índice de produtividade e fortalecimento da agricultura e apontar a meta de 100% de cobertura da Bolsa Família com valores reajustados, ela não faz mais que validar a visão holística dos direitos humanos presentes no PNDH3.

Do mesmo modo quando condenou como bárbaras em qualquer cultura a pena de morte por apedrejamento de mulheres e ao dizer que implementará medidas de prevenção e que dêem eficácia à Lei Maria da Penha ela está dialogando com o PNDH3, assim como dizer que as políticas sociais de caráter igualitário são a razão de ser, princípio ordenador do desenvolvimento.

Tais declarações revestem-se de grande valor porque os direitos humanos ficaram na berlinda em 2010 e fizeram parte da agenda negativa, sobretudo pela demonização do PNDH3.

A escolha de Maria do Rosário como ministra da SEDH, que defende o PNDH3 sem subterfúgios sinaliza a continuidade da política de direitos humanos no Brasil.

Há um ano, em dezembro de 2009, o país ganhou uma nova versão para o Plano Nacional de Direitos Humanos, assinado como decreto pelo presidente Lula e por 31 ministros, como responsabilidade de todas as áreas de governo.

O PNDH3 traz medidas de curto, médio e longo prazos recomendações ao Legislativo, Ministério Público e Judiciário e propõe ações integradas entre União, estados e municípios.

Quem sempre fez avançar os direitos humanos foram os movimentos sociais e os grupos, centros, fóruns, ONG’s de direitos humanos. Por isso eles tiveram um papel muito grande através das conferências municipais, estaduais e da Conferência Nacional. Ao todo, 14 mil pessoas participaram desta construção coletiva, pública e transparente.

A primeira versão do PNDH3 ficou seis meses com ministros e secretarias especiais e na internet para ser avaliada.

Os dois PNDHs anteriores, apesar de conterem proposições que agora ganharam ar de escândalo, não foram contestados. Eles foram editados no governo de Fernando Henrique Cardoso.

No caso do PNDH3, sua divulgação fez desencadear uma onda de críticas desqualificadoras. Ele tem 521 ações programáticas e as críticas se concentravam na questão do aborto, união civil de homossexuais, adoção por casais gays, ostentação de símbolos religiosos, marco regulatório dos meios de comunicação, mediação de conflitos no campo e a instituição da Comissão Nacional de Verdade.

Posteriormente, na campanha eleitoral, alguns destes temas foram retomados num contexto de obscurantismo.

Em certos momentos o aborto apareceu como centro da campanha presidencial! A união civil e a adoção por casais gays tornaram-se mais importante que a discussão sobre o papel do Estado, qual desenvolvimento.

O marco regulatório dos meios de comunicação, tão indispensável pela superação das regras atuais foi apresentado como atentado à liberdade de expressão. Valendo-se do anonimato, a internet foi invadida de informações falseadas que apresentavam Dilma Rousseff como "terrorista" para desqualificar sua postura corajosa na resistência à ditadura militar.

À véspera da eleição, no 2º. Turno, até o Papa recomendou que os católicos não votassem em candidato defensor do aborto.

O Tratado de Westfália, de 1648, que pôs fim a um século de guerras religiosas abriu caminho para o estabelecimento do Estado Laico. Em pleno século XXI e aos 22 anos de vigência da Constituição que reafirmou a laicidade, a questão religiosa associada à intolerância e ao obscurantismo foram erigidas em temas centrais pela oposição.

Daí a importância da presidente eleita e da próxima ministra reafirmarem a indivisibilidade entre democracia e de direitos humanos, e a utopia de que a paz a segurança coletiva, o direito ao desenvolvimento com justiça social e sustentabilidade ambiental são indissociáveis. Direitos Humanos são princípios, normas, valores universalmente reconhecidos como fundamentais para a existência e coexistência humanas porque se baseiam na igualdade e na dignidade de todos os seres humanos.

Crianças são alvo de violências, abusos; há tortura, prisões que não regeneram; racismo; machismo agressivo e trabalho escravo e degradante; violência homofóbica; criminalização de movimentos sociais.

