22 de setembro de 2007

 

Ibope mostra que aprovação do governo e confiança em Lula continuam em alta

Continuam em alta os índices de avaliação e aprovação do governo Lula, bem como os relativos à confiança do presidente, revela pesquisa CNI/Ibope divulgada no último dia 20 de setembro.

A grande imprensa desapareceu com as matérias sobre o PNAD, pesquisa amplamente favorável ao governo Lula, e substituiu o noticiário com as matérias sobre o IBOPE.

Uma pequena variação para baixo foi constatada, e as manchetes foram do tipo: cai aprovação do governo Lula. Nada mais falso. A diferença está dentro da margem de erro da pesquisa do Ibope.

Segundo o levantamento, 63% da população aprova o governo, sendo que 48% consideram a administração federal boa ou ótima. Na última pesquisa, realizada em junho, os índices eram, respectivamente, 66% e 50%. As variações, portanto, estão dentro da margem de erro.

A confiança no presidente Lula também permanece elevada: 60%, contra 61% em junho. Uma pequena variação também dentro da margem de erro. O mancheteiro da imprensa marrom estampa logo que a confiança no presidente “caiu” um ponto.

Os altos índices de avaliações positivas se repetem em quase todas as faixas do eleitorado, segundo as categorias estabelecidas pelos pesquisadores: renda, idade, escolaridade, região, sexo, porte e condição do município.

As exceções, em alguns casos, ficam por conta dos eleitores mais ricos e daqueles com curso superior, nichos da população em que as percepções positivas e negativas tendem ao empate técnico.

As exceções ocorrem no público que lê a revista Veja, a Folha de S. Paulo ou que ainda perde tempo levando a sério o noticiário da Rede Globo.

 

Total de estudantes no ensino superior aumentou 13,2% revela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio – PNAD

Da série: Por que Lula não cai...na aprovação popular

O número de brasileiros cursando ensino superior cresceu 13,2% em 2006, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) divulgada em 14 de setembro.

Precisou um presidente-operário para fazer o ensino superior crescer.

Nos demais níveis, houve decréscimos (-4,5% no pré-escolar e -0,9% no ensino médio) e um ligeiro aumento (0,5% no ensino fundamental). Uma das causas desse fenômeno pode ser o envelhecimento populacional.

Apesar de o número de estudantes da rede pública ainda ser significativamente maior que o da rede privada (43,7 milhões contra 11,2 milhões, respectivamente), de 2005 para 2006, o total de estudantes na rede particular cresceu 7,5%; enquanto na rede pública diminuiu 0,7%. A expansão na rede privada foi mais forte no nível superior: 15,3%.
Com informações do IBGE

 

Homenagem a um defensor da "causa" da agricultura familiar

Sexta-feira, 21 de setembro, fui ao lançamento do livro (póstumo) do economista Vitor de Athayde Couto Filho, no auditório da Desenbahia. “Agricultura familiar e desenvolvimento territorial: um olhar da Bahia sobre o meio rural brasileiro”.

O lançamento do livro foi precedido por um seminário. As falas dos especialistas, doutores, professores e autoridades não focaram as políticas públicas voltadas para agricultura familiar, pesquisas e estatísticas. Voltaram-se para homenagens à memória do economista baiano, morto barbaramente aos 35 anos de idade pelas mãos traiçoeiras de um caseiro. Um assassinato cruel que abalou a Bahia.

Vitor de Athayde Couto Filho dedicou toda sua curta carreira profissional “à investigação e desenvolvimento de programas e projetos dirigidos às populações do campo, à conservação sustentável dos recursos naturais, ao planejamento e à gestão de sistemas agrários”, como afirma José Graziano da Silva, representante regional da FAO para América Latina.

Seu livro foi patrocinado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), através do Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural (NEAD) e da Secretaria da Agricultura Familiar (SAF).

O prefácio é assinado pelo professor da UFBA, Vitor de Athayde Couto, pai do autor. Ele registra que seu filho Vitor se referia à agricultura familiar como sendo a “causa”.

Lutava pela causa, acreditava, vestia a camisa. Depois veio a luta pelos territórios, um projeto político de populações com direito a uma vida melhor. Hoje, a base do planejamento e das políticas públicas adotadas pelo Governo Wagner.

A homenagem de sua mãe, Maria das Graças Azevedo, que os amigos chamam de Gal, e Vitor chamava simplesmente “Das”, emociona. É a emoção de quem perdeu um filho, portanto, muito forte:

Eis trechos do texto de Gal que está editado no livro do filho:

“DAS” – Homenagem da Maria das Graças Azevedo (Gal)

Nem Maria, como me dizem os familiares venezuelanos, nem Graça, como sou conhecida profissionalmente, nem Gal, como me chamam os amigos. Para ele, além do carinhoso “Mami” (nos bons e inesquecíveis momentos de grande ternura) eu era DAS. Em tempo, para os que não me conhecem, meu nome é Maria DAS Graças.

Das, me chamava ele ao telefone e dizia que em seguida eu já saberia quem era meu interlocutor. Como se isso fosse necessário...Ele se esquecia que eu o havia carregado no ventre por nove meses, o havia amamentado por mais seis meses e por isso a nossa relação era intra e extra uterina, indelével e única.

Com ele aprendi muito. Creio que mais aprendi que ensinei. Mas, a marca de meu amor ficou nele, no sorriso que (todos admitem) se parece com o meu, no modo como ele se organizava e gerenciava a vida e a profissão, na entrega aos sentimentos, na amizade e na voracidade do fazer, de sair do teórico para o prático.

(...) Eu o amo muito, sempre será assim. Para mim, a qualquer momento o telefone vai tocar, o interfone vai anunciar, a porta vai se abrir e eu vou vê-lo sorrindo, me dizendo: Das... diga aê!

