17 de setembro de 2011

 

Governo Federal aumenta o cerco à corrupção

Por má fé ou desinformação, alguns jornalistas passam para a sociedade duas idéias equivocadas. A primeira é repetida como um mantra, que o PT pregava a luta contra a corrupção quando era oposição e abandonou este projeto quando se tornou governo. A segunda idéia é mais equivocada ainda porque engana a sociedade ao afirmar que o governo não combate a corrupção entranhada na máquina administrativa. As manifestações dos “Indignados” escondem a verdade. Um discurso insustentável quando são apresentados os números.

Há números suficientes e comprovados de combate à corrupção desde o primeiro governo Lula, governo do PT. Até julho de 2011 3.297 servidores federais perderam seus cargos. Desses, 300 ocupavam altos cargos na administração pública. Eram dirigentes e superintendentes de empresas estatais, secretários e subsecretários de ministérios, altos assessores, procuradores e fiscais da Receita Federal, gerentes e coordenadores de setores da administração. Foram expulsos da máquina oficial, não por causa de manchetes de jornais, mas após instauração de Processos Administrativos, como manda a lei, e após o devido processos do contraditório e ampla defesa do acusado. Somos um Estado de Direito.

Recorro novamente a um consistente discurso do deputado federal Emiliano José (PT-BA) proferido em Brasília. Para combater a corrupção, o governo criou, inicialmente, o Sistema de Corregedoria da Administração Federal, com uma Corregedoria em cada Ministério e uma coordenação central na CGU.

O passo seguinte foi lançar o Programa de Capacitação em Processo Disciplinar, que já capacitou mais de 8 mil servidores nos diversos órgãos, em todo o Brasil, possibilitando aos gestores instaurarem os processos que se recomendam. Assim, a administração passa a atuar de maneira ativa, deixando de ficar à espera da punição apenas pela via judicial.

Uma verdadeira contribuição para se reverter a histórica cultura da impunidade.
Se existe o servidor corrompido existe o empresários corruptos. Por isso o governo, desde Lula, passou a aplicar a lei também contra empresas privadas corruptoras.
Várias dessas empresas corruptoras, construtoras, fornecedoras de ambulâncias, de equipamentos médicos e locadoras de mão de obra já foram declaradas inidôneas e proibidas de contratar com a Administração Pública.

Os casos são conhecidos. Como o da Construtora Gautama (envolvida na Operação Navalha), das empresas do Grupo Planam (envolvidas com a chamada Máfia das Ambulâncias/Operação Sanguessuga) e do Grupo Conservo, tercerizadoras de mão-de-obra flagradas na Operação Mão-de-obra, da Polícia Federal.

Polícia Federal realizou ainda, de 2004 a agosto de 2011, mais de 1,5 mais de mil operações, com a prisão de quase 17 mil pessoas. Desses, mais de dois mil agentes públicos, dos mais variados níveis hierárquicos: juízes, parlamentares, procuradores, policiais etc. Entre as operações especiais que tiveram participação da CGU, destacam-se as conhecidas operações Gafanhoto, Mamoré, Guabiru, Confraria, Campus Limpo, Sanguessuga, Vampiros e Navalha.

Ir para as ruas, “indignados” e “cansados” bradando por luta contra a corrupção, sem dizer a verdade, já não é mais discurso político de oposição. É uma afronta à inteligências das pessoas.

Se parte da classe média ainda se engana com essa gente, a maioria do povo não cai nessa. A pesquisa Vox Populi, de 2009, realizada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) mostrou que 75% dos brasileiros sabem que nos últimos cinco anos, no Governo Federal, o que cresceu não foi a corrupção e sim a apuração dos casos de corrupção. A opinião do povo não bate com a opinião dos “indignados” mobilizados por instituições empresariais atrasadas. É a opinião do povo contra a opinião publicada na mídia. Como o governo Dilma é a continuidade dos governos Lula, a luta contra a corrupção será permanente.

Não há sinais de que haverá retrocessos. Em muitos casos, o Brasil está se tornando modelo no combate à corrupção. Mas issso é outra conversa.

 

Contra o discurso demagógico sobre a corrupção no Brasil

A corrupção no Brasil é uma praga. Sempre existiu na administração pública, na atividade empresarial privada, no seio da sociedade, através da sonegação fiscal e da propina. A comissão dos “dez por cento” tornou-se uma instituição nacional. Até mesmo parte da imprensa livre acumulou – ainda acumula - capital fazendo chantagem contra governos e empresas. O tema virou mote de campanha política, pela esquerda e pela direita. Governos foram derrubados e ditaduras foram impostas alimentadas pelo discurso moralista do combate à corrupção. Há, portanto, campo fértil para manifestações sinceras de indignação, assim como para movimentos políticos demagógicos e manchetes sensacionalistas.