Por tudo isso, o PNDH3 deve ser visto como um instrumento de interação democrática entre Estado e sociedade para enfrentar com ousadia as "heranças malditas" de nosso passado escravista e das ditaduras, democraduras e ditabrandas.

 

Estadão desmoraliza a Folha no factóide dos passaportes

O blogueiro Altamiro Borges registrou bem. A Folha inventou mais um factóide para tentar arranhar a alta popularidade do ex-presidente Lula. E também criar constrangimento para a presidente Dilma.

São ridículas as reiteradas manchetes sobre a “grave” concessão de passaportes diplomáticos aos filhos e neto de Lula. A Folha realmente não tem nada a fazer. O jornal concorrente Estadão acabou por desmoralizar o jornalismo-molecagem da Folha.

Emissão de passaportes diplomáticos é um fato corriqueiro, não beneficia apenas os filhos de Lula, como insinua a Folha para os desavisados leitores. Todos os ex-presidentes tem esse direito, assim como deputados e seus familiares e quem mais o Itamaraty quiser.

Os jornalistas da Folha de S. Paulo estão realmente desocupados. É apenas mais um episódio do falso moralismo da Folha. Mulheres, maridos e familiares dos parlamentares se utilizam dos passaportes diplomáticos. O único “privilégio” é agilizar bagagens no aeroporto. Muito pouco para merecer tantas manchetes de um grande jornal.

Poucos políticos de oposição ousaram embarcar no factóide da Folha. Um deles foi o incorrigível Sérgio Guerra, presidente do PSDB. Ele divulgou uma nota com críticas ao ex-presidente Lula. Vai ter que dobrar a língua, porque o deputado Carlos Leréia (PSDB-GO) há poucos dias enviou ofício à Câmara Federal solicitando passaportes diplomáticos para ele, mulheres e filhos viajarem para...Miami. O que dirá Sérgio Guerra de seu parlamentar?

É curioso que a Folha nunca tenha tido essa preocupação com os demais ex-presidentes.

Não há crime, nem escândalo, apenas uma super-exploração da Folha de S. Paulo em cima de um fato banal.

11 de janeiro de 2011

 

Como diz o Zé, decisão de Lula sobre Battisti só nos orgulha

Explorada ao máximo e da forma mais negativa possível para o governo, só nos orgulha a decisão do presidente Lula de conceder refúgio no Brasil e não atender ao pedido da Itália de extradição do escritor e ex-militante político de esquerda Cesare Battisti.

Não há nenhuma dúvida, nenhuma, de que ele foi condenado (através da discutível delação premiada) por um crime político de subversão contra o Estado, como está expresso com todas as letras na instrução do processo, na acusação e na condenação italianas.

É evidente que toda a campanha movida contra Battisti, inclusive em favor de sua extradição, na qual se engajou a mídia conservadora brasileira, tem razões ideológicas.

Esta campanha funcionou como uma luva para justificar aqui a manutenção da interpretação de que todos os crimes da ditadura militar foram anistiados - mesmo os de tortura e assassinato político, desaparecimento de corpos, destruição de provas e de documentos históricos - e tentar levar o Brasil a esquecer a verdade.

Todo o chamado "caso Battisti" não passa, portanto, de uma cortina de fumaça da luta sem tréguas da nova velha direita contra o governo Lula. A questão da extradição do escritor italiano foi e é, assim, um elemento importante no trabalho da mídia para transformar em terrorista a esquerda que resistiu ao golpe militar de 1964, pegou em armas e enfrentou a ditadura.

A despeito da polêmica forjada, no caso Battisti é incontestável o direito líquido e certo do presidente da República de negar a extradição. Este é um consenso a que chegam os mais renomados juristas do país como Paulo Bonavides, José Afonso da Silva, Dalmo de Abreu Dallari e Celso Antônio Bandeira de Mello dentre outros. Todos eles já se manifestaram a favor do refúgio e contra a extradição.

