29 de maio de 2010

 

Ataque de Serra ao presidente da Bolivia é leviano e irresponsavel

As declarações do ex-governador de São Paulo e pré-candidato do PSDB à presidência da República, José Serra, acusando SEM PROVAS o governo boliviano de ser “cúmplice de traficantes”, além de levianas e irresponsáveis, podem acabar se voltando contra o próprio autor. Pela lógica da argumentação de Serra, não seria possível a exportação de cocaína a partir da Bolívia sem a conivência e/ou participação das autoridades daquele país. Bem, se é assim, alguém poderia dizer também que Serra é cúmplice do PCC (Primeiro Comando da Capital), da violência e do tráfico de drogas em São Paulo. “Você acha que toda violência e tráfico de drogas em São Paulo seria possível se o governo de lá não fosse cúmplice?” – poderia perguntar alguém, parafraseando Serra.

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Elifas Andreato e as cores da resistência contra a ditadura

Deu em Terra Magazine. O Memorial da Resistência de São Paulo apresenta a exposição de Elifas Andreato - As cores da Resistência - com cerca de 100 trabalhos, entre capas de discos, cartazes de peças teatrais, fotos de jornais e de cenários criados pelo artista nos últimos 45 anos. O foco da exposição é a resistência à ditadura militar. Eu admiro Elifas Andreato. Ele assina a capa do livro "Lamarca, O Capitão da Guerrilha" (Global Editora), da autoria de Emiliano José e Oldack Miranda.

Entre os trabalhos realizados nesse período estão: o cartaz para a peça de teatro Mortos sem sepultura, de Jean Paul-Sartre, e a capa do disco Nervos de Aço, de Paulinho da Viola, além de edições de jornais e revistas conhecidos pela oposição ao regime militar.

Elifas participou ativamente da resistência, ocupando a mesma trincheira onde toda a vanguarda brasileira combatia, junto aos talentos mais expressivos das variadas manifestações do pensamento. "Elifas foi, e continua sendo, um resistente. Resistiu nos anos de chumbo contra a ditadura, e resiste ainda hoje contra a "lógica de mercado", editando e publicando mensalmente, há 11 anos, com enorme sacrifício, o Almanaque Brasil, na defesa da arte, história e cultura brasileiras", afirma o curador da mostra José Carlos Bruno.

Artista gráfico, cenógrafo e jornalista, Elifas Andreato nasceu em Rolândia (PR), em 1946. Na década de 70, colaborou com os semanários Opinião, O Movimento e a revista Argumento. No mesmo período, destacou-se como criador de capas de discos para os mais importantes nomes da MPB. O trabalho de capista continuou durante a década de 80, com destaque para discos de Chico Buarque (Ópera do Malandro, Almanaque e Vida), Vinicius de Moraes e Toquinho (Arca de Noé 1 e 2, Um Pouco de Ilusão), Toquinho (Aquarela, Casa de Brinquedo), João Bosco (Essa é Sua Vida e Bandalhismo), Martinho da Vila e Zeca Pagodinho.

 

Vitória da Conquista é um modelo do modo petista de governar com sucesso

Vitória da Conquista é um exemplo de administração pública. Há 13 anos que o município é governado pelo PT, naturalmente ao lado de outros partidos que compartilham os projetos de melhorar a vida do povo, democratizar as relações entre o poder e a população, assegurar uma gestão honesta e transparente. As sucessivas escolhas de pessoas vinculadas ao PT evidenciam que as políticas públicas, programas e ações desenvolvidos têm proporcionado um saldo na qualidade de vida de todos e particularmente dos mais pobres e, ao lado disso, garantido um crescimento econômico acentuado, com impacto sobre todos os municípios vizinhos.

Conquista hoje conta com uma população acima dos 300 mil habitantes, e já deve ter, nas próximas eleições, a experiência de segundo turno por ter superado a casa dos 200 mil eleitores. É hoje, portanto, a terceira cidade da Bahia. Faço essa introdução para tratar, rapidamente, da figura de Guilherme Menezes, escolhido novamente nas últimas eleições para dirigir os destinos do município. E faço isso apenas para repor verdades porque nos últimos dias, face à tramitação do projeto Ficha Limpa, houve notas aqui e acolá insinuando que o prefeito tivesse pendências com a Justiça.