Recentemente, o deputado federal Emiliano José (PT-BA) fez um pronunciamento em Brasília. Ele saudou o despertar dos brasileiros que cobram lisura no trato do dinheiro público e transparência nas contas. Mas, não deixou de questionar a falsidade de discursos “indignados e cansados”. Afinal, não se pode esquecer a campanha contra “os marajás” que levou corruptos ao poder, ou do moralismo da UDN que levou Getúlio Vargas à morte. “Santanás pregando Quaresma”, por exemplo, é ouvir discursos moralistas de certos políticos que mamaram por décadas nas tetas do Estado, mas que agora estão na oposição.

Não há como não reconhecer avanços significativos no combate à corrupção no Brasil, desde a criação da Controladoria-Geral da União (CGU), da ação do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) e das investigações da Política Federal. Até os jornalistas e políticos demagogos são obrigados a reconhecer que um sistemático combate à corrupção foi iniciado com o governo de Inácio Lula da Silva. Desde então, o aparelho policial especializado aumentou, auditores foram qualificados, salários recompostos, equipamentos modernizados e instituições ganharam independência. A transparência das informações dos poderes caracteriza um novo tempo.

O discurso demagógico, golpista, de moralismo de ocasião, encontra guarida em nossa mídia. Jornalistas confundem, propositadamente ou não, o aumento da percepção da corrupção com o aumento da própria corrupção. Entretanto, quem vai além da desinformação das manchetes, encontra relatórios muito bem documentados sobre o avanço do combate à corrupção no Brasil, que não é –com certeza – o “país mais corrupto do mundo”, isso não passa de um mito.

Vale a pena ler a íntegra do discurso do deputado federal Emiliano José (PT-BA). AQUI

16 de setembro de 2011

 

Cordel Big Brother Brasil, um programa imbecil

Curtir o Pedro Bial
E sentir tanta alegria
É sinal de que você
O mau-gosto aprecia
Dá valor ao que é banal
É preguiçoso mental
E adora baixaria.

Há muito tempo não vejo
Um programa tão 'fuleiro'
Produzido pela Globo
Visando Ibope e dinheiro
Que além de alienar
Vai por certo atrofiar
A mente do brasileiro.

Me refiro ao brasileiro
Que está em formação
E precisa evoluir
Através da Educação
Mas se torna um refém
Iletrado, 'zé-ninguém'
Um escravo da ilusão.

Em frente à televisão
Longe da realidade
Onde a bobagem fervilha
Não sabendo essa gente
Desprovida e inocente
Desta enorme 'armadilha'.

Cuidado, Pedro Bial
Chega de esculhambação
Respeite o trabalhador
Dessa sofrida Nação
Deixe de chamar de heróis
Essas girls e esses boys
Que têm cara de bundão.

O seu pai e a sua mãe,
Querido Pedro Bial,
São verdadeiros heróis
E merecem nosso aval
Pois tiveram que lutar
Pra manter e te educar
Com esforço especial.

Muitos já se sentem mal
Com seu discurso vazio.
Pessoas inteligentes
Se enchem de calafrio
Porque quando você fala
A sua palavra é bala
A ferir o nosso brio.

Um país como Brasil
Carente de educação
Precisa de gente grande
Para dar boa lição
Mas você na rede Globo
Faz esse papel de bobo
Enganando a Nação.

Respeite, Pedro Bienal
Nosso povo brasileiro
Que acorda de madrugada
E trabalha o dia inteiro
Da muito duro, anda rouco
Paga impostos, ganha pouco:
Povo HERÓI, povo guerreiro.

Enquanto a sociedade
Neste momento atual
Se preocupa com a crise
Econômica e social

Você precisa entender
Que queremos aprender
Algo sério - não banal.

Esse programa da Globo
Vem nos mostrar sem engano
Que tudo que ali ocorre
Parece um zoológico humano
Onde impera a esperteza
A malandragem, a baixeza:
Um cenário sub-humano.

A moral e a inteligência
Não são mais valorizadas.
Os "heróis" protagonizam
Um mundo de palhaçadas
Sem critério e sem ética
Em que vaidade e estética
São muito mais que louvadas.

Não se vê força poética
Nem projeto educativo.
Um mar de vulgaridade
Já tornou-se imperativo.
O que se vê realmente
É um programa deprimente
Sem nenhum objetivo.

