11 de novembro de 2006

 

A ética do PSDB é roubar?

Marcelo Cecé Vasconcelos de Oliveira (PSDB-MG), ex-prefeito de Sete Lagoas, cidade a 70 quilômetros de Belo Horizonte, sofreu mais uma derrota nos tribunais. O Tribunal de Contas da União (TCU) condenou o ex-prefeito a devolver R$ 134 mil aos cofres públicos que, somados a uma multa, chegará a cerca de R$ 140 mil. Esta não é a primeira decisão contra o político. Nas últimas eleições, ele foi proibido de concorrer a qualquer cargo público.

Segundo decisão do TCU, Marcelo Cecé não prestou contas de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), transferido ao município em outubro de 1998. O montante passado pelo Governo Federal foi de R$ 41,9 mil, para a manutenção de escolas públicas municipais através do Programa de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental (PMDE).

Em setembro de 2005, o ex-prefeito tucano ainda foi citado pelo TCU para apresentar sua defesa ou recolher aos cofres a quantia, mas não houve resposta. Ele tem prazo de 15 dias para comprovar o recolhimento da quantia aos cofres do FNDE e do Tesouro Nacional.

Fonte: www.osamigosdopresidentelula.blogspot.com/

Quem foi mesmo que disse em plena campanha eleitoral que a ética do PT é roubar? Ah! Foi FHC, o guru do PSDB. É preciso refundar o PSDB, não acham?

 

Da série Os Intocáveis - Folha esperneia e lembra grampos ilegais de ACM na Bahia

Editorial da Folha de S. Paulo acha que é leviandade da Polícia Federal a quebra de sigilo que acabou se voltando contra o jornal. A Folha critica os juízes que lavam as mãos e cedem a ordem judicial, numa atitude de pilatos, gerando ameaça aos direitos do cidadão. A Folha acha que “essa rotina defeituosa é explorada à exaustão por bandidos infiltrados no poder público, em busca de munição para extorquir e intimidar”. E dá um exemplo do banditismo: “Por essa brecha, há cinco anos grampearam-se mais de 200 telefones na Bahia - entre os alvos estavam adversários do senador Antonio Carlos Magalhães”. A Folha acha que pau que dá em Chico dá em Francisco, menos quando o Francisco é a própria Folha.

LEIA A ESPERNEADA EDITORIAL DA FOLHA:

Direitos ameaçados
EDITORIAL - Folha de S. Paulo - 10/11/2006

Facilidade com que se quebram sigilos no país abre as portas a extorsões e ameaças; já passa da hora de fechá-las

O QUE ressalta, no episódio da quebra do sigilo de uma linha telefônica desta Folha, é a leviandade com que agentes públicos tratam as garantias constitucionais no país. Ainda que não se demonstre intenção da Polícia Federal de bisbilhotar o trabalho jornalístico, o caso constitui inequívoca violação do sigilo de fonte. Lança luz, ademais, sobre uma gravíssima rotina na relação entre policiais e juízes que precisa mudar.

Duas linhas deste jornal foram incluídas pela PF em um pedido de quebra de sigilo de 169 números, a título de investigar o escândalo do dossiê eleitoral. Motivou a solicitação à Justiça, diz o delegado titular do caso, o fato de os números da Folha estarem na memória de chamadas de um celular usado por um suspeito de negociar os papéis contra tucanos. Tão logo constatou tratar-se de uma linha do jornal e de ligações sem conexão possível com a negociata, a PF descartou essa via de investigação, diz o policial.

A versão oficial tem dois problemas. O primeiro diz respeito à sua difícil harmonização com outro fato: se é verdade que os telefones da Folha deixaram de ser investigados, por que um ramal do jornal constava de um relatório de inteligência formulado pela Polícia Federal?

O segundo ponto a questionar é uma falha grave de procedimento. Por que a polícia se preocupou em saber que o número telefônico pertencia à Folha e não tinha ligação com a falcatrua somente após o sigilo do jornal ter sido quebrado? Seu dever era, de posse dos números armazenados no celular do suspeito, fazer uma apuração prévia para saber quais conexões mereciam ser aprofundadas.