Guilherme é desses homens raros. A ética é parte de sua vida. O rigor com a coisa pública, um compromisso inafastável. Nem precisaria dessa defesa. Já me coloquei ao seu lado em outra ocasião, quando houve um cerco político destinado a desestabilizá-lo. Não me conformo com inverdades e com injustiças contra aqueles que levam a política a sério. Recordo-me, no início dos anos 90, quando Luís Caetano, fora do poder, vendendo água sanitária para viver, foi violentamente atacado pela direita que comandava o Estado na Bahia. Pus-me publicamente, dizendo da seriedade do atual prefeito de Camaçari.

Foi Gramsci que disse lá atrás: não precisamos nada além da verdade.

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27 de maio de 2010

 

Polícia baiana reage rápido e esclarece assassinato de delegado em Camaçari

Não existe conspiração do crime organizado. Os três marginais que mataram o delegado Cleyton Leão, em Camaçari, já foram presos. Eles não sabiam de quem se tratava. Queriam o carro para assaltos, uma tentativa de roubo. O delegado se expôs ao estacionar o veículo para dar entrevista a uma emissora de rádio, por celular. Os marginais estavam por perto e atacaram. Uma fatalidade.

O governador Jaques Wagner foi pessoalmente ao Campo Santo prestar homenagem ao delegado assassinado e se solidarizar com seus familiares. No enterro do delegado não havia clima de politização do episódio. Os advogados amigos do delegado estavam consternados, os policiais chocados. Nada de política. O jornalista Samuel Celestino, que passou a ter complexo de Regina Duarte, dizendo que tem medo, muito medo, deve continuar a tomar precauções, claro, mas não deve se desesperar.

A tentativa de exploração eleitoreira começou com os candidatos ao governo Paulo Souto (DEM) e Geddel Vieira Lima (PMDB). Foi muito ruim. O deputado estadual Paulo Rangel respondeu as agressões até com moderação. Ele atribuiu o aumento da violência na Bahia ao descaso histórico com a segurança pública. Não dá para consertar da noite para o dia o desastre de 16 anos de poder carlista.

O uso político do assassinato do delegado está pegando muito mal. Não dá para fazer bandeira político-eleitoral da morte de um cidadão do bem. Isso é uma indignidade. Até porque a violência não é algo que atinge apenas a Bahia, mas todo o Brasil e o mundo. Sobretudo, no caso baiano, diz respeito à grave situação social encontrada pelo governador Jaques Wagner. O senador César Borges, o ilustre desempregado Paulo Souto, o esquecido Antônio Imbassahy, todos eles deveriam calar a boca porque têm muita responsabilidade nisso tudo.

O deputado federal Walter Pinheiro (PT-BA) tem razão. Hoje (27) ele falou na Câmara dos Deputados que os governos carlistas do passado não só foram coniventes com o crime organizado como foram financiados por ele em campanhas passadas. “A violência de hoje é fruto da inoperância, da conivência dos governos passados. Não tiveram coragem de enfrentar o crime organizado. Pelo contrário, se juntaram com eles em financiamento de campanhas. Essa era a realidade da Bahia”, afirmou ele.

O deputado federal ACM Neto (DEM) é tão obtuso que não consegue sequer pesquisar os episódios sucessivos de violência nos governos carlistas. No passado, ele não via violência porque certamente estava em segurança em seu apartamento cercado de seguranças. Ele acha que a resposta do Estado à violência deve ser sangrenta. Violência gera violência e acaba sobrando para a população pobre dos bairros periféricos.

Mas o maior papelão está vindo da parte de Paulo Souto. Se em seus governos ele tivesse equipado a segurança pública baiana, o quadro não estaria tão grave como está.

 

Crime ambiental na Ilha do Urubu, fantasma que persegue Paulo Souto

Deu no jornal A Tarde (26/05) matéria sobre a Ilha do Urubu intitulada: “Ibama multa empresas por crime ambiental em paraíso ecológico”. O nebuloso caso das doações de terra, em Porto Seguro (BA), ocorrido no apagar das luzes do governo Paulo Souto (DEM-BA), em novembro de 2006, foi denunciado pelo então deputado federal Emiliano José (PT) em reportagem da Carta Capital e em pronunciamento na Câmara Federal (30/09/2009).

