10 de dezembro de 2010

 

Mais saúde para a Região do Sisal

Li no portal Notícias do Sisal, editado por André Franco. Seis vereadores do município de Valente, o suplente de deputado federal Emiliano José (PT) e representantes da deputada estadual Fátima Nunes (PT) se reuniram com o secretário estadual da Saúde, Jorge Solla, para reivindicar melhorias para o sistema de saúde da região.

Solicitada pela vereadora Leninha (PT), que também é a presidente da Comissão Municipal de Saúde, Educação, Obras e Serviços, a reunião discutiu questões como a implantação da Farmácia Popular, criação da Unidade de Pronto Atendimento em Valente e também a inclusão do município no Programa Saúde em Movimento.

A vereadora Leninha (PT) estava acompanhada pelos vereadores Agnaldo, Zé de Zeli, Romilson, Vado e pelo presidente da Câmara Toninho de Ki. “Estamos tratando de questões de relevância para a sociedade. A melhoria nos serviços de saúde da região é de absoluta necessidade, esperamos que os nossos pedidos sejam atendidos o mais rápido possível”, comentou Leninha.

Na oportunidade também foram discutidas melhorias na relação Estado/Município, a implantação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) na região e a respeito da criação de um consórcio entre os municípios vizinhos para que junto com o governo do estado viabilizem os recursos para transformar o Hospital de Serrinha em um hospital regional.

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9 de dezembro de 2010

 

"Revista Semiárido" será lançada segunda-feira, 13, em Salvador

O deputado federal reeleito Zezéu Ribeiro (PT), presidente da Frente Parlamentar do Nordeste na Câmara Federal, está convidando para o lançamento em Salvador da Revista Semiárido, dia 13 de dezembro, próxima segunda-feira, às 18h, no Salão Iris do Hotel Fiesta, Itaigara.

A Revista Semiárido é uma publicação da Câmara dos Deputados. Trata-se de uma coletânea de ensaios multidisciplinares sobre o semiárido que se estende do norte de Minas Gerais até o Piauí. O semiárido continua sendo o maior desafio social,
ambiental e de desenvolvimento para o Brasil, segundo o deputado Zezéu Ribeiro.

A revista publica 15 artigos – alguns históricos como “O problema das secas”, de 1913. Economistas avaliam perspectivas de desenvolvimento que possam tirar partido das características geográficas e climáticas da região; historiadores analisam a ocupação e urbanização a partir da colonização portuguesa; ambientalistas denunciam o risco de desertificação e agregam propostas inovadoras no campo da agroecologia.

Os deputados Zezéu Ribeiro (PT-BA), Edson Duarte (PV-BA) e o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE), acrescentam suas observações, sob o viés político.

A coletânea é ilustrada com fotos do brasiliense Gabriel Bursztyn - que fotografou a desertificação no sul do Piauí, no Parque Nacional Serra da Capivara, a convite do Ministério do Meio Ambiente. E o trabalho da artista plástica mineira Monica Sartori inspira a textura das quase quatrocentas páginas da edição - com evocações de dunas, rios e ventanias.

 

Itabuna está na lista das cidades com mais altos índices de homicídios de adolescentes

Deu na Agência Brasil. Dois adolescentes a cada grupo de mil jovens de 12 a 18 anos foram assassinados, em 2007, nos 266 municípios com mais de 100 mil habitantes, aponta o Índice de Homicídios na Adolescência (IHA). Caso essa taxa de mortalidade juvenil (2,67) seja mantida, a projeção é de que 33 mil adolescentes sejam mortos até 2013. No ranking da morte, a Bahia está presente com itabuna, 17º lugar entre as 20 mais violentas.

Os dados foram calculados pelo Laboratório de Análise da Violência da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e divulgados quarta-feira (8/12/2010), em Brasília, pela Secretaria de Direitos Humanos (SDH) da Presidência da República, pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e pela organização não governamental Observatório de Favelas.