Uma solicitação de quebra de sigilo telefônico tão pouco embasada e genérica deveria ter sido rechaçada na Justiça. Mas não: a ruptura de garantias constitucionais foi tratada como um ato burocrático banal. E o pior é que o episódio que envolveu este jornal não é exceção.

O despreparo e o comodismo de policiais que confundem investigação com quebra de sigilo a mancheias, endossados pela atitude de Pilatos de muitos juízes, constituem ameaça constante aos direitos dos cidadãos no Brasil. Essa rotina defeituosa é explorada à exaustão por bandidos infiltrados no poder público, em busca de munição para extorquir e intimidar.

Por essa brecha, há cinco anos grampearam-se mais de 200 telefones na Bahia - entre os alvos estavam adversários do senador Antonio Carlos Magalhães. Em 2001, o procurador federal Luiz Francisco de Souza solicitou à Justiça dados sigilosos de um desafeto ao incluir seu CPF num pedido relativo a outra apuração.

São dois exemplos célebres de uma deturpação cotidiana que deságua em extorsão e ameaças em todas as regiões do país. Passa da hora de fechar as portas a esse abuso. É preciso restaurar nos cidadãos a segurança de que as autoridades zelam por seus direitos fundamentais.

10 de novembro de 2006

 

Aos operadores do Direito, leitura obrigatória

Aos estudantes de direito, em especial, mas também aos advogados, juízes, promotores e demais operadores do direito, recomendo a leitura da Carta Aberta da professora de Sociologia da Unicamp, Walquíria Domingues Leão Rego, publicada na revista Carta Capital de 8 de novembro, com o título “Política da Justiça e Democracia”, à página 19.

Ela começa por lembrar (com base na obra Behemoth, de Franz Neumann) as origens políticas, sociais e jurídicas do nazismo, tendo o Poder Judiciário alemão como um dos principais agentes preparadores do nazismo, que deu no que deu. Neumann investigou detalhadamente as práticas judiciais parciais, que mal conseguiam ocultar a defesa dos interesses industriais e financeiros da Alemanha.

A prática deformada do Poder Judiciário consistia na criminalização dos movimentos dos trabalhadores, processando e condenando líderes e simpatizantes (inevitável a lembrança dos sem-terra e dos sem-teto). A direita alemã que gestou o nazismo usou a Justiça como arma e influenciou inclusive o pensamento jurídico da época.

Aqui, no Brasil, a politização e a partidarização da Justiça assustam. Esse tipo de prática e utilização da Justiça como arma sabota as bases do Estado de Direito Democrático. Ela não disse o nome, mas citou o exemplo do magistrado, presidente de importante corte, que, em vez de pronunciar a lei, preferiu pronunciar sua preferência eleitoral diante das câmeras de TV.

Como é público e notório, trata-se do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Marco Aurélio Mello, que fez abertamente propaganda eleitoral a favor de Geraldo Alckmin, às vésperas das eleições. E até adubou o caminho dos golpistas de plantão.

Ela não citou, mas poderia citar, como exemplo do mesmo fenômeno, a condenação por um juiz paulista do sociólogo Emir Sader, processado pelo banqueiro e presidente do PFL Jorge “este raça” Bornhausen.

Emir Sader classificou o banqueiro de racista. Foi condenado pelo juiz à demissão da universidade em que trabalha e à pena de prisão. Cabe recurso, naturalmente. Mas a sentença do juiz paulista cheira a política, partidarização, uso da Justiça como arma. Bornhausen não é só racista, é também fascista. Racista. Fascista.

A socióloga lembra que o ativismo político de altos funcionários da Justiça tem como resultado o aumento da discricionariedade do seu poder. No Brasil isso tem sido uma ameaça tanto aos direitos individuais da cidadania quanto à democracia representativa.

Quem não sabe o que foi o Poder Judiciário durante 30 anos de hegemonia do carlismo na Bahia? Sentenças vendidas, sentenças sob ordens do palácio, sentenças baseadas na perseguição política. Tanto que a simples mudança na presidência do Tribunal de Justiça e no Tribunal Regional Eleitoral representou uma revolução democrática na Bahia. É público e notório.

A Carta Aberta da professora Walquíria Leão na Carta Capital é leitura obrigatória.

O livro Behemoth, de Franz Neumann, é leitura obrigatória.