LEIA MATÉRIA DE A TARDE:

Ibama multa empresas por crime ambiental em paraíso ecológico

Mário Bittencourt l Sucursal Porto Seguro

A Ilha do Urubu é alvo de disputa judicial entre empresários e um grupo de herdeirosAs empresas Trancoso Bio Resort Agropecuária Ltda e a Bella Vista Empreendimentos Imobiliários ME foram multadas por suposto crime ambiental na lha do Urubu, paraíso litorâneo localizado em Trancoso, a 30 km de Porto Seguro (a 709 km de Salvador), no extremo sul da Bahia. Duas das multas – de R$ 5 mil e R$ 20 mil – foram aplicadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) contra a Trancoso Bio Resort. Outra multa, de R$ 5 mil, foi aplicada pelo Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) contra a Bella Vista. As duas empresas são ligadas ao mesmo dono, o belga Philippe Ghislain Meeus.

Os motivos das multas foram “danificar vegetação natural em área de preservação permanente e sem autorização do órgão competente”. No relatório de fiscalização 028/10, os fiscais do Ibama dizem que “foi constatado que havia sido alterada área de construção no local onde está sendo ampliada uma barraca de praia”. Afirmam que a barraca está “construída sobre área de restinga, entendida aqui como acidente geográfico, atualmente sem cobertura vegetal típica de restinga, porém margeada por esta e por uma área alagável onde há um manguezal a uma distância de três metros das edificações”.

As multas constam em inquérito civil público que tramita no Ministério Público Federal (MPF), em Eunápolis. A denúncia foi feita pela Associação Tradições de Trancoso, uma entidade que atua na preservação do meio ambiente na região, e o MPF solicitou que a Polícia Federal e o Instituto do Patrimônio Histórico e Nacional (Iphan) também investiguem as denúncias. A Trancoso Bio Resort foi constituída há cerca de sete meses pelo belga Philippe Meeus, tendo como sócios a empresa Dovyalis Participações S.A., a qual preside, e o advogado do belga, Loredano Aleixo Júnior.

Já a Bella Vista tem 99% de capital da Dovyalis e o restante da sociedade em nome do empresário Crisnandes Gonçalves Alves. O advogado Loredano Júnior, que defende as duas empresas, explicou que Philippe Meeus tinha planos de recuperação de um rio e por isso fez intervenções. A Bella Vista comprou o título de terra dos herdeiros de Aguinaldo Soares Martins, por um valor envolto de mistérios. Crisnandes Gonçalves diz que custou R$ 1 milhão. Já os sete herdeiros de Aguinaldo afirmam que o valor foi R$ 3,85 milhões. “Cada um de nós recebeu R$ 550 mil. Temos os extratos do banco”, garante a herdeira Maria Antônia Martins, 75.

 

A Tarde destaca participação de Giuseppe Cocco no VI ENECULT

O jornal A Tarde (27/05) publicou a manchete: “Política cultural sob o viés das ações oficiais”. A reportagem do jornalista Chico Castro Jr começa afirmando que “coube ao cientista Giuseppe Cocco proferir a frase mais impactante do primeiro dia do VI Enecult – Encontro Nacional de Estudos Multidisciplinares em Cultura: “A maior política cultural do governo Lula é o bolsa-família, um programa de distribuição de renda”.

(...) Cocco, que falou na primeira mesa redonda “As políticas culturais no governo Lula” pontuou que o “bolsa-família constrói bases comuns. Significa também colocar a política cultural dentro da questão do acesso material. A cultura tem dimensão central no capitalismo contemporâneo”.

 

Giuseppe Cocco defende políticas sociais do Governo Lula em Cachoeira

Em conferência realizada pelo grupo de pesquisa de Comunicação e Política da UFBA juntamente com o Centro Acadêmico de Jornalismo (CAJ) e a UFRB na cidade de Cachoeira, no Recôncavo da Bahia, na terça-feira (25), o cientista político Giuseppe Cocco defendeu as políticas sociais desenvolvidas pelo Governo Lula, com destaque para o Bolsa Família que, segundo ele, é um programa de distribuição de renda com um impacto social e econômico reconhecido em todo o mundo.

O conferencista é professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro e doutor em História Social pela Universidade de Paris 1. É autor de “Mundobraz: O devir-Brasil do mundo e devir-mundo do Brasil” e, com Antonio Negri, escreveu “GlobaAL: biopoder e luta em uma América Latina globalizada”.

Como coordenador do evento, Emiliano José abriu a conferência destacando a importância de trazer essa discussão para o Recôncavo baiano. “Temos pessoas de diversas partes. Estudantes, trabalhadores, ativistas culturais, cristãos, dirigentes de templos de religião de matriz africana. Há uma multidão aqui presente. Tivemos a intenção trazer também vários municípios das proximidades de Cachoeira”.