A morte violenta é responsável por quase metade das mortes de pessoas de 12 a 18 anos no Brasil (45,5% dos casos). O índice é quase o dobro das mortes por doença (26,5%) e mais do que o dobro das mortes por acidente (23,2%).

Segundo o estudo feito em 11 regiões metropolitanas, os homicídios afetam principalmente os rapazes (12 homens para cada jovem assassinada); os negros (quase quatro pretos ou pardos para cada branco ou amarelo); e moradores da periferia. A arma de fogo (revólver, pistola, espingarda, fuzil, metralhadora) é o principal meio de assassinato dos jovens.

Um ranking dos 20 municípios mais violentos com adolescentes é liderado por Foz do Iguaçu (PR), com 11,7 mortes a cada mil jovens; seguido por Cariacica (ES), com 8,2 assassinatos a cada mil pessoas; e Olinda (PE) com oito homicídios a cada mil adolescentes.

Os estados do Espírito Santo, de Pernambuco e Minas Gerais têm, cada um, quatro municípios na lista das 20 cidades com mais de 200 mil habitantes e com maiores IHA. O estado do Rio de Janeiro tem três municípios na lista, Alagoas tem duas cidades, Bahia, Maranhão e Paraná têm, cada um, uma cidade na lista. Segundo a pesquisa, a Região Nordeste é a que registra maiores riscos de homicídio.

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Sindicato dos Químicos homenageia memória do comandante Jonas

O Sindicato dos Químicos de São Paulo homenageia, domingo, 12 de dezembro, às 10 horas, em cerimônia aberta, a memória de Virgílio Gomes da Silva, o comandante Jonas, trabalhador do setor químico e importante combatente da luta armada contra o regime militar.

O Clube de Campo de Arujá receberá o nome de Virgílio Gomes da Silva. Foram convidados os ministros Paulo Vanucchi e Franklin Martins. A Polícia Federal e o Ministério Federal estão procurando os restos mortais do comandante Jonas e de outros desaparecidos no Cemitério da Vila Formosa, em São Paulo.

Em 2009, o Sindicato dos Químicos fez pedido formal pela continuidade na procura do corpo do trabalhador desaparecido, conjuntamente com a família e o grupo “Tortura Nunca Mais”. A solenidade de domingo (12) contará com a participação de vários grupos organizados do Sindicato, entidades de direitos humanos, dirigentes sindicais, além de familiares de desaparecidos, como a Dona Ilda (esposa de Virgílio).

Na década de 1970, agentes terroristas da ditadura militar, descaracterizaram os locais dos cemitérios clandestinos, onde enterraram os corpos dos guerrilheiros assassinados nas sessões de tortura. O comandante Jonas foi responsável pela coordenação política do seqüestro do então embaixador dos Estados Unidos, Charles Elbrick.

8 de dezembro de 2010

 

A mídia, que sempre praticou tiro ao alvo em Lula, agora chora

Tem jornalista que não se enxerga. Josias Souza, da Folha de S. Paulo é um deles. Josias Souza sempre foi um especialista em praticar tiro ao alvo em Lula. O problema é que Lula não é uma placa de tiro ao alvo.

Agora, vem Josias Souza afirmar que Lula aproveitou a festa de aniversário de sete anos do programa Bolsa Família “para praticar seu esporte predileto: tiro à mídia”.

Como sempre, o soldado da mídia inverte as coisas. Josias Souza quer atribuir a Lula uma ação que sempre foi praticada por ele, jornalista pauteiro da grande mídia. Atirem no Lula, Lula é o alvo.

Segundo Josias Souza, Lula desperdiçou grandes nacos de seu tempo para “vergastar a imprensa”. Disse que as críticas de Lula vinham “em timbre de chacota” ao relembrar o que a mídia dizia sobre o Aerolula. Como se por si só a palavra “aerolula” não fosse uma grande chacota.

Josias Souza acha que só a mídia tem o direito de criticar, vergastar, fazer chacota, chiste, praticar tiro ao alvo.