As duas leituras permitem entender a gravidade do ato político do presidente do TSE, e permitem entender a extensão do dano à democracia causado pela sentença do juiz contra Emir Sader, dando ganho de causa ao banqueiro racista. Fascista. Racista.

 

Rede Globo, manifesto, manipulação, bajulação, o dossiê aumenta

Depois de dois longos dias de férias estou enfrentando, ainda agora, minhas leituras torturantes. Segundo a Globo, o abaixo-assinado em solidariedade ao patrão foi uma iniciativa “absolutamente espontânea” dos 172 funcionários, atacando os jornalistas que revelaram as atividades da mídia pró-tucana na véspera do segundo turno. O abaixo-asssinado “absolutamente” espontâneo foi engendrado pela direção da “Globo” e escrito por Mônica Maria Barbosa, Chefe de Jornalismo do JN. Diante da resistência de alguns, outro chefe esclareceu: “quem não estiver satisfeito com a cobertura da Globo que pegue o chapéu e vá para a Record. Em seguida, os jornalistas foram forçados a assinar, sob ameaça de desemprego. O Dossiê da Mídia está se avolumando.


Ora,ora, o Manifesto dos 172 jornalistas da “Rede Globo” não teve nada de “absolutamente espontâneo”, como divulgou a emissora. O site Hora do Povo lembra que essa iniciativa é um verdadeiro fenômeno, porque há duas coisas consideradas absolutas na vida, a velocidade da luz e Deus, assim mesmo sobre esse último há muitas dúvidas. A terceira coisa absolutamente espontânea do Universo é o Manifesto da Rede Globo. O tom enfático é uma tentativa pífia de abafar as revelações feitas pelos jornalistas Raimundo Pereira, Antônio Carlos Queiróz e Paulo Henrique Amorim.


O texto do Manifesto é de uma bajulação à própria “Globo” que, como aquele antigo personagem radiofônico, qualquer um tem “frouxos de riso” ao imaginar 172 sujeitos escrevendo e assinando espontaneamente tal besteira. Nem na “Globo” devem existir 172 puxa-sacos daquele quilate.

EM NOME DA “LIBERDADE”


Quer dizer que em nome da “liberdade de imprensa”, 172 jornalistas da “Globo” resolveram “espontaneamente” formar uma patota para atacar 3 colegas que não os ofenderam. Consistirá a liberdade de imprensa em suprimir o direito a ela daqueles que não se dobram aos donos de TVs, jornais e revistas?

Na filial de São Paulo, houve um início de resistência. Um dos chefes, Mariano Boni, esclareceu então que “quem não estiver satisfeito com a cobertura da Globo que pegue o chapéu e vá para a Record”.

A editora-chefe do Globo Repórter, Sílvia Sayão, que estava no Rio, telefonou para sua equipe em São Paulo para dar o recado de que “seria bom se os jornalistas assinassem o documento”. Porém, mesmo depois das assinaturas terem sido apostas, “alguns profissionais pediram a retirada de seus nomes – o que criou um forte constrangimento interno. Como vários jornalistas descreveram à Carta Maior, estava aberta ali a ‘caça às bruxas’ dentro da Globo”.

O que é apenas a culminação – pelo momento – do escândalo: no dia 29 de setembro, a “Rede Globo” omitiu do “Jornal Nacional” o desaparecimento do Boeing da Gol, para que esse fato não ofuscasse a exposição, manipulada por uma edição escancaradamente parcial, das fotografias do dinheiro apreendido na negociação de um dossiê sobre ilícitos tucanos.

SUPRIMIRAM O FATO

Não se tratava de jornalismo. A prova maior é, exatamente, que um fato como o desaparecimento de um avião com 154 pessoas na Floresta Amazônica foi riscado da pauta do “Jornal Nacional”. Era o fato mais importante do dia, mas o objetivo não era noticiar, e sim influenciar os espectadores na eleição do dia seguinte. Por isso, um fato que demandaria boa parte da atenção do espectador, era tão inconveniente. Portanto, suprimiram o fato.