Emiliano ressaltou sua alegria em estar em Cachoeira e contou um pouco da história da cidade, que foi antecipadora na luta pela independência do Brasil. “A independência da Bahia começou aqui, em junho 1822. Os navios portugueses cercaram e atacaram a cidade, e quem resistiu foi a multidão, os trabalhadores, inclusive os escravos. Mais tarde veio o 2 de julho, em 1823”.

Ele lembrou do primeiro debate deste ciclo de conferências em Salvador, com o jornalista Mino Carta, sobre o “Partido político da mídia”, que contou com grande presença de pessoas preocupadas com a comunicação no Brasil. “Agora, trazendo Giuseppe Cocco, pretende-se consolidar um momento de discussão política no sentido amplo da palavra. É uma honra muito grande recebê-lo. Sabemos que seremos agraciados com ideias muito significantes”.

BOLSA FAMÍLIA

Giuseppe Cocco destacou que, dentro das políticas sociais do atual governo, tem um programa que é muito importante, que é o maior programa de distribuição de renda do País: o Bolsa Família. “Alguns críticos dizem que esse tipo de política social é ineficaz, que não resolve o problema na raiz, e funciona como um paliativo compensatório. Por outro lado, se diz que essa política é assistencialista, que tem um impacto político que não é democrático. O que é curioso e problemático é o fato de que esse tipo de crítica é encontrada na extrema esquerda e na mídia conservadora. A grande mídia é que verbaliza esse discurso”.

Segundo ele, é fato que o Brasil tem um programa de distribuição de renda com um impacto social e econômico reconhecido em todo o mundo. “Envolveu entre 45 e 50 milhões de pessoas no País, um pouco menos de 10 milhões de famílias, com critérios de focalização para as faixas mais pobres da população e com a condicionalidade ligada ao fato de que os filhos dessas famílias sejam escolarizados e em dia com as vacinas”.

TRANSFORMAÇÃO DA CIDADANIA

Para Cocco, do ponto de vista da direita, o Bolsa Família é uma ameaça à mudança da política econômica implementada a partir dos anos 90. “O Governo Lula fez uma mudança radical do ponto de vista reformista, da transformação da cidadania, da política social e dos indicadores econômicos de desenvolvimento. Conseguiu abaixar as taxas de juros, reconstruir um projeto de desenvolvimento nacional, determinado nível de crescimento, proporcionar emprego assalariado, condição para se construir uma cidadania. Quer dizer: distribuir renda a partir do emprego”.

Destacou ainda que o Governo tem políticas sociais muito boas, mas a maior delas é o Bolsa Família, porque reconhece a dimensão produtiva da vida e transforma o conceito de cidadania e o próprio conceito de cultura. “O Bolsa Família é uma condição para a transformação dos valores sociais. É uma política dos pobres pelos pobres. É uma política da diferença”.

Fonte: Site Emiliano José
www.emilianojose.com.br

26 de maio de 2010

 

Lideranças debatem revitalização da Liberdade com Emiliano e Vânia Galvão

Lideranças do bairro da Liberdade estiveram reunidas (24/05) na Lapinha, com Emiliano José (PT) e a vereadora Vânia Galvão (PT). O encontro, organizado pela professora Nilza Barbosa e pelo seu filho Júnior da Liberdade, debateu uma proposta inovadora de revitalização chamada Parque da Liberdade, formulada pelos próprios moradores. A vereadora Vânia Galvão (PT) lembrou que a Prefeitura Municipal construiu na Avenida Centenário uma praça com espaços de lazer. No Imbuí, canalizou um rio e urbanizou a área, mas, não se lembra dos bairros periféricos, principalmente os de predominância da população afrodescendente, como a Liberdade.

A professora Nilza Barbosa ressaltou que para se ter talento tem que haver oportunidade. “Ninguém nasce bandido ou ladrão. Estou falando em nome da Liberdade. Fui buscar alternativas para o nosso bairro. Não temos representação quase nenhuma aqui. O que seria de nós sem o Ilê Aiyê. Eu amo meu bairro. Eu moro aqui. A gente está cansado de sofrer. Matam-se nossos jovens. Serviremos de modelo para muitos bairros da Bahia e do Brasil”.