21 de setembro de 2007

 

Emprego com carteira assinada tem aumento de 4,7% revela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio – PNAD

Da série: Por que Lula não cai...na aprovação popular

O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada atingiu 30,1 milhões em 2006, um crescimento de 4,7% em relação ao ano anterior e um acréscimo de 1,3 milhão de pessoas no setor formal, segundo dados da PNDA divulgada dia 14/09/07.

Lula está cumprindo suas promessas de campanha.

Esses empregados, que somavam 33,1% da população ocupada em 2005, passaram a representar 33,8% em 2006. Para cada cinco empregos criados em 2006, três eram com carteira assinada.

Em relação ao contingente de trabalhadores sem carteira de trabalho assinada (20,8 milhões em 2006), o crescimento foi de 1,8% frente a 2005, e a participação desse grupo na população ocupada ficou estável (23,2%).

De 2005 para 2006, a participação dos trabalhadores por conta própria também se manteve estável, com 21,2%, que representavam 19 milhões de trabalhadores.

Já a participação dos trabalhadores não-remunerados caiu para 8,7%, e havia 5,4 milhões de pessoas nessa condição.

Em 2006, verificou-se que 40,1 milhões de trabalhadores não tinham carteira de trabalho assinada, trabalhavam por conta própria e ou eram não-remunerados (23,2%, 21,2% e 6%, respectivamente, da população ocupada).

Esse grupo representava mais da metade da população ocupada (50,4%), entretanto, foi reduzido em praticamente todas as regiões em relação a 2005.

Com informações do IBGE

 

Sobre a popularidade de Lula

Sempre tem algum obtuso ao lado da gente que torce o nariz para Lula e nosso governo. Em sua obtusidade não entende porque o presidente-operário surfa há tanto tempo na onda da popularidade. Há muitos fatores explicativos. Lula é um dos mais carismáticos líderes da história política do Brasil, sabe falar para os mais pobres, a maioria. Mas, apenas a identificação pessoal não basta para explicar a popularidade que sobrevive aos permanentes ataques da mídia.

Wagner Iglecias, professor-doutor em Sociologia da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (USP) explica com clareza o fenômeno, em artigo publicado na Gazeta Mercantil (19/09/07 – página A-11), com o título “A popularidade de Lula e a economia”.

Segundo Wagner Iglecias, a racionalidade das classes C, D e E vai além do que muitos supõem. “Faz tempo que o brasileiro vota e apóia ou deixa de apoiar governos pelo mesmo motivo. E os números da economia são amplamente favoráveis não apenas ao governo, mas também ao pessoal que o jornalista Elio Gaspari chama de “andar de baixo”.

Ele cita os números da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar (PNAD). A taxa de desemprego de 2006 (8,4%) foi a menor desde 1997. Aumentou o percentual de empregados com carteira, o rendimento médio do trabalhador aumentou (7,2%), o maior desde o Plano Real. O salário mínimo cresceu em termos reais (13,3%) com grande impacto no poder aquisitivo dos mais pobres.

O sociólogo da USP acrescenta ainda a ampliação do crédito aos setores populares e o crescimento do universo de beneficiados pelos programas de transferência de renda. Os obtusos “formadores de opinião” se equivocam nas críticas ao programa Bolsa Família. É fato que a política assistencial (eu diria social) tem melhorado as condições de vida e aumentado o poder de compra dos brasileiros de baixa renda, independente da qualificação imbecil de “esmola”. Eles – os obtusos – ignoram que tais programas “TÊM PROMOVIDO PEQUENAS REVOLUÇÕES EM CENTENAS OU MILHARES DE MUNICÍPIOS”.

O sociólogo aconselha um breve passeio aos shoppings populares das grandes cidades ou aos mercadinhos do interior. Percebe-se que algo diferente está ocorrendo no consumo do povão. É pela fila do crediário – afirma ele – e pelo caixa do supermercado que passa boa parte do apoio ao governo Lula.

Como são estúpidos os obtusos formadores de opinião da grande mídia.

 

Jornais de Minas ignoram mensalão do PSDB mineiro. Aécio recebeu R$ 110 mil

FONTE:
http://www.amplifique.com/

Setembro 18th, 2007 by Marcelo Baêta

Estado de Minas e Hoje em Dia simplesmente ignoraram e não publicaram nada a respeito do relatório da Polícia Federal (PF) e da denúncia que será oferecida em breve pelo Ministério Público Federal (MPF) sobre o mensalão mineiro.

O Tempo reproduziu uma notícia da Agência Estado segundo a qual a possibilidade de um ministro de Lula, Walfrido dos Mares Guia, ser denunciado pelo procurador-geral da República no caso do mensalão mineiro “criou um clima de grande apreensão no governo (federal)”.

A edição de hoje da Folha de São Paulo destaca que da lista de recebedores de recursos do mensalão mineiro ”consta R$ 110 mil ao atual governador de Minas, Aécio Neves (PSDB).

A PF destacou também depósito de R$ 15 mil a uma ex-sócia da irmã do governador, Andréia Neves.

Segundo a PF, o mensalão mineiro foi alimentado, entre outras fontes públicas, com R$ 500 mil desviados do antigo Bemge. A PF rastreou o dinheiro e descobriu que R$ 15 mil foram parar na conta de uma funcionária e ex-sócia de Andréia, chamada Lídia Lima. Segundo a PF, Lídia não conseguiu explicar satisfatoriamente a razão de ter recebido o dinheiro”.

O jornal O Globo, por sua vez, noticiou que “pelo menos R$ 3 milhões foram desviados de duas empresas estaduais: Companhia de Saneamento (Copasa) e Companhia Mineradora (atual Comig). Essas empresas compraram, cada uma, cotas de patrocínio de R$ 1,5 milhão para exibir suas logomarcas no Enduro Internacional da Independência, em 1998. O valor pago foi mais de 2.900% acima das cotas dos demais patrocinadores, que desembolsaram, em média, R$ 50 mil.