A “Globo” sabia o objetivo do interessado policial que lhe passara as fotos: exatamente o que ela fez, atingir Lula e o PT na véspera da eleição. Sabia, também, como mostrou depois a gravação da conversa com esse policial, que colocar as fotos no JN era o que ele – e quem estava por trás dele – queria. Tudo o mais era acessório. E sabia, melhor ainda, que aquilo não era notícia, que as fotos nada acrescentavam, exceto a tentativa de manipular os eleitores que votariam no dia seguinte.



8 de novembro de 2006

 

Chapada Diamantina ganha fábrica de biodiesel em novembro

O município baiano de Iraquara, conhecido como 'a cidade das grutas', localizado na Chapada Diamantina, foi selecionado pelo Governo Federal para a construção de uma fábrica da Brasil Ecodiesel com produção de 80 milhões de litros de biodiesel por ano, utilizando como matéria-prima oleaginosas como mamona, algodão e girassol.

A obra, que absorverá investimentos de R$12 milhões a R$15 milhões, deverá ser inaugurada agora em novembro, juntamente com a unidade esmagadora de sementes, onde serão aplicados mais R$ 8 milhões.

Se o Governo Lula incentiva a economia baiana ainda no final do Governo Souto, imaginem o que não será feito no Governo Jaques Wagner.

Metade da matéria-prima será adquirida de aproximadamente 30 mil agricultores familiares, para os quais a Ecodiesel destinará, segundo Júlio Martinez, assessor da presidência, cerca de R$ 25 milhões.

'Este é o forte do projeto e também a parte mais complexa', diz ele, frisando que a empresa está com um corpo técnico já instalado no estado, formado por 25 profissionais, atuando nos municípios de Morro do Chapéu, Senhor do Bonfim e Euclides da Cunha. Serão instalados escritórios, ainda, em Bom Jesus da Lapa e Vitória da Conquista e, provavelmente, também em Ibititá.

Diversos contratos já foram assinados com produtores de mamona das regiões de Irecê e da Chapada Diamantina (a Bahia responde por 80% da mamona produzida no país), para a compra de duas mil toneladas de baga esmagada de mamona.

'A Bahia é um estado fantástico para o projeto do biodiesel, tanto pela variedade de oleaginosas quanto pelo incentivo que é dado à agricultura familiar', ressaltou Júlio Martinez, destacando que a planta da Brasil Ecodiesel de Iraquara deverá gerar de 100 a 120 empregos diretos.

SELEÇÃO DE FUNCIONÁRIOS

A empresa vem recebendo currículos para a contratação de funcionários em diversas áreasEndereço:Brasil Biodiesel Comércio e Indústria de Óleos VegetaisRua José Alves Almeida S/N - Sala 201 - Centro - Tel.: 75 3364-217146980-000 - IRAQUARA – BAHIA

Com informações do site Amigos da Bahia
http://www.amigosdabahia.blogspot.com/

 

Mino Carta puxa a orelha da repórter da Folha

Qual cerimônia?

08/11/06 - Ah, a Folha, que delícia de jornal. Na sua edição de hoje estampa reportagem assinada por Malu Delgado, sobre o discurso do presidente Lula, o primeiro em público depois da reeleição, para uma platéia de “grandes empresários, na noite de anteontem em São Paulo”.

O texto destina-se a contar que, “em menos de 20 minutos”, Lula citou Jorge Gerdau Johannpeter cinco vezes, a demonstrar que o presidente reeleito gostaria de convocar o empresário gaúcho para alguma pasta no governo do segundo mandato. A repórter informa que Gerdau também falou em nome dos empresários “em cerimônia de premiação das empresas mais admiradas do Brasil”.

Tão ciosa a Folha, pela precisão do seu notíciario, amparada por um manual de redação de rigor implacável, obra que remonta, creio eu, aos tempos da monumental reforma realizada por Otávio Frias Filho.

Agora me pergunto: mas por que o texto da página A4 omite que a noite em questão foi a da festa de aniversário de CartaCapital, durante a qual se dá a premiação? Já faz nove anos que o evento se repete, e premia 150 empresas de 48 setores, apontadas por uma pesquisa CartaCapital-Interscience. São as Empresas Mais Admiradas no Brasil. No, Malu, no.