Só ocorreu uma nota dissonante. Um cidadão, dizendo-se representar o candidato Rui Costa (PT), fazia acintosamente propostas de vantagens para o candidato dele. Um assédio explícito. É o PT contra o PT.

 

Para virar presidente, Serra é capaz de tudo, até de se fazer passar por ministro

Até onde irá o candidato Serra, do PSDB? É ateu, mas não se furta a rezar aos pés do Padre Cícero. Detesta pobre e nordestino, mas não hesita em percorrer o Nordeste mentindo e atuando como se estivesse num palco teatral. Não suporta alho, mas controla o vômito e enfrenta uma buchada de bode. Pela primeira vez, em seus 68 anos, foi visitar o monumento a Padre Cícero, em Juazeiro do Norte. Escreveu seu nome aos pés da estátua, amarrou fitinhas nos braços, rezou. Uma pecaminosa hipocrisia.

Mas, o pior da encenação aconteceu na pequena localidade Barbalha, vizinha a Juazeiro do Norte. Falou aos pobres nordestinos como se ainda fosse ministro da Saúde. Foi saudado por um locutor no carro de som como se fosse ministro da Saúde, e não desmentiu. Não foi erro de locutor ignorante, não. Tasso Jereissati também saudou o candidato como ministro, benfeitor emérito do hospital São Vicente de Paula por ter “dado” 14 milhões ao centro de oncologia. Ao final, Serra ainda sapecou: “Vamos continuar fazendo muito mais pela saúde do povo”.

Seu partido, o PSDB, é contra a obra da Transposição do Rio São Francisco, mas, em suas visitas-comícios anuncia que irá concluir esta obra do PAC. Serra finge ser o avesso do avesso do avesso. Seu partido é anti-Lula, mas, ele se apresenta elogiando Lula, tentando se dissociar da imagem de oposicionista. No Nordeste, só falta montar num jegue e dançar o xaxado, de sandálias e chapéu de couro. Além de hipócrita, estelionatário eleitoral. (Com informações da revista Carta Capital)

25 de maio de 2010

 

Na ditadura, a polícia era do mal e Dilma era do bem. Simples assim.

O ex-ministro Nilmário Miranda, em seu blog, conta um “causo” interessante. Seu neto Lucas tem seis anos, sua neta Malu tem 10 anos. São filhos de Fernanda e Fabian. Todos costumam até passar as férias aqui na Bahia.

O Blog do Nilmário registra o “causo”.

- Meu neto, Lucas, tem quase seis anos, e me perguntou: “É verdade que Dilma foi presa, Vô? Por que?

Enquanto a Vó Stael e o Vô Nilmário pensavam como explicar a uma criança porque pessoas eram presas na ditadura, a neta Malu, 10 anos, sem pestanejar, resolveu a equação: “Olha, Lucas, naquele tempo, a polícia era do mal e Dilma era do bem, entendeu?

- Entendi, respondeu Lucas.

Depois ela foi esclarecer ao avô: “Sabe vô, para ele, a polícia é do bem e só vão presos os do mal...”

Simples assim.

 

Governador da Bahia recusa baixaria de Jorge Bornhausen, o fascista do DEM

Deu no Portal Terra. Em entrevista à Rede Baiana de Rádio, hoje (25), terça-feira, o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), repudiou a afirmação do presidente nacional do DEM, o ex-senador Jorge Bornhausen, de que a campanha eleitoral deste ano seria "sangrenta".

"Não me espanta esta declaração. Ele é um homem que tem uma tradição de fazer política desta forma, tentando acusar, ofender. Aí, quando acontece o mensalão do DEM, a valentia vai para casa. Eu acho péssimo que o presidente nacional de um partido, talvez por isso o partido venha definhando ao longo do tempo, diga que a campanha será sangrenta. Ele está chamando a violência, está chamando a baixaria, convocando as pessoas para fazer uma campanha errada. Eu acho que campanha política tem que ser debate de ideias. Ele deveria pedir desculpas", afirmou o pré-candidato do PT à reeleição do governo baiano.

 

Três políticos prestigiaram abertura do VI ENECULT em Salvador

O reitor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Naomar de Almeida Filho, saudou a presença dos parlamentares na sessão de abertura do VI Encontro Nacional de Estudos Multidisciplinares em Cultura (VI ENECULT), ocorrido hoje (25) pela manhã no Salão Nobre da Reitoria. Ele saudou a bancada da cultura. A bem da verdade, eram apenas três: Emiliano José (PT), apresentado como deputado, e as vereadoras de Salvador Vânia Galvão (PT) e Olívia Santana (PCdoB). Estavam presentes o Ministro da Cultura, Juca Ferreira e o Secretário Estadual da Cultura, Márcio Meirelles.

