5 de dezembro de 2009

 

Deputado federal Emiliano José (PT-BA) reúne lideranças do semi-árido

O deputado federal Emiliano José promoveu um Encontro de Lideranças na região do sisal, semi-árido da Bahia, sexta-feira, 4 de dezembro. O Coletivo de Jovens reuniu 40 lideranças de 12 cidades. Conceição do Coité, Quijingue, valente, Antônio Cardoso, Tucano, Araci, Euclides da Cunha, Teofilândia, Retirolândia, São Domingos, Feira de Santana, além de Serrinha. A reunião aconteceu no auditório da Funasa em Serrinha e o almoço na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais. O prefeito de Serrinha, Osni Cardoso (PT) fez uma saudação aos jovens militantes.

O Encontro de Lideranças da região sisaleira debateu a conjuntura política nacional e estadual; acordou um planejamento do mandato parlamentar de Emiliano José e avançou para o planejamento inicial de campanha eleitoral. Emiliano, deputado federal, Wagner governador, Dilma Roussef presidente. Foi um debate aberto. Quem quis se pronunciar, se pronunciou.

O Coletivo de Jovens da região do sisal é uma instituição não governamental com capilaridade em toda a região do semi-árido, coordenada pelo professor Clodoaldo, da Universidade Federal de Feira de Santana. O Encontro de Lideranças foi coordenado pela vereadora Leninha, de Valente.

4 de dezembro de 2009

 

Militante da esquerda, crítico de Lula e do PT, repudia ataque de César na Folha

O artigo intitula-se “A César o que é de César”. Destaquei três parágrafos:

1) Não por acaso, a Folha de S. Paulo cedeu o espaço todo pedido por Benjamin. Cederia mais, se necessário fosse. Benjamin conhece a teoria marxista e sabe, com Gramsci, que a mídia dos patrões é o verdadeiro organizador coletivo, é o grande partido do capital. Triste é o fato de ele ter arregaçado as mangas para trabalhar por tal partido. E pior: Benjamin sabe que o falso paralelo que tentou traçar entre os predadores das prisões da ditadura e o prisioneiro Lula seria muito mais verdadeiro se, no lugar de Lula, ele colocasse os donos dos jornais para os quais hoje escreve.

2) (Antes de prosseguir, esclareço logo: não sou e nunca fui “lulista”; não sou mais, já fui petista; não simpatizo com a maioria das medidas de governo adotadas por Lula, e por isso sou totalmente favorável à crítica de esquerda ao seu governo. Mais precisamente, creio que Lula pode e deve ser criticado por aquilo que fez, mas acho muito estranho ele ser atacado por aquilo que NÃO praticou.)

3) Todo o encanto produzido pelos primeiros parágrafos do texto de César Benjamin foi transformado em fel a partir do momento em que se instaurou a delação, o oportunismo, o absurdo. Lula não estuprou o seu companheiro de cela, mas Benjamin violentou, com alto grau de sadomasoquismo, a própria consciência e uma história repleta de glórias.

O artigo é de José Arbex Jr. e está no site da Agência Carta Maior

 

Troquei minha assinatura da Folha pelo Valor Econômico

É sério! Não dá mais para ler a Folha de S. Paulo. O jornalão jogou o jornalismo no lixo. A gota d´água foi a malandragem do artigo difamante do César Bejamin contra o presidente Lula. Paciência tem limite.

Meu primeiro dia como leitor do Valor Econômico nesta sexta-feira (04.12) foi prazeroso. Claro que o jornalão de economia tem lá suas opiniões políticas. Mas, pelo menos não trata o presidente Lula com desrespeito e intolerância ideológica.

Além do noticiário normal, o caderno Valor Especial, sobre formação profissional, brindou seus leitores com ensaio sobre o ensino profissionalizante. “Ensino em alta” é o título.

O texto começa assim:

“O presidente Lula costuma dizer que é um “sem diploma”, mas não é bem assim. Ele fez curso técnico de torneiro mecânico, em duas escolas do SENAI em São Paulo, entre 1961 e 1963 e saiu diplomado no ofício aos 17 anos. A partir daí passou a ganhar mais de um salário mínimo e virou cidadão, como ele mesmo destaca.

Lula não passou por headhunters, que seguramente o barrariam por não ter universidade e nem falar inglês. Mas foi aprovado e reaprovado por 60 milhões de recrutadores que viram nele a formação adequada para ser chairman da empresa Brasil, que produz atualmente US$1,5 trilhão.

Mesmo sem querer, o freqüente esquecimento do presidente a respeito do próprio diploma reforça a noção de que a formação técnica é opção apenas para quem não consegue fazer universidade ou não tem ambições que vão além do chão da fábrica.

Essa visão (...) gerou o que é hoje um dos principais gargalos da educação e da competitividade da economia brasileira, a insuficiência de mão de obra qualificada técnica e tecnológica para atender a demanda cada vez mais exigente do setor produtivo”.

Daí para a frente o Valor começa a discutir a questão da escola técnica e tecnológica. Em alto nível. Acaba por concluir que o Brasil está longe de um sistema educacional que seja capaz de prover o mercado de trabalho de profissionais qualificados para uma das maiores economias do mundo.

Lula se engana quando diz que é um “sem diploma”. Seu diploma técnico o transformou em cidadão e, como cidadão tornou-se chairman da empresa Brasil.

