26 de janeiro de 2008

 

Revolução Cubana chega aos 50 com vários desafios

A revista eletrônica TERRA MAGAZINE publicou interessante artigo do jornalista, escritor e doutor em comunicação pela UFBA, Emiliano José. Na passagem do ano ele visitou Havana. É um admirador da revolução cubana e não engana os leitores. Como Plekhanov, ele acha que é necessário analisar o papel do indivíduo na História. Sem Fidel, a revolução cubana não teria conseguido suportar o cerco criminoso dos Estados Unidos.

Na viagem, ele aproveitou para ler a obra "Cien horas com Fidel", de Ignácio Ramonet, um trabalho primoroso. Também recorre a Gramsci para entender que o aspecto subjetivo, a vontade revolucionária, foi essencial para manter acesa a chama da revolução. Emiliano José chama atenção para o rigor ético dos dirigentes cubanos e para a punição radical dos que se corromperam.

Entretanto, Emiliano José tem suas críticas. Há um óbvio engessamento econômico, muitas proibições. Ele alimenta a esperança de que neste ano do Cinquentenário da Revolução surjam mudanças. Ele acredita que um outro mundo é possível.

LEIA NA ÍNTEGRA

 

Revista Época mascara responsabilidade da imprensa por criar pânico sobre febre amarela

Na edição 506, que está nas bancas (25/01), a revista Época, da Editora Globo, na matéria "O vírus do pânico", afirma que houve apenas "exageros" da mídia na cobertura sobre febre amarela, e acrescenta que houve descrença da população nas autoridades, o que provocou uma corrida aos postos de vacinação. E avisa: os perigosos casos de superdosagem podem aumentar.

A revista Época, do grupo Globo, tem muita cara-de-pau. Para ela, a cobertura fascistóide da mídia sobre a febre amarela, provocando pânico na população, foi apenas um "exagero". Logo em seguida joga a responsabilidade sobre a POPULAÇÃO que, segundo o texto, alimenta descrença nas autoridades. A revista Época nem disfarça o mau-caratismo de seu jornalismo. Quer dizer que a mídia em peso cria uma situação de alarmismo total e a culpa é da população que não "acredita" nas autoridades. Puxa vida. Estou virando um debilóide mental.

A revista arranjou até uma fonte para "corroborar" sua tese. O infectologista Luiz Jacintho Silva, da Unicamp, acha que a informação foi correta, mas interpretada de forma errada. UAU. Ele se equivoca quando afirma que os jornalistas não relataram nada que não fosse verdade. Acho que ele não leu as manchetes dos jornais, nem as chamadas da TV. Praticamente todas elas induziram a população a correr em direção aos postos de vacina, sem necessidade para quem não mora em áreas de risco. E isso é a mais deslavada mentira.

Os jornalistas que assinaram a matéria da revista Época são doentes. Afirmam que o Ministério da Saúde só se preocupou em garantir para a população que não havia risco de epidemia. Acham que o governo se esqueceu de monitorar o excesso de vacinas, "mesmo quanto percebeu que até quem não precisava estava sendo imunizado".

Percebeu a sutileza de elefante?

A população é a culpada, o governo é o culpado, não a mídia, a revista época, a Rede Globo, o Correio Braziliense, a colunista Eliane Catanhêde, da Folha de S. Paulo e todos os jornaizinhos de província que macaqueiam as agências de notícias sem pestanejar.

Para fortalecer a "tese", a revista "pinça" alguns casos de ignorância absoluta entre a população. Um artista plástico, uma estudante filha de médico e até uma auxiliar de enfermagem. O artista plástico tomou a vacina e voltou seis dias depois. Ignorante, achou que "reforçaria" a vacina se tomasse uma segunda dose. O imbecil quase morre. A estudante e a auxiliar de enfermagem não sabiam a diferença entre febre amarela urbana e a forma silvestre. Ora, com uma população desinformada, ignorante e com a mídia criando pânico com suas manchetes alarmistas, a revista Época queria o quê?

O governo federal fez campanhas nas TVs, jornais e rádios. Mas os recursos são limitados. Se a mídia diariamente desinforma a população na contramão da informação oficial, e cria pânico por razões puramente políticas, não há verba publicitária que chegue.

A revista Época segue a linha da Rede Globo. Não faz jornalismo, apenas testa "hipóteses".

 

A falsa epidemia da febre amarela e os crimes da imprensa

O jornalista Paulo Henrique Amorim, em seu blog CONVERSA AFIADA, sugere que o Ministério Público processe a Rede Globo e o Correio Braziliense. Eles inventaram uma inexistente epidemia de febre amarela no Brasil, com a clara intenção de atrapalhar o Governo Federal. Foi um crime.

