7 de maio de 2010

 

Gabinetes de deputados federais enviam e-mails difamatórios contra Dilma

Está virando moda. A revista digital Terra Magazine registrou que o deputado do PP, João Pizzolatti, se nega a formalizar pedido de desculpas a Dilma Roussef, por e-mail difamatório saído de seu gabinete da Câmara Federal. “O servidor é que tomou a iniciativa”, disse, e tirou o corpo fora.

Os e-mails funcionais com ataques a Dilma Rousseff foram enviados, ainda, por um servidor vinculado ao gabinete do deputado federal ACM Neto (DEM). As mensagens associavam a pré-candidata governista a atos de terrorismo, sequestro e assalto a bancos. A informação foi divulgada pelo Jornal Folha de S.Paulo, que também denunciou a distribuição de um "paper", com o timbre da Câmara Federal, para a campanha do tucano José Serra.

A campanha difamatória do PSDB/DEM é bastante organizada. Ofícios com orientações eleitorais, com timbres da Câmara Federal, estão sendo enviados aos parlamentares. Uso da máquina pública é crime eleitoral. Funcionários do DEM também estão usando equipamentos da Câmara Federal para fazer campanha. A história vazou porque alguns ofícios foram entregues por engano a deputados do PT.

Teve um ofício do DEM que orientava os parlamentares a chamar o Bolsa Família de Bolsa Esmola. É a campanha morcego. Chupa o sangue e assopra.

 

Modo petista de batizar o navio João Cândido substituiu madrinha-celebridade pela operária negra Mônica

Hoje, a Transpetro batizou o navio João Cândido, lançado ao mar no Complexo do Suape, em Pernambuco. O presidente Lula estava presente. Como madrinha, não escolheu nenhuma celebridade e sim uma operária. Mônica Roberta de França, a madrinha, é funcionária do Estaleiro Atlântico Sul. A Transpetro optou por uma pessoa comum, que fez parte da construção do primeiro navio made in Pernambuco.

Moradora da Ilha de Tatuoca, onde foi erguido o Estaleiro Atlântico Sul, Mônica Roberta de França, 24 anos, é negra, como o almirante João Cândido, líder da Revolta da Chibata, ocorrida no Rio de Janeiro em 1910, contra os castigos físicos sofridos pelos marinheiros negros na Marinha de Guerra.

Convidado da Transpetro, o filho do almirante negro, Adalberto Cândido (conhecido como Candinho), chegou em Pernambuco, junto com sua esposa, Nadir dos Santos Cândido, para acompanhar a cerimônia de batismo e lançamento ao mar do petroleiro.

A cerimônia foi acompanhada por cerca de 5.000 convidados e contou com a presença do presidente da República, Luiz Inácio da Silva, e dos presidentes da Transpetro, Sérgio Machado, e da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, além de uma comitiva de ministros e do governador de Pernambuco, Eduardo Campos.

NOTA DO BLOG FATOS E DADOS

O primeiro navio do Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro (Promef) foi lançado ao mar e batizado nesta sexta-feira (7/5), no Estaleiro Atlântico Sul (EAS), em Ipojuca (PE). O evento teve a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. O navio do tipo Suezmax tem 274 metros de comprimento, capacidade para transportar um milhão de barris de petróleo e foi batizado João Cândido.

Trata-se da primeira embarcação de grande porte construída no Brasil a ser entregue ao Sistema Petrobras em 13 anos. A última foi o Livramento, cuja construção foi encomendada em 1987 e levou 10 anos para ser concluída.

A partir do Promef, um dos principais projetos estruturantes do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), os estaleiros nacionais se modernizaram e novas unidades de produção, como o Atlântico Sul, surgiram no País.

Após desaparecer dos radares durante os anos 80 e 90, a indústria naval brasileira já possui hoje a quarta maior carteira de navios petroleiros do mundo. “Este é o renascimento da indústria naval brasileira. E é ao mesmo tempo o nascimento, em Pernambuco, da indústria naval nordestina”, afirma o presidente da Transpetro, Sergio Machado.

O Promef já gerou 15 mil empregos diretos. Este número chegará a 40 mil. Em suas duas primeiras fases, o programa prevê a construção de 49 navios no Brasil. Destes, 46 já foram licitados e 38 contratados. Os três restantes estão em fase final de licitação. Em junho, será lançado ao mar o segundo navio do programa, desta vez no Estaleiro Mauá, em Niterói (RJ).