 

Governo anuncia ciclo de debates “Pensar a Bahia” para dezembro

O secretário do Planejamento da Bahia, Walter Pinheiro, está anunciando o primeiro módulo do Ciclo de Debates “Pensar a Bahia – Construindo o nosso Futuro”, a ser realizado no próximo dia 17 de dezembro, às 8h30, no Fiesta Bahia Hotel, em Salvador. O governador Jaques Wagner vai. A idéia é levar ao debate segmentos empresariais, representantes da sociedade civil e gestores governamentais. Serão três mesas temáticas sobre Mobilidade Urbana, Infraetrutura Logística e Futuro dos Núcleos Industriais.

Ouvir a sociedade. É uma boa idéia.

A inscrição pode ser feita pelo link

 

STF mantém decreto de desapropriação na Ladeira da Barra

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu manter a desapropriação da área da Ladeira da Barra, nas proximidades do Yacht Club da Bahia, solicitada pela Prefeitura de Salvador.

A liminar do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) em favor da empresa Marka, construtora que pretendia erguer um prédio de "alto padrão" com 32 andares no local, o que prejudicaria a ventilação e a vista da Baía de Todos os Santos, fica suspensa até que o mandado de segurança seja julgado.

A Procuradoria Geral do Município (PGM) defendeu que a conclusão do empreendimento geraria um prejuízo de R$ 65 milhões e afirma que continuará a atuar para que o decreto que impede o erguimento seja mantido.

A prefeitura de Salvador tem um projeto de requalificação urbana para a mesma área. Admitir a construção de uma torre de 32 andares na Ladeira da Barra seria o mesmo que construir um novo muro da vergonha.

3 de dezembro de 2009

 

Eleições internas e diretas do PT levaram 518.912 filiados às urnas

Foi uma lição de democracia. As eleições diretas do PT, ocorridas em 22 de novembro de 2009, levaram 518.912 filiados às urnas, na disputa democrática pela direção nacional do partido. A totalização mostrou recorde de participação de filiados na história do Processo de Eleições Diretas (PED). Em 2007 votaram 326 mil militantes. Os números confirmam a vitória de José Eduardo Dutra para a presidência nacional do PT com 57,9% dos votos válidos e definem a distribuição de vagas nas instâncias nacionais, de acordo com as porcentagens obtidas pelas chapas na eleição. Ninguém fica de fora.

Quando digo que o PT é o maior partido democrático do mundo, tem gente que acha que estou exagerando.

Qual partido político elege suas direções, em todos os níveis, através de eleições diretas? Somente o PT no mundo inteiro.

 

PMDB de Geddel murcha com pesquisa que aponta reeleição de Wagner

A Pesquisa do Instituto Campus, que assegura a reeleição do governador Jaques Wagner (PT), continua repercutindo intensamente no interior da Bahia.

O pessoal do PMDB de Geddel anda murcho pelos 33,1% de intenções de voto para Wagner, contra 11,6% para o ex-governador Paulo Souto (DEM). É que para Geddel só sobrou um terceiro lugar com 3,4% de intenções de voto.

O pessoal do PMDB murchou ainda mais quando viu a pesquisa estimulada. Wagner com 48,4%, Souto com 26,4% e Geddel com parcos 12%. Wagner ganharia fácil se tivesse segundo turno, com 56,3% das intenções de voto.

Se, numa hipótese absurda, Geddel disputasse o segundo turno com Wagner, a derrota seria acachapante. Daria Wagner com 61,2% contra apenas 23,3% para Geddel.

Não é para menos o clima de flor murcha no PMDB da bahia. Pode ser pela pesquisa do Instituto Campus que ainda repercute, mas, pode ser também pela saia-justa dos gatunos da Agerba, pegos com a boca na botija, recebendo propina de empresários achacados.

2 de dezembro de 2009

 

Ministro Patrus Ananias, em Salvador, fala do combate à fome e à pobreza

O Ministro de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, fez palestra em Salvador nesta quarta-feira, dia 2, sobre o tema "O novo desenvolvimento social", na Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFBA, em São Lázaro. O deputado federal Emiliano José (PT-BA) e o secretario de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza da Bahia, Valmir Assunção, participaram.

Patrus fez um balanço do que foi feito em relação ao desenvolvimento social, combate à fome e à pobreza. Ele citou diversos programas, entre eles o Bolsa Família. Apesar dos avanços (em 2003 os recursos destinados aos mais pobres foram da ordem de R$ 11,4 bilhões, enquanto que em 2009 chegaram a R$ 33 bilhões) existe ainda um grande desafio pela frente, já que a pobreza no País continua alta e a taxa de desigualdade está entre as maiores do mundo.

O deputado Emiliano José ressaltou que ainda há um conjunto de preconceitos com os mais pobres e muitos se perguntam: "Por que dar dinheiro aos pobres?". O parlamentar reconhece que ainda não foram resolvidos todos os problemas sociais do Brasil e que os desafios são grandes.

"Sob o Governo Lula, enfrentamos gigantescos desafios sociais. O presidente está assegurando recursos para que a população menos favorecida sobreviva com dignidade. Começamos a revolução democrática no Brasil e espero continuarmos nesse caminho com o terceiro mandato de um mesmo projeto, elegendo a ministra Dilma Rousseff", disse Emiliano.

Segundo o deputado, o ministro de Desenvolvimento Social cumpre um papel essencial nesse processo e a Bahia talvez seja a mais beneficiada. "A convivência política nos mostra como são os processo na direção de uma sociedade mais justa e igualitária".

O secretario Valmir Assunção disse que a concentração de renda no Brasil continua a mesma coisa e que "precisamos superar isso com a participação social e com a continuidade desta nova forma que o governo está adotando de desenvolvimento social".