Brasileiros morreram em decorrência de efeitos coletaterais da vacina tomada em dose dupla. Foram internadas 42 pessoas induzidas a tomar dose dupla. Aliás, Paulo Henrique Amorim lembra que em 2000, na gestão de José Serra no Ministério da Saúde, ocorreu um dos picos de mortes ( 40 casos) por febre amarela. Se o Brasil fosse realmente uma democracia o MP processaria os dois jornais para apurar as responsabilidades deles na epidemia inventada que alarmou a população. Há muitas histórias de pânico.

Paulo Henrique Amorim cometeu um erro. Não incluiu, na sugestão ao MP, o nome de Eliane Catanhêde, da Folha de S. Paulo. A colunista de direita assumida não disfarçou sua intenção de causar pânico, alarme, convocando a população para buscar em massa vacinação nos postos de saúde. Se isso não é crime, o que mais será? Como afirma Paulo Henrique Amorim "a sofreguidão para disseminar notícias que levem à queda do presidente Lula é ilimitada". Não passarão.

LEIA NO CONVERSA AFIADA

 

Revista Teoria e Debate completa 20 anos

A revista Teoria e Debate surgiu em dezembro de 1987 com a missão de contribuir para o debate de temas pertinentes à esquerda brasileira e mundial. Portanto, surgiu para a polêmica. A proposta editorial nasceu com participação de pesos pesados da intelectualidade como Antônio Cândido, Apolônio Carvalho, Florestan Fernandes e Fúlvio Abramo. Publicada inicialmente pelo Diretório Regional do PT de São Paulo, logo ganhou dimensão nacional. Desde 1997 passou a ser uma publicação da Fundação Perseu Abramo. Desde 2003 a publicação trimestral tornou-se bimestral.

No momento, a Fundação Perseu Abramo, sob a presidência de Ricardo Azevedo e vice-presidência de Nilmário Miranda, empenha-se em ampliar as assinaturas. Na Bahia, conta-se no dedo quem recebe a revista. A revista Teoria e Debate é um patrimônio do PT e da esquerda brasileira. Merece mais atenção dos dirigentes em todos os níveis e dos militantes.

A mais recente edição ( número 74), novembro/dezembro de 2007, entrevista o ministro Guido Mantega. "A novidade é crescer com inclusão social" é o tema central. Desafios do sindicalismo brasileiro, concessões de rádio e TV, violência contra a mulher, América Latina pós-liberal, a herança de Che Guevara, negritudade no cinema brasileiro são temas tratados.

O professor Albino Rubim, doutor da Universidade Federal da Bahia, na seção Cultura, assina o ensaio "Enfrentando tradições e limites".

MAIS INFORMAÇÕES

25 de janeiro de 2008

 

PCdoB da Bahia propõe consolidação da aliança com PT e PSB e prevê saída da prefeitura de Salvador

A Comissão Política Estadual do PCdoB, reunida quinta-feira (24/1), discutiu o projeto do partido para 2008, levando em consideração as mudanças no cenário político baiano de novembro para cá, data da Conferência Estadual. O presidente estadual, Péricles de Souza, defendeu o fortalecimento de um núcleo de esquerda no estado, integrado pelo PCdoB, PT e PSB. A reunião realizada no Hotel da Bahia, em Salvador, foi a primeira reunião da Comissão Política Estadual eleita em dezembro de 2007.

A aproximação do prefeito João Henrique com o PMDB e o PP mereceu destaque de Péricles de Souza. “Na aliança entre o PP e o PMDB vemos a constituição de um núcleo com uma conotação de direita ou de centro-direita, e com isso a cidade passa a ter uma administração que tende para a este lado, como disse a presidente estadual do PSB, ‘é uma guinada à direita’ da gestão de João Henrique”, declarou Souza. De acordo com o presidente estadual, essa mudança de postura dentro do Palácio Thomé de Souza tende a afastar os que até então eram aliados do prefeito. “À medida que o governo vai tomando essa feição mais direitosa que se manifestou expressamente na imposição do PDDU, aumenta a expectativa pela saída de outros partidos”.

O PCdoB pretende manter as decisões e os planos traçados durante a Conferência Estadual. “Nós levamos em conta as novidades da conjuntura política para ajustar a nossa tática, que continua, no essencial, uma tática ousada” afirmou Souza. Esta tática inclui valorizar mais as eleições majoritárias, campo no qual o partido não costumava concentrar as suas forças. “Pretendemos eleger muito mais prefeitos e vereadores do que nas eleições anteriores e daremos especial atenção à candidatura de Olívia Santana em Salvador, que tem tido uma excelente repercussão junto ao eleitorado e às forças políticas baianas”.