Criado a partir das encomendas da Transpetro, o EAS é o maior e mais moderno estaleiro do Brasil. Ele montará 22 navios do Promef, tendo assim a maior carteira do programa. São 10 navios do tipo Suezmax (160.000 toneladas de porte bruto (TPB), capazes de transportar 1 milhão de barris de petróleo), cinco Aframax (110.000 TPB), quatro aliviadores Suezmax DP (com posicionamento dinâmico) e três aliviadores Aframax DP.

 

Luta de Emiliano José (PT) em defesa da Bahia é reconhecida pela Assembléia Legislativa

O Diário Oficial do Estado da Bahia (sexta-feira, 7) deu a manchete: “Luta de Emiliano José em defesa da Bahia é reconhecida pela Assembléia Legislativa”. O D.O. fez uma ampla cobertura sobre a Sessão Especial, com fotos que estão no site www.emilianojose.com.br

SEGUE O TEXTO:

O jornalista, professor, escritor e ex-deputado federal Emiliano José (PT) recebeu o título de CIDADÃO BAIANO em concorrida Sessão Especial realizada na tarde de ontem (dia 6) no plenário da Assembleia Legislativa da Bahia.

Falar na presença de multidão não chega a ser um exagero: além das muitas pessoas, entre autoridades, familiares, amigos e anônimos, que não encontraram cadeira e permaneceram de pé, as galerias e quatro das cinco salas de comissões permaneceram lotadas.

Esse fato foi ressaltado pelo líder de PT na Assembleia Legislativa, Paulo Rangel (PT), durante o discurso de elogio, procurando demonstrar quão justa foi a homenagem, proposta pela bancada petista e chancelada pela unanimidade dos parlamentares.

Entre os presentes, o ex-governador Waldir Pires, grande parte do secretariado, como o chefe de Gabinete, Fernando Schmidt, que representou o governador; representantes do Tribunal de Justiça, a exemplo da presidente em exercício, desembargadora Maria José Sales; o Procurador Geral da Justiça adjunto, José Brito; a Defensora Pública Geral, Teresa Almeida; muitos jornalistas, militantes de esquerda da época da ditadura e grande representação do PT, incluindo prefeitos, deputados federais, estaduais, vereadores e dirigentes partidários.

Uma forte percussão envolveu o plenário, adornado por painéis com motivos afros, quando o presidente Marcelo Nilo designou a comissão de recepção formada pelos deputados Paulo Rangel, Valmir Assunção, Capitão Tadeu, Neusa Cadore e Álvaro Gomes. A comitiva foi recebida no recinto de pé e por um aplauso entusiasmado que se confundiu com o ribombar dos tambores.

Do discurso de Paulo Rangel veio a explicação para a decoração e a música: filho de Oxóssi. Emiliano foi um grande defensor da cultura e religião negras, durante a Assembleia Constituinte de 1989 e, em outro mandato, ocupou a presidência da Comissão Especial para Assuntos da Comunidade Afrodescendente. Afinal, uma cultura que o paulista de Jacareí aprendeu a respeitar e amar.

LUTA

O pronunciamento de Rangel foi precedido por uma exibição de vídeo, mostrando passagens da vida de Emiliano. Ali se pode ver ele ainda jovem, com os vários contatos e diversos aspectos ao longo da vida, incluindo uma foto em preto e branco em que ele ostentava um volumoso bigode, à imagem e semelhança de Zapata, homônimo mexicano que personificou a revolução naquele país. O líder petista foi bastante objetivo, fazendo questão de deixar claro que aquela homenagem era da Assembleia, por iniciativa da bancada do PT.

Rapidamente, citou o nascimento, em 1946, e o espírito de luta. "Apesar das dificuldades, nunca deixou se abater pela dura realidade da família", disse, considerando que ele "nunca desistiu de lutar e assim prossegue até os dias de hoje", servindo de exemplo como ser humano. "Os obstáculos nunca o enfraqueceram e as descobertas sempre o impulsionaram. Foi esta disposição que o levou para a política ainda estudante, chegando à diretoria da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes).

Com o advento da ditadura de 1964, passou para a clandestinidade e entrou na Ação Popular. Como militante da AP, "ele se fazia presente onde e quando fosse preciso, acreditando que, mesmo sob a forte repressão do AI-5, ainda era possível continuar na luta revolucionária", contou. Foi assim que Emiliano chegou à Bahia, no início da década de 70.

AGRADECIMENTO

Em seu discurso de agradecimento, Emiliano lembrou desse momento, citando nome por nome, todos os que o acolheram, até ele ser preso, no final daquele mesmo ano, ficando na Penitenciária Lemos Brito por quatro anos. "Conheci o inferno", definiu, citando muitos dos colegas de infortúnio, como Luiz Contreiras, presente ao evento, e Magno Burgos, morto no ano passado.