Talvez haja objetivo
"professor", Pedro Bial
O que vocês tão querendo
É injetar o banal
Deseducando o Brasil
Nesse Big Brother vil
De lavagem cerebral.

Isso é um desserviço
Mal exemplo à juventude
Que precisa de esperança
Educação e atitude
Porém a mediocridade
Unida à banalidade
Faz com que ninguém estude.

É grande o constrangimento
De pessoas confinadas
Num espaço luxuoso
Curtindo todas baladas:
Corpos "belos" na piscina
A gastar adrenalina:
Nesse mar de palhaçadas.

Se a intenção da Globo
É de nos "emburrecer"
Deixando o povo demente
Refém do seu poder:
Pois saiba que a exceção
(Amantes da educação)
Vai contestar a valer.

A você, Pedro Bial
Um mercador da ilusão
Junto a poderosa Globo
Que conduz nossa Nação
Eu lhe peço esse favor:
Reflita no seu labor
E escute seu coração.

E vocês caros irmãos
Que estão nessa cegueira
Não façam mais ligações
Apoiando essa besteira.
Não deem sua grana à Globo
Isso é papel de bobo:
Fujam dessa baboseira.

E quando chegar ao fim
Desse Big Brother vil
Que em nada contribui
Para o povo varonil
Ninguém vai sentir saudade:
Quem lucra é a sociedade
Do nosso querido Brasil.

E saiba, caro leitor
Que nós somos os culpados

Porque sai do nosso bolso
Esses milhões desejados
Que são ligações diárias
Bastante desnecessárias
Pra esses desocupados.

A loja do BBB
Vendendo só porcaria
Enganando muita gente
Que logo se contagia
Com tanta futilidade
Um mar de vulgaridade
Que nunca terá valia.

Chega de vulgaridade
E apelo sexual.
Não somos só futebol,
baixaria e carnaval.
Queremos Educação
E também evolução
No mundo espiritual.

Cadê a cidadania
Dos nossos educadores
Dos alunos, dos políticos
Poetas, trabalhadores?
Seremos sempre enganados
e vamos ficar calados
diante de enganadores?

Barreto termina assim
Alertando ao Bial:
Reveja logo esse equívoco
Reaja à força do mal.
Eleve o seu coração
Tomando uma decisão
Ou então: siga, animal.

FIM

Autor: Antônio Barreto, natural de Santa Bárbara, Bahia, residente em Salvador, professor, poeta, cordelista, graduado em Letras Vernáculas, pós Graduado em Psicopedagogia e Literatura Brasileira. Publicou Flores de Umburama e mais de 100 folhetos de cordel. Compositor de músicas de temática regional, toadas, xotes, baião. Enviado pela professora da UNEB, Lícia Soares de Souza.

15 de setembro de 2011

 

Os reaças reagem contra justiça para Lamarca, o guerrilheiro herói

A revista CartaCapital, datada de 14 de setembro, aquela que tem a manchete “Bin Laden venceu”, na reportagem “Os reaças reagem” conta como o advogado do representante parlamentar dos torturadores, assassinos e golpistas militares de 1964, trava na Justiça as justas indenizações ao capitão Carlos Lamarca, um militar que deu a vida pela revolução, e a 44 camponeses que viviam na região do Araguaia e foram trucidados na guerrilha do PCdoB.

Em nem me lembrava mais da expressão “reaças”, uma redução da palavra “reacionários” que usávamos muito nas décadas de 60 a 70, durante a luta de minha geração contra a ditadura e pelo socialismo. No caso, os “reaças” comandados pelo deputado Jair Bolsonaro, pagam advogados para atrapalhar a indenização devida à viúva de Lamarca e a seus dois filhos, que foram obrigados a viver exilados em Cuba por dez anos, por sobrevivência.

Sábado, 17, completam 40 anos do cerco e assassinato do capitão Carlos Lamarca e seu companheiro Zequinha Barreto, em Pintada, uma localidade do município de Ipupiara, mais próximo entretanto de Brotas de Macaúbas.

Há uma grande programação em homenagem a Lamarca e Zequinha no dia 17, sábado, comandada pelo Instituto José de Campos Barreto e a Prefeitura Municipal. Soam mais como um desagravo à perseguição dos torturadores que ainda estão bem vivos e atuantes.

Meu deputado, Emiliano José (PT-BA), com quem escrevi o livro “Lamarca, O Capitão da Guerrilha”, em 1980, ainda em plena ditadura militar, vai estar presente. Emiliano José inclusive é autor de um Projeto de Lei que inclui Lamarca no livro dos “Heróis da Nação”.