Estiveram presentes o reitor da UFBA, Naomar Almeida, o diretor da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFBA, João Carlos Salles, o diretor do Instituto de Psicologia da UFBA, Marcos Chaves, e o secretário municipal do Trabalho e Assistência Social, Antônio Brito.

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Samarone Lima lança “Viagem ao Crepúsculo” em Salvador

Samarone é jornalista do Recife. Dia 4 de dezembro (sexta-feira) ele lança seu livro “Viagem ao Crepúsculo”, às 19h, na Mídia Louca - aquela loja de CDs da Fonte do Boi, no Rio Vermelho - sobre o cotidiano do povo cubano. Ele viveu 30 dias em Cuba, para conhecer de perto a vida real do povo da ilha.

Eu li dois livros de Samarone Lima. O primeiro, “” , conta a história de José Carlos da Mata Machado, meu colega da Escola de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais, assassinado pelos psicopatas da ditadura militar, no DOI-CODI de Recife.

O outro, “Clamor – a vitória de uma conspiração brasileira”, recupera a história do grupo Clamor, que se especializou em denunciar as violações de direitos humanos que ocorriam no Cone Sul da América Latina (Chile, Uruguai, Argentina e Paraguai) nos anos de chumbo.

Os dois são livros de reportagem. Dons bons.

Os direitos de filmagem de “Zé” foram comprados pelo cineasta Rafael Conde, de Minas Gerais. Já um grupo do Rio de Janeiro está fazendo um curta, em vídeo.

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Vereadora Vânia Galvão (PT) convoca Audiência Pública sobre negociata do século em Salvador

A Audiência Pública vai ouvir a população da Península de Itapagipe, aquele acidente geográfico que entra pelo mar da Baía de Todos os Santos formando bairros como Bonfim, Boa Viagem, Roma e Caminho de Areia, onde mora uma multidão ameaçada por um projeto imobiliário megalômano que se propõe a despejar milhares de residências para dar lugar a edifícios de luxo, avenidas e marinas, que somente a elite baiana tem condições de comprar.

Tudo apoiado pelo PMDB e o prefeito João Henrique Carneiro, que eu nem sei mais a que partido pertence.

Contra a negociata do século, Audiência Pública, dia 4 de dezembro, sexta-feira, no auditório do Colégio Estadual Luiz Tarquínio, bairro Boa Viagem, às 19h.

 

Emiliano José (PT-BA) defende vítimas do chumbo em Santo Amaro

O deputado federal Emiliano José (PT-BA) fez um apelo na Câmara dos Deputados (01.12.2009), em defesa das vítimas da contaminação pelo chumbo em Santo Amaro da Purificação, cidade do Recôncavo Baiano. Emiliano apoiou a manifestação realizada pela Associação das Vítimas da Contaminação por Chumbo e Cádmio (Avicca), que tomou as ruas da cidade.

O deputado disse que o presidente da Avicca, Adailson Pereira, denuncia haver pessoas que não receberam nenhuma indenização até hoje, e que os causadores da contaminação e das doenças propõem à justiça do trabalho, a título de acordo, apenas R$ 2.200 por cada ex-funcionário prejudicado e apenas R$ 500 para cada viúva.

“Essa é uma tragédia antiga. Em 1977, estive em Santo Amaro. O objetivo era uma reportagem sobre a fábrica de chumbo da cidade, a Cobrac, que, segundo o que sabíamos, envenenava o sangue dos trabalhadores e degradava o meio ambiente. A matéria foi publicada no jornal Invasão, na manchete principal da primeira página”. Emiliano contou que, em setembro de 2005, voltou a Santo Amaro e constatou que nada havia mudado. “A situação era pior. O abandono dos operários era completo”, afirmou.

Santo Amaro da Purificação é a cidade mais contaminada por chumbo de todo o planeta. “Por 33 longos anos, a Companhia Brasileira de Chumbo, controlada pela francesa Peñarroya Oxyde S.A., despejou ali 490 mil toneladas de rejeitos, envenenando pessoas e degradando inteiramente o meio ambiente”.

SÁBADO, DIA 5, EMILIANO CONVIDA PARA PLENÁRIA ESTADUAL DO MANDATO, NO INSTITUTO ANÍSIO TEIXEIRA (IAT).

 

Blogueiro escreve carta ao ministro Geddel sobre propinoduto baiano

Washington Pereira, editor do Blogão do Pereira, escreveu carta ao ministro Geddel Vieira Lima. Protesta contra o tratamento político a um simples caso de corrupção, como o dos filiados ao PMDB que receberam R$ 400 mil de propina. Não concorda que a Operação Expresso tenha tido um viés político. O importante é que a polícia desarticulou uma quadrilha. Não há vítimas inocentes. Pela envergadura do cargo de ministro, Geddel Vieira Lima não deveria atacar o governador Wagner, sem provas. Chega a ser ingênuo evocar coluna de Cláudio-Humberto-Bateu-Levou. Não se pode colocar os nomes de pessoas no limbo. É uma indignidade.

LEIA NA ÍNTEGRA

 

Dados da PNAD 2008 revelam mudanças na Bahia de Wagner

O IBGE divulgou o resultado da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio 2008 (PNAD). Os números revelam avanços consideráveis nas condições de vida da população baiana, nos últimos dois anos. O governador Jaques Wagner vai deitar e rolar. Os números não são obra do acaso, e sim resultado da ação governamental desde 2007. Há melhorias relevantes nos indicadores do mercado de trabalho, renda, bens de consumo, internet, educação e habitação.