Bandeira de Mello, inclusive, é o autor de parecer citado por diversos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) durante o julgamento da extradição de Battisti pela Corte em 2009. De acordo com Bandeira, o ato de refúgio não é vinculado – ao contrário do que sustentou no STF o ministro relator, César Peluzzo - mas "discricionário, e obviamente impede a extradição".

O jurista pondera em seu parecer haver "indiscutíveis razões" para o temor de perseguição política que seria movida de forma implacável contra Battisti caso ele fosse extraditado para a Itália. A propósito, não deixem de ler entrevista publicada no portal IG sob o título "STF age de forma 'absolutamente ilegal e ditatorial' , diz Tarso", do governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT). Como ministro da Justiça do governo Lula, Genro foi o autor do primeiro pedido de concessão do status de refugiado a Battisti no Brasil.

Fonte: Blog do Zé

 

"Temos, sim, por que nos envergonhar do que ocorreu em 1964 e em todos os anos que se seguiram"

O jornalista Mauro Santayana assina este artigo publicado originalmente no Jornal do Brasil:

O general e a História

Se o general José Elito Siqueira disse o que lhe foi atribuído, cometeu erro político irreparável e juízo equivocado sobre a História. O erro político foi tocar em assunto delicado e constrangedor, em qualquer governo democrático, e não só no de Dilma Rousseff: o dos desaparecidos durante o regime militar. Se assim pensava, não deveria ter aceitado o cargo.

Temos, sim, por que nos envergonhar do que ocorreu em 1964 e em todos os anos que se seguiram. Todos, militares e civis, sacerdotes e ateus, mulheres e homens, de esquerda e de direita, do governo e da oposição, que vivemos aquele tempo, temos, uns menos, outros mais, culpa pela supressão dos ritos democráticos.

Como diriam os anarquistas, não houve inocentes, e, se os houve, eles também cometeram o pecado do conformismo. Responsáveis foram dirigentes políticos de esquerda, que avaliaram mal a correlação de forças e pretenderam queimar etapas, ainda que o fizessem com os melhores sentimentos humanos, como os da igualdade e da liberdade.

A História costuma ser implacável contra os que violam seu ritmo e suas razões. Responsáveis, e com muito maior dolo, foram os que se aliaram aos estrangeiros, esquecendo os nossos interesses nacionais e os nossos valores, e se uniram aos Estados Unidos no confronto da Guerra Fria, com o argumento de que as fronteiras eram ideológicas e não geográficas.

As nossas razões eram as de não tomar partido algum na disputa entre os brancos nórdicos, e muitos brasileiros, em nome dos ideais de justiça e igualdade, defendiam – mesmo depois do relatório Khruschev contra Stalin – a política externa russa. Devíamos ter tido posição mais ativa no Grupo dos Não Alinhados. Isso não nos impediria de continuar fazendo negócios com Moscou e com Washington, como, aliás, americanos e soviéticos sempre fizeram entre eles.

Temos, sim, que nos envergonhar. Também foram responsáveis os que aplaudiam, nos estádios, o general presidente, enquanto nas masmorras, jovens e velhos, mulheres e homens, intelectuais, como Mário Alves, jornalistas, como Vladmir Herzog, e operários, como Manuel Filho, eram torturados e trucidados.

Lembro-me do que me disse dom Paulo Arns, sobre aquele tempo. Contou-me que, ao visitar, em São Paulo, as presas políticas, depois de ouvi-las, queixou-se ao diretor do presídio. Ele se desculpou, dizendo que elas exageravam, e que devia descontar uns 50% em suas queixas.

Dom Paulo lhe disse, então, que se apenas 5% do que se queixavam fossem verdade, todos os culpados pelo que elas sofriam, incluídos ele e o interlocutor, deviam ser condenados ao inferno. Responsáveis foram os veículos de comunicação que não só aplaudiram a repressão como com ela colaboraram e apoiaram o sistema autoritário, durante o período mais sangrento daquelas duas décadas.

Anistia, voltamos a lembrar, é esquecimento. Mas não podemos negar aos que perderam os seus filhos, pais e irmãos, naqueles anos pesados, o direito de saber onde foram sepultados, e as circunstâncias de sua morte. É da cultura de todos os povos o respeito e a veneração aos mortos. Assim é de seu direito resgatar seus restos e lhes dar sepultura, a fim de a eles levar as lágrimas da saudade.

