5 de novembro de 2007

 

Samuel Celestino é vítima da má informação de Cláudio Humberto

A excelente coluna Bahia Notícias, do Samuel Celestino, é a mais nova vítima da má informação divulgada pela coluna de Cláudio Humberto.

Samuel Celestino caiu na besteira de reproduzir da coluna de Cláudio Humberto uma “informação” sobre a prefeitura de Cruz das Almas. Poucas horas depois se viu obrigado a divulgar o esclarecimento do prefeito Orlandinho.

LEIA A PRIMEIRA NOTA COPIADA DE CLÁUDIO HUMBERTO:

SUJEIRA EM CRUZ DAS ALMAS
05/11/2007 07:20:47

Conforme o site de Cláudio Humberto, o prefeito de Cruz das Almas, Orlando Pereira Filho, pego pela malha fina da Controladoria-Geral da União, não desaponta: "165 servidores da prefeitura, ganhando até R$ 1,4 mil, recebiam bolsa-família, às vezes em dobro".

LEIA A SEGUNDA NOTA COM DESMENTIDO DO PREFEITO:

PREFEITO DE CRUZ DAS ALMAS ESCLARECE
05/11/2007 15:22:17

Em e-mail enviado ao "Bahia Notícias", o prefeito de Cruz das Almas, Orlando Pereira Filho, prestou esclarecimentos sobre nota postada neste e em outros veículos da web que diz que 165 servidores da prefeitura recebiam benefícios do Bolsa Família. Segundo Pereira, a denúncia deveria estar se referindo ao ex-prefeito Raimundo Jean e a sua esposa, D. Cecília Maria dos Santos Barbosa Silva (ex-secretária de Ação Social e também de Educação), responsáveis, segundo ele, pelo cadastramento irregular de muitos dos seus "apaniguados" no Bolsa Família. Ainda segundo Pereira, em sua gestão, essa foi uma das muitas irregularidades corrigidas em sua administração.

LEIA A NOTA DO BLOG BAHIA DE FATO:

Coluna do Cláudio Humberto mente na maior cara-de-pau

A coluna de Cláudio Humberto não é confiável. Informação aligeirada, irresponsável mesmo. O cara mente na maior cara-de-pau. Dia 31/10/07 ele publicou uma nota sobre o PT mineiro. Disse que o PT mineiro está defendendo o nome de um tal Nilberto Miranda para a Anatel e, entre parênteses, “informou” que Nilberto Miranda era irmão do ex-ministro dos Direitos Humanos Nilmário Miranda, que é presidente do PT de Minas.

Completamente falso. Apenas mais uma intriga da coluna Cláudio Humberto, useiro e vezeiro em molecagens midiáticas. D. Nelly Dapieve Miranda teve nove filhos. Um deles é Nilmário Miranda. Nenhum dos nove se chama Nilberto Miranda. Posso afirmar isso com bastante segurança porque sou um deles. A coluna de Cláudio Humberto é a síntese da atual degradação moral da imprensa do Brasil.

Não se pode levar a sério no que lá está escrito!

 

O povo venezuelano está com Hugo Chávez

A mídia brasileira (e baiana), como sempre, mente sobre a Venezuela. Milhões de cidadãos participaram da Grande Marcha em apoio à reforma constitucional, neste domingo (4). Foi uma demonstração da força do presidente Hugo Chávez. O povo apóia Hugo Chavéz. Os reacionários da imprensa, colunistas de direita, não admitem a revolução bolivariana, que a maioria da população da Venezuela apóia.

Tem jornalista debilóide baiano que chama Hugo Chávez - eleito pelo voto direto por milhões de venezuelanos - de ditador. Democracia para essa gente é somente quando a burguesia e os latifundiários ficam por cima. Democracia só dos EUA e da Europa, com seus tanques de guerra.

Mas, justiça seja feita, não é só a mídia nacional (e baiana) que mente sobre a Venezuela. A mídia internacional, com raras exceções, não consegue disfarçar seu jornalismo aleijado. A Grande Marcha de domingo (4) foi a mais retumbante resposta aos distúrbios violentos organizados pela minoria autoritária da Venezuela.

Os distúrbios da minoria de direita ganham repercussão na mídia internacional, nacional (e baiana) porque as agências de notícias são territórios controlados pelas grandes corporações empresariais. Eles têm medo de perder seus seculares privilégios.