A PNAD apontou que os baianos tiveram maior acesso a itens como água, saneamento, habitação, educação e, especialmente, bens de consumo. O acesso ao computador teve o maior crescimento proporcional entre os bens de consumo: 63,5%, passando a fazer parte de 17,3% dos domicílios baianos. O acesso à Internet segue ritmo ainda maior, com 79,8% de incremento, passando de 7,5% para 13,5% dos domicílios baianos.

Os programas que tiveram os avanços mais significativos foram o de combate ao analfabetismo e o de ampliação do abastecimento de água e saneamento. O primeiro, por meio do Todos pela Alfabetização (Topa), já alfabetizou 450 mil e até 2010 vai chegar a 1 milhão de pessoas alfabetizadas em toda a Bahia.

Já o Água Para Todos, que é considerado o maior programa do gênero no país, realizou, em dois anos, obras em 400 municípios e, com isso, já está beneficiando mais de 2,3 milhões de baianos, levando água de qualidade e esgotamento sanitário nas zonas urbanas e rurais, sobretudo no semiárido.

1 de dezembro de 2009

 

Emiliano do PT da Bahia promoverá plenária estadual do mandato

No próximo sábado, dia 5 de dezembro, o deputado Emiliano José (PT-BA) vai promover “2ª Plenária Estadual do Mandato”, oportunidade em que será apresentado o balanço dos sete meses de atuação na Câmara Federal e discutidos os próximos passos da ação parlamentar. O encontro será realizado no Instituto Anísio Teixeira (IAT), em Salvador, a partir das 9 horas.

A propósito, o deputado Emiliano José (PT-BA) acaba (01.12) de fazer um pronunciamento em Brasília.

Ele defendeu o processo de recuperação da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), condenada à morte pelos governos passados do PFL, atual DEM, e atualmente, no governo Wagner (PT), se dedicando ao fortalecimento da agricultura familiar.

“Queremos, daqui de Brasília, informar aos trabalhadores e trabalhadoras da EBDA que estamos acompanhando sua luta, que é também a do governador Jaques Wagner, pela reestruturação da empresa e pela solução dos seus problemas trabalhistas herdados dos muitos anos de governos descomprometidos”, ressaltou.

De acordo com Emiliano, há um esforço para resgatar o papel da EBDA de apoio aos excluídos dos benefícios das políticas públicas voltadas para o meio rural, os mais pobres, responsabilizando-se, solidariamente, pela melhoria das suas condições de vida, formulando e executando programas e projetos que priorizem o desenvolvimento sustentável.

O parlamentar defende a criação da Empresa Baiana de Desenvolvimento da Agricultura Familiar (EBDAF), que, segundo ele, será um grande e decisivo salto no apoio aos pequenos produtores rurais da Bahia. “Atrevo-me a dizer que isso seria, na prática, a re-fundação da empresa. Que produzirá um impacto positivo tanto nos meios políticos e institucionais, como também nos movimentos sociais ligados à agricultura familiar”.

O deputado afirmou que no governo Paulo Souto (DEM) implementou-se uma gestão desastrosa, que se caracterizou pelo desenvolvimento de programas e projetos pontuais definidos por critérios negativamente políticos e abrangendo apenas pequena parcela dos agricultores, com caráter puramente publicitário. “Voltou-se naquela época a adotar uma abordagem por produto, afastando o entendimento da agricultura familiar na sua real abrangência sócio-econômica e agro-ecológica, inclusive o desdobramento para a agroindústria familiar e o eco-desenvolvimento”.

 

A Folha começa a se desmentir sobre a calúnia contra Lula

A “liberdade de imprensa” na concepção dos barões da mídia brasileira tem dessas coisas. Primeiro, testam-se hipóteses, segundo o Manual da Globo. Se não der, publica-se um desmentido qualquer. Mas, provavelmente, o estrago que se queria está feito. Aconteceu de novo. Depois de publicar sem checar absolutamente nada um artigo calunioso e difamante contra o presidente Lula, assinado pelo ex-tudo César Benjamin, a Folha de S. Paulo vai atrás do imaginário “menino do MEP” e se desmente.

A maior vítima nessa história degradante não é Lula. É o eletricista João Batista dos Santos, ex-militante do MEP (Movimento de Emancipação do Proletariado), que esteve preso com Lula em 1980 durante a ditadura militar. Ele é o “menino do MEP” que, segundo o pirado César Benjamin – que não estava lá –, seria a pessoa a qual Lula teria tentado “subjugar” sexualmente na cadeia, aliás, cheia de gente. A segunda maior vítima é o jornalismo brasileiro, na UTI, moribundo.

Para sair do atoleiro moral em que se meteu, a Folha de S. Paulo foi atrás do “menino do MEP”. O antigo sindicalista achou “um horror” o artigo do calunista César Benjamin, que ele sequer conhece. Disse que a Folha deveria tê-lo procurado antes de publicar aquele artigo. Disse que os herdeiros da Folha não seguem o exemplo de vida de Octávio Frias de Oliveira: “Se ele estivesse vivo esse artigo não teria sido publicado”.

João Batista dos Santos tem 60 anos, é casado, tem oito filhos. Sua mulher Márcia Cristina disse que seu marido sempre falou bem de Lula e que nunca tinha ouvido relatos sobre sobre uma possível tentativa de abuso na prisão. Ela chamou o artigo de “baixaria” e disse temer que os filhos, em idade escolar, possam ser vítimas de chacotas por parte dos colegas.

