10 de abril de 2010

 

Presidente de Angola voltará ao Brasil, tudo a ver com a Bahia

Li no Blog “Brasil, Mostra a Tua Cara”, da Glória Leite, duas referências a Emiliano José.

A primeira é a reprodução do artigo de Emiliano publicado em Terra Magazine, em que o jornalista, escritor, professor universitário e candidato a deputado federal pelo PT, desmonta o estúpido ataque da revista Veja à Universidade Federal do Recôncavo Baiano.

A segunda referência é indireta. O site da Glória Leite reproduz informação do jornal Notícias Angola, segundo a qual o presidente Lula convidou na quarta-feira (7 de abril) o presidente de Angola, engenheiro José Eduardo dos Santos, a novamente visitar o Brasil. O convite foi feito através do presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli.

Uma nova visita do presidente de Angola ao Brasil tem tudo a ver com a Bahia e com Emiliano José. Quando foi deputado estadual, Emiliano apresentou projeto concedendo título de Cidadão Baiano ao presidente de Angola, aprovado por unanimidade pela Assembléia Legislativa da Bahia.

No mesmo dia – 2 de maio de 2005 – o engenheiro José Eduardo dos Santos, também por proposta do então professor licenciado Emiliano José, recebeu o título Doutor Honoris Causa da Universidade Federal da Bahia.

As homenagens da Bahia ao presidente de Angola foram emocionantes. O então deputado estadual Emiliano José (PT) foi o único parlamentar a ser recebido em caráter particular pelo presidente angolano.

No discurso proferido na Assembléia Legislativa da Bahia, o presidente de Angola cobrou da comunidade internacional um novo relacionamento com as nações africanas. A visita de José Eduardo dos Santos ao Brasil e à Bahia foi em conseqüência da visita do presidente Lula a Angola em 2003.

Na Bahia, o presidente de Angola defendeu o princípio da não ingerência, a partilha equilibrada de benefícios e condições para que a África possa participar, em igualdade de condições, com os países mais desenvolvidos no Conselho de Segurança da ONU e no G-7. José Eduardo chamou de “autêntica retórica” o princípio da igualdade e das vantagens no mundo globalizado, porque “o mais forte não partilha, normalmente, o que tem em partes iguais com o mais fraco”.

E fez uma alerta: Os países devem se unir para combater a fome, a pobreza e o desemprego crescentes – fatores que, a seu ver, constituem sérias ameaças à paz mundial. “A comunidade internacional pode contribuir de modo vigoroso e decisivo, seja através da ajuda pública ao desenvolvimento, seja através de investimentos privados, para edificação dos diferentes tipos de infra-estrutura”. É o que o Brasil tem feito.

As relações da Petrobras com a petrolífera Sonangol são excelentes. A Petrobrás está em pleno processo de “angolinização” de seus quadros. A dica é do baiano Zé Sérgio Gabrielli.

RECOMENDO O BLOG BRASIL, MOSTRA A TUA CARA

9 de abril de 2010

 

Em Terra Magazine, Emiliano José desmonta burrice da revista Veja contra Universidade Federal do Recôncavo Baiano

Sendo professor universitário de carreira, foi fácil para o jornalista, escritor e ex-deputado federal Emiliano José (PT-BA) desmontar as bobagens escritas pela revista Veja (07.04.2010) contra a Universidade Federal do Recôncavo Baiano. A crítica de Emiliano foi publicada na revista digital Terra Magazine.

Como a revista Veja não pode contestar o fato do Governo Lula ter criado 14 novas universidades federais no Brasil trata de desqualificar a obra. Quem teve o desprazer de ler o texto, pode constatar sua total inconsistência, seu claro viés ideológico e seu evidente objetivo político.

O jornalista da revista Veja é um pobre coitado. Ao entrevistar o Reitor Paulo Gabriel perguntou-lhe se era correto implantar uma universidade “em pleno sertão”. O cara não sabia sequer distinguir o Recôncavo Baiano do semi-árido. A pergunta revelava ignorância e preconceito. Sei que o pobre repórter “cumpria ordens”.

E quem disse que uma universidade no Sertão não se justificaria? E por que não no Recôncavo? É o pensamento de nossa elite, com os olhos postados exclusivamente no Centro-Sul, que faz com que repórteres raciocinem assim, de modo tão preconceituoso. Criação de universidades no Nordeste não cabe”, escreve Emiliano José. Durante décadas e décadas este foi o pensamento da oligarquia baiana. A elite orgulhava-se de ter apenas a UFBA como única universidade para seus filhos.