E à reporter devemos o esquecimento, ou resulta de decisão superior? Pode ser, até, que na redação alguém seja mais realista que o rei. Não é incomum nas nossas plagas.
http://blogdomino.blig.ig.com.br/
enviada por mino

 

Senador João Durval está entre os que menos gastaram na campanha

O senador eleito da Bahia, João Durval, está entre os seis senadores que menos gastaram na campanha eleitoral em todo o Brasil, segundo as prestações de conta publicadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na Internet. Dos 27 novos senadores eleitos, a maior parte gastou mais de R$ 1 milhão de reais, alguns poucos gastaram até R$ 3 milhões. O site www.congressoemfoco.com.br/ publica reportagem intitulada “Quem financiou os senadores” e revela que empreiteiras, siderúrgicas, mineradoras e bancos lideram o ranking dos financiadores.

O senador baiano, João Durval, gastou na campanha R$ 501.990,69 e não houve grandes doadores. Abaixo dele estão Renato Casagrande (Espírito Santo) com R$ 467.890,72; Fernando Collor de Mello (Alagoas) com R$ 408.104,72; depois Mozarildo Cavalcanti (Roraima) com R$ 395.353,26; seguido de Tião Viana (Acre) com R$ 163.650,32 e ainda Epitácio Cafeteira (Maranhão) com R$ 81.500,00.

LEIA: Quem financiou os senadoreshttp://www.congressoemfoco.com.br/

Veja as contas da campanha João Durval (PDT-BA)

Valor total das despesas R$ 501.990,69
Valor total das receitas R$ 502.027,96

Os financiadores

AUGUSTO FREDERICO VASQUES LUTIGARDS - R$ 3.000,00
CARLOS RIBEIRO SOARES - R$ 250,00
CARLOS RIBEIRO SOARES - R$ 345,25
CARLOS RIBEIRO SOARES - R$ 3.400,00
CARLOS RIBEIRO SOARES - R$ 2.000,00
CRISTIANE BRITO DE SOUZA - R$ 1.120,00
EVERALDO EVARISTO DOS SANTOS FILHO - R$ 154,75
EVERALDO EVARISTO DOS SANTOS FILHO - R$ 2.000,00
GRI - GERENCIAMENTO DE RESIDUOS INDUSTRIAIS LTDA - R$ 80.000,00
JAIRO VELLOSO VEIGA - R$ 2.200,00
JOSELIA MORAIS DOS SANTOS - R$ 2.900,00 KOLETA AMBIENTAL S.A - R$ 150.000,00
LUIS ALBERTO BARRADAS CARNEIRO - R$ 175,00
LUIS ALBERTO BARRADAS CARNEIRO - R$ 450,00
LUIS ALBERTO BARRADAS CARNEIRO - R$ 1.425,00
LUIS ALBERTO BARRADAS CARNEIRO - R$ 75,00
LUIS ALBERTO BARRADAS CARNEIRO - R$ 1.333,33
LUIS ALBERTO BARRADAS CARNEIRO - R$ 1.333,33
LUIS ALBERTO BARRADAS CARNEIRO - R$ 1.000,00
LUIS ALBERTO BARRADAS CARNEIRO - R$ 1.000,00
LUIS ALBERTO BARRADAS CARNEIRO - R$ 45,00
LUIS ALBERTO BARRADAS CARNEIRO - R$ 150,00
LUIS ALBERTO BARRADAS CARNEIRO - R$ 85,00
LUIS ALBERTO BARRADAS CARNEIRO - R$ 273,00
LUIS ALBERTO BARRADAS CARNEIRO - R$ 546,00
LUIS ALBERTO BARRADAS CARNEIRO - R$ 475,00
LUIS ALBERTO BARRADAS CARNEIRO - R$ 273,00
LUIS ALBERTO BARRADAS CARNEIRO - R$ 273,00
LUIS ALBERTO BARRADAS CARNEIRO - R$ 1.043,55
LUIS ALBERTO BARRADAS CARNEIRO - R$ 150,00
LUIS ALBERTO BARRADAS CARNEIRO - R$ 80,00
LUIS ALBERTO BARRADAS CARNEIRO - R$ 727,65
LUIS ALBERTO BARRADAS CARNEIRO - R$ 280,00
LUIS ALBERTO BARRADAS CARNEIRO - R$ 127,10
MARCOS VICENTE RIBEIRO SOARES - R$ 300,00
MARIA QUITÉRIA SOUZA DA CUNHA - R$ 1.500,00
MEGA POSTO PAULO VI LTDA - R$ 3.000,00
MELQUE VEICULOS LTDA - R$ 5.950,00
MIRIAN SOUZA LEOPOLDINO PEREIRA DA SILVA - R$ 850,00
MIRIAN SOUZA LEOPOLDINO PEREIRA DA SILVA - R$ 1.000,00
MIRIAN SOUZA LEOPOLDINO PEREIRA DA SILVA - R$ 910,00
MISAEL TAVARES NETO - R$ 4.500,00 POSTO KALILÂNDIA LTDA - R$ 10.000,00
PROJETOS E NEGOCIOS PRODUÇÃOES E EVENTOS LTDA - R$ 5.000,00
REINALDO SABACK SANTOS - R$ 4.660,00
RICARDO LUIS RAMOS DE ARAUJO - R$ 2.418,00
SERVIMARC CONSTRUÇÕES LTDA - R$ 30.000,00
SONIA REGINA TELES DE MENEZES - R$ 3.250,00
TERAGO EMPREENDIMENTOS E SERVIÇOS LTDA - R$ 150.000,00
TINO LOCAÇÕES DE MÁQUINAS E EQ. LTDA - R$ 20.000,00