A Comissão Política reforçou a proposta de maior articulação política do núcleo de esquerda. “A reunião apontou a necessidade de uma articulação especial com o PT e o PSB, no sentido de aprimorarmos uma relação mais estreita no seio do governo Wagner e também no processo eleitoral de 2008, da capital e do interior”, declarou Péricles de Souza. Sobre as possíveis movimentações em torno da candidatura de Olívia Santana, Souza afirmou que “é o desejo de amplos setores progressistas que haja uma unidade entre o PCdoB, o PT e o PSB, além de outros partidos desse campo”.

A informação está em VERMELHO

 

The Economist: O Brasil está forte para enfrentar qualquer crise

A onda de pessimismo que tem varrido as bolsas de valores em todo o mundo, causada pelo medo de recessão na América, parece que vai aos poucos chegando ao fim. A principal bolsa do Brasil, a de São Paulo (BOVESPA), também sentiu os efeitos e experimentou seus piores dias neste começo de janeiro de 2008. Mercados emergentes, dizem os economistas, sempre são mal vistos quando a turbulência aponta nos grandes centros, e é para lá, para o olho do furacão, onde o capital especulativo vai se refugiar, crente de que o Tesouro americano não quebra, paga pouco, mas não quebra.

E nesta crise, quais foram os efeitos reais na economia brasileira? Salvo as baixas nas ações, o de resto o País tem ido muito bem, obrigado. Nada de investidores pedindo o chapéu para ir embora, nada de corrida ao dólar.

E por que desta vez, foi diferente? O que o atual governo brasileiro fez para fortalecer a nossa economia? Bom, essa análise não foi escrita nossos jornalistas econômicos. Seus jornais limitaram-se a reproduzir matéria publicada no The Economist, com o título “Desta vez tudo será diferente”. Para quem sempre apostou neste governo, ler a análise da revista britânica sobre os pilares da nossa economia para resistir a essa e outras crises, dá-nos a quase sensação de um orgasmo!

Diz o The Economist, em sua edição de 17/01/2008: “A ‘ventania’ da crise de crédito que atinge os EUA e ameaça a Europa parece uma "brisa suave" quando comparada ao que o Brasil já enfrentou em termos de crise financeira e a economia brasileira está bem posicionada "para lidar com o que quer que o mundo jogue contra ela".

E explica os motivos: O Brasil pagou sua dívida em dólares, razão porque uma eventual alta da moeda americana não provocará estragos nas finanças públicas. O Brasil pulverizou suas relações comerciais, e hoje tem apenas 20% de suas exportações direcionadas para os EUA. Além disso, o mercado consumidor interno está bastante forte, o que garante a manutenção do giro econômico dentro do País para contrapor-se a uma ocasional perda de receitas com os negócios externos.

A decisão de pagar a dívida com o FMI, tomada corajosamente pelo governo e criticada ferozmente pela oposição e a mídia anti-Lula, agora revela sua lucidez. As viagens de Lula por países onde os presidentes anteriores sequer cogitavam fazer escala, mostraram sua importância capital: o país não é mais um exportador passivo que fazia do comércio externo apenas mais um canal de dependência das grandes economias. Um gol de placa do operário-presidente, que apostou na África, na Ásia e nas Américas Central e do Sul como parceiros essenciais. Lembro-me de Alckmin desdenhando das viagens brasileiras ao continente africano, como se só o dinheiro dos ricos fosse aceitável. Quem será o despreparado, Mr. Alckmin?

O crescimento do mercado consumidor brasileiro, apontado pela revista como o terceiro pilar do Brasil, este é o ponto onde o governo Lula lava a alma: apostou no povo pobre, distribuiu renda, fez os juros cair, aumento o número de empregos, reduziu a miséria, aumentou a classe média, alavancou o crédito em suas diversas modalidades, popularizou o crédito consignado, retomou o financiamento da casa própria, enfim, acreditou no Brasileiro. Graças a isso, mais uma fortaleza do Brasil e afasta definitivamente o país da imagem de cassino emergente, onde os jogadores vêm encher os bolsos quando tudo está uma maravilha, e fogem ao primeiro sinal de perigo.