(…) A PF seguiu o caminho feito pelo dinheiro que saiu das companhias e descobriu, segundo o relatório, que a quantia foi usada para pagar empréstimos repassados à coordenação financeira da campanha de Azeredo”.

Em 2003, o MPF já havia denunciado pelo desvio dos R$ 3 milhões das estatais do governo de Minas, além de Azeredo, Clésio Andrade e Eduardo Guedes.
Clésio Andrade foi vice-governador e Eduardo Guedes secretário de comunicação do governo de Minas no primeiro mandato de Aécio Neves, de 2002 a 2006.

 

Rede Globo frauda noticiário para proteger governador Aécio Neves

O governador de Minas, Aécio Neves, tem podere$ sobre a mídia. A reportagem do Jornal Nacional sobre o mensalão do PSDB mineiro, do dia 18 de setembro, não tocou nem de perto em seu nome. O relatório da PF cita inúmeras ligações. Aécio Neves aparece em TODAS as listas do mensalão de 1998. Se o vazamento do relatório da PF foi articulado pelo governador paulista José Serra, ele deve estar se roendo de raiva.

QUEM CONTA A HISTÓRIA É O BLOG CONVERSA AFIADA:

JN JÁ TEM CANDIDATO A PRESIDENTE
19/09/2007 09:44h
http://conversa-afiada.ig.com.br/materias/455501-456000/455821/455821_1.html
Paulo Henrique Amorim

O Jornal Nacional desta terça feira, dia 18, fez reportagem sobre um suposto “mensalão” do PSDB de Minas.

A reportagem envolve o senador Eduardo Azeredo, do PSDDB, e o Ministro Mares Guia, da articulação política do Presidente Lula.

Mas o JN nem chegou perto do nome mais ilustre do PSDB de Minas, o Governador Aécio Neves (foto), que aparece em todas as listas do “mensalão” mineiro.

Quem disse que já conhecia o teor da denúncia que o Procurador-Geral da República fará sobre o suposto “mensalão” de Minas foi a revista IstoÉ.

Como a IstoÉ tem características de um jornalismo chamemos de ... inconsistente ..., a reportagem pode ter sido o primeiro torpedo contra a candidatura de Aécio à Presidência da República.

Como se sabe, os adversários do presidente eleito José Serra correm, sempre, o risco de ser alvejados por torpedos sob a forma, por exemplo, de dossiês.

Só que Aécio Neves parece que venceu essa primeira barreira – se, de fato, o torpedo partiu do Palácio dos Bandeirantes - da longa caminhada que o aguarda, até ser escolhido o candidato do PSDB a Presidente.

E venceu com direito a medalha de ouro.

O Jornal Nacional não se deu ao trabalho de incluir Aécio Neves entre os envolvidos no “mensalão” de Minas.

José Serra deve estar a se roer de raiva ...

 

O valerioduto tucano e a Factoring de Andréia Neves, irmã de Aécio

Andréia Neves era dona da COMERCIAL FACTORING LTDA em 1998. Estranho, não?

A última vez que vimos no noticiário tucanos envolvidos com factoring não acabou muito bem. Foi o caso do Comendador "Arcanjo" de Mato Grosso.

Na página 86 do relatório da PF sobre o valerioduto tucano consta:

"... LÍDIA MARIA ALONSO LIMA confirmou ter recebido o valor de R$ 15.000,00 a pedido de EDUARDO BRANDÃO,falecido ex-Deputado Estadual de Minas Gerais e primo de EDUARDO AZEREDO... ... LÍDIA MARIA na época deste recebimento trabalhava na empresa COMERCIAL FACTORING LTDA, de propriedade de ANDRÉIA NEVES DA CUNHA. Em outro depoimento LÍDIA MARIA relata ter feito parte dos quadros societários da empresa TAKING CARE juntamente com ANDRÉIA NEVES."

Lídia Maria depositou o cheque da SMP&B em sua conta, e sacou tudo em dinheiro vivo, alegando prestar um favor a EDUARDO BRANDÃO, para ocultar a doação que pareceria traição política, porque seu partido apoiava ITAMAR FRANCO, concorrente de AZEREDO.

Segundo a PF, a justificativa para o pedido de EDUARDO BRANDÃO não é muito convincente: LÍDIA MARIA não explicou como ITAMAR FRANCO teria acesso às informações bancárias de EDUARDO BRANDÃO, sendo mais prudente para esse, caso realmente desejasse manter oculto o recebimento do dinheiro, que não envolvesse outras pessoas na operação.

Outra coisa que chama atenção: Lídia Maria justifica-se através de alguém que já morreu. Portanto não pode ser confrontado, nem punido.

FONTE: http://www.osamigosdopresidentelula.blogspot.com/

20 de setembro de 2007

 

SURPRESA. Editora Abril é citada como suspeita no relatório da Polícia Federal sobre Mensalão do PSDB Mineiro

Essa história vai longe. Enquanto o Procurador Geral da República, Antônio Fernando de Souza, analisa o relatório da Polícia Federal sobre o Mensalão Mineiro, para decidir se denuncia ou não o senador Eduardo Azeredo - o chefe da organização criminosa que desviou R$ 100 milhões dos cofres públicos em 1998 - a leitura das 172 páginas do calhamaço vai revelando novos suspeitos.

Suspeitos não são apenas os 159 políticos que receberam dinheiro. À página 87 do relatório da "Divisão de Combate ao Crime Organizado" a Polícia Federal relata que a Editora Abril S.A. recebeu R$ 49.331,00 (quarenta e nove mil trezentos e trinta e hum reais) referentes à inserção de um anúncio publicitário da empresa Usiminas, na revista Exame de 29/07/1998.