Temos, sim, que nos envergonhar, e muito, todos os que vivemos aquele tempo. Não fizemos o bastante para evitar que homens como Manuel Fiel Filho e Vladmir Herzog fossem mortos, da forma como foram, sem nem mesmo o direito à honra do combate.

É hora de venerar os heróis que combateram de peito aberto os inimigos em Guararapes, como lutou e morreu Marcílio Dias, na Batalha do Riachuelo, e como pelejaram os heróis da FEB na Itália, mas, acima de todos, Caxias, o grande pacificador nos desencontros internos, que, uma vez vitorioso, recomendava a imediata anistia política aos revoltosos.

Mauro Santayana é jornalista. (Texto publicado no Jornal do Brasil).

10 de janeiro de 2011

 

Tortura, mancha iníqua do passado que não pode ser esquecida

Em 1964, quando ocorreu o golpe militar que depôs o presidente João Goulart, o atual chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, general José Elito Siqueira (um homem de 64 anos de idade) acabava de completar 18 anos e devia estar se apresentando para o serviço militar iniciando a trajetória que o levou ao generalato e, agora, ao ministério de Dilma Rousseff. Sua geração não esteve nos principais postos de comando militar durante a ditadura e não pode ser diretamente responsabilizada (salvo exceções) pelas ilegalidades e crimes contra a humanidade cometidos naquele período.

Contudo, reagindo ao discurso de posse em que a nova Secretária Nacional dos Direitos Humanos, Maria do Rosário Nunes, cobrou a instalação da Comissão da Verdade para esclarecer os casos de seqüestro, tortura e assassinatos políticos ocorridos durante a ditadura militar, o general Elito pronunciou uma frase infeliz: sendo o 31 de março um dado histórico, “os desaparecidos são história da nação, que nós não temos que nos envergonhar ou nos vangloriar”, afirmou.

É evidente que a Nação se envergonha daquele passado, deplora aqueles acontecimentos e exige a apuração do que ocorreu. Quer conhecer o destino que tiveram os desaparecidos políticos e que o Estado assuma a responsabilidade por aquelas atrocidades, tenha a grandeza de pedir desculpas por elas e indenize as vítimas e seus descendentes.

A existência do Estado ganha concretude nos homens que ocupam cargos e exercem as mais diferentes funções da administração pública. Os instrumentos daquelas ações criminosas foram agentes da repressão, civis e militares. Isto é, funcionários públicos locados no braço armado da Nação que agora exige a responsabilização dos autores de tamanhas atrocidades e quer conhecer os nomes daqueles que, ocultos sob a função pública, cometeram aqueles crimes.

E deste comportamento iníquo e criminoso e a Nação espera que as Forças Armadas, de cujos quadros saíram muitos daqueles criminosos, também se envergonhem desse passado que não pode se repetir.

A declaração da ministra Maria do Rosário não teve sentido revanchista mas manifestou a exigência de se encontrar as explicações que, um quarto de século depois do final da ditadura, ainda não foram dadas

A divergência entre os dois ministros deixou um saldo positivo: a indicação clara dada pela presidente Dilma Rousseff de que a palavra final cabe a ela. Ao chamar o general às falas, logo no dia seguinte à sua declaração infeliz, Dilma demonstrou a que veio e restabeleceu o sentido da autoridade ao deixar claro que a orientação política do governo é prerrogativa dela, presidente da República.

Há um sentido na frase do general que precisa ser anotado. “Temos é que pensar para a frente, na melhoria do nosso país para as novas gerações”, disse ele, e tem razão.

Mas a razão falece, entretanto, quando pretende que este olhar para adiante deixe intocado no passado aqueles crimes contra a humanidade cujas conseqüências persistem entre nós, por exemplo, na impunidade da violência policial e do uso cotidiano da tortura e de mau tratos a prisioneiros que infelicita as cadeias e os presídios. Olhar para a frente, neste caso, exige o ajuste de contas com o passado. Ele é imprescindível para a democratização da política de segurança e para que a lei prevaleça sobre o arbítrio policial.