Tive o trabalho doloroso de ler o que os “grandes” da imprensa disseram desse artigo da revista inglesa. Nada mais que relatar o que está escrito. Nem uma linha de comentários, nem um adendo opinativo. Sequer uma citação que vinculasse a análise do The Economist a medidas tomadas pelo governo Lula. Aliás, quem lê o que Estadão, Folha, Globo e Veja escrevem sobre a matéria do The Economist, precisa ele próprio fazer a ligação de coisa com coisa. Eles fazerem elogios ao nordestino retirante? Jamais! Por isso nós fazemos, elogiamos, revelamos nossa admiração, babamos o presidente operário. Ele que não fala inglês, entende muito mais de economês que a tucanalha e as demonetes. Engula mais essa, FHC!

Leia a matéria no site da revista (em inglês)

24 de janeiro de 2008

 

Eliane Catanhêde e a mídia empresarial colocam vidas em risco

Até 23 de janeiro, ocorreram 31 casos de reações colaterais graves à vacina contra febre amarela. Foram 11 casos em Goiás e 20 no Distrito Federal. Até 23 de janeiro foram registrados 12 casos de febre amarela no Brasil. O número de casos de reações adversas à vacina é mais que o dobro do número de casos confirmados da doença. Quem comenta é o jornalista Paulo Henrique Amorim, em seu blog Conversa Afiada.

Todos os 11 casos de reações adversas em Goiás e cinco do Distrito Federal foram causados pela vacinação duplicada, pessoas afetadas pelo alarmismo sacana da jornalista Eliane Catanhêde, da Folha de S. Paulo e da Rede Globo, que estimulam uma corrida irracional e irresponsável aos postos de saúde.

É muito arriscado tomar a vacina da febre amarela mais de uma vez, segundo o médico infectologista da Unifesp, Gustavo Johanson. A pessoa corre o risco de sofrer choque anafilático e inflamação do cérebro. A vacina vale por dez anos. O médico avisa que não há risco de surto ou epidemia de febre amarela. Casos de contaminação pela forma silvestre são sempre esperados nesta época do ano.

Não há um motivo sequer para uma corrida desenfreada aos postos de saúde para a população que não está nas áreas de risco. Só precisa ser imunizado quem já foi imunizado há mais de dez anos ou quem nunca foi imunizado e vai viajar para a região de florestas. A população das áreas urbanas não precisa tomar a vacina e correr riscos desnecessários.

É exatamente o contrário das notas alarmistas e sacanas da jornalista Eliane Catanhêde.

Apesar de todos os esclarecimentos, o CORREIO DA BAHIA, da famiglia ACM, em Salvador, em sua edição de quarta-feira (23) voltava a editar manchete alarmista. "Não há vacinas suficientes nos postos de saúde", mancheteia o jornalzinho, em vez de esclarecer a população em relação ao risco de vacinação duplicada. Claro que não há vacina suficiente. Não há necessidade de vacinação em massa. No Brasil a imprensa é perigosa.

LEIA NA ÍNTEGRA A ENTREVISTA NO BLOG CONVERSA AFIADA

23 de janeiro de 2008

 

Revitalização do rio São Francisco está em marcha. Eis o relato.

Apesar da insensatez do bispo de Barra, dom Luiz Cappio, que mistura perigosamente política e religião, a verdade é que a revitalização do rio São Francisco está em plena execução. Há obras que já foram feitas, outras em execução, outras em planejamento. Há intervenções de curto, médio e longo prazos.

O Governo Lula, em 2007, investiu R$ 534,7 milhões em obras de revitalização do rio. Este volume de recursos foi aplicado nas bacias do São Francisco e do Parnaíba, através dos ministérios da Integração Nacional (Geddel Vieira Lima) e do Meio Ambiente (Marina Silva).

Os recursos foram aplicados em programas de esgotamento sanitário, controle de processos erosivos, sistemas de gerenciamento de resíduos sólidos, melhoria da hidrovia do São Francisco e obras complementares para que o rio São Francisco seja revitalizado.

Como se sabe, o Programa de Revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (PRSF) é coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e tem como principal parceiro o Ministério da Integração Nacional. O braço executivo das ações é realizado pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).

Até 2010, o PAC garantiu recursos na ordem de R$ 1,5 bilhão a serem aplicados em ações de revitalização em 341 municípios localizados na bacia do rio São Francisco e no Vale do Parnaíba.

Os recursos foram distribuídos da seguinte forma:

R$ 1 bilhão para esgotamento sanitário; R$ 377,1 milhões para processos erosivos; R$ 83 milhões para gerenciamento de resíduos sólidos; R$ 100 milhões para a melhoria da hidrovia do rio São Francisco; e R$ 10,6 milhões para as demais obras.

É preciso entender que a revitalização é um processo permanente e contínuo que beneficiará cerca de 12 milhões de pessoas em Minas, Bahia, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Piauí e Maranhão. Daí ser um absurdo afirmar que primeiro tem que revitalizar o rio São Francisco, e só depois executar a transposição das águas do rio para o Nordeste Setentrional. Além de absurdo, uma evidente má-fé.

