4 de novembro de 2006

 

FMI elogia o Bolsa Família pela redução da pobreza

O Fundo Monetário Internacional divulgou (02/11/06) um estudo em que constata e elogia a redução da pobreza no Brasil, destacando o programa Bolsa Família. Nas contas do FMI, a pobreza caiu de 28% da população, em 2003, para 23% em 2005, sendo que a renda dos 50% mais pobres cresceu num ritmo de mais do que o dobro do que a renda dos 10% mais ricos. O Bolsa Família contribuiu com isso ao elevar a renda dos pobres.

O estudo também prevê um crescimento maior para o Brasil em 2007 do que neste ano. Nas contas do FMI, o PIB brasileiro vai aumentar 3,2% agora e 4% no ano que vem. Para a América Latina, a previsão é de 4,75% neste ano e de 4,25% em 2007 – ou seja, enquanto a América Latina reduz o ritmo de crescimento, o Brasil deverá acelerar.

O estudo está disponível na página do FMI, em inglês e espanhol. Vale dizer ainda que o Banco Mundial também divulgou dados sobre a América Latina, conforme notícia no Último Segundo, foi mais otimista, estimando um crescimento para a América Latina de 5% em 2006 e 4,5% em 2007.

Fonte: http://blogdodirceu.blig.ig.com.br/

2 de novembro de 2006

 

Marco Aurélio é meu herói, se recusa a falar com a Veja

Leia abaixo troca de e-mails ontem (01/11) entre o colunista da revista Veja, Diogo Mainardi, e Marco Aurélio Garcia, ex-coordenador da campanha do Presidente Lula..

Diogo Mainardi:
Prezado Marco Aurélio Garcia,

Eu gostaria de entrevistá-lo por cerca de quatro minutos para um podcast da Veja. O assunto é a imprensa. Eu me comprometo a não cortar a entrevista. Ela será apresentada integralmente.

Muito obrigado,
Diogo Mainardi.


Marco Aurélio Garcia:
Sr. Diogo Mainardi,

Há alguns anos - da data não me lembro - o senhor dedicou-me uma coluna com fortes críticas. Minha resposta não foi publicada pela VEJA, mas sim, sua resposta à minha resposta que, aliás, foi republicada em um de seus livros. Desde então decidi não mais falar com sua revista. Seu sintomático compromisso em não cortar minhas declarações não é confiável. Meu infinito apreço pela liberdade de imprensa não vai ao ponto de conceder-lhe uma entrevista.

Marco Aurélio Garcia.

Fonte: Site Os Amigos do Presidente Lula

OBSERVAÇÃO: SE TODOS TIVESSEM ESSA ATITUDE A MÁFIA DA IMPRENSA SE ENCOLHERIA CONSIDERAVELMENTE.

 

Bornhausen, o fascista, processa Emir Sader ou o mundo pelo avesso

A burguesia brasileira cultiva profundo ódio de classe. A frase do senador do PFL Jorge Bornhausen - "A gente vai se ver livre desta raça (sic), por, pelo menos, 30 anos" - merece processo por discriminação, embora no seu meio - de fascistas e banqueiros - é usual referir-se ao povo dessa maneira - são "negros", "pobres", "sujos", "brutos". Emir Sader escreveu sobre isso, foi processado pelo senador fascista e condenado. A condenação está revoltando a sociedade brasileira com repercussão internacional.

LEIA O ARTIGO DE EMIR SADER:

O ódio de classe da burguesia brasileira
Emir Sader

“A gente vai se ver livre desta raça (sic), por, pelo menos, 30 anos” (Jorge Bornhausen, senador racista e banqueiro do PFL).
O senador Jorge Bornhausen é das pessoas mais repulsivas da burguesia brasileira.

Banqueiro, direitista, adepto das ditaduras militares, do governo Collor, do governo FHC, do governo Bush, revela agora todo o seu racismo e seu ódio ao povo brasileiro com essa frase, que saiu do fundo da sua alma – recheada de lucros bancários e ressentimentos.

Repulsivo, não por ser loiro, proveniente de uma região do Brasil em que setores das classes dominantes se consideram de uma raça superior, mas por ser racista e odiar o povo brasileiro. Ele toma o embate atual como um embate contra o povo – que ele significativamente trata de “raça”.

Ele merece processo por discriminação, embora no seu meio – de fascistas e banqueiros – sabe-se que é usual referir-se ao povo dessa maneira – são “negros”, “pobres”, “sujos”, “brutos”, - em suma, desprezíveis para essa casa grande da política brasileira que é a direita – pefelista e tucana -, que se lambuza com a crise atual, quer derrotar a esquerda por 30 anos, sob o apodo de “essa raça”.

É com eles que anda a “elite paulista”, ultra-sensível com o processo de sonegação contra a Daslu, mas que certamente não dirigirá uma palavra de condenação a seu aliado estratégico (da mesma forma que a grande mídia privada).