A Polícia Federal estranhou porque normalmente estas faturas são pagas pela empresa anunciante, mas a Editora Abril não soube explicar o porquê desta fatura ter sido paga pela agência que INTERMEDIOU o serviço. A Polícia Federal concluiu: “É uma típica operação de triangulação”.

É grave a suspeita, porque “acredita-se – relata o documento – que esse pagamento à empresa Abril foi uma operação típica de triangulação realizada pelo empresário MARCOS VALÉRIO para dissimular o desvio de recursos do GRUPO BEMGE, no âmbito de mesclar recursos de faturamento normal da empresa com outros recursos de origem ilícita”.

E mais não disse a Polícia Federal. E é preciso dizer mais?

 

Anafalbetismo tem redução de 4,2% revela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio - PNAD

Da série: Por que Lula não cai...na aprovação popular

Em 2006, 14,9 milhões de brasileiros com mais de 10 anos de idade eram analfabetos, 4,2% a menos que em 2005, segundo a PNAD divulgada em 14/09/07. O Governo Lula trabalha.

A taxa de analfabetismo para esse grupo caiu de 10,2% em 2005 para 9,6% no ano passado. Para as pessoas de 15 anos ou mais, a taxa de analfabetismo em 2006 era de 10,4%, 0,7 ponto percentual inferior à de 2005.

A taxa de analfabetismo das pessoas de 10 anos ou mais era de 18,9% no Nordeste e de 10,3% na região Norte. No Sul e no Sudeste, os valores eram de 5,2% e 5,5%.

A taxa de analfabetismo dos homens com mais de 10 anos de idade foi de 9,9%, enquanto a das mulheres foi de 9,3%. Em todas as regiões, havia mais analfabetos entre as mulheres do que entre os homens, exceto no Centro-Oeste, onde a taxa de analfabetismo foi a mesma para os dois sexos: 7,4%.

Em 2006, 23,6% de pessoas de mais de 10 anos de idade eram analfabetas funcionais, 1,3 ponto percentual a menos que em 2005.

Em todas as regiões, de 2005 para 2006, houve decréscimo dessa taxa, sendo mais forte no Norte (de 29,7% para 28,5%) e Nordeste (de 37,5% para 35,5%). A taxa de analfabetismo funcional masculina também era superior à feminina (24,7% contra 22,7%).

Nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, o quadro era similar ao nacional, enquanto nas regiões Sudeste e Sul se invertia, com as mulheres apresentando uma maior taxa do que os homens (18% contra 17%, aproximadamente, nas duas regiões).

As pessoas com 10 anos ou mais de idade tinham, em 2006, em média, 6,8 anos de estudo, 3% a mais que em 2005. O indicador era mais alto no Sudeste (7,5) e no Sul (7,2). Na região Norte, a média era de 6,2 anos e no Nordeste era bem mais baixa: 5,6 anos.

As mulheres tinham 7 anos de estudo em média, enquanto os homens tinham 6,6 anos. A diferença era maior nas regiões Norte e Nordeste, onde as mulheres tinham, em média, 10,2% e 13,5% mais anos de estudo que os homens.

No Sul e no Centro-Oeste, as diferenças eram, respectivamente, de 1,4% e 7,4%. Já no Sudeste, homens e mulheres tinham média de 7,5 anos de estudo.

Com informações do IBGE

19 de setembro de 2007

 

Relatório da Polícia Federal desvenda ligações de Aécio Neves com organização criminosa do PSDB mineiro

A Gazeta Mercantil de quarta-feira (19 de setembro) deu a manchete na página A-10: “PSDB mineiro entra na mira da PGR”.

A Nação aguarda estarrecida a decisão do Procurador Geral da República (PGR), Antônio Fernando de Souza. Ele está analisando o relatório da Polícia Federal que investigou o Mensalão Mineiro, para decidir se denuncia ou não o senador Eduardo Azeredo como o chefe da organização criminosa responsável pelo desvio de R$ 100 milhões de empresas estatais para sua campanha ao governo de Minas em 1998.

Como a maior parte do noticiário da grande imprensa, a matéria poupa o governador mineiro Aécio Neves. É bem verdade que lá no meio do texto, o jornal informa o envolvimento de uma tal Lídia Lima, que recebeu R$ 15 mil que fazem parte do montante rastreado pela Polícia Federal do dinheiro desviado de empresas estatais.

A reportagem nem sequer cita Aécio Neves. Confira a página 86 do relatório da Polícia Federal, documento da Diretoria de Combate ao Crime Organizado da Divisão de Repressão a Crimes Financeiros. Na página 86 o documento cita LÍDIA MARIA ALONSO LIMA que, em seu depoimento, confirmou ter recebido R$ 15 mil do esquema, a pedido do deputado estadual Eduardo Brandão, primo do senador Eduardo Azeredo.

Ocorre que o ex-deputado já faleceu. A conversa esfarrapada de Lídia Maria Alonso Lima não convenceu a Polícia Federal. Na época do recebimento do dinheiro desviado dos cofres públicos, Lídia Maria Alonso Lima trabalhava na empresa COMERCIAL FACTORING LTDA, de propriedade de Andréia Neves da Cunha. Lídia Maria foi sócia de Andréia Neves, irmã do governador Aécio Neves da Cunha na empresa TAKING CARE. Tudo isso está na página 86 do relatório da PF.

Lídia Lima, sócia de Andréia Neves, que é irmã de Aécio Neves, que é peça importante nas campanhas eleitorais e no governo mineiro. Só não vê quem não quer.