Emiliano diz mais: “A criação da Universidade Federal do Recôncavo foi fruto de um impressionante movimento da sociedade civil de todos os municípios da região. Assembléias e mais assembléias sacudiram o Recôncavo, e ela se tornou uma realidade em 2005. Conta atualmente com 4.735 alunos na Graduação, 36 alunos no Doutorado, 159 em cursos de Mestrado. São, portanto, quase 5 mil alunos, e mais 435 professores, 552 servidores e 32 cursos até 30 de março de 2010. E a UFRB tem participado ativamente do programa Todos Pela Alfabetização (Topa), do governo da Bahia, formando mais de 2.200 alfabetizadores e coordenadores de turmas”.

O repórter domesticado seguiu a pauta do tipo Ali Khamel – o negócio é testar hipóteses. E obviamente desconheceu completamente os fatos. A UFRB está em Cruz das Almas (Reitoria), e está em Amargosa, Santo Antonio de Jesus e Cachoeira. Chegará a Santo Amaro da Purificação e depois a Nazaré das Farinhas e Valença, que estavam originalmente no projeto da instituição. Um mínimo de sensibilidade indicaria o quanto foi importante para essa região da Bahia a criação da UFRB.

LEIA A PORRETADA NA REVISTA VEJA NA ÍNTEGRA

8 de abril de 2010

 

Por que os tucanos não querem FHC na campanha de Serra

Os dirigentes políticos do DEM e do PSDB insistem em afastar o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso da campanha de José Serra à presidência. O sociólogo tornou-se incômodo. A rejeição popular a FHC pode contaminar a imagem de José Serra. Eles estão repletos de razão.

Estarão em jogo dois projetos antagônicos. De um lado, o projeto progressista e de distribuição de renda de Lula. De outro, o projeto neoliberal, anti-trabalhista, de FHC. Este embate atrapalha a estratégia tucana do lobo em pele de cordeiro, que inclui a mistificadora apresentação de José Serra não como um anti-Lula, mas sim um pós-Lula.

A presença do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso no cenário eleitoral ajuda a politizar o debate e desmascara a tática despolitizada do comando serrista. O candidato José Serra é anti-Lula, mas, quer vestir a fantasia, prefere antes se cobrir com a pele de cordeiro.

FHC abre a boca e assume o anti-Lula. Bate de frente com os dois vitoriosos governos Lula. Tudo o que a frente DEM/PSDB tenta evitar a todo custo. Chega a taxar de autoritário o governo Lula. Uma coisa insustentável.

No fundo, no fundo o que os tucanos mais temem é a simbologia que FHC encarna: em seus governos ele quebrou o Brasil três vezes. Outro dia, o deputado federal José Genoíno (PT-SP) comentou em artigo que FHC tenta dissimular o vazio programático do PSDB/DEM. Eles propõem o retrocesso, a volta das privatizações sem critério, a privataria, o desemprego, os apagões, a subserviência aos Estados Unidos, a hegemonia do mercado sobre os interesses da população brasileira, o fim dos programas sociais, da distribuição de renda.

FHC presta um desserviço aos demo-tucanos que pretendem cobrir Serra com a pele de cordeiro. E, na sua insensatez, acaba contribuindo para o verdadeiro debate político que confronta dois projetos. O de Lula com Dilma Roussef, e o de FHC (sem FHC), de José Serra.

Enfim, os tucanos não querem FHC no cenário eleitoral porque ele atrapalha a estratégia do lobo em pele de cordeiro. O anti-Lula fantasiado de pós-Lula. Uma mistificação.

 

Quem manipula verbas federais merece ser governador da Bahia?

A resposta é não, não merece. Quem manipula verbas federais para fazer política partidária não merece governar a Bahia e nem Estado algum. Daí ser muito importante a notícia do jornal A Tarde com a manchete “Geddel terá que explicar ao TCU distribuição de recursos”.

A questão é que, no período em que Geddel Vieira Lima ficou à frente do Ministério da Integração Nacional, as prefeituras baianas comandadas pelo PMDB, partido controlado pela família de Geddel, receberam 68% do total repassado por convênios ao Estado. Vai ser muito difícil convencer o TCU que foram “critérios técnicos”.