HUGO CHÁVEZ LIDERA

O presidente da república Bolivariana da Venezuela, Hugo Chávez, liderou a mobilização, acompanhado pelo vice-presidente e coordenador do PSUV (Partido Socialista Unificado da Venezuela), Jorge Rodríguez. Com Chávez à frente, a multidão percorreu as avenidas Francisco de Miranda, Libertador e México, até chegar à avenida Bolívar.

Os manifestantes começaram a se concentrar nas ruas desde as primeiras horas da manhã. Milhares vestiam camisetas, bonés e outros adereços vermelhos, criando o impacto visual da ''maré vermelha'', marca registrada das manifestações bolivarianas.

No seu discurso, Chávez disse que ''o caminho de uma revolução é o caminho das mil batalhas'', mas os bolivarianos têm feito esse processo coincidir ''com o caminho das mil vitórias''. Prometeu também que ''não daremos descanso aos nossos braços''na campanha pelo ''Sim''no referendo.

O presidente pediu o voto ''Sim e Sim'', já que a questão submetida a referendo, prevendo a mudança de 69 dos 350 artigos constitucionais, foi dividida em dois blocos. Disse que é importante ''trabalhar a vitória'' e que ''o grande objetivo é aprovar a reforma constitucional de maneira contundente''.

O POVO É QUEM DECIDE

Para Hugo Chávez, a reforma constitucional é um processo ''muito mais definidor que o de 1999'', quando uma assembléia também eleita pelo povo redigiu a Constituição bolivariana.
Ao criar as bases legais para a transformação socialista da Venezuela, ela ''representa a consolidação do processo bolivariano'', avaliou.

O discurso foi duro em relação à abstenção eleitoral (na venezuela o voto é facultativo). Para Chávez, o não comparecimento ''não pode ocorrer nesta oportunidade''. ''Temos que superar esses números de abstenção que têm se dado em nosso país, inclusive quando a revolução já começava'', agregou. ''Nada nos afastará do caminho revolucionário socialista'', prometeu.

William Lara, ministro da Comunicação e Informação, declarou à Agência Prensa Latina que a marcha ''é uma demonstração de civismo e vontade democrática''. Também chamou a população a participar em massa, civicamente, na consulta às urnas de 2 de dezembro.

MULTIDÕES NAS RUAS PELO “SIM”

Esta foi a segunda grande manifestação bolivariana de massa desde o início da campanha do referendo. Na noite de sexta-feira, assim que o processo foi declarado aberto pelo CNE (Conselho Nacional Eleitoral), outra multidão saiu às ruas para fazer campanha pelo ''Sim''.

De acordo com pesquisa de opinião do Instituto Datanalisis, o ''Sim'' deverá alcançar 62,3% dos votos no referendo daqui a menos de um mês. A aprovação do presidente Chávez sobe a 70% conforme a pesquisa.

O Datanalisis avalia que o ''Não'' só teria chances caso toda a oposição participasse, e ainda assim dependendo de uma alta abstenção. A oposição, porém, além de enfraquecida dividiu-se: uma ala prega o ''Não'' no referendo, a outra indica a abstenção, tradicionalmente elevada na Venezuela.

DIREITA TEME O SOCIALISMO

A reforma enviada pelo Poder Executivo inicialmente modificava 33 artigos da Constituição de 1999, mas este número passou para 69 devido às emendas feitas na Assembléia Nacional (Parlamento). O conteúdo socializante é visto pela oposição como a implementação de um ''regime cubano''.

As mudanças incluem a redução da jornada de trabalho para seis horas diárias, a proibição do latifúndio e do monopólio, a prevalência da propriedade social sobre a privada, a mudança do nome do Exército para Força Bolivariana e Antiimperialista, a institucionalização das missões sociais, o fim da autonomia do Banco Central, uma nova divisão administrativa do país. Compreendem ainda o aumento do mandato presidencial de seis para sete anos e a possibilidade de reeleição indefinida – ponto que concentra as críticas da mídia dominante internacional, ainda que Chávez, eleito em dezembro do ano passado, já disponha de um mandato que vai até 2013.