Depois de publicar a calúnia de um desequilibrado atrás de 15 minutos de fama, a reportagem da Folha já ouviu seis dos 18 ex-presos que dividiram a cela com Lula e os sindicalistas presos em 1980. Nenhum deles disse ter presenciado qualquer tipo de violência.

Estão vendo no que dá fazer “jornalismo” como a Folha de S. Paulo faz?

O desmentido não é para esclarecer nada. É para se livrar de algum processo na Justiça, o que seria muito bem merecido.

 

José Grimaldi, do jornal A Tarde, lança “Histórias ao pé da letra”

José Grimaldi Mariano, administrador quase fundador do jornal A Tarde (ops) lança nesta quinta-feira, 3 de dezembro, seu livro “Histórias ao pé da letra”, num encontro de amigos, que são muitos, na loja Grand Cru, no Bistrô do Vin, rua Minas Gerais, 197, Pituba, Salvador. A partir das 18 horas. Aceitei o convite.

 

A imprensa deve ou não fiscalizar falcatruas dos políticos?

Eu concordo com a idéia segundo a qual a imprensa deve fiscalizar os poderes da República. Os jornalistas e proprietários da mídia não têm mandato para isso, mas, podem contribuir e muito para a moralização da política. Mas, há episódios que me confundem sobre o papel da imprensa.

Como é que pode um Jânio Lopo, da Tribuna da Bahia, não aplaudir a Operação Expresso, as prisões dos larápios, a desmontagem de um propinoduto do PMDB da Bahia?

Leiam a manchete da Tribuna da Bahia de hoje ((01.12): “Deputado esconde propina na meia”. Não é uma boa manchete? A manchete é continuação do escândalo do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, do DEM. Como não aplaudir a Tribuna da Bahia? Agora, o que se exige é igual tratamento ao escândalo do propinoduto do PMDB da Bahia. Leiam o artigo do “jornalista” Luiz Holanda na Tribuna da Bahia. Ele defende os larápios e condena a Operação Expresso, muito bem conduzida, do ponto de vista tanto legal, quanto operacional.

Serão os jornalistas simpatizantes do crime de colarinho branco? Custo a acreditar nisso. Acredito mais que sejam opiniões de simpatizantes do PMDB.

São bizarras as declarações do ministro Geddel Vieira Lima, sobre a limpeza que a Operação Expresso realizou. Ele acha que qualquer iniciativa para se combater fraudes e mau uso do dinheiro público deve ser aplaudida. Mas, aplaudida não porque a polícia agiu e descobriu os propineiros da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transporte e Comunicações (Agerba), e sim porque “revela os novos métodos do governo Wagner”. Métodos que ele condena porque se utilizam de grampos telefônicos. Ops.

Aliás, Geddel Vieira Lima não tem outra saída senão atacar. A defesa é impossível. Como justificar o recebimento de R$ 400 mil em propinas de parte de integrantes do PMDB? Não há como justificar. Há provas. Então, vai-se ao ataque. Faz cara de gente séria, indignada, e exige investigações no Palácio de Ondina. Com a ajuda de alguns amigos na imprensa.

Mas que história da Carochinha, sô. A observação vale para Jânio Lopo, Luiz Holanda e Geddel. Mesmo que fosse ilegal (o que não é), mesmo que tivesse motivação política (o que até pode ser), mesmo que tivesse crime para ser apurado no governo (como inventa Geddel), ainda assim permanece uma questão essencial: Os integrantes do PMDB baiano receberam propinas de empresários, formaram uma quadrilha. Devem ou não devem ser presos e processados?

O deputado Zé Neto (PT) tem razão. O PMDB quer desviar a atenção ao apresentar representações na PGR contra o governo Wagner. E depois, pode acabar dando um tiro no próprio pé.

Ouvi Geddel Vieira Lima na Rádio Metrópole. Impossibilitado de aplaudir a competência da polícia civil da Bahia, parte para represálias, ataques a Wagner, como se crime de colarinho branco fosse tema de bate-boca de palanque e não uma questão policial.

“(...) Geddel silencia sobre os indícios de participação de seus correligionários do PMDB no esquema”.

A frase é da reportagem do Correio, ao final da matéria “Apoio de deputado para reajuste nas passagens”.

Os corruptos do PMDB estão deixando Geddel em dificuldade. Assim como o corrupto do José Roberto Arruda, de Brasília, está deixando o DEM em dificuldade.

30 de novembro de 2009

 

Jornalista pernambucano lança em Salvador livro “Viagem ao Crepúsculo”, sobre povo cubano.

“Viagem ao Crepúsculo” será lançado no dia 04/12/2009, às 19:00h, na Mídia Louca, Rio Vermelho. Segundo o press-release ele revela o cotidiano do povo cubano, no cinqüentenário da Revolução Cubana.

Em 2009, quando a Revolução Cubana completa 50 anos, o jornalista traz um retrato do cotidiano na ilha, a partir das conversas e vivências, durante quase um mês em Havana e no interior do país.

No final de 2007, o jornalista Samarone Lima pediu licença do trabalho, comprou passagens para Havana, e viajou com um único objetivo - conhecer de perto a vida real dos cubanos. Para isso, evitou hotéis, se hospedou nas casas dos cubanos mais simples, onde ganhou amigos e confidentes. Aos poucos, diversos relatos se transformaram num imenso mosaico sobre a vida na ilha, após 50 anos de um fechado Regime Comunista.

De vendedores do Granma, jornal oficial do Partido Comunista, a artistas, de aposentados a funcionários da saúde. Da esforçada vendedora do mercado negro de alimentos, que o hospedou, à máfia para a compra e venda de passagens de trem e ônibus. Todos contaram suas histórias, registradas somente à noite, para não chamar a atenção do regime cubano.