PARA LER A íNTEGRA DO RELATÓRIO DA POLÍCIA FEDERAL:

http://conjur.estadao.com.br/pdf/relatorio.pdf

 

Grande imprensa “esquece” páginas do relatório da PF sobre Mensalão Mineiro que comprometem Aécio Neves

A revista IstoÉ jogou na rua os documentos do Mensalão Mineiro. A reportagem se baseia no relatório da Polícia Federal. Embora a própria revista tente amenizar, o governador Aécio Neves está metido na organização criminosa que capturou mais de R$ 100 milhões com desvios de verbas públicas da Cemig e da Copasa. O chefe da quadrilha é o senador Eduardo Azeredo. Diferentemente do outro mensalão, baseado em "testemunhos" e “raciocínios”, o mensalão mineiro está exaustivamente carregado com provas documentais. Apesar de tudo, a grande imprensa golpista foca os holofotes para o personagem menor do escândalo, o ministro Walfrido Mares Guia, obviamente, para atacar o Governo Lula. Só não vê quem não quer.

Li a íntegra do relatório da Polícia Federal sobre o Mensalão Tucano de Minas. Está no endereço www.conjur/estadao.com.br/ para quem quiser ler na seção Notícias que tem link para o inquérito policial. À página 86 o relatório cita uma tal de Lídia Maria que é na verdade sócia de Andréia Neves, irmã do governador Aécio Neves e sua operadora pau-pra-toda-obra.

O comprometimento do governador Aécio Neves é tanto, as pistas são tantas, as provas levantadas pela Polícia Federal são tão convincentes que não é absurdo se falar de impeachment. Ainda assim, a grande imprensa “esquece” Aécio Neves e o réu maior desse escândalo, o senador Eduardo Azeredo. Como sempre, a imprensa de Minas está manietada pelo “esquema” governamental.

Está para pipocar na praça mais revelações sobre o chefe da organização criminosa Eduardo Azeredo. As novas revelações vão apontar que o senador tucano mentiu no Senado e isso caracteriza quebra de decoro parlamentar, cassação de mandato, a menos que os parlamentares tenham dois pesos e duas medidas.

A Polícia Federal prova, com documentos, que a Cemig e a Copasa, empresas estatais de Minas Gerais fizeram pagamentos de uma inexistente campanha publicitária, tentando contabilizar transferências de recursos para a empresa SMP&B, do famigerado Marcos Valério, isso lá pelos idos de 1998. Mas a grande imprensa só dá manchetes com o ministro Walfrido Mares Guia.

Para não dizer que estou exagerando sobre a imprensa golpista note o título abaixo da matéria publicada pelo site Consultor Jurídico - http://conjur.estadao.com.br/ :

Articulação política
PF envolve ministro de Lula no 'mensalão mineiro'
por Claudio Julio Tognolli

Ao final do texto há um link para a íntegra do relatório da Polícia Federal.

 

Inclusão previdenciária é a maior desde anos 90 revela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio – PNAD

Da série: Por que Lula não cai...na aprovação popular

Em 2006, 41,3 milhões de trabalhadores contribuíam para a Previdência em todo o país, ou seja, mais da metade da população ocupada não estava sob as garantias previdenciárias (51,2%).

Segundo a PNAD divulgada em 14/09/07, em todas as regiões houve aumento do número de contribuintes, sendo que, no país como um todo, o percentual dos que contribuíam, entre os ocupados, cresceu 3,7% entre 2005 e 2006, passando de 47,4% para 48,8%.

Em 1996, pouco mais de dois quintos (42,6%) dos trabalhadores contribuíam para a Previdência; em 2006, esse percentual representava quase a metade dos ocupados (49,2%).
Ainda que esteja longe do quadro ideal, cabe ressaltar que, em 2006, a PNAD registrou a maior participação de contribuintes para o instituto de Previdência na população ocupada desde o início da década de 90.

Em 2006, havia 16,5 milhões de associados a sindicatos. Em relação a 2005, esse resultado aumentou 5,4%. Os sindicalizados representavam, em 2006, 18,6% da população ocupada, participação que se manteve praticamente estável em relação a 2005. Em 1996, a participação das pessoas sindicalizadas na população era de 16,6%.

Com informações do IBGE

18 de setembro de 2007

 

Coletivo Intervozes lança manifesto pela CPI do Grupo Abril

O movimento para criação da CPI da Editora Abril acaba de ganhar reforço. O Coletivo Brasil de Comunicação – Intervozes lançou um abaixo-assinado pela abertura da CPI que tem por objetivo apurar a suspeita venda da TVA do Grupo Abril à espanhola telefônica.

A CPI deverá investigar se a transação fere ou não lei que estabelece em 49% o limite de capital estrangeiro em uma empresa de TV a cabo. Qualquer internauta poderá apoiar a causa assinando pela internet o abaixo-assinado do Intervozes.

A Editora Abril, através de sua mafiosa revista Veja, joga pesado contra a CPI, ameaça, faz chantagem e lobby na Câmara Federal. Apesar do requerimento já conter 182 assinaturas a instalação da CPI ainda não está totalmente garantida.

A quadrilha assalariada da revista Veja faz de tudo para que os parlamentares retirem assinaturas.

Como forma de pressionar no sentido contrário, é que o Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação lançou o abaixo-assinado online pela instalação e mesmo a ampliação do foco da CPI.

Do que o Grupo Abril tem medo?

Tudo sobre o caso está no site VERMELHO

 

PT lança campanha em prol das pessoas com deficiência. Os cães ladram, a caravana passa.

A Secretaria Nacional de Movimentos Populares (SNMP) e a Coordenação Nacional do Setorial de Petistas com Deficiência lançam, nesta sexta (21), às 10h, a “Campanha de Sensibilização para um Brasil com Acessibilidade Universal e Aprovação do Estatuto da Pessoa com Deficiência a Luz da Convenção Internacional”.