Logo em seguida à cerimônia de abertura, começou a Mesa Redonda sobre “Políticas Culturais do Governo Lula”. Os palestrantes foram os professores Renato Ortiz, Albino Rubim e Giuseppe Cocco. A UFBA está passando por uma ótima fase. O Salão Nobre da Reitoria estava lotado. O Reitor Naomar de Almeida Filho, que está encerrando seu reitorado, encontrou uma universidade desculturalizada e está entregando uma universidade com um eixo de produção acadêmica. Uma agitação cultural. Dois fatores contribuíram para isso. Primeiro, o Programa de Ações Afirmativas, que gerou as cotas étnicas e mexeu com a UFBA. Segundo, o apoio do Governo Lula às federais.

Para quem não se lembra, durante 30 anos a UFBA ofereceu ridículas 3 mil vagas ocupadas pela elite branca baiana. O campus de Ondina era um deserto à noite. Hoje, tem gente reclamando que o campus de Ondina tem engarrafamento.

Logo mais, às 19h30, em Cachoeira, o professor Giuseppe Cocco, faz palestra no Colégio Estadual de Cachoeira, sobre o tema “As políticas sociais do Governo Lula”. A palestra faz parte do seminário “A Política e a Vida na Esquina do Mundo", promovido pelo Grupo de Estudos de Comunicação e Política da Universidade Federal da Bahia, do qual Emiliano José é coordenador.

24 de maio de 2010

 

Giuseppe Cocco fará palestra em Cachoeira nesta terça-feira (25)

A convite do jornalista, escritor e professor Emiliano José, o cientista político Giuseppe Cocco fará conferência em Cachoeira (BA) sobre “As Políticas Sociais e o Governo Lula”, dia 25 maio, às 19h30, no Colégio Estadual da Cachoeira. No mesmo dia, às 9h30min, em Salvador, ele participará de mesa redonda na reitoria da UFBA na abertura do VI Encontro Nacional de Estudos Multidisciplinares em Cultura (Enecult). Também participam da mesa Danilo Santos de Miranda e Renato Ortiz.

O conferencista é professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro e doutor em História Social pela Universidade de Paris 1. É autor de “Mundobraz: O devir-Brasil do mundo e devir-mundo do Brasil” e, com Antonio Negri, escreveu “GlobaAL: biopoder e luta em uma América Latina globalizada”.

O evento faz parte da série de seminários “A Política e a Vida na Esquina do Mundo”, coordenada pelo Grupo de Estudos de Comunicação e Política da Universidade Federal da Bahia, do qual Emiliano José é coordenador. O ciclo já trouxe a Salvador o jornalista Mino Carta e terá continuidade com as conferências do cientista político Juarez Guimarães (UFMG) e da filósofa Marilena Chaui (USP), ambos com datas em negociação.

A FORÇA DAS RUAS

Giuseppe Cocco é dinamite pura. Ele escreveu recentemente no Le Diplomatique um texto intitulado “A riqueza dos pobres contra a pobreza dos ricos”. A manchete de capa da revista era “A Força das ruas”. Giuseppe Cocco também é membro do corpo editorial da revista francesa Multitudes.

Ele avança no conceito de “renda mínima” e fala em “renda universal”. Vê o trabalho se separando da clássica relação de emprego. Trabalho tem tudo a ver com cidadania. Cocco fala em biopoder na linha de Foucalt e de Antonio Negri. A questão não é mais como "socializar" o trabalho, mas como reconhecer essa socialização de uma maneira que não seja a que o mercado e o biopoder pretendem impor.

A renda universal é um desses instrumentos fundamentais. No auge do linchamento do presidente Lula pela mídia, a partir de 2005, uma expressão dele ganhou as páginas dos jornais: “Lula é muitos”, criticando os formadores de opinião.

 

Folha de S. Paulo insiste em seu noticiário malicioso

Tem a aparência de neutralidade, apenas aparência, pois o noticiário da Folha de S. Paulo sobre os gastos dos estados com publicidade é bastante malicioso. Segundo a notícia, os estados gastaram R$ 1,69 bilhão em propaganda. São Paulo foi quem mais gastou (20% do total). O Distrito Federal lidera no desembolso por habitante, seguido do Tocantins, Goiás e Rio Grande do Sul.