São os amigos de FHC e de seus convivas dos Jardins, aliados do que de mais atrasado existe no Brasil, ferrenhamente unidos contra a esquerda e o povo.

Mas não se engane, senhor Bornhausen, banqueiro e racista, muito antes do que sua mente suja imagina, a esquerda, o movimento popular, o povo estarão nas ruas, lutarão de novo por uma hegemonia democrática, anti-racista, popular, no Brasil. Muito antes de sua desaparição definitiva da vida pública brasileira, banido pelo opróbio, pela conivência com a miséria do país mais injusto do mundo, enquanto seus bancos conseguem os maiores lucros especulativos do mundo, sua gente será definitivamente derrotada e colocada no lugar que merece – a famosa
“lata de lixo da história”.

Não, senhor Bornhausen, nosso ódio a pessoas abjetas como a sua, não os deixará livre de novo para governar o Brasil como sempre fizeram – roubando, explorando, assassinando trabalhadores. O seu sistema, o sistema capitalista, se encarrega de reproduzir cotidianamente os que se opõem a ele, pelo que representa de opressão, de espoliação, de desemprego, de miséria, de discriminação – em suma, de "Jorges Bornhausens".

Saiba que o mesmo ódio que devota ao povo brasileiro e à esquerda, a esquerda e o povo brasileiro devotam à sua pessoa – mesquinha, desprezível, racista. Ele nos fortalece na luta contra sua classe e seus lucros escorchantes e especulativos, na luta por um mundo em que o que conte seja a dignidade e a humanidade das pessoas e não a “raça” e a conta bancária. Obrigado por realimentar no povo e na esquerda o ódio à burguesia.

Emir Sader é professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), coordenador do Laboratório de Políticas Públicas da Uerj e autor, entre outros, de “A vingança da História".

 

Muito cinismo a pretexto de liberdade de imprensa

No dia em que a grande imprensa saiu em defesa da Veja, Emir Sader foi condenado por crime de opinião. Quem chama Lula de “bêbado” e “mentiroso” e defende a extinção da raça da esquerda está exercendo a liberdade de imprensa. Quem responde a tais xingamentos é condenado. De que liberdade estamos falando? Marco Aurélio Weissheimer, jornalista da Agência Carta Maior, lembra em artigo que “o filósofo Paul Virilio chegou a uma conclusão drástica: a mídia contemporânea é o único poder que tem a prerrogativa de editar suas próprias leis, ao mesmo tempo em que sustenta a pretensão de não se submeter a nenhuma outra. A justificativa para tal procedimento trafega entre o cinismo e a treva: uma vez afetada a liberdade de imprensa, todas as liberdades estarão em perigo. Cinismo, diz ele, porque esta reivindicação agressiva trata de negar o óbvio: os meios de divulgação e de formação de opinião vêm se concentrando, de forma brutal, no mundo inteiro, nas mãos de grandes empresas”.

VOCÊ PODE LER O ARTIGO NA ÍNTEGRA EM:
http://agenciacartamaior.uol.com.br/

1 de novembro de 2006

 

Imprensa do Brasil não pode continuar acima da lei

Jornais de hoje trazem defesa da liberdade de imprensa, mas não questionam qualidade jornalística de reportagem que gerou depoimento à Polícia Federal.

Impressão de que o Brasil está à beira do autoritarismo é falsa – protestos defendem as empresas, não os jornalistas.

Democracia do Brasil necessita de um código de conduta e de uma comissão auto-regulamentadora para defender o cidadão dos erros e abusos cometidos pela imprensa

Todos os jornais de hoje reagem ao depoimento de jornalistas da revista Veja na PF, como se os maiores órgãos de informação do país tivessem atuado com a isenção desejada durante a campanha eleitoral.

Nenhum se rende às evidências da parcialidade da mídia, constatada quantitativa e qualitativamente pelo Observatório Brasileiro de Mídia.

Rapidamente, passam de inquisidores a vítimas, rendendo-se ao corporativismo, sem um senão sequer à qualidade jornalística da reportagem da revista sobre a suposta ‘operação abafa’ dentro da PF para afastar o ex-assessor de Segurança da Presidência da República, Freud Godoy, das investigações sobre a compra do dossiê falso que conteria informações contra o então candidato ao governo de São Paulo, José Serra.

Vários articulistas imprimem, hoje, a sensação de que o Brasil vive à beira do autoritarismo, e que a Polícia Federal tornou-se o braço repressor desse regime no constrangimento, na coação e nas ameaças a três dos seis jornalistas da revista que participaram da elaboração e edição da reportagem.

Nada mais falso e precipitado. Todos concluem, sem a necessária autocrítica e reconhecimento às evidências de tentativa de influenciar no resultado das eleições presidenciais, foi detectada e denunciada por vários jornalistas que reconheceram – e tiveram coragem de denunciar – os desvios de conduta da imprensa e suas empresas.