O lançamento será na Câmara dos Deputados, Plenário 14 – Ala das Comissões – Anexo 2, em Brasília.

Enquanto os adversários criticam, falseiam, mentem e deformam a atividade política o PT avança. Enquanto a caravana passa os cães ladram.

Esta é a terceira campanha lançada com apoio da Secretaria Nacional dos Movimentos Populares – SNMP. Já foram lançadas a campanha pela criminalização da Homofobia, em parceria com o Setorial GLBT, e a campanha pela Regulamentação da Emenda Constitucional 29, em conjunto com o Setorial de Saúde.

As três campanhas já lançadas fazem parte das decisões do III Congresso Nacional do PT.

DIA NACIONAL DE LUTA

O lançamento da campanha da Sensibilização para um Brasil com Acessibilidade, em Brasília, ocorre no Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência (21 setembro).

No caso do Setorial das Pessoas com Deficiência a atual campanha visa dotar o país de dois instrumentos fundamentais para o aprimoramento legislativo de seus direitos - a aprovação do Estatuto da Pessoa com Deficiência e a ratificação pelo Congresso da Convenção Internacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

A aprovação do Estatuto da Pessoa com deficiência representa a principal garantia de acessibilidade universal e direitos. Desde 1981, com o lançamento do Ano Nacional da Pessoa com Deficiência, para cá, a questão da acessibilidade tem sido pautada como garantia de direitos das pessoas com deficiência.

A luta pela aprovação do Estatuto na Câmara dos Deputados, de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), é pelo fato dele ser permanente e garantir obrigatoriedade de acessibilidade e direitos, por ser um instrumento político e jurídico que aglutina todas as conquistas legais se tornando uma ferramenta importante para na garantia dos direitos desta população.

Esta é a primeira campanha do PT sobre este tema.

 

Propaganda da ditadura deveria ser punida com os rigores da lei.

Está ainda por surgir uma lei contra os crimes hediondos da ditadura militar. A Lei da Anistia não resolveu a questão porque não dá para anistiar crimes como tortura, assassinatos e ocultação de cadáver, crimes contra os direitos humanos.

Também está por surgir uma lei contra a PROPAGANDA disfarçada de notícia dos crimes hediondos como tortura, assassinatos e ocultação de cadáver. Os militares que envergonharam o Exército, Marinha e Aeronáutica deveriam ser punidos quando fazem a defesa do golpe militar de 1964. Isso não passa de propaganda da tortura, dos assassinatos e ocultação de cadáver. Mas chegaremos lá.

O exemplo vem da Alemanha. Segundo informações da Reuters, a emissora pública alemã NDR demitiu a apresentadora Eva Herman porque ela elogiou o nazismo em coletiva. Quando falava sobre seu livro Das Prinzip Arche Noah – warum wir die Familie retten muessen (O princípio da Arca de Noé – por que devemos salvar a família) ela afirmou que valores familiares cultivados pelo nazismo foram abandonados na modernidade.

Estranha memória seletiva que a apresentadora de TV tem. E como ficam as famílias dos seis milhões de judeus incinerados em Auschwitz, Dachau e Treblinka? Como falar de valores da família no nazismo? A NDR demitiu logo a propagandista fora de tempo do nazismo. É a lei vigente na Alemanha e não tem essa de “liberdade de imprensa” para defesa dos horrores do nazismo.

Aqui no Brasil chegaremos lá. Ainda temos torturadores dos porões e seus defensores encastelados em clubes e mesmo em algumas poucas corporações militares. Todo dia 31 de março, data do golpe militar, a defesa da tortura, assassinatos e ocultação de cadáver se repete. Pura propaganda da ditadura militar e seus crimes hediondos.

 

Desemprego é o menor dos últimos 10 anos revela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio - PNAD

Da série: Por que Lula não cai...na aprovação popular

O índice de desemprego no País em 2006 foi o menor desde 1997. É o que aponta a PNAD (divulgada em 14/09/07). É a ERA LULA. Ano passado, houve abertura de vagas no mercado de trabalho, a qualidade do emprego aumentou e o rendimento cresceu.

Tudo isso para desgosto dos “cansados” ricos e brancos da avenida Paulista.

Do contingente de 96,7 milhões de pessoas na força trabalho, 8,2 milhões estavam desocupadas em setembro de 2006. Em relação a 2005, houve queda de 8,3% nessa estimativa, ou seja, redução de 742 mil no número de pessoas desocupadas.

O número de pessoas ocupadas no Brasil somava 89,3 milhões em 2006, com aumento de 2,4% em relação ao ano anterior, com a entrada de 2,1 milhões de ocupados no mercado de trabalho.

Segundo o gerente da pesquisa mensal de emprego do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Cimar Azeredo, a queda no desemprego no ano passado já era esperada, porque houve abertura de vagas no mercado de trabalho, a qualidade do emprego aumentou e o rendimento cresceu. “A queda na taxa reflete uma melhoria do mercado de trabalho”.

A redução no número de desocupados e o aumento da população ocupada fizeram com que a taxa de desocupação apresentasse retração em quase um ponto percentual, passando 9,3% em 2005 para 8,4% em 2006.

À exceção da região Sul, a taxa de desocupação apresentou retração em todas as regiões. Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, a queda foi superior a 1 ponto percentual. A região Sudeste apresentou a taxa de desocupação mais alta (9,6%); e a região Sul, a mais baixa (8,4%).

As mulheres são maioria na população desocupada (cerca de 57%), e em muitos Estados esse número ultrapassa 60%. Por faixa etária, o contingente de desocupados estava distribuído, em 2006, da seguinte forma: de 18 a 24 anos (36,7%), de 25 a 49 anos (43,3%), de 50 anos ou mais (6,5%).