O governo tucano de São Paulo gastou com publicidade e propaganda quase um quinto do total de R$ 1,69 bilhão gasto pelos governos estaduais. “O tucano José Serra, que deixou o governo de São Paulo em razão da candidatura à Presidência, gastou mais com propaganda do que com os programas de transferência de renda do Estado”, afirma a Folha. Ora, não poderia ser de outra forma.

O Renda Cidadã atende a 137,3 mil famílias com ganho mensal de até R$ 200 por pessoa, pagando R$ 60 por mês, com recurso orçamentário de R$ 97,4 milhões em 2009. No Orçamento de São Paulo, a rubrica publicidade e propaganda registra gastos de R$ 311 milhões, mas o governo afirma que o desembolso com divulgação foi de R$ 247,3 milhões.

A reportagem vai levando tudo muito bem. Então, chega à “administração petista da Bahia” e começa a falsear. O governador Jaques Wagner gastou R$ 108,5 milhões com propaganda, a um custo de R$ 7,71 para cada baiano. O petista investiu em segurança pública R$ 26,6 milhões, um quarto do que gastou com divulgação.

Por que essa comparação fora de lugar? O governo da Bahia gastou R$ 108,5 milhões com propaganda e publicidade necessárias, em todas as áreas, incluindo segurança, saúde, educação, cultura, esclarecimento de obras construídas, campanhas de interesse público, tudo o que a lei manda fazer. Soa bastante falso comparar o total dos gastos em propaganda e publicidade com o total dos gastos em segurança.

Cada paulista gastou R$ 7,81 em propaganda e publicidade. Cada baiano gastou R$ 7,71 e cada brasileiro gastou R$ 6,08 pela propaganda do governo Lula. Quando o governo não anuncia, eles chamam a economia de "censura". Outro dia mesmo, o Jornal Metrópole, de Salvador, estava com a cantilena.

Não sei aonde a Folha quer chegar com estas pautas. Se não existisse a tal imprensa livre deles, com suas reportagens que beiram ao realismo fantástico, os governos não precisariam gastar nada. Será a Folha contrária à liberdade de imprensa?

Só encontro uma razão para a reportagem da Folha demonizar até os gastos governamentais com publicidade. O grupo não deve estar satisfeito com seu quinhão.

 

O PT da Bahia se movimenta preparando as eleições

DIA 25 – 9h – Salão Nobre da Reitoria da UFBA, Mesa Redonda com cientista político Giuseppe Cocco, sobre “As políticas culturais do Governo Lula”.

DIA 25 – 19h – Conferência de Giuseppe Cocco na sede da Universidade Federal do Recôncavo, a convite de Emiliano José (PT). Tema: “As políticas sociais do governo Lula”.

DIA 26 – 19h – Professor universitário Júlio Rocha, candidato a deputado estadual pelo PT, lança seu novo site, no Bar e restaurante Pós-Tudo, no bairro Rio Vermelho

DIA 26 – 13h – Coordenador da campanha de Dilma na Internet, Marcelo Branco, fala sobre “Redes Sociais na campanha do PT”. Local: sede do PT da Bahia.

DIA 30 – 9h – Começa Plenária Estadual de Mulheres do PT, na Escola de Arquitetura da UFBA. Eleição das delegadas à Plenária Nacional das Mulheres do PT.

 

Pesquisas qualitativas mostram anseio de mudanças, com Dilma

Maurício Dias, em sua coluna Rosa dos Ventos, da revista Carta Capital, acertou na mosca. Os resultados das pesquisas qualitativas não mostram anseio de mudança dos eleitores. Parece um paradoxo. Os eleitores não querem mudar (de governo), porque o governo Lula está mudando o país.

Maurício Dias escreve que “desapareceu do noticiário a dúvida sobre a capacidade do presidente Lula transferir votos para Dilma Roussef. Pesquisas recentes do Vox Populi e Sensus apontam a candidata do PT à frente do tucano Serra. Não há teoria consistente que explique essa migração. Mas, há algumas variáveis que ocorreram durante os dois períodos da era Lula que possibilitam o contágio eleitoral.