Como serviços prestados à Bahia, Rangel citou não só o trabalho de resistência política, como o exercício do jornalismo, profissão que abraçou ao ingressar na Tribuna da Bahia. Citou os diversos veículos em que atuou e as várias reportagens, a exemplo de Chumbo Neles, matéria publicada em 1977, pelo jornal Invasão, que denunciava a contaminação pelo chumbo dos operários da Cobrac, em Santo Amaro.

Já na década de 80, Emiliano passou a transmitir seus conhecimentos, também como professor da Faculdade de Comunicação da Ufba. Nessa época, ele já havia se voltado para a política partidária, tendo sido eleito, além de deputado constituinte, vereador de Salvador, em 2000, e novamente deputado estadual, entre 2003 e 2006, tendo ficado na suplência de deputado federal, tendo assumido o mandato no ano passado. Desde 1997 no PT, para Rangel é "uma referência para o partido".

ÉTICA

O protocolo da sessão especial de entrega de título foi quebrado para permitir o pronunciamento de Waldir Pires. Ele elogiou a Assembleia pela homenagem e disse que fez uma exortação à democracia e afirmou que a iniciativa "é sinal do tempo de civismo que estamos vivendo". Sobre Emiliano, disse que, quando era governador, travou conhecimento com o jovem deputado e o identificou "como um homem de grande vocação pública e política". Waldir pregou ainda a democracia e disse que "a ética da democracia é a solidariedade".

Emiliano ocupou a tribuna para agradecer à Assembleia por "esse batismo". Ele lembrou as duas ocasiões em que exerceu mandato na Casa e garantiu que, apesar das diferenças políticas, fez muitos amigos. "Este é um daqueles dias que marcam nossas vidas para sempre", disse, citando a presença da mãe, Maria Aparecida, o irmão Edvard com a esposa, e o filho Teodomiro, "parceiro de toda a vida".

"Celebro a presença tão carinhosa, tão emocionante, que torna esse batismo ainda muito mais especial", disse. No discurso, ele também fez uma homenagem a todos aqueles que amaram a revolução. "Hoje é curioso observar que, em tempos tão sombrios como aqueles, sob uma ditadura tão violenta, fôssemos embalados por sonhos tão generosos e ousados", afirmou. Ao final do pronunciamento, Emiliano surpreendeu a todos cantando versos da música Marinheiro Só.

A homenagem contou ainda com a participação especial do cantor, compositor e violeiro Xangai, que citou trecho da “Cantiga do estradar”, de autoria do músico baiano Elomar, e cantou a música “Canção primeira”, do paraibano Geraldo Vandré, para o delírio dos presentes.

Fonte: Diário Oficial da Bahia

5 de maio de 2010

 

Ligações escancaradas: jornalista da revista Veja vai coordenar campanha de Serra

Editorial da Agência Carta Maior:

“A porta giratória que une a campanha de Serra às redações da Folha de São Paulo e da revista VEJA moveu-se mais uma vez: Márcio Aith, que, aspas para o jornal na coluna Painel, "vinha trabalhando na Folha como repórter especial" - e pouco antes fora editor-executivo de VEJA - agora passa a trabalhar diretamente na campanha demotucana, como coordenador de imprensa do candidato do conservadorismo brasileiro.

Um dos recentes serviços de Aith na forma ‘ reportagem' foi o factóide sobre a Telebrás. A tentativa era inviabilizar a política de universalização do acesso à web -que será anunciada hoje - criando um vínculo de interesses escusos entre o programa do governo e consultorias prestadas pelo ex-ministro José Dirceu a sócios da estatal .

A Advocacia Geral da União desmentiu essa possibilidade ao esclarecer que os 16 mil quilômetros da rede de fibra ótica a serem utilizados no programa, juridicamente já haviam sido retomados pelo Estado brasileiro, embora o sistema Telebrás tenha sido privatizado por FHC, em 1998. Em vão. Em uma das ‘matérias', Aith dizia que "Dirceu recebe de empresa por trás da Telebrás". A nova atribuição do jornalista , agora pela frente, esclarece de forma cabal as motivações por trás do seu trabalho anterior”.

NOTA DA REDAÇÃO - (Carta Maior apóia Dilma Rousseff e nada tem contra o engajamento de jornalistas e veículos, desde que isso se dê de forma transparente para o discernimento do leitor).