Embora o Brasil tenha avançado, democrática e institucionalmente, desde o final da ditadura militar, o passado repressivo ainda paira como uma sombra sobre as Forças Armadas. E o detergente que elimina essa nódoa é o ajuste de contas com o passado que, aliás, é uma dívida da atual geração de oficiais militares para com suas instituições. A atual geração de oficiais esteve à margem da repressão (salvo eventuais casos isolados que remanescem) e esta condição dá a ela autoridade para ajudar a passar uma esponja no passado que projeta a sombra que macula seus uniformes. É o que a Nação espera de seus soldados!

Editorial do Portal VERMELHO

 

Reajuste do salário mínimo para R$ 580 é justo

Os trabalhadores do Brasil não se renderam. As centrais sindicais se movimentam para defender o salário mínimo de R$ 580. É justo. A proposta de R$ 540 é tímida. E a tabela do imposto de renda tem que ser corrigida de modo que favoreça e não penalize os trabalhadores. O Congresso Nacional é quem vai decidir, em março. Com um salário mínimo melhor, o país pode sair mais rapidamente da crise, aumentando o poder de consumo dos trabalhadores. Em última instância, o salário mínimo precisa ser corrigido acima da inflação.

 

Ministra desmente a Folha pelo twitter ou de como a Folha quebrou a cara ao tentar criar um factóide

O jornalista Rodrigo Vianna, em seu blog Escrevinhador deu a manchete: “Ministra desmente “Folha” pelo twitter: Jornal queria usar religião contra Dilma".

O repórter da Folha de S. Paulo, com “argúcia de águia”, percebeu que na parede do gabinete presidencial não havia mais o crucifixo e a bíblia sagrada não estava mais na mesa.

Para a Folha era um “fato” muito importante, a ponto de ir para a primeira página. Os jornalistas escreveram a “informação” no pé da página, mas os editores não deixaram escapar. Era a chance de mostrar que a presidenta, aquela que era a favor do aborto, sem religião, atéia, ex-guerrilheira, terrorista, não respeitava a cruz e a bíblia...

Gostosamente, a ministra Helena Chagas desmentiu a reportagem, pelo... twitter. O crucifixo não podia mesmo estar na parede presidencial, porque era de propriedade do ex-presidente Lula. E a bíblia continua lá, na sala vizinha, onde Dilma a encontrou.

E assim o crucifixogate da Folha de S. Paulo morreu no nascedouro.

A Folha continua inventando fatos, factóides. A Folha não errou. Errar é normal. A coisa é mais grave, a Folha mentiu.

 

Programa Se Liga Bocão está no ranking dos piores da TV

A coordenação da campanha “Quem Financia a Baixaria é Contra a Cidadania” acaba de divulgar o 18º Ranking da Baixaria na TV.

O levantamento é baseado em denúncias fundamentadas recebidas por meio do site www.eticanatv.org.br e tem o programa da RedeTV Pânico na TV como o que recebeu maior número de reclamações. Ele foi responsável por 113 das 892 denúncias de telespectadores, referentes a exposição de pessoas ao ridículo, humor grotesco, excesso de nudez e palavras de baixo calão.

Nesse nada glorioso ranking vem, em seguida, o programa Brasil Urgente, da Bandeirantes, apresentado por José Luiz Datena. O jornalista, com suas declarações preconceituosas contra ateus, gerou 68 denúncias.

Outro pretenso noticioso, o Se liga Bocão da TV Itapoan, da Bahia, afiliada da Rede Record (do bispo Edir Macedo da Igreja Universal), ocupa a terceira posição em função de incitação à violência, desrespeito à pessoa humana e sensacionalismo.

A Fazenda, da Record, ocupa o quarto posto no ranking por motivos semelhantes aos do Pânico, enquanto o policial Chumbo Grosso, programa regional exibido pela TV Goiânia, afiliada da Rede Bandeirantes, completa a lista dos cinco mais denunciados, também por razões similares ao Se liga Bocão.