Com informações de Prensa Latina e site Vermelho (www.vermelho.org.br)

4 de novembro de 2007

 

Desintoxicação

Deu no blog Terceiro Mandato

Estou quase completando meu processo de desintoxicação da Rede Globo. Vou deixar registrado aqui. Talvez, possa ser útil para mais alguém.

1) Cortei o Jô Soares. Não foi difícil. O programa passa bem tarde, o Jô não é mais engraçado e aquele programa com as tais meninas parece uma roda de amigos, onde todos torcem pelo mesmo time.

2) Cortei o Jornal da Globo. Com a saída da Ana Paula Padrão, o nível não caiu, despencou. Ficou bastante repetitivo. Toda noite é aquela lengalenga de público é ruim e privado é bom, o peso do Estado, o déficit da previdência e mais o escândalo político da vez.

3) Cortei o Bom Dia Brasil. Também não foi difícil, pois via muito pouco. Afetava o meu humor logo de manhã. De acordo com o telejornal, estamos sempre em crise. Com viés de baixa. A economia vai mal, vai faltar energia, o gás vai ficar mais caro e a inflação vai voltar. Pelo jeito que as coisas andam, a audiência não deve estar muito alta entre os empresários.

4) Cortei o Jornal Nacional. Esse foi difícil. Era um vício. Apesar de amigos de diversas correntes já terem desistido, eu continuei durante muito tempo. Eu era daqueles que achavam que o jornal tinha melhorado, tentando se desvincular dos episódios das Diretas Já e da eleição do Collor. Resisti aos escândalos de 2005, às eleições de 2006, mas depois do acidente da TAM não deu mais.

Lá no começo eu disse quase, porque ainda faltam o futebol e a fórmula 1. Se existem jogos e corridas que são transmitidos só lá, como me livrar ? Como agüentar o Galvão ? No jogo de ontem, por exemplo, a torcida vaiou a substituição do Vágner Love. Foi nítido. Só que o narrador tratou o telespectador como imbecil e disse que a torcida aplaudiu. Felizmente, existe uma solução antiga que é adotada por muitos, inclusive pelo meu irmão. Basta desligar o som da televisão e ouvir o jogo pelo rádio. Quando conseguir isso, estarei finalmente livre dessa droga de programação.
Postado por Fernando às 22:37

 

Deputado baiano do PT ajuda a conquistar avanços na saúde pública

O plenário da Câmara Federal aprovou, por 291 votos a 111 e uma abstenção, o substitutivo do deputado Guilherme Menezes (PT-BA) ao projeto de lei complementar 1/03, do ex-deputado Roberto Gouveia (PT-SP). Guilherme Menezes é deputado com base em Vitória da Conquista, sendo franco favorito para retornar à prefeitura municipal.

A proposta regulamenta a emenda 29, que estabelece percentuais mínimos de investimentos na saúde. O texto contempla a proposta do governo federal que vincula o aumento anual dos gastos com a saúde à variação nominal do Produto Interno Bruto (PIB), além de uma aplicação complementar de R$ 24 bilhões em quatro anos.

Pela proposta, a expectativa do governo é de que estados e municípios invistam anualmente em saúde, nos próximos quatro anos, R$ 6 bilhões a mais do que fazem hoje. Tais recursos serão provenientes da definição do que são gastos em ações e serviços de saúde.

De acordo com o relator da matéria, Guilherme Menezes, essa definição vai permitir uma maior fiscalização dos gastos que estados e municípios com saúde. "Está definido claramente o que são ações e serviços de saúde e o que não são. E, agora, vai existir uma lei para punir quem aplicar dinheiro da saúde em outros setores, como, por exemplo, merenda escolar, como acontece atualmente", disse.

Guilherme Menezes destacou que o texto aprovado define dez itens como gastos em saúde. Dentre eles, vigilância em saúde, capacitação do pessoal do Sistema Único de Saúde (SUS), produção, aquisição e distribuição de insumos específicos dos serviços de saúde do SUS.

MENEZES QUERIA MAIS
"A proposta aprovada é positiva para o país, traz estabilidade. Não é a melhor proposta, mas foi a possível. A proposta inicial era vincular um percentual de 10% das receitas totais da União para a saúde, no entanto, não conseguimos emplacar. Mas a luta para condicionar ao crescimento da receita o crescimento da saúde tenho certeza que vai continuar", ressaltou.