17 de setembro de 2007

 

Até o Banco Mundial enxerga mais que a CNBB

A CNBB tem péssima assessoria política. A CNBB chegou a afirmar bobagens do tipo que o Bolsa Família “vicia” o cidadão. É subestimar demais a inteligência dos pobres do Brasil. Ninguém trocaria um emprego por menos de R$ 100 mensais. Ao contrário dos padres que nunca passaram fome, os técnicos do Banco Mundial chegaram à conclusão através de pesquisas que o benefício não vicia, não desestimula o trabalho nem impede a ascensão social.

A revista eletrônica Terra Magazine, em matéria do jornalista Daniel Bramatti, revela o que pensam os técnicos do Banco Mundial sobre o Bolsa Família que mata a fome de 46 milhões de brasileiros, apesar da Igreja Católica. Benedicte de la Brière, do Banco Mundial, responsável pelo acompanhamento do programa na instituição fala sobre acertos e erros do programa e da exportação do modelo para a África. O Banco Mundial considera o Bolsa Família uma “revolução silenciosa”. Eles conseguem ver o que a CNBB não vê por pura miopia política.

LEIA ENTREVISTA EM TERRA MAGAZINE

 

Brasil melhorou em TODOS os indicadores, revela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD

Da série: Por que Lula não cai...na aprovação popular

O Brasil avançou em TODOS os indicadores medidos pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) relativa ao ano passado. Os dados da PNAD 2006 foram divulgados dia 14 de setembro pelo IBGE.

Na área econômica, os números mostram aumento do emprego com carteira assinada (4,7%), elevação da renda do trabalhador (7,2%) e do rendimento médio das famílias (7,6%), diminuição do desemprego (queda de 8,3%) e maior inclusão previdenciária (3,7%).

A passagem de 2005 para 2006 assinalou também a continuidade de diversas melhorias na educação: aumentou de forma significativa o contingente de crianças de 5 e 6 anos na escola; caíram as taxas de analfabetismo e de analfabetismo funcional; cresceu a média de anos de estudo da população; e aumentou o total de pessoas com acesso ao ensino universitário.

Nos aspecto social, um dos destaques foi a redução do trabalho infantil em todas as faixas etárias. Entre as crianças que têm de 5 a 9 anos, o índice caiu de 5,6% para 4,6%.

A PNAD é divulgada anualmente, sempre com informações do período anterior, e busca traçar um retrato do país. Em 2006, foram entrevistadas 410.241 pessoas em 145.547 domicílios em todo o Brasil.

Com informações do IBGE.

 

O QUE PENSA ARIANO SUASSUNA SOBRE O PRESIDENTE LULA?

O escritor e dramaturgo paraibano, mestre da cultura popular, criador do Auto da Compadecida e do movimento musical armorial, se revela um admirador do presidente Lula, do alto da sabedoria de seus 80 anos.

REVISTA NORDESTE - Como o senhor avalia a gestão do presidente Lula?

ARIANO SUASSUNA - Eu sou admirador de Lula, fui eleitor dele e se a Constituição permitisse que ele se reelegesse, eu votava nele ainda. Se você perguntar se eu estou amargurado com os acontecimentos ao redor dele, eu respondo que estou amargurado como todo brasileiro. Mas, por ser velho, menos perplexo. Não é a primeira vez que eu vejo isso. Eu já vi um homem honrado, chamado Getúlio Vargas, que tinha um projeto de desenvolvimento do Brasil com capitais brasileiros, e que foi derrubado não pelo que ele tinha de errado – que era o autoritarismo – mas pelo que ele tinha de certo. Então, de repente, ele descobriu que estava ao redor de um mar de lama e deu um tiro no peito. Mas isso Lula não vai fazer porque ele tem a sabedoria e a paciência do povo brasileiro. Eu acho Lula uma figura extraordinária para o Brasil. Lula estancou a sangria das privatizações. Entregaram a Companhia do Vale do Rio Doce, entregaram as comunicações, as empresas de energia, várias foram entregues. Iam entregar a Petrobrás e o Banco do Brasil. Uma das maiores humilhações que eu sentia era o fato do povo viver pendurado na dívida do FMI, que ditava as normas aqui. Eu vivi a vida inteira com vergonha dessa dívida. E Lula saldou esse empréstimo, levantando a cabeça do povo.

Entrevista concedida à Revista Nordeste, número 15, setembro de 2007
A íntegra da entrevista está em www.revistanordeste.com.br

16 de setembro de 2007

 

Revista IstoÉ desmascara Aécio Neves

Está nas bancas. A reportagem de capa da revista Istoé desvenda o mensalão mineiro. O governador Aécio Neves (PSDB) está comprometido até o pescoço. Em sua campanha eleitoral de 1998 ele recebeu R$ 110 mil. O caixa 2 eleitoral de Minas Gerais envolve também 159 políticos de 17 partidos. A reportagem se baseia em relatório da Polícia Federal que levou quatro anos investigando.

Foi montada uma verdadeira organização criminosa que capturou mais de R$ 100 milhões com desvios de verbas estatais e empréstimos bancários. Só a campanha de Eduardo Azeredo (PSDB) ao governo de Minas custou R$ 8 milhões.

A revista Istoé rompe assim a muralha de ferro da imprensa de Minas Gerais que blinda o governador Aécio Neves. Como é que pode alguém levantar a hipótese de alguém assim se candidatar á presidência?

 

A Folha de S. Paulo dá razão ao Movimento dos Sem Mídia

É triste. A Folha de S. Paulo reforça a causa do Movimento dos Sem Mídia, que protesta contra a parcialidade da imprensa. A Folha descobriu um modo “inteligente” de registrar a manifestação realizada sábado, 15, diante de sua sede em São Paulo.