Poucos dias depois do retorno ao Brasil, Samarone foi surpreendido com a renúncia de Fidel Castro. Novamente, os olhos do mundo se voltaram para a mais famosa ilha do Caribe.

O panorama destes encontros, repleto de emoção, numa narrativa de tirar o fôlego, está no livro “Viagem ao crepúsculo”, publicado pela editora Casa das Musas.
Mesmo sendo autor de dois livros-reportagem (“Zé”, Mazza Edições, 1998 e “Clamor”, Objetiva, 2003), Samarone preferiu abdicar das regras clássicas do jornalismo. Não agendou entrevistas, não procurou grupos pró ou contra a revolução, não se guiou por uma pauta prévia. Mais que isso, não fez perguntas aos cubanos. Preferiu escutar, observar e registrar. Cada dia em Cuba, se tornou uma grande aventura.

O livro, com 232 páginas, narra a preparação da viagem, a chegada a Havana, as descobertas e impasses, e leva o leitor a uma viagem pelas casas e ruas, seus labirintos e perigos, tristezas e esperanças, chegando até Camagüey, cidade no interior do país. Um retrato fiel dos últimos dias de Cuba sob o comando de Fidel.

SERVIÇO
“Viagem ao crepúsculo”, de Samarone Lima. Editora Casa das Musas, 2009. 232 páginas. R$ 30,00.
Informações para a imprensa:
Autor: Samarone Lima (samalima@gmail.com)
Tel: (81) 9488.3858
Íntegra Assessoria de Imprensa
Ana Rocha (81) 8743.0443/ (81) 3445.8586
Anarocha@integrapernambuco.com.br

 

A Folha usa César Benjamin ou César Benjamin usa a Folha?

Ninguém aqui é criança. César Benjamin pode até ser um sujeito rancoroso. Mas o que li na Folha de S. Paulo não indica psicopatia nenhuma. O que há é muito oportunismo político. Da Folha e do César Benjamin. Agora, vem a segunda fase da manipulação midiática: os tais “formadores de opinião” escrevem como se fosse da maior seriedade o artigo safadinho de César Benjamin sobre um suposto fato que ele NÃO testemunhou negado por todas as testemunhas, de fato, da época.

Li, indignado o artigo de Eliane Catanhêde. Ela tentar dar um ar de seriedade ao texto de César Benjamin. Chega a afirmar que ele muda o foco das preocupações, sai a corrupção e entre o caráter dos governantes. Pois eu acho que na verdade entra em cena é o caráter dos jornalistas e editores da Folha de S. Paulo. Inclusive ela. É incrível como ela determina que o debate político agora passa a ser outro, não mais programas e idéias, mas sentimentos e emoções. UAU. Catanhêde está subestimando demais a inteligência de seus leitores.

Meus amigos dizem que eu estou superestimando a manipulação da Folha de S. Paulo. Acho que eles não entenderam a gravidade da coisa. A Folha de S. Paulo gastou uma página inteira para desqualificar o filme “Lula, o filho do Brasil”. Tudo bem, é um direito dela ter opinião, mesmo que deformada. Depois, gastou outra meia página para a autora do livro “Lula, o filho do Brasil”, Denise Paraná. Mas tudo aquilo já havia sido publicado. Na verdade, as matérias preparavam o clima para a terceira página, a que realmente interessava aos detratores do presidente Lula.

Então veio o artigo “Os filhos do Brasil”, do César Benjamin. Tudo muito bem articulado. O primeiro texto feito para caracterizar a prisão terrível a que ele foi submetido na ditadura militar, com uma memória assombrosa. Depois vem o texto que realmente interessava aos detratores de Lula. A calúnia, a infâmia editada num texto em que o articulista de repente perde a memória. Não se lembra de pessoas que trabalharam com ele na campanha eleitoral de 1994.

Fiquei sem saber se foi a Folha que usou César Benjamin ou o contrário. Não importa, eles se merecem. E Catanhêde, ora, Catanhêde já vem fazendo jornalismo esgoto já há algum tempo. Amanhã quem será o comentarista escalado?

 

Governo da Bahia incentiva microcrédito e economia solidária

Em Salvador estão sendo realizados o VI Encontro de Agentes de Crédito do Credibahia (Programa Estadual de Microcrédito) e o I Seminário de Microfinanças da Bahia, promovidos pelo governo da Bahia, através da Secretaria do Trabalho (Setre), Desenbahia e Fórum de Microfinanças da Bahia. Os dois encontros começam nesta terça-feira (01.12) e terminam sexta-feira (04.12)

As políticas públicas em economia solidária; as iniciativas de microfinanças solidárias, por meio de bancos comunitários e fundos rotativos solidários; a relação empreendedor individual e empreendimentos de economia solidária são alguns temas que estarão em debate.

Os encontros servirão também para traçar um diagnóstico da situação do cooperativismo de crédito na Bahia (instituições e público beneficiários); as perspectivas de avanço do setor no estado; a atuação em redes e autossustentabilidade institucional; e a inovação metodológica e tecnológica do setor da economia informal urbana.

Participam coordenadores, gerentes e técnicos das instituições parceiras do Programa de Microcrédito do Governo do Estado/CrediBahia, integrantes dos quadros de servidores das prefeituras; dirigentes, conselheiros e agentes de crédito das Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), que também desenvolvem atividades de microcrédito no estado.