Fonte: TSE

 

Presidente Lula avança no combate à corrupção

A mídia geralmente não dá muita importância a iniciativas positivas. Vive de escândalos, ou supostos escândalos. O negócio é vender jornal, revista ou ter audiência. Pouco ou quase nada se falou do Projeto de Lei, assinado pelo presidente Lula (26/10/06), que trata do conflito de interesses no exercício de cargo público ou emprego do Poder Executivo Federal e dos impedimentos posteriores ao exercício da função pública. É um passo importante no combate à corrupção, uma especialidade do Governo Lula que certos jornais e jornalistas corrompidos tentam noticiar pelo avesso. Foi uma idéia cultivada pelo ministro Waldir Pires, quando titular da CGU e agora levada adiante pelo atual ministro, Jorge Hage.

É uma manifestação da vontade política do Governo Lula em investir na criação de condições para que a luta contra a corrupção não se limite a punir responsáveis DEPOIS da consumação do fato ilícito. Lula quer mais. O objetivo é investir em medidas de caráter preventivo, capazes de criar as bases para que, no futuro, não se repitam problemas de natureza estrutural.

Afinal, o que é o conflito de interesse? É o choque entre as responsabilidades públicas e o interesse pessoal de um agente público; isso ocorre quando os interesses pessoais do agente possam influenciar indevidamente o desempenho dos seus deveres funcionais. A tendência no mundo é de aumentar o espectro da “quarentena”.

O Projeto de Lei bancado pelo presidente Lula aumenta a “quarentena” de quatro meses para um ano, a contar da data da exoneração ou aposentadoria. Durante este período, os ex-ocupantes de determinados cargos públicos ficam proibidos de prestar qualquer tipo de serviço a pessoa física e/ou jurídica, que tenham estabelecido relacionamento em razão de suas atribuições. O PL também altera as penalidades.

Modernamente, novas e mais complexas formas de relações entre o público e o privado têm aumentado o espectro de possibilidades desses conflitos, em todos os países, especialmente naqueles mais desenvolvidos. Por isso, a preocupação crescente com o tema e sua inclusão em todos os Fóruns Internacionais em que se discutem ações contra a Corrupção – seja no âmbito da OEA, da ONU, da OCDE, do BID ou do Banco Mundial.

As sanções previstas para o descumprimento das normas incluem a demissão do serviço público, aplicável mediante processo administrativo, e podem também acarretar, mediante ação judicial, suspensão de direitos políticos, pagamento de multa civil e proibição de contratar com o Poder Público. O projeto de lei segue para a apreciação do Congresso Nacional.

É um grande passo no combate à corrupção, porque se trata de medida preventiva. Um marco na legislação brasileira e o cumprimento de compromissos firmados pelo Brasil em âmbito internacional, como a Convenção Interamericana contra a Corrupção (1996) e a Convenção das Nações Unidas (2003).