Em 2007, os sete Estados citados receberam R$ 388,7 milhões para esgotamento sanitário; R$ 98,3 milhões para processos erosivos; R$ 19,9 milhões para resíduos sólidos; R$ 27 milhões para a melhoria da hidrovia; e R$ 1,6 milhão para obras complementares.

No balanço anual do PAC, o Governo Federal reiterou que o Projeto de Revitalização já lançou 179 editais dos municípios que serão atendidos na Bacia do São Francisco, 65 obras já foram iniciadas e 40 delas serão concluídas ainda em 2008.

INFORMAÇÕES PARA QUEM NÃO É SURDO COMO DOM CAPPIO

1) SOBRE ESGOTAMENTO SANITÁRIO

O objetivo é implantar sistemas de esgotamento sanitário em 194 municípios das Bacias do São Francisco e Parnaíba, incluindo a elaboração de projetos e implantação de obras de esgotamento sanitário (ligações domiciliares, unidades sanitárias, coleta, elevação, tratamento e destinação final de efluentes).

Já foram firmados contratos para execução de obras em 58 municípios e convênios para execução de obras em sete municípios, que já têm projetos prontos. Estão em fase de elaboração os projetos para 37 municípios e 55 municípios já tem a elaboração de projetos básicos contratada. Foram publicados editais para execução de obras em seis municípios e editais para elaboração de projetos básicos para 15 municípios. Em 2008, serão publicados editais para obras e projetos básicos de 16 municípios.

2) SOBRE RECUPERAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS EROSIVOS

Pretende-se promover a recuperação de 800 mil hectares de micro-bacias e executar obras para estabilização das margens em pontos sob processos erosivos críticos, re-vegetação das bacias, proteção de encostas, recomposição da mata ciliar, técnicas de conservação de solo e água e implementação de práticas de gestão hídrica.

No ano de 2007, foram contratados 56 projetos para execução de obras de recuperação e controle de processos erosivos, por meio de contratos, destaques e convênios. Em 2007, foram concluídos os processos licitatórios para sete projetos, formalizados convênios para 23 projetos e feitos destaques orçamentários para Ministérios parceiros objetivando contratação de 26 projetos.

3) SOBRE SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

As ações empreendidas compreendem a prestação sustentável e universal dos serviços públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, visando a salubridade ambiental, a eliminação de lixões, a recuperação de áreas degradadas, a implantação ou adequação de aterros sanitários, a implantação de centrais de triagem, compostagem e unidades de transbordo e a aquisição de equipamentos para as instalações apoiadas.

As ações contemplam ainda o apoio a projetos de resíduos de construção e demolição e de resíduos volumosos. Complementarmente a todas as ações, deverão ocorrer iniciativas voltadas para a inclusão sócio-econômica dos catadores e para a educação ambiental e a participação comunitária. O objetivo é implantar 17 sistemas gestores de tratamento de resíduos sólidos. No ano passado, foram formalizados convênios para nove projetos, beneficiando 21 municípios.

4) SOBRE OBRAS COMPLEMENTARES DE REVITALIZAÇÃO

As ações complementares de Revitalização compreendem obras de infra-estrutura em unidades de conservação ambiental para a preservação de seus ecossistemas, incluindo a construção de centros de triagem, ações de drenagem para recuperação de solos, restabelecimento das funções ambientais dos ecossistemas degradados e obras hidráulicas de controle de enchentes e gestão hídrica.

Já foram concluídos 100% da etapa conveniada do projeto de macro-drenagem do Córrego dos Machados na cidade de Bom Despacho (MG). Serão concluídas as análises dos projetos encaminhados pelo Ministério do Meio-Ambiente para a elaboração dos editais de três centros de triagem até 31/01/2008. Até 29/02/2008, serão publicados os editais para a construção desses centros, e até 30/06/2008, se dará a contratação das obras.

5) SOBRE NAVEGABILIDADE DA HIDROVIA DO SÃO FRANCISCO

Este projeto visa a melhoria da navegação no São Francisco por uma extensão de 350 km, inicialmente no trecho Ibotirama/ Juazeiro, na Bahia. Os serviços consistem em elaboração de estudos, construção e monitoramento de um Campo de Provas em escala real, dragagens, derrocamentos e recomposição das matas ciliares.