Os textos colocam o Brasil sob o risco de nova ditadura, recorrem a exemplos de intimidação à imprensa ocorridos no passado, acusam o governo de querer limitar a liberdade de expressão, mas nenhum – nenhum – reconhece os exageros cometidos nos últimos meses.

Luís Nassif, Mino Carta, Raimundo Pereira, Luiz Carlos Azenha, Paulo Henrique Amorim, Ricardo Boechat e Marcelo Beraba são alguns dos que tiveram a honestidade que falta aos articulistas dos jornais de hoje, e denunciaram as irregularidades.

Por certo, nenhum desses profissionais mencionados assinaria uma reportagem baseada no testemunho da conversa de uma pessoa ao telefone com uma terceira pessoa, como é o caso da reportagem sob inquérito. Muito menos usar esse testemunho para a construção de um ambiente de ilegalidade que pôs a instituição policial sob suspeita, anulando todo o trabalho apresentado pela Polícia Federal nos últimos anos.

Todas as profissões, cujo exercício trazem riscos de prejuízo aos cidadãos e à sociedade, são exercidas sob rigorosos códigos de ética e conduta – menos os jornalistas.

Todas prevêem sanções em casos de comportamento antiético, imoral ou ilegal – menos os jornalistas.

Todas são exercidas por pessoas físicas claramente identificadas pelos números de sua ordem ou conselho regional – menos os jornalistas.

Essas exceções produzem outra deformação. Quando se exige o cumprimento do preceito constitucional do respeito à liberdade de imprensa, não se defende a liberdade do cidadão jornalista, mas sim dos grupos econômicos que controlam a indústria de mídia no Brasil.

É mais do que urgente que os jornalistas se dêem conta de que a adoção de um código de conduta para o exercício da profissão não pretende cerceá-los, mas garantir sua liberdade de expressão dentro de um conjunto de cuidados e obrigações que são comuns em outras profissões.

Esse blog tem se manifestado continuamente sobre essa necessidade, e tem procurado apresentar garantias à liberdade de imprensa proporcionadas pela auto-regulamentação.

Países mais e menos desenvolvidos do que o Brasil adotaram, com sucesso e sem ameaças à democracia, comissões e códigos de conduta que supervisionam a auto-regulamentação que protege todos os cidadãos, inclusive os jornalistas.

Está mais do que propícia a ocasião para que o governo apresente uma proposta ao Congresso contendo normas e sanções aplicáveis, dentro de um modelo de auto-regulamentação semelhante ao do Conar, que visa impedir que a publicidade enganosa ou abusiva cause constrangimento ao consumidor ou a empresas.

Essa iniciativa não pode incorrer novamente no erro de permitir que qualquer interesse sindical ou corporativo contamine uma proposta que, acima de tudo, busca proteger o cidadão comum dos erros, abusos e manipulações possíveis com o manejo da informação.

A imprensa do Brasil não pode continuar acima da lei.

Alceu Nader

http://blog.contrapauta.com.br/

 

Orkuteiros desmascaram mentira da Rede Globo

A Internet está fervendo de indignação. Pena que a imprensa desconhece o fato. Leiam:

Jornal Hora do Povo publica denúncia do Blog Os amigos do Presidente Lula

"Indeciso" do debate da Blobo faz parte de uma comunidade contra Lula e mentiu que precisa pegar três ônibus para estudar. O sujeito tem carro e mora defronte da faculdade.

O blog “Os amigos do presidente lula” denunciou que a rede Globo montou uma farsa no debate entre os candidatos à Presidência com o objetivo de ajudar Geraldo Alckmin.

O site mostrou que a Globo levou ao debate pessoas escolhidas pelo Ibope que não eram “indecisas” e ainda manipulou as perguntas para favorecer o tucano.

“Alan Brito de Fortaleza, Ceará, era um dos supostos indecisos. Ele perguntou o que o futuro presidente faria para a melhoria dos transportes, e deu como exemplo o caso dele, que pegava todo dia três ônibus para chegar à faculdade.

Só que a Globo não esperava que a farsa fosse desmascarada tão rapidamente. Alan Brito mora na frente da faculdade que estuda. Não tem como ele pegar três ônibus, contam seus amigos da comunidade do Orkut (site de relacionamento)”, afirma o blog.

Depois de afirmar que a pergunta de Alan foi feita pela produção da Rede Globo, o site mostra que ele faz parte de uma comunidade no Orkut contrária ao presidente Lula e que a maior parte de sua turma é tucana.

Indignados com as manipulações da Globo, os colegas de faculdade de Alan montaram uma comunidade chamada “Alan e os seus três ônibus” e ainda despejaram mais de 18 mil recados condenando sua encenação, com frases bem ríspidas e outras impublicáveis.

O blog registrou ainda que “provavelmente isso explica o fato dos ‘eleitores indecisos’ gaguejarem tanto na hora de ler suas próprias perguntas, como se não tivesse saído de suas próprias cabeças”.

http://www.horadopovo.com.br

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