29 de novembro de 2009

 

O objetivo da Folha de S. Paulo é destruir a imagem de Lula

Li um esclarecedor artigo, assinado por Antonio Pereira, no Blog do Nassif. “César Benjamin e o rei do Senegal”. Como dizia Maquiavel, em política não se deve passar a oportunidade. O texto de César Benjamin não é uma reflexão sobre a “condição humana”, é simplesmente um texto de oportunidade, maquiavélico, apenas isso. Junto com a Folha de S. Paulo, ele quer destruir a imagem de Lula. Além de analfabeto, burro, boca suja, Lula agora seria gay, um monstro capaz de atacar “cesinhas” na cadeia. Tudo dito por um militante heróico, de esquerda. César Benjamin, portanto, não é nenhum equivocado, bobo, incapaz de entender uma piada. Benjamin é um ser político que, pretensiosamente, visa destruir a imagem de Lula em período pré-eleitoral.


César Benjamin e o rei do Senegal
Por Antônio Pereira
Fonte: Blog do Nassif

“Cesar Benjamim é um animal político; na vida política, já dizia Maquiavel, não se pode deixar passar a oportunidade. Política é momento, ocasião, o real, o aqui e agora. Nesse âmbito, toda reflexão metafísica sobre e condição humana é inútil e supérflua. Trata-se, portanto, de um texto de oportunidade ou oportunista, como queiram, maquiavélico no bom e no mal sentido, e cujo objetivo está longe de uma “reflexão sobre a complexidade da condição humana”, como inutilmente quer nos fazer crer o Ex-militante de esquerda ao final do seu artigo.

Essa é só mais uma das muitas artimanhas de que Cesar Benjamim lança mão para escamotear seu verdadeiro propósito: destruir a imagem do Lula, que além de analfabeto, equivocado, burro e boca suja, seria ao mesmo tempo gay, estuprador e um pedófilo com apetite sexual incontrolável; um monstro capaz de atacar, sem pudor, indefesos “Cesinhas” ( “meninos do MEP”). Note-se que Cesar, “ele mesmo”, não pretende “acusar, rotular e julgar” Lula, “o filho da p. do Brasil”! , isto ficará a cargo do leitor mediano da Folha.

Mas o juízo do leitor, já vem com o pacote: ” e se for verdade…Cesinha era chegado de Lula… é de esquerda, seu testemunho basta como prova e ponto final! E o bordão é outra vez repetido: “a César o que é de César, o meu reino de moralidade não é desse mundo podre! Fora Lula!”, assim julgará talvez o leitor mediano, envolvido pela prosa de um autor que monta um tríptico no qual de um dos lados está a imagem do militante heróico, capaz de resistir às piores torturas, que suportou fome, sede e toda sorte de violência; do outro lado, vemos a imagem do Lula “pai dos pobres, santo e filho do Brasil!” sendo esfacelada para, no final, dar lugar a uma síntese grotesca na outra ponta do quadro, lá onde está o “maléfico Lula” , o “comedor de criancinhas”, “muito pior do que e pior dos bandidos”!

Todo esse contraste é visível no primeiro plano da leitura, mas vejamos o quadro mais de perto.

Chamo a atenção para o tom confessional dessa tentativa de reconstrução “do real”, “do vivido”, “dos fatos”. Aqui, os fios soltos da memória carcomida pela tortura vem à tona ( e que memória colossal: César Benjamim se lembra quando quer lembrar esquece quando quer esquecer; e assim vemos desfilar no texto os seus colegas dos anos de tortura e detenção, um time completo: Caveirinha , Português e Nelson; Monique, Neguinha e Eva; Sapo Lee, Sabichão, Neguinho Dois, Formigão, Ari Navalhada e Chinês. O gênero baixo, humilde, sublime, vem permeado pela prosa reflexiva; o drama servirá para encobrir a farsa que está sendo montada.

Relendo o textos às avessas, vemos a memória – fonte de imaginação – deslizando para o terreno da literatura: uma mentira bem contada pode até ser verdade; mas, nessa altura campeonato,, já não sei mais se Cesar Benjamim sequer existe ou se é um personagem de ficção. inventado pela Folha de São Paulo. Quanta máscara cabe no meio dessa prosa engenhosa: “César Benjamim, o menino do MEP”; “Cesar Benjamim, militante de esquerda”; “Cesar Benjamim, o fundador do PT”; “Cesar Benjamim, o ‘Cesinha’ para os íntimos; “o Devagar” para os irmãos; “Cesar Benjamim, o bom moço”, o herói que sobreviveu às torturas mais cruéis da ditadura, que se esforçou para estudar e nos ensinar uma lição de moralidade; o leitor de Fernando Pessoa…etc..etc.

Agora, só vejo um César: aquele que adorna sua prosa e monta um discurso eloqüente para cair como um raio na cabeça do leitor. Mas é justamente aqui que mora o perigo: pois a eloqüência, destituída de um fundo de verdade, virá um panfleto ruim, e a história pessoal, sincera ou não, de luta e sacrifício, em breve se transformará em farsa. Para concluir, ao contrário do aqui foi dito, não acho César Benjamim um caso de demência, mas sim um animal político bem “esperto” ou que se julga muito “esperto”, amigo de gente “esperta” na terra “dos espertos”, para citar o Nelson, um dos seus mais “malucos” colegas de cela, “que fingia que falava inglês” e “queria ser rei no Senegal”.

 

Blogueiro se sente esbofeteado pela Folha de S. Paulo

“Digo a vocês que me sinto esbofeteado pelo que a Folha fez. Sou eleitor do presidente Lula. Aprovo seu governo, sua conduta, sua coragem. Ele representa tudo o que acredito em termos de política e até como ser humano. Ao atacá-lo dessa forma, esse jornal me atacou.