Desde março de 2007 está em construção o Campo de Provas, um trecho de 12 quilômetros na região de BARRA (BA) para testar a engenharia que será utilizada na revitalização desse trecho do rio São Francisco, incluindo as margens e o leito. Em 15/12/2007, foram concluídas as obras da margem esquerda (1.100 metros) do trecho do Campo de Provas. Além disso, a recuperação da eclusa de Sobradinho foi concluída em outubro do ano passado.

Atualmente, estão sendo feitas intervenções para a proteção da margem do São Francisco. Foram construídos o primeiro trecho experimental, a estrutura de compostagem e a plantação de espécies nativas.

Também foram instalados viveiros de mudas, que já estão produzindo para o projeto. A mão-de-obra utilizada é local, como, por exemplo, a associação de mulheres da região, que está trabalhando na produção das mudas. O investimento neste projeto em 2007 foi de R$ 27 milhões. Até 2010, serão aplicados R$ 100 milhões.

 

Sobre febre amarela sou mais Dr. Adib Jatene e descarto Eliane Catanhêde jornalista tucana

A jornalista Eliane Catanhêde inventou irresponsavelmente pelo país afora, graças à reprodução irracional de seu texto pela mídia empresarial, um alarmismo infernal sobre febre amarela. Ela queria criar problema para o Governo Lula, e criou.

Agora, o médico Adib Jatene (Folha de S. Paulo - 22/01), ex-ministro da Saúde, ajuda a repor a verdade. A corrida pela vacina por pessoas que não precisam dela reduz a disponibilidade para os que efetivamente dela têm necessidade.

Desde 1942 não ocorre no Brasil um caso sequer de febre amarela urbana. A forma silvestre, entretanto, é impossível eliminar porque ela infecta animais das florestas. Por isso é que o Ministério da Saúde vacina a população das áreas de risco, nas áreas de mata. Nos últimos 12 anos foram vacinadas 60 milhões de pessoas e ocorreram 349 casos, com 161 óbitos, todos de pessoas que freqüentaram áreas de risco.

Os números não são alarmantes. Alarme e convocação geral da população para vacinação em massa só na cabeça pirada de Eliane Catanhêde, cujo marido tem agência de publicidade a serviço do PSDB. O artigo de doutor Adib Jatene esclarece as coisas. Não há nenhuma razão para vacinar pessoas que não rssidem em áreas endêmicas de mata.

O alarmismo provocado pela mídia (leia-se Jornal do Brasil, Rede Globo e afiliadas) tem levado pessoas a fazerem fila nos postos de saúde. Na verdade, elas estão se expondo aos efeitos adversos de uma vacina com vírus vivo da febre amarela. Assim, a corrida pela vacina provoca riscos desnecessários às pessoas e reduz a disponibilidade para quem realmente dela precisa.

Elianne Catanhêde e a mídia empresarial que edita manchetes sensacionalistas e alarmistas buscam desmoralizar iniciativas governamentais, disseminando desconfiança na palavra oficial. É tudo política da pior espécie. Não há epidemia, não há surto e não há razão para vacinação em massa contra febre amarela. Sou mais Adib Jatene. Não acredito na mídia nacional.

LEIA ADIB JATENE NA ÍNTEGRA

LEIA A "BOFETADA DOS CANALHAS"

 

Havana, Besame Mucho

Havana. Faz frio. 1º de janeiro de 2008. Ano do cinqüentenário da Revolução Cubana. As ondas selvagens do Mar do Caribe jogam água no Malecon. Havana e suas ondas e seu frio evocam saudades. Envolvem o coração em lembranças de outros mares. A alma se distancia cada vez que o mar se confronta com a amurada, invadindo as ruas. Olho para a imensidão de mar, verde mar. Verde que te quero verde. Havana de Hemingway. De Martí. Havana de La Bodeguita Del Medio. De La Floridita. Do Lluvia de Oro. Havana Vieja. Poesia. Paixão.

LEIA TUDO NO SITE DE EMILIANO

 

Jussara Seixas expressa o sentimento da Nação

Jussara Seixas, do blog "Por um Novo Brasil", expressa o sentimento da nação. Tanto a oposição quanto a mídia (a corporativa empresarial) se desesperam. Rogam pragas contra o Governo Lula. Torcem pela queda da bolsa de valores. Vibram com a crise americana que vai quebrar o ciclo virtuoso da economia. Resmungam contra São Pedro que faz chover e afasta o apagão de energia. Decepcionam-se porque há somente 11 casos de febre amarela em 180 milhões de pessoas. Protestam contra o UNICEF que anuncia a queda da mortalidade infantil. Torcem o nariz para a Petrobras, a sexta maior do mundo. Já tem gente pedindo o golpe militar, desespero. Eles são contra o Governo Lula. São da turma do quanto pior melhor. Torturam-se porque chegaremos a 2010 sem apagão, sem crise, juros em queda, sem FMI, sem inflação, Lula nas alturas. Ler formador de opinião da mídia nacional é uma diversão.