Com o nível atual da programação televisiva, tudo indica que novos concorrentes passarão a disputar posições nos próximos rankings…

9 de janeiro de 2011

 

Novo livro de Emiliano José (PT) repercute no site CartaCapital

O site da revista CartaCapital manteve um dia inteiro (07/01) a manchete do blog Bahia de Fato em sua home Page: “Emiliano disseca o triste papel da mídia na imposição do projeto neoliberal”. Foi o bastante para que 20 internautas postassem comentários sobre o professor, escritor e agora deputado federal Emiliano José (PT), que anuncia para o próximo dia 28 de janeiro, às 18h, na Livraria Cultura (Shopping Salvador), o lançamento de seu novo livro intitulado “Jornalismo de campanha e a Constituição de 1988”.

PINCEI ALGUNS COMENTÁRIOS:

Marcos de Moraes Gomes disse:

Desde que assinei a revista Carta Capital,tentei expressar minha opinião sobre a imprensa, porém,como não tenho o dom da escrita, não conseguia;entretanto o deputado expõe com clareza o tipo de imprensa que impera no Brasil.É por este motivo que pela centésima vez, peço que a direção de Carta Capital pense com carinho na implantação de uma Rede de TV aberta do grupo Cartae,também se possível o jornal de circulação nacional Carta Capital.Não podemos mais conviver com este monopólio que aí esta; a Democracia abole este tipo de imprensa.Parabéns ao deputado Emiliano Jose à revista Carta Capital pelo brilhante jornalismo que faz.


Luiz Guilherme da M. L. Jorge disse:

Votei no Emiliano e no Senador Pinheiro , com a esperança de que eles fomentem um grupo de parlamentares que não tenham medo das chantagens do PIG (Globo) e passem a pressionar o governo federal (Ministro Bernardo que já mostrou que vai andar a zero por hora) pela elaboração e implementação de uma lei de regulação dos meios de comunicação, democratizando os meios, garantindo o direito de resposta e dando às demais instituições da sociedade os meios para se cobrar responsabilidade civil dos donos de mídia . Espero que estes parlamentares consigam movimentar a sociedade e juntos pressionem o Governo a avançar sem medos na direção da democracia acabando com a DITADURA e censura praticada pelos donos de empresas do PIG.


Hélio Carneiro disse:

Emiliano, melhor cabeça pensante do PT da Bahia,agora Deputado Federal com a ajuda do bravo povo do sertão do sisal, levará ao Congresso Nacional bagagem intelectual para sacudir o marasmo, e levantar o crucial debate sobre a mídia (...)..


Julião Ramos disse:

Muito oportuno e atual o trabalho do Professor Emiliano José. O desempenho tendencioso da chamada “grande imprensa” foi flagrante durante a campanha presidencial em que acabamos de participar. Torço para que esse estilo direto e incisivo que aparece em suas declarações seja o mesmo do livro, para que o maior número possível de cidadãos possa tirar proveito de sua obra. Muito obrigado professor, pela visão e pela bravura de pesquisar um assunto sensível e de criticar as “vacas sagradas” da mídia.


José Marcos disse:

O professor Emiliano José através da sua sagacidade jornalística mostra as “veias abertas” da imprensa midiática, onde estão por trás os grandes interesses não declarados á massa dos inocentes úteis.


Bené Bugrão disse:

O deputado Emiliano José é como uma agulha no palheiro, mas deve ser incentivado ao máximo e muita outras agulhas no palheiro podem e devem surgir, até que incomodem de verdade, e passem a fazer efeito e incomodem nossos legisladores, e esses se sintam encorajados a tomar medidas urgentes como por exemplo a “Lei de Meios”, para segurar esse câncer da sociedade, que incomoda não só no Brasil, mas em todo o mundo.


Alberto Sobral disse:

Emiliano tem história de vida e de política na Bahia e no Brasil. Isso é o que importa. Valeu.


TODOS OS COMENTÁRIOS ESTÃO EM CARTACAPITAL

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