É óbvio que os critérios foram políticos. Mais grave, político-partidários. Mais grave ainda: favorecimento ao seu próprio partido, o PMDB. Na aparência, as verbas são benefícios para a Bahia. E é em cima delas que Geddel faz campanha eleitoral para o governo do Estado. Basta ver a propaganda das obras na TV.

O jornal A Tarde escreveu: “Enquanto o Rio de Janeiro amarga as tragédias causadas pelas chuvas, o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou, ontem (7), que o Ministério da Integração Nacional esclareça os critérios para a distribuição de recursos no programa "prevenção e preparação para emergências e desastres".

E mais: “As discrepâncias na distribuição dos recursos mostra que o Rio de Janeiro foi o Estado que menos recebeu recursos e que a Bahia, estado de origem do ex-ministro da Integração, Geddel Vieira Lima (PMDB), pré-candidato ao governo do Estado, foi supostamente favorecida com a maior parte dos repasses”.

O ex-ministro Geddel, obviamente, nega o favorecimento.

O relatório do TCU aponta que entre os anos de 2004 e 2009 os municípios baianos abocanharam R$ 357,9 milhões dos recursos, o que equivale a 37% do total liberado no período. Nos exercícios de 2008 e 2009 a Bahia foi contemplada com 65% dos repasses. Já em 2009, teria recebido metade da verba do programa destinado a todos os Estados da Federação.

O TCU questiona “ausência de critérios objetivos para transferência de recursos” e, ainda, “insuficiência de recursos humanos e materiais necessários para as atividades da Defesa Civil”.

Tem político que é cego. Com arrogância, Geddel Vieira Lima arrota para a imprensa que é “sempre bom que reclamem que eu transferi dinheiro para a Bahia”.

O problema é: elegendo-se governador, numa hipótese absurda, o ex-ministro também favoreceria seus amigos do PMDB com verbas estaduais? Eu penso que ele faria isso e ainda bateria no peito, como está fazendo com verbas federais. Faz parte da cultura política dele. Usar o Estado para se promover, fazer política, ganhar o poder.

Aliás, a arrogância na política é fatal. Os partidários de Geddel Vieira Lima gargalham com a determinação do TRE de mandar retirar outdoors e adesivos acintosamente de caráter eleitoral ilegal, por desobedecer aos prazos legais.

Aliás, a TRE acatou o recurso que pediu multa máxima ao ex-ministro Geddel por propaganda ilegal: passou de R$ 5 mil para R$ 25 mil por ter veiculado em vários municípios mensagens como “Tô com vocês. Boas festas. [Geddel.]”, “Um feliz São João para os amigos de São Gonçalo dos Campos. São os votos de Geddel Vieira Lima”.

Na mensagem de Geddel só falta dizer: vote em mim. Os eleitores da Bahia que se cuidem.

7 de abril de 2010

 

Nilmário Miranda critica ataques sistemáticos da mídia contra Lula, Dilma e o PT

Faça você mesmo a experiência. Guarde os grandes jornais de cinco dias e analise o que vem ali. É uma ataque impiedoso, ininterrupto contra Lula, Dilma e o PT. São tantas as "denúncias" sem fontes, sem comprovação e são tantas as provocações que fica impossível responder ou esclarecer.

Se Dilma tivesse que rebater cada ataque ia ficar todo o tempo na defensiva, idem o José Eduardo Dutra. Observe que há sempre manchetes para causar impacto que seriam irrelevantes em outro contexto. Ressuscitaram o chamado "mensalão" sem nenhum fato novo; agora estão ressuscitando o caso que ficou conhecido como "aloprados".

Pegam fatos desfavoráveis de Lula e Dilma. Há 11 mil presos políticos em Israel, entre os quais 39 deputados palestinos e 9 ministros, desde 2006, mas eles escolheram Cuba, Venezuela e Irã como eixos do mal associados à Lula. Se houver qualquer reação contra a onda de mentiras e manipulações, os barões da mídia vão tremer de indignação ante a "ameaça de censura".

Pegam aspectos isolados da economia, isolam do contexto positivo para criar dúvidas. Os articulistas são incansáveis na mídia impressa, nas rádios poderosas são os comentaristas, nas TVs os falsos especialistas ou os neointelectuais.