A Folha preferiu dar destaque a uma manifestação de protesto contra a absolvição do senador Renan Calheiros, com fotos e título forte. Uma coisa nada tem a ver com a outra. Lá no pé da página reservou um pequeno espaço para “registrar” a manifestação contra a parcialidade da Folha e da mídia em geral. Pronto, deve ter pensado o editor-chefe, está registrado o fato.

A matéria da Folha ressalta que a manifestação contra a decisão do Senado juntou 200 pessoas e a manifestação contra a parcialidade da mídia juntou apenas 90 pessoas. Profundo isso. Muito profundo.

LEIAM A INACREDITÁVEL COBERTURA PARCIAL DA FOLHA:

15/09/2007 - 16h51
Manifestantes pedem cassação de Renan e voto aberto em SP
DÉBORA PRADO
Colaboração para a Folha Online

Os organizadores do protesto contra a absolvição do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) reuniram na tarde deste sábado de 150 a 200 pessoas na avenida Paulista, segundo estimativas da Polícia Militar.

Com a adesão dos motoristas que passavam pelo local, os presentes seguravam cartazes com os dizeres "Ética Já", "Vergonha" e "Fora Renan" em frente ao prédio da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). Eles circulavam entre os carros parados no semáforo para distribuir os 4.000 panfletos preparados para a ocasião.

A idéia do protesto começou a ser divulgada na última quarta-feira (12), pela internet, logo após o presidente do Senado ter sido absolvido. Com 40 votos contra cassação, 35 favoráveis e seis abstenções, o plenário mandou arquivar o projeto de resolução que pedia a retirada do mandato de Renan por quebra de decoro.

Segundo um dos dez organizadores do Movimento "Grande Vaia", Mário Arone, o grupo surgiu há cerca de dois meses por meio de uma comunidade em um site de relacionamentos após o acidente com o Airbus da TAM, em 17 de julho.

Voto secreto

O consultor de informática Wagner Marins aproveitou a agitação para divulgar o abaixo-assinado que promove contra o voto secreto no Congresso Nacional, também articulado em um site de relacionamentos.

"Estamos fazendo o abaixo-assinado pelo voto aberto no Senado, recolhendo assinaturas em 13 capitais do país", explica Marins. Segundo ele, até o momento, já foram recolhidas 14.290 assinaturas em São Paulo --sem contar as novas assinaturas obtidas durante a manifestação.

"Devemos ultrapassar as 15 mil assinaturas depois desta tarde e pretendemos levar o documento para Brasília já na semana que vem, aproveitando o momento de foco sobre o assunto", antecipa o consultor.

"Sem-mídia"

Ainda ontem, cerca de 90 manifestantes, segundo a PM, participaram de ato batizado de "Movimento dos Sem-Mídia", em frente ao prédio da Folha.

Um manifesto --endossado por cerca de 190 pessoas, segundo os organizadore-- foi protocolado na portaria do jornal. O ato durou quase duas horas. "A mídia ataca o governo federal em benefício de seus opositores", discursou o gerente de vendas Eduardo Guimarães, organizador do protesto.

Com Folha de S. Paulo.

 

PNAD mostra que Brasil é show

Não sou eu quem está dizendo. É Paulo Henrique Amorim, jornalista independente em seu blog CONVERSA AFIADA.

Os dados da PNAD são impressionantes. Tudo melhorou! É óbvio que muito se deve aos 4 anos do Governo Lula.

Mas, nem tudo. O Brasil caminha há algum tempo para se tornar uma sociedade capitalista de massa, com uma classe média crescente e próspera.

Isso é o resultado de um longo processo em que o protagonista é o brasileiro (e a brasileira, que teve na PNAD um desempenho espetacular).

E, se a política de inclusão social do Presidente Lula é um sucesso, é porque a sociedade brasileira tornou politicamente possível aplicar programas usuais em muitas sociedades capitalistas, mas, que, aqui, provocam arrepios na elite branca.

A PNAD mostra que o Brasil mudou muito.E vai mudar mais.

Mas, a PNAD é apenas reflexo de um fenômeno mais amplo: Vargas se matou com um tiro no peito. Lula se elegeu duas vezes, por 61% a 39%.

Veja um resumo da PNAD, na comparação de 2006 com 2005:

O rendimento cresceu 7% e é de R$ 883.

Causa principal: o aumento do salário mínimo de 13% em 2006 (não foi o Bolsa Família o maior responsável) melhorou a distribuição de renda.

Aumentou a renda do Nordeste.

Aumentou a renda das mulheres.

Aumentou a renda dos 50% mais pobres.

A percentagem dos mais pobres no conjunto da renda aumentou.

Aumentou o número de pessoas ocupadas: mais 2 milhões de pessoas em 2006.

1/3 dos trabalhadores ocupados têm 11 anos de estudo. De cada cinco vagas de trabalho, 3 são com carteira assinada.

Aumentou a arrecadação da Previdência.

Aumentou o número de trabalhadores sindicalizados.

97,6% das crianças brasileiras entre 7 e 14 anos de idade estão na escola.

32% dos jovens entre 18 e 24 anos estão na escola.

Aumentou em 13% o número de jovens no ensino superior.

No Nordeste esse crescimento foi mais intenso.

A população vive mais.

A taxa de fecundidade da mulher é 2,0 - ou seja, garante apenas a reposição.

Os brancos são 49,7% da população - pardos e negros são a maioria.

Aumentou o número de domicílios com água potável, esgoto e coleta de lixo

Aumentou o numero de domicílios com telefone.

Entre 2001 e 2006 dobrou o número de domicílios com computador.

AGORA QUEM ESTÁ DIZENDO SOU EU. EM TIME QUE ESTÁ GANHANDO NÃO SE MEXE. LULA PRESIDENTE.

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