O líder da bancada do PT na Câmara, deputado Luiz Sérgio (RJ), considerou "uma vitória" a aprovação da regulamentação da emenda 29, da saúde. "Isso mostra o compromisso do governo Lula em melhorar a qualidade de vida da população brasileira. Haverá um incremento considerável dos recursos na saúde para garantir o Sistema Único de Saúde (SUS), que é universal, e um dos instrumentos responsáveis por assegurar o atendimento básico à população, principalmente aos setores mais pobres deste país", afirmou.

 

QUEM NÃO QUER A CPMF

Paulo Henrique Amorim, em seu blog Conversa Afiada, foi quem melhor escreveu sobre a questão da CPMF. Quem não quer a CPMF quer a miséria do povo brasileiro, quer o “caixa dois”, é contra o Governo Lula, o Bolsa-Família, é o pessoal que quer ficar rico com o dinheiro dos outros, a turma do “Estado mínimo” que tem Pinochet como o seu santo padroeiro e toda semana lê a revista Veja.

LEIA NA ÍNTEGRA:

Quem não quer a CPMF já quis: os tucanos inventaram a CPMF.

Quem não quer a CPMF são aqueles que querem fazer o “desmanche” do Estado (*) e de suas políticas sociais.

Quem não quer a CPMF é quem não aceita que a saúde do brasileiro melhorou – por causa do dinheiro da CPMF.

Quem não quer a CPMF não se conforma com a última Pesquisa de Amostra Domiciliar, PNAD, do IBGE, que mostrou que a renda da metade inferior da pirâmide de renda cresce mais que a metade superior.

Quem não quer a CPMF é quem não se conforma com a idéia de que, segundo a PNAD, a desigualdade de renda – o índice de Gini – melhorou.

Quem não quer a CPMF é quem acha que o mercado é mais eficiente para dar hospital e escola.

Quem não quer a CPMF quer o “Caixa Dois”, porque a CPMF é o melhor imposto para “flagrar” o “Caixa Dois”.

Quem não quer a CPMF quer matar o Governo Lula de fome e impedir que ele faça o sucessor.

Quem não quer a CPMF não quer que o PAC vá para a frente, porque, para manter os investimentos sociais, sem a CPMF, será preciso cancelar obras do PAC.

Quem não quer a CPMF quer “starve the beast” – “fazer a besta morrer de fome” (*2)–, o grito de guerra dos neoliberais: tirar recursos do Estado até ele morrer de inanição.

Quem não quer a CPMF é o pessoal que quer ficar rico com “other people’s money” – o dinheiro dos outros –, a forma clássica de a elite branca (e separatista, no caso de São Paulo) brasileira “administrar” o Estado.

Quem não quer a CPMF quer que as favelas do Rio desapareçam do mapa, jogadas no Rio da Guarda, e não aceitam que, sob inspiração de Leonel Brizola, as favelas se transformem em bairros – sem violência, sem tráfico, e com serviços sociais.

Quem não quer a CPMF gostaria de nomear o Coronel Ustra diretor-geral da Polícia Federal, para só prender “preto, pobre e p...”

Quem não quer a CPMF toma café da manhã na pracinha e lê a revista Veja, todo domingo.

(*) Sobre o “desmanche” do Estado, recomendo a leitura de “O Ex-Leviatã Brasileiro”, de Wanderley Guilherme dos Santos, Editora Civilização Brasileira, 2006: “Em nome de sua modernização e de melhor desempenho na economia globalizada, o poder executivo teve 30% de seus quadros eliminados em sete anos (de 1995 a 2002), talvez a maior leva de demissões da história da administração pública em nação sem passado socialista.”

(*2) Sobre a Teologia do Neoliberalismo, aqui imposta pelo Governo do Farol de Alexandria, à semelhança de Salinas no México; Fujimori no Peru; e Menem na Argentina, recomendo a leitura de “A Brief History of Neoliberalism”, de David Harvey, Oxford University Press, 2005. Harvey lembra que a Teologia do Neoliberalismo começou no Chile de Pinochet dos “Chicago Boys”, e depois se “globalizou” com a aliança Thatcher-Reagan. Harvey demonstra que a Teologia Neoliberal nasceu como resposta ao aumento da renda da metade inferior da pirâmide de renda, com as políticas sociais do Pós Guerra. Portanto, o santo padroeiro de quem não quer a CPMF é Augusto Pinochet.

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