 

Hoje, quinta, Assembléia Legislativa da Bahia homenageia ex-deputado Emiliano (PT) com título de Cidadão Baiano

A Assembléia Legislativa da Bahia entrega, quinta-feira, 6 de maio, às 15h, no Plenário da Casa, o título de Cidadão Baiano ao jornalista, professor, escritor e ex-deputado federal Emiliano José (PT). O título foi proposto em fevereiro de 2008 pela bancada estadual do PT e aprovado por unanimidade. Emiliano já havia recebido a honraria Cidadão de Salvador proposta, em 1996, pela então vereadora Yolanda Pires, juntamente com a bancada municipal do PT.

Emiliano José, paulista de nascimento, escolheu a Bahia para fincar raízes, estudar, lecionar, exercer a cidadania. Por combater a ditadura, aqui foi encarcerado por longos quatro anos. Com a Anistia, poderia ter retornado a São Paulo, onde estavam seus familiares e onde mantinha relações políticas por ter sido vice-presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES).

Emiliano fez opção pela Bahia. Aqui construiu sua família. Trabalhou nas redações dos jornais Tribuna da Bahia, Jornal da Bahia, nas sucursais dos jornais O Estado de S. Paulo, O Globo, revistas Afinal e Visão. Na imprensa de resistência participou de Opinião, Movimento, Em Tempo e Invasão. E até hoje mantém laços com a imprensa escrevendo regularmente para o jornal A Tarde, para o site da revista Carta Capital e para a revista Teoria e Debate, da Fundação Perseu Abramo.

Na UFBA, Emiliano José se graduou na Faculdade de Comunicação como jornalista, onde obteve os títulos de Mestre e Doutor. Lecionou por 25 anos e aposentou-se.

Emiliano foi deputado estadual constituinte pelo PMDB em 1988, quando se notabilizou pela inclusão na Constituição da Bahia de artigos em defesa da cultura e da religião negra. Foi eleito vereador pelo PT em 2000 e exerceu novo mandato de deputado estadual entre 2003 e 2006, quando presidiu a Comissão para Assuntos da Comunidade Afrodescendente (CECAD), dedicando-se à luta contra o racismo e em defesa da religião negra, perseguida pela intolerância religiosa.

Seus mandatos parlamentares foram marcados pela intransigente defesa do patrimônio público e da moralidade administrativa e pela defesa dos interesses das classes populares. Participou, portanto, ativamente, do movimento político e social que levou à vitória do governador Jaques Wagner, do qual foi Assessor de Gabinete por dois anos.

Como suplente, exerceu o mandato de deputado federal em 2009. Neste curto período, apresentou projeto propondo a criação do Parque Nacional do Rio São Francisco e relatou projetos importantes como Plano Nacional de Cultura, promoção post mortem do diplomata e poeta Vinicius de Moraes, inscrição dos nomes dos revoltosos de Búzios no Livro “Heróis da Pátria”. Da tribuna da Câmara defendeu o governo Lula, o governo Wagner, a Petrobras, o programa Bolsa Família, as cotas nas universidades, todos atacados pelo neoliberalismo e pela oposição de direita.

Emiliano, Cidadão de Salvador, Cidadão da Bahia.

4 de maio de 2010

 

Deputado ACM Neto (DEM) livra a cara do “deputado do Castelo”

Lembram-se o deputado do Castelo? Edmar Moreira, de Minas Gerais, usava a verba indenizatória da Câmara Federal no pagamento de serviços de segurança prestado a ele mesmo por uma empresa de sua propriedade. Ele foi acusado de mau uso da verba indenizatória. E quem salvou o mandato parlamentar dele? Quem? Quem?

O comentarista Fernando Rodrigues, da Folha de S. Paulo (3 de maio) escreveu: “O mandato de Edmar Moreira foi salvo por uma APURAÇÃO POSTIÇA montada pelo Corregedor da Câmara, deputado ACM Neto (DEM-BA). Em público, fingia buscar uma punição. Na prática, esfriou o caso. Deu certo”.

Para piorar a situação, vem o Tribunal de Contas da União (TCU), que de tribunal não tem nada, e considera improcedente a devolução do dinheiro. Ora, o relator do caso foi o ministro Raimundo Carrero, ex-faz tudo no Senado e amigão de senadores e deputados. “Apesar da Constituição estabelecer de maneira cristalina os princípios da impessoalidade e da moralidade na administração pública, o TCU julgou normal (sic) um congressista usar dinheiro do Orçamento no pagamento de serviços de segurança prestados a si mesmo por empresa própria”.