Josias chamou de “chiste aeronático” a comparação bem-humorada de Lula do programa Bolsa Família com a Muralha da China.

O problema todo é que Lula não é placa de tiro ao alvo, muito menos um poste. Se a imprensa bateu, por que não pode levar? Há lotes de matérias ruins por ignorância, outras por pura má-fé. Muitas por interesses políticos, como aquelas que afirmavam que não daria certo por ser “populista” o Bolsa Família.

Josias é tão cara de pau. O Bolsa Família deu certo, a distribuição de renda deu certo, a política social do governo Lula mudou a cara do Nordeste.

Ainda assim, Josias cita afirmações de Lula fora de contexto e continua praticando tiro ao alvo. Atirem no Lula, atirem no Lula, convida Josias Souza. Ele é pago para isso e o faz bem.

Tenho pena do Josias. A munição acabou. Você perdeu, cara.

 

A política social do governo Lula modificou a cara do Nordeste

O Nordeste foi sempre o patinho feio da economia nacional. O conjunto da política social dos oito anos do governo Lula modificou a cara do Nordeste. Foi o resultado do Bolsa Família, mas também do salário mínimo, do modelo de consumo e produção voltado para as massas, do padrão de crescimento econômico, com criação de emprego e renda. Dilma veio para consolidar as conquistas. Ou seja, o Nordeste não pode mais ser confundido com o Nordeste da obra Vidas Secas de Graciliano Ramos. “Graciliano e Lula”, esse foi o tema do artigo de Emiliano José, publicado no jornal A Tarde.

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A educação no Brasil vai muito bem ou vai muito mal?

Muito bem ou muito mal? A resposta depende da posição política de quem escreve a notícia. “O Brasil é um dos três países do mundo que mais evoluíram na década”, destaca a manchete oficial, entretanto, verdadeira. É o que aponta o relatório do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA), de 2009.

Mas, se o jornalista tem má vontade com as conquistas governamentais, pode basear sua manchete no lado extremo do ranking. Mesmo com o avanço, os brasileiros ainda freqüentam os últimos lugares do PISA. Também é verdade. O Brasil deixou de segurar a lanterninha da competição, mas, os alunos brasileiros estão na 53ª posição em Ciências e Português e na 57ª em Matemática. Então a manchete poderia ser: “Educação no Brasil está entre os últimos lugares”.

O jogo das manchetes da mídia também pode variar em outro quesito. Dentro do Brasil, os resultados mostraram um melhor desempenho dos alunos das escolas privadas sobre aqueles que estudam na rede pública. Enquanto as particulares atingiram média de 502 pontos, as públicas ficaram com 387. Daí a manchete de um jornalão qualquer poderia ser: “Ensino privado vence o ensino público”.

Mas, há o outro lado da questão. Na rede federal pública de educação BÁSICA, a média ultrapassou a das escolas privadas, atingindo 528 pontos. O que prova que o setor público sabe e pode oferecer boa educação, integral, desde que com boa remuneração para o professor, e bons laboratórios. Daí que a manchete de algum jornal de boa vontade poderia ser: “No ensino básico, rede pública vence rede privada”.

Moral da história: cuidado com o que dizem as manchetes de jornais e revistas.

O relatório do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA) acaba de ser divulgado (7/12/2010). A prova a cada três anos é aplicada pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), avaliando o conhecimento de estudantes de 15 anos de idade em Matemática, Leitura e Ciências, em 65 países inscritos.

Desde que o país ingressou no programa há dez anos, a média das três provas subiu de 368 para 401 pontos. Na mesma década, apenas dois países conseguiram progresso superior aos 33 pontos alcançados pelo Brasil: Chile (mais 37) e Luxemburgo (mais 38). Na média, os países-membros da OCDE ficaram estagnados de 2000 a 2009.