Finalmente, o Brasil acertou o passo com os padrões internacionais e formulou uma política completa e consistente de prevenção e combate a esse mal, deixando de procurar escondê-lo “embaixo do tapete”, como costuma dizer o presidente Lula.

Fecha-se o cerco contra a corrupção. De um lado a ação permanente da CGU, da Polícia Federal, do Ministério Público e do TCU. De outro uma legislação moderna que adote medidas preventivas.

Evidentemente, é impossível identificar previamente todas as hipóteses de conflito que podem surgir. Daí que os países da ONU procuram identificar os pontos de maior risco e adotar medidas e procedimentos capazes de localizar antecipadamente casos em que os conflitos possam ocorrer, para evitá-los e quando for possível eliminá-los.

O Projeto de Lei foi debatido amplamente desde 2005, tanto no âmbito do Conselho da Transparência, onde estão representadas dez entidades da sociedade civil- dentre elas OAB, ABI, Transprência Brasil, CNBB, ABONG, Instituto Ethos e sindicatos, assim como entidades públicas tais como Ministério Público, TCU, Comissão de Ética, ministérios do Planejamento, Fazenda, Justiça, Relações Exteriores, Casa Civil e AGU.

Depois de aprovado, vai acabar a farra de funcionários e políticos que têm acesso a informações privilegiadas e que se utilizam delas para proveito próprio.

Será que o PFL vai aprovar? Será que o PSDB vai aprovar? Será que a revista Veja vai bombardear? Será que a Folha vai noticiar?

Faço essas perguntas porque sinto que a eles não interessa que o presidente Lula conserte este país torto.

 

A eleição não acabou para a Folha

Estou atrasado em minhas leituras torturantes. Deu no Blog corporativo da Folha de S. Paulo (Dia de Finados), o Blog do Josias, que o Governo Lula acaba de ganhar o seu ‘selo apagão’. O jornalista compara o apagão elétrico de FHC, que prejudicou milhões de pessoas de todas as classes sociais, com a crise dos controladores de vôo. É um evidente exagero. Mas o texto aponta o caminho da Folha. Vai continuar a combater o Governo Lula tal qual o PFL. O texto é demagógico, mistura assuntos, põe tudo numa mesma panela.

O redator arrisca até a dizer que o prestígio do presidente Lula sai arranhado deste episódio. Quanta palhaçada. Ele acha que sai arranhado, não há nenhuma pesquisa dizendo isso, mas, para essa gente basta afirmar uma insanidade e editar na manchete. Só faltou dizer que a falha dos controladores de vôo que causou a queda do jato da Gol é responsabilidade do presidente Lula. Não disse, mas induziu os leitores. Dá no mesmo. É o terceiro turno, armado pelos jornalistas-deputados-sem-voto.

Como não poderia deixar de ser, acaba explorando o descanso do presidente Lula na Base Aérea de Aratu. Para os palhaços, o presidente não tem direito ao descanso, só as mães deles têm. Ainda bem que ninguém dá importância ao que a Folha e seus empregados servis dizem. Tapa na cara dos leitores é ter que ler tanta bobagem. O Dia de Finados é sintomático. É a morte do jornalismo. O Blog corporativo do Estadão foi pelo mesmo caminho. Previsível. Tudo de ruim que acontece no país é Lula o culpado. Eles perderam a credibilidade, como provou a vitória acachapante de Lula.

7 de novembro de 2006

 

Vitória de Lula pode resultar em demissão dos "formadores de opinião"

O artigo do diretor do Vox Populi Marcos Coimbra, "Uma bonita vitória", publicado na CartaCapital de 08/11/2006, é grande. A partir da leitura dos resultados das eleições, começo a gostar mais ainda do povo brasileiro. Até vou deixar de implicância com o pagode e o arrocha, músicas do povo, que deu nestas eleições uma lição para ser lembrada por vários anos. "Nossa sociedade não quer mais ser conduzida por ninguém, se sente, e é, dona de sua opinião", diz Coimbra. Concordo plenamente.

