23 de março de 2012
Ação parlamentar de Emiliano José (PT) garante cinema de Serrinha
O deputado Emiliano José (PT-BA) voltou à suplência, com a saída de Afonso Florence do MDA. Mas, sua ação parlamentar está dando frutos. Um repasse do governo federal no valor de R$ 600 mil vai garantir a reconstrução do antigo Cine Marajó, em Serrinha, Bahia. A verba foi articulada por Emiliano José, no exercício do mandato, junto ao Ministério da Cultura. No total, o projeto está orçado em R$ 2 milhões.
O prédio, localizado no centro de Serrinha, semiárido baiano, foi construído no início da década de 60 por um grupo de empresários locais, para abrigar o Cine Marajó que funcionou até o final da década de 80. Desativado o cinema, o prédio foi adquirido pela Prefeitura Municipal, que não conseguiu recursos junto ao governo federal para dar continuidade a seu projeto de transformar o cinema em um cine teatro.
No projeto atual, além do cine-teatro, o imóvel contará também com uma galeria de artes. A recuperação do Cine Marajó, que é um pleito antigo da população, contou com a atenção especial de Emiliano José e do vereador Jorge Gonçalves, presidente da Câmara. Segundo Emiliano, a obra será uma conquista para todos, especialmente para os jovens da cidade. Já o vereador Jorge acredita que o complexo de artes acabará por se transformar num importante instrumento com repercussões positivas na formação da cidadania.
O prédio, localizado no centro de Serrinha, semiárido baiano, foi construído no início da década de 60 por um grupo de empresários locais, para abrigar o Cine Marajó que funcionou até o final da década de 80. Desativado o cinema, o prédio foi adquirido pela Prefeitura Municipal, que não conseguiu recursos junto ao governo federal para dar continuidade a seu projeto de transformar o cinema em um cine teatro.
No projeto atual, além do cine-teatro, o imóvel contará também com uma galeria de artes. A recuperação do Cine Marajó, que é um pleito antigo da população, contou com a atenção especial de Emiliano José e do vereador Jorge Gonçalves, presidente da Câmara. Segundo Emiliano, a obra será uma conquista para todos, especialmente para os jovens da cidade. Já o vereador Jorge acredita que o complexo de artes acabará por se transformar num importante instrumento com repercussões positivas na formação da cidadania.
21 de março de 2012
Gabrielli e as lembranças do mar cinzento
O advogado Rui Patterson, autor do livro “Quem fica samba –
memórias de um ex-guerrilheiro”, ex-preso político, em artigo publicado no
jornal A Tarde (20/03/2012) intitulado "Mais lembranças do mar cinzento", conta um “causo” que se passou com José Sérgio
Gabrielli, ex-presidente da Petrobras, nos anos 70.
Zé Sérgio tinha 26 anos, era militante da Ação Popular (AP) e Editor de Notícias Internacionais no jornal Tribuna da Bahia. Ele traduzia e publicava telegramas da agência de notícias Associated Press (AP). O coronel Luiz Arthur de Carvalho, Superintendente da Polícia Federal, numa de suas inspeções na redação, avistou Zé Sérgio e o provocou: “Gabrielli, como vai a AP?”, referindo-se à organização revolucionária Ação Popular. “Vai indo bem, coronel, mandando muitas notícias”, retrucou Gabrielli, referindo-se à Associated Press (AP).
Zé Sérgio tinha 26 anos, era militante da Ação Popular (AP) e Editor de Notícias Internacionais no jornal Tribuna da Bahia. Ele traduzia e publicava telegramas da agência de notícias Associated Press (AP). O coronel Luiz Arthur de Carvalho, Superintendente da Polícia Federal, numa de suas inspeções na redação, avistou Zé Sérgio e o provocou: “Gabrielli, como vai a AP?”, referindo-se à organização revolucionária Ação Popular. “Vai indo bem, coronel, mandando muitas notícias”, retrucou Gabrielli, referindo-se à Associated Press (AP).
José Sérgio Gabrielli, estudou Economia, foi presidente do
Diretório Central dos Estudantes, obteve o título de Doutor em Economia, pela
Universidade de Boston, foi diretor da Faculdade de Ciências Econômicas da UFBA
e Pró-Reitor de Pesquisa e Graduação. Foi fundador do Partido dos Trabalhadores na
Bahia. Cumpriu pena junto com Emiliano José, José Carlos Zanetti, Carlos Sarno
e Paulo Pontes, entre tantos outros. O
coronel Luiz Arthur de Carvalho, no comando da Polícia Federal, prendeu e
torturou militantes de esquerda, combatentes contra a ditadura. Está morto e
ninguém se lembra dele. No dia da posse de Zé Sérgio como Secretário do
Planejamento da Bahia, Rui Patterson murmurou: Zé, é como se nós todos
estivéssemos tomando posse”.
José Sérgio Gabrielli, em 1990, para fazer o PT crescer, foi
anticandidato ao governo da Bahia pelo Partido dos Trabalhadores. Carismático,
bem-humorado, ele trata carinhosamente os militantes que o cercam como “meus
pitbulls”. Mas, agora, a candidatura ao governo da Bahia é para valer.