E quem atacou foi o jornal e não o tal de Benjamin. Porque a Folha publicou aquela sujeira toda depois de ter hesitado publicar uma mera pulada de cerca de FHC, comprovada e re-comprovada, por inacreditáveis 18 anos.

Tampouco me importa discutir a inverossimilitude dessa loucura de que o presidente Lula teria sido um maníaco sexual durante o regime militar. Não importam os desmentidos. Não importa o desprezo que a sociedade certamente dará a essa barbaridade. Só o que importa é o crime que esse jornal cometeu.


Eduardo Guimarães – Cidadania.com

 

Zé Maria, do PSTU, afirma que este preso com Lula e não aconteceu nada do que César Benjamin inventou

O título de Terra Magazine é: "Estive preso com Lula; não aconteceu nada", afirma Zé Maria”. O dirigente do PSTU esteve preso com Lula. Generoso, Zé Maria acredita que César Benjamin não inventou essa história. “O mais provável é que Benjamin tenha entendido a história equivocadamente. Ressalta que, embora seja "muito crítico" ao governo Lula, por julgar que "segue a mesma linha de partidos como DEM, PSDB... nunca confirmaria uma história como essas, nem faria esse tipo de acusação; seria leviano".

O militante ainda garante que, se algo do gênero tivesse acontecido enquanto estava preso com Lula, "seria inevitável que absolutamente todos vissem; era um local muito pequeno e com muitas pessoas". Zé Maria nega que tenha havido má fé de Benjamin, contudo enfatiza sua estranheza em relação ao artigo publicado na Folha: “Achei muito estranho, estive preso junto por conta das greves que fazíamos no ABC e não houve nada, a não ser que Lula tenha sido preso em outras ocasiões, o que não aconteceu”.

Ele acha que a oposição pode se aproveitar com fins eleitoreiros. “"Collor já fez isso, lembra? Não duvido que usem, mas, como é uma história inverídica, não renderá frutos bons".
LEIA NA ÍNTEGRA EM TERRA MAGAZINE

 

Terra Magazine entrevista o cineasta Sílvio Tendler sobre a calúnia contra Lula

Com o título “Tendler: "Só um débil mental não viu que era piada do Lula", o jornalista baiano Bob Fernandes, editor da revista digital Terra Magazine, joga uma pá de cal na grosseira calúnia do ex-tudo César Benjamin contra o presidente Lula, publicada na Folha de S. Paulo. César Benjamin tinha”esquecido” o nome do publicitário. O cineasta Sílvio Tendler trabalhou na campanha de Lula em 1994.

“Era óbvio para todos que ouvimos a história, às gargalhadas, que aquilo era uma das muitas brincadeiras de Lula (...) só um débil mental, ressentido, um cara rancoroso guardaria dessa forma durante 15 anos uma evidente brincadeira”. Tendler diz mais: “eu estava lá, no dia da brincadeira, mas não me lembro é da presença de César Benjamin”.

Ao contrário de César Benjamin, Sílvio Tendler é um profissional vitorioso. “Silvio Tendler já fez cerca de 40 filmes, entre curtas, médias e longas-metragens. Além de vários prêmios é detentor das três maiores bilheterias de documentários na história do cinema brasileiro: "O Mundo Mágico dos Trapalhões" (1 milhão e 800 mil espectadores), "Jango" (1 milhão de espectadores) e "Anos JK" (800 mil espectadores). Na 33ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, neste 2009, Silvio Tendler lançou o documentário "Utopia e Barbárie", no qual trabalhou durante 19 anos. Dentre os personagens ouvidos pelo documentarista mundo afora, o general vietnamita Vo Nguyen Giap, que derrotou os exércitos francês e americano. "Giap, o maior general do século XX", segundo o cineasta.

Sílvio Tendler afirma uma coisa curiosa: “Ele (César Benjamin) atrapalhou a campanha de Lula em 1994 e segue tentando atrapalhar o Lula”.

LEIA NA ÍNTEGRA EM TERRA MAGAZINE.

 

Calúnia contra Lula publicada na Folha de S. Paulo vai sendo desmontada

‘Como jornalista, aprendi que nada é impossível’. Faço minhas as palavras do blogueiro Celso Lungaretti, do site Náufragos da Utopia. Ele faz um balanço da repercussão da calúnia de César Benjamin contra Lula.

O publicitário Paulo de Tarso saiu de baixo; o cineasta Sílvio Tendlero cineasta que César diz que não se lembrava do nome, afirmou que o César Benjamin ganhou o troféu de loira (burra) do ano por não ter entendido uma simples piada, uma brincadeira que Lula costumava fazer com todo mundo.

Zé Maria, do PSTU, negou a absurda tentativa de estupro; até os delegados do DOPS carcereiros de Lula afirmaram que nunca tinham ouvido nada semelhante. A cela era coletiva, pois Lula estava preso junto com outras lideranças. Gilberto Carvalho classificou de loucura, Franklin Martins classificou de lixo da Folha; Paulo Vanucchi disse que era coisa nojenta a calúnia. Frei Beto disse que foi uma coisa execrável. Ninguém, absolutamente ninguém confirma a calúnia de César Benjamin.

Não havia a mínima sustentação para a Folha publicar essa infâmia. A Folha desceu aos esgotos, concluiu Celso Lungaretti. Só mesmo um débil mental levaria uma piada a sério.

LEIA TUDO EM NAUFRAGO DA UTOPIA

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