LEIA NA ÍNTEGRA

22 de janeiro de 2008

 

Selênia Granja é rápida no gatilho

O Blog da Selenia conta como foi o lançamento do livro "Teófilo Ottoni - A República e a Utopia do Mucuri (Editora Casa Amarela) do ex-ministro dos Direitos Humanos e atual vice-presidente da Fundação Perseu Abramo, Nilmário Miranda.

Segunda-feira (21) à noite amigos se reuniram no restaurante Pós-Tudo, no Rio Vermelho, em Salvador. Ela ressalta algumas presenças, eu ressalto outras, como do dirigente do PT da Bahia, Pery Falcon, da vereadora e presidente eleita do PT de Salvador, Vânia Galvão, e outros petistas como Sérgio Miranda, Tânia Andrade, Orlando Miranda. Do empresário Neidson Freire, do artista plástico Luiz Mário Freire. Ricardo Melo adiou sua volta para Goiânia. Também estavam lá José Carlos Zanetti, da Coordenadoria Ecumênica de Serviço (CESE), Fred Fernandes, da Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos e Magda Rego. João Henrique Coutinho, sempre carinhosamente lembrado como o anti-candidato ao Senado quando o PT era ainda uma promessa.

O jornalista, escritor e ex-deputado Emiliano José, com Sílvia e o filho Aurélio também estavam lá. A agenda de Nilmário foi agitada em Salvador. Emiliano José e Sérgio Miranda o acompanharam no almoço com o Secretário do Planejamento, Ronald Lobato e na audiência com o governador Jaques Wagner às 17hs. Às 15 hs ocorreu a apresentação do livro Idosos no Brasil, da Fundação Perseu Abramo, no auditório da Secretaria do Trabalho e Renda (SETRE). Estavam presentes representantes dos órgão que trabalham pelo bem-estar dos idosos na Bahia, muitos, e também o deputado estadual Yulo Oiticida (PT), cujo mandato é dedicado à defesa dos direitos humanos. Márcia Misi representou a secretária da Justiça Marília Muricy. Perly Cipriano, Sub-Secretário Nacional dos Direitos Humanos compareceu. É muita gente. Não dá para citar todo mundo.

Selênia até tirou foto com Nilmário Miranda. Está lá no blog dela.

 

Bispo Cappio faz campanha contra Lula

O Blog do Mello comenta que o bispo de Barra, dom Cappio, faz campanha política contra Lula. O jejum prolongado e a exposição na mídia fizeram muito mal ao bispo de Barra (BA) que está entrando em contradição. O bispo fez uma incrível descoberta: afirma que Lula governa só para os ricos. Ora, os mais de 60% que apoiam Lula são ricos?

LEIA NA ÍNTEGRA -

21 de janeiro de 2008

 

Finalmente, o projeto de transposição do São Francisco saiu do papel

Finalmente, o projeto de transposição do São Francisco saiu do papel
O chão rachado do sertão paraibano pode dar lugar nos próximos anos a vistosas plantações de uva, melancia, coco e banana. Isso se o Estado souber aproveitar de forma eficiente os 5.950 litros extras de água que vai receber a cada segundo a partir da conclusão do projeto de transposição do rio São Francisco. A estimativa é de que a obra garantirá à Paraíba 30 mil novos hectares de terra irrigada até 2025, uma área próxima a de 30 mil campos de futebol. Atingindo essa marca, o Estado deverá ganhar quase 100 mil empregos diretos e indiretos.

Após décadas de aplausos e críticas, em junho do ano passado finalmente o projeto de transposição do São Francisco saiu do papel. Profissionais envolvidos com o projeto garantem que as águas do Velho Chico transformarão terras da Paraíba em “oásis” irrigados. Segundo o técnico de Recursos Hídricos da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado (Aesa), Cícero Aurélio Grangeiro Lima, o projeto São Francisco atenderá 150 localidades na Paraíba, com a garantia de abastecimento de água para as populações urbanas e rurais.

A estimativa é de que sejam beneficiadas aproximadamente 2,2 milhões de pessoas distribuídas nas bacias hidrográficas dos rios Paraíba, Espinharas, Seridó, Jacu, Curimataú, Peixe, Piranhas, Piacó e Mamanguape. Nos quatro Estados no caminho da transposição (PB, PE, CE e RN), a previsão é de que a agricultura irrigada poderá crescer em até 150 mil hectares, gerando meio milhão de empregos, explica o engenheiro Francisco Jácome Sarmento, chefe da Assessoria Técnica da Vice-Presidência da República. Doutor em Recursos Hídricos, Sarmento integra a equipe técnica do projeto de transposição. De acordo com ele, o sertão é a região do Estado com mais potencial para crescer junto com a agricultura irrigada.