Mauro Camara informa que a estratégia dos tucanos foi traçada por Drew Westen, americano, e por Alberto Carlos Almeida, autor de "Por que Lula?" e "A Cabeça dos brasileiros". Carrara lista exemplos, desta atuação articulada, antiética e que viola qualquer cartilha de redação: "Lula inaugura obra inacabada e vetada pelo TCU" (para reduzir o impacto positivo do PAC). Escarafunchar a vida dos assessores, repetir à exaustão que o "Minha Casa, minha vida" não atingiu as metas que não existem.

Não bastassem os ataques cerrados pelos jornais, rádios e TV, ha ainda os ataques anônimos pela internet. Carrara cita três exemplos: um filho de Lula teria xingado e agredido famílias indefesas numa apresentação do Cirque du Soleil. Dilma foi terrorista, assaltou bancos, planejou sequestros e até matou gente. Minha sogra perguntou-me se é verdade que Lula paga uma "Bolsa Bandido (trata-se do auxílio reclusão que a Previdência paga à famílias de apenados, criado pela Constituição de 88 e regulamentada por FHC).

Não há nada de novo e não deu certo em 2006 porque a cidadania reagiu. Há milhares de blogueiros que desmascaram e esclarecem pessoas, que escrevem às seções de leitores da imprensa, que conversam com as outras pessoas...

Fonte: Blog do Nilmário

 

No site da Carta Capital, Emiliano escreve sobre compaixão e política segundo Hannah Arendt

Para falar da inserção do ex-governador Waldir Pires no mundo da política, o escritor e ex-deputado federal Emiliano José (PT) recorre ao pensamento de Hannah Arendt.

Ela faz um paralelo entre o pensamento moderno e o pensamento da antiguidade sobre a compaixão. A antiguidade não tinha pela compaixão o apreço dos modernos. Igualava a compaixão e o medo, e ambos os sentimentos, por serem passivos, impossibilitam a ação. Ela considera que os sentimentos que acompanham a união de iguais, ou de párias, em tempos sombrios, sentimentos próprios de uma abstrata natureza humana, manifestam-se apenas na obscuridade e, portanto, “não podem ser identificados no mundo”.

E não é que ela despreze inteiramente a compaixão, pois sabe que em tempos sombrios tal sentimento pode tornar suportáveis, como ela diz, o insulto e a injúria, ou, como digo, a perseguição e o exílio. Mas em termos estritamente políticos, esse sentimento ou aquilo que ela também chama a humanidade dos insultados e injuriados, “é absolutamente irrelevante”. E não consegue substituir a vitalidade da ação política, que é uma forma de sempre estar no mundo, de interferir no mundo.

Tenho convicção, afirma Emiliano José, de que Waldir Pires, diante da vida, preferiu sempre o caminho da política em seu sentido mais amplo e generoso. E esse sentido é o de estar sempre sintonizado com as aspirações da humanidade em favor da democracia, da liberdade e da igualdade, luta que é constante, e que nunca se fará senão estando no mundo, e não à margem dele.

LEIA NA ÍNTEGRA EM CARTA CAPITAL

 

O Brasil continua esperando uma explicação da estranha pesquisa Datafolha

Diante dos questionamentos a respeito dos resultados da pesquisa eleitoral do Vox Populi, o diretor-presidente do instituto, João Francisco Meira, critica a cobertura da Folha de S. Paulo e enseja ir ao ataque. "Quem tem de se explicar é o Datafolha", afirmou em entrevista à Rede Brasil Atual.

Divulgada pela Band, o levantamento mostrou ascensão da pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, que empatou tecnicamente com o nome do PSDB ao cargo, José Serra. O ex-governador de São Paulo aparece com 34% das intenções de voto contra 31% da ex-ministra da Casa Civil. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

Um dos principais questionamentos ao levantamento do Vox Populi diz respeito à ordem das perguntas. Primeiro, os entrevistados eram interrogados sobre o conhecimento prévio dos pré-candidatos. Depois, demandava-se a intenção de voto. "Nossos levantamentos são feitos da mesma forma há anos, sem alteração", defende-se Meira.

VOX POPULI DEFENDE METODOLOGIA
Admitindo-se irritado com "essa conversa sobre nosso questionário", ele defende a opção adotada pelo instituto. "Quem disse que perguntar sobre o conhecimento do candidato influencia na intenção de voto? O contrário é que sim", critica.