A META DO BRASIL - O Brasil estabeleceu metas de melhoria no PISA, como as que já existem para o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Para 2009, o objetivo era atingir 395 pontos, o que foi superado. Em 2021, será preciso alcançar 473 pontos, média dos países da OCDE.

Para o ministro da Educação, Fernando Haddad, os resultados desmontam a teoria de que o Brasil estaria sempre em defasagem em relação aos países desenvolvidos, já que somente em 2022 atingiria níveis semelhantes na avaliação. “O mundo está estagnado do ponto de vista da qualidade [da educação]. Embora alguns países da OCDE tenham melhorado, outros pioraram e, na média, ficaram estagnados. Em educação sempre há espaço para melhorar, mas o mundo desenvolvido está com dificuldade em fazer a sua média subir”.

CULTURA DE AVALIAÇÃO - Para Haddad, o “pior momento” da educação brasileira ocorreu entre 2000 e 2001, quando o país ocupou a lanterna no ranking do PISA. Ele acha que essa tendência está revertida e os avanços se devem, em parte, às mudanças no sistema de avaliação, especialmente a criação do Ideb em 2005 que atribui e divulga nota para cada escola pública.

“Não tenho dúvida que isso impactou muito favoravelmente, mexeu com a educação no Brasil”, entende. Haddad considera que “a avaliação é um elemento que estava faltando na cultura escolar”. O maior crescimento – de 17 pontos – se deu no último triênio (2006-2009).

BRASIL É EXEMPLO - A OCDE também ressaltou a criação do Ideb, citando o Brasil como exemplo a ser observado por outros países com baixa proficiência. “Recursos federais agora são direcionados para os estados mais pobres, dando às escolas recursos comparáveis aos que são disponibilizados nos mais ricos”, diz o documento referindo-se ao Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), criado em 2006.

EXTREMOS DO RANKING - Mesmo com o avanço, os brasileiros ainda freqüentam os últimos lugares do PISA. O país deixou de segurar a lanterna da competição, mas, os alunos brasileiros estão na 53ª posição em ciências e português e na 57ª em matemática. O topo do ranking é ocupado pela província chinesa de Shangai com 577pontos. Embora pertencente à China, Shangai, por ser autônoma, participa de forma independente.

Seguem- se mais três asiáticos e um europeu: Hong Kong (546), Finlândia (543), Cingapura (543) e Japão (529). No extremo oposto estão Albânia (384), Catar (373), Panamá (369), Peru (368) e Quirziquistão (325).

Dentro do país, os resultados mostraram um melhor desempenho dos alunos das escolas privadas sobre aqueles que estudam na rede pública. Enquanto as particulares atingiram média de 502 pontos, as públicas ficaram em 387. Porém, na rede federal pública de educação básica, a média ultrapassou a das escolas privadas, atingindo 528 pontos. “É uma rede pequena, mas mostra que o setor público sabe oferecer boa educação, mas pra isso você tem que remunerar bem o professor, investir em laboratórios, em educação integral, [esses] são componentes do sucesso escolar”, observou Haddad. (Fonte: Brasília Confidencial).

7 de dezembro de 2010

 

Jornalista Paulo Henrique Amorim ganha título de Cidadão Baiano

O combativo e premiado jornalista Paulo Henrique Amorim será laureado com o título de Cidadão Baiano. O Projeto de Resolução do deputado estadual Zé Neto (PT) foi aprovado pela Assembléia Legislativa da Bahia. Paulo Henrique Amorim é carioca de nascimento, mas, seu pai, Deolindo Amorim, é natural de Baixa Grande, Bahia. Paulo Henrique Amorim tem outra forte ligação com a Bahia. Ele é casado com Geórgia Pinheiro, jornalista baiana formada pela UFBA e atual diretora do portal Conversa Afiada.