Fonte:
BLOG do Hélio Jampa

 

Bispo dom Cappio continua cego, surdo e muito falador em missa-palanque

O bispo de Barra, na Bahia, aquele da fracassada greve de fome contra as obras de transposição das águas do rio São Francisco, continua surdo aos apelos da razão, cego para as conquistas populares do Governo Lula, mas, muito falador quando se trata de hostilizar o presidente Lula, que rejeitou suas idéias pessoais sobre o modo de governar o Brasil.

É paradoxal que um padre fanático, que já fez duas greves de fome, se recusando a dialogar com o governo federal, cobre diálogo de qualquer tipo. O bispo continua mentindo para ganhar espaço na mídia das elites. Desta vez, declarou ao jornal O Estado de S. Paulo, com texto distribuído pela Agência Estado, que Lula "cospe no prato que comeu" e dá as costas para o movimento social.

Primeiro, Lula não foi eleito pelo "movimento social". Ele está mentindo. Muitas organizações, associações e ongs que integram o chamado "movimento social" de fato apoiaram Lula. Mas não foram estas organizações que lançaram a candidatura, nem sequer sustentaram a campanha. Aliás, para quem acompanha de perto, muitos destes organismos, dominados por tendências políticas trotsquistas e autonomistas deram um trabalhão para uma tomada de posição eleitoral. Quem pode dizer que a Comissão Pastoral da Terra (CPT), por exemplo, mobilizou algum esforço na campanha eleitoral?

Se dependesse de mim, que não sou nada, o governo federal não perderia um minuto sequer em "dialogar" com esse bispo fanático. Todas vez que se mistura política com religião dá em desastre, fundamentalismo, guerra, hostilidade. Dom Cappio não quer dialogar. Ele quer é espaço na imprensa das elites. E ainda tem a cara de pau de dizer que Lula SÓ governa para as elites. Por isso digo que está mentindo. Governo nenhum governa SÓ para as elites, muito menos o Governo Lula, sempre atacado pelas elites por adotar medidas populares.

Sem platéia na bacia do rio São Francisco, o bispo resolveu agora falar para os migrantes baianos radicados em São Paulo. Aproveitou como de costume o púlpito de Deus para fazer política. Celebrou uma missa que se estendeu por duas horas e meia. Como missa não dura tanto, foi um senhor comício anti-Lula, inclusive com direito a discurso por parte do líder do PSOL, Plínio Arruda Sampaio, que não é padre e nem mesmo católico. Na missa-palanque foi onde declarou bobagens como "Lula cuspiu no prato que comeu" e que governa só para as elites. E continua pretensioso. Agradeceu aos fiéis pela solidariedade.

LEIA TEXTO DO JORNAL DAS ELITES:

"Lula cospe no prato em que comeu", diz Cappio

Agencia Estado

O bispo de Barra (BA), dom Luiz Flávio Cappio, voltou a cobrar do governo federal um diálogo sobre a transposição do Rio São Francisco e retomou as críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em visita a São Paulo para celebrar uma missa em homenagem a migrantes baianos, o bispo disse que Lula foi eleito pelos movimentos sociais e, uma vez no poder, deixou para trás suas origens.

"Na hora em que os movimentos sociais conseguiram colocá-lo lá onde ele está, na hora que ele alcançou o poder, ele dá as costas aos movimentos sociais, esquece os movimentos sociais. Eu diria que ele cospe no prato em que comeu", afirmou Cappio, em entrevista concedida após a celebração. "Quando precisou dos movimentos sociais para se eleger, se elegeu. Uma vez lá só governa o Brasil para as elites", emendou.

Cappio afirmou que até agora não obteve nenhum sinal do governo favorável ao diálogo, apesar da greve de fome realizada no final do ano passado. "Infelizmente, por parte do governo não existe nenhum desejo de dialogar. O projeto é uma imposição do governo federal, decidido entre quatro paredes de um gabinete", emendou.

A missa, celebrada há 18 anos pelo próprio Cappio, se estendeu por cerca de duas horas e meia. A celebração também se tornou palco para a luta do bispo contra a transposição do Rio São Francisco, que falou sobre as dificuldades enfrentadas durante a greve de fome e agradeceu aos fiéis pela solidariedade.

This page is powered by Blogger. Isn't yours?