Para o cientista político, a ordem é necessária porque as questões sobre a preferência do eleitor incluem apresentar diferentes listas de candidatos aos entrevistados. Depois de ler os nomes nas cartelas, os participantes poderiam dizer que ouviram falar de um dos concorrentes apenas porque viram seu nome entre as opções apresentadas.

A diferença de metodologia entre os realizadores de pesquisas eleitorais poderiam ser reduzidas, na visão de Meira, com diálogo entre as empresas, mas não há disposição para isso. "É uma discussão que deveria estar no plano técnico, mas, por uma opção editorial, dão outro rumo", lamenta.

"O Vox Populi tem um modelo, falamos na casa das pessoas, damos tempo para elas responderem, nossas pesquisas podem ser auditadas a qualquer tempo", pondera. "O Datafolha faz entrevistas na rua, sem verificar se a pessoa mora mesmo na cidade", compara.

EXPLICAÇÕES DO DATAFOLHA NÃO BATEM
Meira lembra que outros institutos como o Sensus e o Ibope trouxeram tendências semelhantes às contatadas pelo Vox Populi. Ainda segundo ele, o único com dados divergentes foi o Datafolha. "Na pesquisa de março, (os técnicos do Datafolha) não publicam detalhes, e as explicações que deram não batem", critica. As mudanças no cenário, relacionadas ao fim dos problemas com as chuvas em São Paulo e o crescimento sem causas específicas na região Sul foram as razões apresentadas pelo Datafolha.

Segundo Meira, a principal diferença entre os institutos é que o Datafolha faz parte de um grupo de comunicação que tem um jornal de grande circulação. "Não posso brigar com um jornal como esse", sustenta. "Enviamos uma nota ainda no sábado para o jornal (Folha), mas nenhuma linha foi publicada. Queria saber se o manual de jornalismo que eles dizem respeitar está sendo respeitado neste caso", ataca.

Apesar das duras críticas, Meira defende que os quatro principais institutos de pesquisa do país têm capacidade de projeção semelhante nas proximidades do pleito. Para isso, cita estudos de Marcos Figueiredo, do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj).

VOX POPULI FUNDAMENTOU RESULTADOS
Para João Francisco Meira, o levantamento de abril é um marco no processo de campanha porque é o último produzido antes da desincompatibilização dos candidatos. Nas próximas edições, os eleitores lidarão com personalidades na condição de pré-candidatos e não ministro ou governador – no caso dos dois primeiros colocados. "Agora, ambos estão livres da condição de mandatários para se movimentar em debates pelo país ou dar entrevistas na TV e no rádio", aposta.

Em relação a Dilma e Serra, os percentuais estão relacionados à projeção obtida nas propagandas políticas obrigatórias de seus respectivos partidos. De um lado, a pré-candidata petista conseguiu um importante embalo pela exposição da propaganda partidária de dezembro. Mais recentemente, recebeu um impulso ligado ao maior conhecimento de que seu nome é endossado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Do outro lado, José Serra conteve a queda também por contar com maior espaço nas inserções de TV e rádio.

Esse conjunto, segundo Meira, explicaria os quatro pontos percentuais a mais recebidos por Dilma e a estabilização de Serra.

Fonte: Anselmo Massad - Rede Brasil Atual, publicado pela Agência Carta Maior.

 

Dilma critica lobo em pele de cordeiro, uai

“Quem nasce em Minas Gerais, tem Minas dentro de si. A gente sai de Minas, mas Minas não sai de dentro da gente”.

Eu entendo Dilma Roussef. Saí de Minas Gerais e me plantei na Bahia. Virei baiano, mas, Minas nunca saiu de dentro de mim, uai.

Depois do resgate da mineiridade, durante a visita de Dilma a Ouro Preto, a coisa mais importante foi a porretada nos lobos em pele de cordeiro.

Quem são os lobos? Dilma explica:

“Quem, da oposição, passar por sucessor de Lula, não sendo, é um lobo em pele de cordeiro. Não está certo dizer que todo mundo hoje é igual. Até ontem havia uma oposição clara, que não pode aparecer agora como não sendo de oposição. Será muito estranho uma eleição transformada em silêncio constrangedor. Nós queremos debater e não é possível fazer uma discussão sobre programas sem que fique claro quais são os projetos”.

“Aqueles que tentarem fingir que não divergiram do governo, que não têm projeto diferente, que não criticaram e não propuseram o fim das políticas de governo”.

Ou seja, segundo Dilma, é preciso caracterizar as diferenças para que a população possa ser informada sobre os dois projetos diferentes – o projeto do presidente Lula e o projeto da oposição.