Quem deve estar feliz da vida é o jornalista, escritor e professor Emiliano José (PT). Em outubro que passou, Paulo Henrique Amorim esteve em Salvador, pedindo voto para Emiliano, então candidato a deputado federal. Na Fundação Visconde de Cairu, Amorim falou sobre “O papel da mídia nas eleições”. Mais de 800 pessoas lotaram o auditório. Amorim defendeu o voto em Emiliano José para que se pudesse prosseguir no Congresso com a luta pela democratização da comunicação, garantindo uma banda larga universal, rápida e barata.

JORNALISMO COMBATIVO

Obviamente, a homenagem da Assembléia Legislativa se fundamenta na história profissional do jornalista independente, um dos maiores nomes da comunicação no Brasil. O título será entregue em data ainda a ser marcada. Amorim é formado em Sociologia Política, embora tenha abraçado a carreira de jornalista. Trabalhou na revista Veja (quando a Veja era ainda uma grande revista, vale esclarecer), na rede Globo de Televisão, na Band, Cultura. Também passou pela Manchete, Jornal do Brasil, ZAZ, Portal Terra, UOL e iG.

Desde fevereiro de 2006, apresenta na Rede Record o programa Domingo Espetacular, com Fabiana Scaranzi e Janine Borba. Atualmente, é também apresentador da Record News e responsável pelo blog Conversa Afiada, onde exerce um jornalismo instigante e de forma independente.

Como repórter e correspondente internacional, cobriu a Guerra Civil de Ruanda, a rebelião Zapatista do México, a eclosão do vírus Ebola na África, a Guerra do Iraque, o escândalo Watergate, a eleição do Presidente Clinton, o fim da União Soviética, a queda do Muro de Berlim, os conflitos de Kosovo e Sarajevo, entre outros acontecimentos.

Em 2005, Paulo Henrique publicou o livro “Plim-Plim: A Peleja de Brizola Contra a Fraude Eleitoral”, no qual denuncia o que considera uma trama que teria manipulado as eleições para o governo do estado do Rio de Janeiro no ano de 1982, com suposto apoio da Rede Globo (Caso Proconsult).

 

MP denuncia quatro policiais por homicídio, seis por extorsão e um por tortura

O Ministério Público da Bahia, através do Grupo de Atuação Especial para o Controle Externo da Atividade Policial (Gacep) denunciou à Justiça quatro policiais militares envolvidos no assassinato de Alisson Silva Nunes, em 2009, na invasão Nova Divinéia (bairro IAPI de Salvador). A promotora de Justiça Kárita Conceição Cardim de Lima denunciou também seis policiais civis acusados de extorsão e um investigador da Polícia Civil da Bahia que torturou o cidadão Manoel Raimundo Bittencourt Neto em 2009.

O Ministério Público acusa de homicídio qualificado o capitão da PM Fábio Luiz Magalhães Ferreira, os soldados PM Ivanilson Fereira da Silva, Edmárcio Silva Santos e Gilmar Ribeiro Santos. Os policiais da Rondesp (Rondas Especiais)), abordaram Alisson Nunes e quando a vítima, que estava acompanhada de um adolescente e de um menor de idade, saiu correndo em direção à residência da avó, os policiais promoveram um disparo de arma de fogo. Mesmo dominado, o comandante da guarnição aproximou-se de Alisson e com uma submetralhadora automática atirou atingindo o rosto do rapaz.

A versão baiana da Tropa de Elite impediu que parentes prestassem socorro à vítima.

TORTURA NA POLÍCIA CIVIL

O “investigador” da Polícia Civil Cleber de Oliveira Silva, acompanhado de mais dois colegas não identificados, abordou Manoel Raimundo Bittencourt Neto, em frente à Escola Ieda Barradas (Simões Filho – BA).

Apontando arma de fogo para a cabeça do rapaz, o policial obrigou Manoel a entrar no veículo e o levou para a estrada do CIA. Durante o trajeto, o rapaz foi agredido física e psicologicamente, levando tapas e socos para que confessasse a localização certa de uma máquina que clonava cartão e fabricava moeda falsa, a qual ele supostamente saberia onde estava.