As famílias dos camponeses assassinados, Lamarca, Zequinha, o professor Santa Bárbara e Otoniel Barreto devem ser indenizados porque foram executados de forma arbitrária e bárbara. Os militares são os criminosos. Os guerrilheiros são os heróis que lutaram por justiça social.

A luta pelo direito à verdade e à memória continua.

NOTA BENE – Por motivo de saúde, trabalho e uma programação inescapável não poderei estar presente às homenagens ao capitão Lamarca e a Zequinha. Meu deputado Emiliano José (PT-BA) me representará. Minha mente e meu coração estarão lá, presentes.

14 de setembro de 2011

 

Já tem gente que quer ir às ruas contra a revista Veja

Está circulando pela Internet um cartaz convocando para o dia 17, sábado, às 14h, em São Paulo, uma mobilização contra a revista Veja. O cartaz diz assim: Você quer um jornalismo de mentira e falta de ética? Não seja manipulado.

De acordo com o convite, postado no Facebook, “Veja caminha longe da ética e da democracia e não leva o jornalismo a sério e engana a população”.

Os organizadores prometem também um tuitaço. A manifestação vai sair defronte ao MASP, onde estarão concentrados a partir das 14h e seguirá pela avenida Consolação.

Segundo Adolfo Pinheiro, um dos organizadores da atividade, trata-se de um protesto em favor da verdade, ética e da cidadania. Vamos combater a farsa e a manipulação da mídia. Levem seus cartazes e suas bandeiras. O protesto se estende à Editora Abril.

Nada como a liberdade de expressão!

13 de setembro de 2011

 

Revista Veja não pode ser levada a sério

Deu na Agência Estado. De acordo com o presidente do Conselho de Ética da Presidência da República, Sepúlveda Pertence, não havia elementos na reportagem da revista Veja que justificassem sequer a abertura de uma investigação contra José Sérgio Gabrielli, presidente da Petrobras. As denúncias fajutas e forjadas ilegalmente foram arquivadas. Afinal, visitar quem quer que seja num hotel não pode ser evidência de crime nem numa ditadura militar. Os fascistas da revista Veja queriam empurrar pela goela dos brasileiros que uma visita ao ex-ministro José Dirceu era sinal de lobby, ou alguma coisa assim. O Conselho de Ética arquivou também supostas denúncias contra Paulo Bernardo, das Comunicações e Fernando Pimentel, da Indústria e do Comércio.

12 de setembro de 2011

 

REVISTA SOBRE JUVENTUDE SERÁ LANÇADA HOJE, SEGUNDA-FEIRA

Está no site da SECOM:
Revista ‘Cultura e Pensamento: Juventude e Ativismo’ será lançada nesta segunda


Refletir sobre grandes temas que circundam o universo da juventude e as possibilidades e desafios da aproximação cultural entre África, América Latina e Europa são alguns dos objetivos da revista ‘Cultura e Pensamento: Juventude e Ativismo’, que será lançada hoje, segunda-feira (12) na Universidade Federal da Bahia (Ufba).

O lançamento da edição especial da coleção ‘Cultura e Pensamento’ acontece às 17h, no auditório do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos (Ihac), vinculado à Ufba, em Ondina.

A programação do evento inclui o debate sobre ‘Juventude e Desenvolvimento’ com a participação do secretário de Cultura, Albino Rubim, dos coordenadores de Juventude do Governo do Estado, Vladimir Costa, e da ONG Contato, Vitor Santana, além do professor da Ufba, Carlos Bonfim. O evento é uma realização da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult) em parceria com o Ihac e a Ong Contato.

A publicação reúne 14 artigos e quatro entrevistas com diferentes olhares de artistas, intelectuais e pensadores sobre o tema central. O cenógrafo Gringo Cardia e o cineasta Eryk Rocha são alguns dos entrevistados. O historiador norte-americano James Green, o poeta e professor cubano Lionel Valdivia, o antropólogo José Márcio Barros, o líder indígena Gersem Baniwa, entre outros, assinaram artigos.

‘Cultura e Pensamento: Juventude e Ativismo’ é uma realização do Ministério de Cultura por meio do programa Cultura e Pensamento, numa parceria entre a ONG Contato – Centro de Referência da Juventude, Centro Cultural Casa África (Brasil – Senegal), Asociación Hermanos Saíz (Cuba) e a ONG CIC Batá (Espanha).

A publicação em breve estará disponível no site Cultura e Juventude.

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