Pois é. Eu concordo com o presidente Lula. Eu também só vou fazer campanha para Dilma Roussef quando eu estiver de folga. Não podemos usar a máquina pública para fazer campanha eleitoral. Temos os sábados, os domingos, e as noites da semana inteira. Sigam-me.

6 de abril de 2010

 

Universidade Federal do Recôncavo da Bahia desmente revista Veja e critica desconhecimento e preconceito contra a Bahia

A revista Veja recebe mais um desmentido, da UFRB (Universidade Federal do Recôncavo da Bahia), através da nota:

A UFRB esclarece alguns equívocos cometidos na reportagem “Pecados Pouco Originais”, publicada na edição 2.159 da Revista Veja (primeira semana de abril de 2010):

1) É insólito e inédito o princípio defendido pela Revista Veja de que a demanda de uma universidade é aquela estabelecida pelo município de sua sede. A Bahia tem a segunda pior proporção nacional de matrículas em universidades federais para cada mil habitantes e, por isso, precisa ter o número de universidades públicas ampliado em seu território, inclusive por respeito ao princípio federativo;

2) a UFRB é multicampi e possui centros de ensino em 4 cidades do Recôncavo, (Amargosa, Cachoeira, Cruz das Almas e Santo Antonio de Jesus, além do anexo do CAHL em São Félix), não se restringindo ao município de Cruz das Almas, como afirma a matéria;

3) o projeto de implantar uma instituição pública de ensino superior no Recôncavo da Bahia tem origem no Segundo Império, nos meados do século XIX. Trata-se de uma das primeiras regiões urbanizadas das Américas e, ao contrário do que afirma a reportagem, está entre as regiões mais densamente povoadas do interior do Brasil;

4) a UFRB foi avaliada em 2007, apenas em um curso de graduação, herdado da UFBA. Após avaliações de outras variáveis o Índice Geral de Cursos (IGC) da UFRB foi corrigido para 3 (três), em uma escala que vai de 0 a 5;

5) a foto da sala de aula exibida na reportagem foi tirada de um dos cursos noturnos do campus de Cruz das Almas. Os cursos noturnos passaram a ser oferecidos mais recentemente na UFRB. A imagem publicada não corresponde à dinâmica da realidade da maioria dos cursos da nossa instituição. No que diz respeito aos cursos diurnos, a elevada procura dos mesmos determina inclusive a previsão da construção de novos prédios, fundamental para evitar um colapso na infra-estrutura de apoio às atividades acadêmicas da UFRB.

Recebemos o jornalista da revista Veja, João Figueiredo, no gabinete da Reitoria da UFRB, no dia 31 de março. Na UFRB, priorizamos o atendimento a todos os profissionais de imprensa que nos procuram. Entretanto, não podemos deixar de registrar a nossa surpresa com a forma desrespeitosa e preconceituosa com que esta Universidade foi tratada e com a manipulação grosseira verificada na referida matéria, escrita pela jornalista Roberta de Abreu Lima.

Em sua primeira indagação, felizmente não publicada, o repórter da Veja se referiu à UFRB como um “elefante branco no meio do sertão”.

Além de grosseira, a pergunta demonstra um total desconhecimento da realidade brasileira e da geografia de nosso País.

Como sabemos, a UFRB está situada no Recôncavo, região, por princípio, litorânea.

Noutro momento o jornalista perguntou qual o sentido de uma universidade pública naquele deserto. Explicamos que, segundo historiadores e geógrafos, estávamos numa região de vida urbana notável desde a época colonial. Todas as perguntas foram respondidas, inclusive repetidamente, dada a prática do jornalista de repetir a mesma pergunta duas ou três vezes. A entrevista durou cerca de 90 minutos. As respostas apresentadas sobre os temas abordados na reportagem não foram em quaisquer dimensões incluídas na matéria publicada. Portanto, é difícil entender os motivos de tantos equívocos.

Este é um episódio lamentável. A revista Veja é um poderoso veículo de comunicação e exatamente por isso não tem o direito de desconhecer a história do Recôncavo.