Após a sessão de tortura, como não conseguiram descobrir a localização das supostas máquinas, os agressores conduziram a vítima ao bairro de Pirajá, relata a denúncia, destacando que lá mandaram Manoel descer do carro sem olhar pra trás, senão atirariam nele.

EXTORSÃO NA POLÍCIA CIVIL

O Ministério Público acusou e crimes de extorsão os policiais civis Raimundo Pereira dos Santos, Hamilton Lins de Albuquerque Filho, Luiz Alberto Peneluca, Altino José do Espírito Santo Clementino, Carlos Aciole Godinho da Encarnação e Ozaná Teixeira de Oliveira.

Está no inquérito. Os três primeiros abordaram Adriano Farias da Silva em outubro de 2009, na Liberdade, algemaram-no e o colocaram no banco de trás do veículo que conduziam. A vítima foi levada para o Largo de Santo Antônio, no Pelourinho, onde os policiais passaram a exigir que ele lhes entregasse R$ 5 mil, informa a denúncia, assinalando que isso sob ameaça de que, senão entregasse o dinheiro, droga seria “plantada” na sua casa para incriminar a sua esposa.

Os policiais queriam dinheiro para que o detido não sofresse fragrante.

EXTORSÃO E ROUBO NA POLÍCIA CIVIL

Os policiais civis Altino Clementino, Carlos da Encarnação e Ozaná Oliveira entraram armados na loja de distribuição de Wilson da Silva Júnior, Avenida Manoel Dias da Silva, na Pituba. Exigiram o alvará de funcionamento e notas fiscais dos produtos expostos à venda, tendo a vítima apresentado toda a documentação.

Ainda assim os policiais “apreenderam” três aparelhos celulares porque alegaram que as notas dos aparelhos eram frias e que os demais documentos apresentados eram falsificados. Levaram também perfume, tênis, roupas e relógio. Obrigaram a vítima a entrar na viatura e ficaram circulando com Wilson pela cidade enquanto o ameaçavam de autuá-lo em flagrante delito pela prática de crime de contrabando.

Os policiais chegaram a exigir que Wilson lhes entregasse R$ 5 mil para que fosse posto em liberdade, mas a vítima informou que não tinha a quantia, o que levou os policiais a exigirem dela R$ 2 mil, que foi retirado num banco da própria Avenida Manoel Dias. Ao receberam o dinheiro, eles libertaram o comerciante e foram embora com os aparelhos celulares, devolvendo os objetos pessoais, o que fez com que a representante do MP os denunciasse por extorsão e roubo.

Tudo isso está no inquérito e na denúncia do MP à Justiça.

 

Ivete Sangalo entra na campanha de combate à violência sexual contra crianças e adolescentes

O Ministério Público da Bahia convidou e Ivete Sangalo aceitou participat da campanha de combate à violência sexual contra crianças e adolescentes. Em 2011, a campanha vai estimular a população a denunciar violações pelo Disque Nacional 100 e também despertar as crianças e adolescentes contra este tipo de vitimização.

Com o apoio do Ministério do Turismo, a campanha já terá como foco a Copa do Mundo de 2014 e alertará que “exploração sexual não é turismo; é crime”, conforme informou a coordenadora do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça da Infância e Juventude (Caopjij), promotora de Justiça Márcia Guedes.

Com o slogan “Quem Não Denuncia Também Violenta”, a campanha de combate à violência sexual infanto-juvenil do MP foi lançada em 2006, visando a sensibilização e mobilização social, e ganhou mais força a partir de 2008, quando foi desenvolvido um selo e artistas baianos aderiram a ela. Os cantores Claudia Leitte, Bell Marques, Durval Lélys, Margareth Menezes, Carlinhos Brown e Tatau já protagonizaram a campanha. (Com informações da Ascom/MP).