Alguém poderia esperar outra atitude do deputado ACM Neto? Agora me digam, ACM Neto tem condições de ser corregedor de alguma coisa?

 

Serra cultiva o cinismo como estratégia de campanha eleitoral

Quem diria? O PSDB passou todos esses anos acusando o governo Lula de cínico, antiético, antidemocrático, incompetente e populista. Entretanto, o fingimento do candidato Serra é tão grande que ele poderia ser confundido como o candidato de Lula. Serra transformou-se num neolulista. Correu para elogiar Lula por ter sido eleito personalidade influente no mundo pela revista Times. Agora, ele apóia o Bolsa Família. Essa aloprada estratégia do tipo “biruta de aeroporto” foi comentada pela revista Carta Capital na matéria intitulada “O companheiro Serra”. É quase um deboche.

A estratégia eleitoral de Serra subestima a inteligência dos brasileiros. Num dia o cara é contra o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), noutro dia já não é bem assim. Num dia o programa Bolsa Família era eleitoreiro e uma fábrica de vagabundos. Noutro dia passa a ser elogiado com promessas de prosseguimento. Num dia, quer privatizar a Petrobras, o Banco do Brasil a Caixa Econômica Federal, noutro dia esquece o que escreveu e falou aos quatro ventos.

Serra é o antiLula. É uma obrigação ética e moral do bom cidadão repetir essa verdade. Para que o fingimento eleitoreiro não contamine o eleitorado. Qualquer hora dessa Serra aparece com barba e barriga, dizendo que gosta de cerveja e carne de bode. Ele é capaz de tudo.

 

Governo da Bahia lança linha inédita para estimular mercado publicitário

As micros, pequenas e médias empresas baianas, inclusive empreendedores individuais, ganharam uma linha de crédito para financiar publicidade chamada CrediFácil Anunciante. A idéia é financiar pacotes publicitários a preços acessíveis estimulando assim o mercado. “A partir do diálogo chegamos a este formato e estamos estimulando o mercado publicitário e consequentemente as empresas. Ganham os dois lados. A propaganda é a alma do negócio. Micros e pequenos que não podiam fazer propaganda do seu produto ou serviço agora terão mais facilidade”, explicou o governador Jaques Wagner no ato de lançamento na sede da Desenbahia.

Estiveram presentes os secretários da Comunicação Social, Robinson Almeida, da Fazenda, Carlos Martins e da Cultura Marcio Meirelles. Além do presidente da Associação Baiana do Mercado Publicitário (ABMP), Ney Bandeira, compareceram as lideranças das entidades representativas do setor publicitário. O jornalista Emiliano José prestigiou o evento. Ele foi cumprimentado pelo governador como deputado federal: “Aqui no papel do cerimonial está escrito ex-deputado, mas quem exerceu o mandato será sempre deputado”, disse Wagner, com muito humor. Suas palavras gentis soaram como campanha eleitoral. Só faltou dizer: “votem em Emiliano”.

Segundo o presidente da Desenbahia, Luiz Alberto Petitinga, o programa prevê o financiamento de até 80% do plano de comunicação publicitária. O valor do financiamento será de até R$ 200 mil ou 5% da receita bruta declarada. Cada mutuário poderá realizar até três operações de crédito, desde que o limite seja respeitado. O prazo global é de até 12 meses, incluindo três meses de carência. A taxa de juros é de 8% ao ano, para financiamentos de até R$ 100 mil, de 9% anuais, na faixa de R$ 100 mil a R$ 150 mil, e de 10% ao ano, para a faixa entre R$ 150 mil e R$ 200 mil.

Para o presidente da ABMP, Nei Bandeira, a linha de crédito vai estimular a produção do mercado publicitário, desenvolvendo a economia estadual. “Não existe no Brasil uma linha de crédito voltada para anunciantes. Nós, representantes do setor publicitário, ficamos satisfeitos com este incentivo e confiante na atração de novos negócios”, disse.

O assessor-geral de Comunicação Social do Governo do Estado da Bahia, Robinson Almeida, afirmou que o Estado não está apenas preocupado em ser anunciante, mas em desenvolver políticas públicas no setor de comunicação. Ele declarou que o apoio aos pequenos anunciantes é uma maneira de fortalecer e dar visibilidade aos produtos de micros, pequenas e médias empresas e empreendedores individuais, que, por falta de recursos, deixam de anunciar seu produto ou serviço em veículos de comunicação. Entre os itens financiáveis, estão planos de mídia, veiculação, designer de marca, produção gráfica, audiovisual e eletrônica.

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