Aliás, o diretor do Vox Populi revela quem de fato esteve à mercê dos "formadores de opinião", aqueles figurões que ostentam diplomas e cátedras para ludibriar os leitores com suas posições comprometidas: quem engoliu suas mutretas foram a elite e a classe média metidas a sabidas. Foram eles que absorveram o engodo sustentado por mais de um ano pelos jornalões e a revista Veja. Coimbra mostra dados de uma pesquisa de extraiu a origem dos votos dados a Alckmin: 20% foram de eleitores que declaram que nunca votaram em Lula e nunca votariam nele. Ou seja, nunca amaram o sapo barbudo e não seriam os quatro anos de governo voltados para o povão que iriam fazer essa turma votar nele.

Outros 10% são de eleitores que votaram em Lula em 2002 e se dizem decepcionados e, por isso, não pretendiam repetir o voto este ano. A partir desses números, conclui o diretor do Vox Populi: "Estes são, provavelmente, os únicos afetados pela atuação de nossos 'formadores de opinião', se é que o foram, pois vimos que a metade deles se dizem decepcionados por outros motivos - desemprego, insegurança, etc.".

Então, os formatores de opinião detêm a hegemonia sobre 5% da população brasileira? Ora, ora, não elegem nem senador com esse potencial. É pra qualquer patrão da mídia se retar com essa turma incompetente e colocar todo mundo na rua! Tem gente deles que ganha mais de R$ 100 mil por mês pra arregimentar seguidores. É muito custo para pouco benefício!

Quanto ao povo brasileiro, preferiu acreditar no que viu: um país com queda acentuada no nível de pobreza, redução das desigualdades sociais, ampliação do ensino público universitário, enfim, um Brasil diferente do que foi entregue ao presidente Lula. O povo não deu bola para os "doutores" da opinião e ainda de quebra sepultou oligarquias por todo País. Deu sinais claro de se livrar do voto de cabestro. Esta sim, a grande novidade destas eleições, uma prova de amadurecimento da consciência do voto. Parabéns ao Zé, ao João, à Maria, ao Pedro. Vocês sim, são os formadores da minha opinião. E dá licença que eu vou ouvir Silvano Sales!

 

Veja, Folha, PFL, racismo, nada mudou em minhas férias de dois dias

Ói eu de volta. Sai dois dias de circulação, não li a Veja, nem a Folha, só isso me aliviou o stress. Mas vejo que nada mudou. A Veja continua com seu ranço anti-lulista, assim como a Folha. Não importa. Pouca gente se engana com o noticiário dessa gente. Agora inventaram essa de Lula e o PT perseguir a imprensa. Quanta bobagem. Eles não se emendam. É a liberdade de imprensa. Inventam à vontade, injuriam à vontade, caluniam à vontade e se julgam acima da lei. É a liberdade de imprensa, na visão golpista dos patrões da mídia e de seus jornalistas subalternos.

Vejo aqui na revista eletrônica Terra Magazine que mais de oito mil intelectuais, artistas e militantes políticos já se manifestaram em apoio ao professor Emir Sader, condenado à perda de seu cargo na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) e a um ano de detenção em regime aberto depois de processo movido pelo senador Jorge Bornhaunsen (PFL-SC). Mas cabe recurso.

Em 28 de agosto de 2005, Emir Sader escreveu um artigo criticando uma declaração do senador, que, referindo-se ao PT, dizia que o País "vai se ver livre desta raça, por, pelo menos, 30 anos". Em seu texto, Sader chama Bornhausen de racista: "O senador Jorge Bornhausen é das pessoas mais repulsivas da burguesia brasileira. Banqueiro, direitista, adepto das ditaduras militares, do governo Collor, do governo FHC, do governo Bush, revela agora todo o seu racismo e seu ódio ao povo brasileiro com essa frase, que saiu do fundo da sua alma - recheada de lucros bancários e ressentimentos."

Ivana Jinkings, dona da Boitempo Editorial, é a responsável por juntar assinaturas em favor do professor, que depois da divulgação, foi entregue ao poder judiciário. "Essa condenação é exdrúxula. Já era descabido o processo movido por Bornhausen, mas a sentença dada por esse juiz nos faz suspeitar que não teve base na análise jurídica, mas fundamentada na mesma visão política preconceituosa de uma elite não afeita à democracia", afirma. Entre o que assinaram há intelectuais, artistas, juristas, políticos.

Jorge Bornhausen não limpou a pecha de racista e ainda por cima promove o sociólogo Emir Sader. Contra sua vontade presta um servição ao Brasil.

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