Atenciosamente,

Paulo Gabriel Soledade Nacif
Reitor

 

Premiada revista "Muito", do jornal A Tarde, completa dois anos

Nesta terça-feira (6), a revista Muito, do jornal A Tarde, completou dois anos de circulação, com reportagens sobre artes, política, cultura, literatura e variedades, incluindo aí moda, compras, viagens e gastronomia. A revista ocupou uma lacuna na imprensa baiana. Em 2009, a revista Muito recebeu o Prêmio Esso de Jornalismo, na categoria criação gráfica.

Também ano passado, o repórter fotográfico Thiago Teixeira teve uma foto sua - publicada na reportagem “De volta à Galeria F”, assinada pelo jornalista Ronaldo Jacobina - selecionada para o SP Fhoto Fest 2009.

O jornalista Ronaldo Jacobina e o fotógrafo Thiago Teixeira fizeram uma visita à Galeria F da Penitenciária Lemos de Brito na companhia dos ex-presos políticos Emiliano José, José Carlos Zanetti, Paulo Pontes e Carlos Sarno. A reportagem foi publicada na edição nº 73 da revista, de 23 de agosto de 2009.

Confira o texto:

 

Dilma sobe, e Serra fica estagnado

A manchete correta deveria ser essa: “Dilma sobe, e Serra fica estacionado”. A manchete se refere à pesquisa de intenção de voto Vox Populi que deu 34% para Serra e 31% para Dilma. Só que Dilma subiu de 27% em janeiro, para 31% em março. E Serra manteve os mesmos 34% da última pesquisa de janeiro. Ou seja, ficou estacionado. Mas a Folha de São Paulo comanda o cérebro dos editores dos jornais da província. E eles repetem: “Dilma sobe, mas Serra mantém liderança”. Dá para acreditar na isenção da mídia?

 

Mineração baiana explode no governo Wagner (PT)

O governo Wagner será lembrado pela explosão na mineração baiana. A Bahia Mineração pretende extrair 18 milhões de toneladas de minério de ferro/ano em Caetité, a partir de 2012. Um investimento de R$ 1,8 bilhão com grande impacto na economia da Bahia. Agora surge outra descoberta, em Coração de Maria, onde o DNPM identificou jazida com potencial de extração de 15 milhões de toneladas/ano. Um investimento de R$ 1,2 bilhão. A Paili Mineração em Laje já anunciara investimento de mais R$ 1,7 bilhão. Neste ritmo, a mineração baiana deve superar os R$ 6 bilhões em investimentos nos próximos três anos. São milhares de empregos que estão surgindo.

5 de abril de 2010

 

PCdoB anuncia ato público em apoio a Dilma Roussef

No próximo dia 08 de abril, quinta-feira, o PCdoB realiza ato partidário para manifestar seu apoio à pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff. O evento acontecerá no Centro de Convenções em Brasília e reunirá lideranças partidárias de todo o país e artistas membros doPartido para expressar a opinião que Dilma Rousseff é a pessoa mais preparada para dar prosseguimento ao ciclo político inaugurado com a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O PCdoB ratificará os compromissos firmados com um novo programa de desenvolvimento para o Brasil, expresso na pré-candidatura de Dilma Roussef, que será formalizada na convenção eleitoral programada para o mês de junho.

4 de abril de 2010

 

Pesquisa Vox Populi desmente pesquisa bêbada do Datafolha

Apenas seis dias após o Instituto Datafolha divulgar uma improvável pesquisa de intenção de voto, dando Dilma Roussef com 9 pontos a menos que José Serra, o Instituto Vox Populi divulga outra pesquisa completamente diferente, dando Serra com apenas 3 pontos à frente de Dilma, praticamente dentro da margem de erro de 2,2 pontos.

Não me venham com aquela história da carochinha, segundo a qual as metodologias são diferentes. As metodologias podem ser diferentes, mas, a realidade não pode destoar tanto assim, a não ser que haja muita grana rolando por debaixo de tapete.

Pelo Vox Populi, Serra obteve 34% das intenções de voto e Dilma 31%. Como pode o Instituto Datafolha, de propriedade do grupo Folha, cujo jornal enceta descarada campanha contra Dilma Roussef, Lula e o PT, apurar 36% para Serra e apenas 27% para Dilma Roussef?

Os próprios institutos de pesquisa estão se desmoralizando. As divergências são expressivas. Dizer que “alguém errou”, como a Folha On Line afirma com um certo ar de “indignação” é brincar com a inteligência alheia. Melhor seria dizer que alguém foi comprado.

Tem muita grana rolando. Os eleitores que tratem de desconfiar, sempre.

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