6 de dezembro de 2010

 

Começa em Brasília a Semana da Agricultura Familiar

A Semana da Agricultura Familiar começa hoje, segunda-feira (6), e vai até sexta-feira (10) para avaliar os avanços e as perspectivas das políticas públicas direcionadas ao fortalecimento da agricultura familiar. O assunto é fundamental, já que, em apenas 24% da área agriculturável do país, os agricultores familiares produzem 70% dos alimentos que chegam à mesa dos brasileiros todos os dias. São 4,3 milhões de unidades produtivas espalhadas pelo Brasil.

São temas em debate, entre outros, assistência técnica, extensão rural, crédito fundiário, reforma agrária, direito à terra, promoção da igualdade no campo, incluindo raça, gênero e etnia, desenvolvimento territorial, participação social e cidadania. Referindo-se a este último ítem, o encontro avaliará os mutirões de documentação na área rural que, desde 2004, já resultaram na emissão de 1.518.864 documentos civis e trabalhistas.

Hoje (6) haverá reunião da Secretaria de Desenvolvimento Territorial (SDT) do Ministério do Desenvolvimento Agrário. Terça e quarta-feira (8), será realizado o 3º Seminário de Avaliação e Planejamento do Programa Nacional de Crédito Fundiário.

Também na quarta-feira, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável (Condraf) apresenta, durante a 44ª reunião ordinária no Hotel Lakeside, uma minuta do projeto de lei da Política de Desenvolvimento do Brasil Rural.

Na quinta (9), haverá o encontro Avanços da Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater). Durante a quinta e a sexta-feira (10), a partir das 14h30, o Comitê Gestor Nacional do Programa Nacional de Documentação da Trabalhadora Rural (PNDTR) se reúne.

Na sexta-feira (10), será realizado o seminário Brasil Rural que Queremos: 10 Anos de Condraf. (Agência Brasil).

 

Vagas nas universidades federais aumentam 60% em seis anos

Em seis anos houve um acréscimo de quase 60% no número de vagas oferecidas nas universidades federais. Se em 2003 havia 106 mil vagas,em 2009 este número saltou para 195,3 mil. A previsão é de que, em 2012, o total de vagas oferecidas por essas instituições chegará a 234 mil.

Em termos gerais, a soma de estudantes no ensino superior, público e privado, cresceu mais do que 3% entre 2008 e 2009. São dados preliminares do Censo da Educação Superior, realizado pelo Ministério da Educação (MEC).

Em cinco anos, de 2005 a 2010, o levantamento revela que 748 mil ex-alunos de escolas públicas tiveram acesso à bolsas do Programa Universidade para Todos (ProUni). Do total, 69% dos benefícios eram integrais – que custeiam 100% das mensalidades em faculdades privadas.

É possível notar nos dados que houve uma leve redução no número de alunos da rede pública – cerca de 30 mil a menos. A diminuição ocorreu nas universidades municipais e estaduais, já que na rede federal houve um acréscimo de 141 mil novos estudantes no período de um ano (em cursos presenciais e a distância). Entre os 5,9 milhões de alunos das instituições de ensino superior, 4,4 milhões estão na rede privada e 1,5 milhão nas públicas. (Fonte: Brasília Confidencial).

 

Academia Militar homenageia general assassino e torturador

O que será que os militares continuam ensinando nos quartéis? Sábado, 4 de dezembro, a Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) realizou a cerimônia de Entrega de Espadas e de Declaração de Aspirantes a Oficial da Turma General Emílio Garrastazu Médici. Quem?

O herói da Academia Militar das Agulhas Negras prestou homenagem ao general-presidente da ditadura militar mais sanguinário, torturador e assassino, responsável direto pelo desaparecimento e execução nos porões de centenas de militantes de oposição à ditadura.

A cerimônia é uma das mais importantes da Academia Militar e representa o cumprimento da missão, que é, segundo os generais, a de formar o oficial de carreira combatente, futuro líder do Exército Brasileiro.

Se Garrastazu Médici é o homenageado, onde andarão as máquinas de choque, os paus-de-arara e as cadeiras-do- dragão? Ironia é o nome da publicação militar: “sangue novo”.

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