E quais são essas variáveis?. O clichê diria “é a economia estúpido”. O crescimento do PIB de 500 bilhões para 1 trilhão e 500 bilhões de dólares; reservas cambiais de 35 bilhões para 240 bilhões de dólares; salário-mínimo de 89 para 280 dólares; índice de GINI de 0,58 para 0,52, que traduz a melhora na distribuição de renda; o deslocamento de 30 milhões de pessoas das classes pobres para a classe média; outros 10,6 milhões deixando fisicamente as favelas, além do crescimento contínuo do emprego e renda no País.

Então, para que mudar? O que interessa é continuar, com Dilma, para que o Brasil continue mudando.

O diretor do Instituto Sensus, Ricardo Guedes, explica que as citadas condições econômicas e sociais favorecem a eleição de Dilma. Com o decorrer do tempo, ela vai se tornando a favorita, a candidata de Lula, do PT, da continuidade do projeto de mudança em curso.

O favoritismo de Dilma pode ser percebido nas variáveis positivas do “voto espontâneo” e do “voto estimulado”, além da simulação da intenção de voto no confronto de um eventual segundo turno.

Ricardo Guedes pensa com lucidez. Esta é a primeira eleição no Brasil pós-ditadura militar, sem o personalismo exacerbado que caracteriza o pleito no Brasil. Na verdade, estão em confronto dois projetos, um do PSDB e outro do PT. Assim, o desempenho de Dilma em constante crescimento não foi surpresa.

Conclusão: a eleição tende para a candidata da situação, Dilma. Votar no governo para garantir a mudança do Brasil.

23 de maio de 2010

 

Se o Datafolha diz que há empate é porque Dilma está na frente

O engajamento do jornal Folha de S. Paulo e seu instituto de pesquisa Datafolha, num radical antilulismo e antipetismo, me leva a pensar: se a pesquisa deles afirma que Dilma e Serra estão empatados, é porque Dilma está disparada na frente. É uma questão de credibilidade perdida. Tanto assim que a modalidade espontânea da pesquisa revela que, realmente, Dilma dispara na frente e Serra entra em queda, inclusive com aumento de rejeição.

A pesquisa do Instituto Datafolha para a corrida presidencial, publicada sábado (22), confirma a tendência já apontada pelas pesquisas Sensus e Vox Populi. A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, atingiu sua melhor marca até então na série de pesquisas do Datafolha e está empatada com José Serra (PSDB). Ambos estariam com 37%. Ou seja, Dilma teve alta de sete pontos e Serra teve queda de cinco pontos percentuais.

De acordo com o levantamento do Datafolha, em uma projeção de segundo turno entre a petista Dilma Rousseff e o tucano José Serra, os dois estão tecnicamente empatados: a petista teria 46% contra 45% do tucano. Em abril, Serra aparecia dez pontos à frente da petista nesse quesito, com 50% a 40%. A candidata do PT conseguiu, de abril para cá, diminuir sua rejeição de 24% para 20%, enquanto Serra subiu de 24% para 27%.

Na pesquisa espontânea, em que não são apresentados aos entrevistados as opções da candidatos, Dilma Rousseff assume a liderança isolada, com 19%. Ela tinha 8% em dezembro e 13% em abril. José Serra pontuou 14%, também em ascendência, mas em ritmo mais lento.

Este levantamento é o mais considerado pela coordenação das campanhas, por ser considerado o de votos consolidados. Ainda na pesquisa espontânea, há também 5% que dizem ter intenção de votar em Lula , que não pode ser candidato. Outros 3% declarar querer votar no "candidato do Lula". E 1% responde "no PT" ou no "candidato do PT".

Em tese, portanto, o potencial de voto espontâneo em Dilma pode ser de 28% - os seus 19% e mais outros 9% dos que desejam votar em Lula, em quem ele indicar ou em um nome apresentado pelo PT.

Na pesquisa 22), o presidente Lula retornou ao índice recorde de aprovação de seu governo: 76%, um índice desde que assumiu, em janeiro de 2003. Ele já registrara essa taxa em março deste ano, mas recuou para 73%, em abril. A curva tem se mantido acima de 70% desde dezembro, quando o país soube que a economia já estava em franca recuperação após a crise financeira internacional. Além dos 76% que avaliam o governo Lula como “bom” ou “ótimo”, outros 19% o apontam como “regular”.

O Datafolha que ficou muito mal para a opinião pública, desde que passou a ter seus resultados questionados por outros institutos de pesquisa, tenta agora recuperar sua credibilidade perdida, divulgando que Dilma e Serra estão empatados. Não estão não. Dilma está na frente, em crescimento. Vai ser presidente.

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