5 de maio de 2007

 

Waldir Pires enfrenta oposição na CPI do Apagão

A Folhapress “apurou” a notícia a seu modo e os jornais estaduais macaqueiam o texto. Entre os requerimentos já entregues por membros da CPI do Apagão está a do ministro da Defesa, Waldir Pires, como prioridade. O texto do repórter da Folha afirma que “Waldir Pires saiu desgastado” no episódio do motim dos controladores de vôo. Eu acrescentaria do motim dos controladores e das sabotagens de empresas e certos setores militares. Não vejo como Waldir Pires saiu desgastado do episódio. Quer dizer que o presidente Lula decidiu manter um ministro desgastado na ativa? Muito bonzinho esse presidente.

Na verdade, Waldir Pires saiu vencedor do episódio. Venceu a crise, controlou os controladores, calou militares e enquadrou empresários da aviação. Waldir Pires tratou logo de avisar à CPI do Apagão que quer mesmo ir lá, colaborar, dizer umas verdades. O noticiário da mídia nacional nunca me convenceu. Segundo a mídia, Waldir estava praticamente fora do ministério da Defesa. Nada aconteceu e o jornalismo de aluguel da Folhapress continua dizendo que não saiu do ministério mas saiu “desgastado do episódio”. É muita falta de criatividade.

Waldir Pires vai na CPI dar um show. Até porque os provocadores tipo ACM Neto, Rodrigo Maia e Heloíza Helena estão fora, chamuscados com as cagadas nas CPIs passadas. o circo não deu certo.

 

A Justiça no banco dos réus

A manchete de capa da revista Isto É desta semana é quente: “A Justiça no banco dos réus”. Em todo o país existem mais de 600 investigações envolvendo falcatruas de juízes. É o submundo judiciário. A reportagem mal arranhou a Bahia, onde existem 26 processos em andamento. A Polícia Federal precisa começar a grampear telefones de juízes baianos. A Receita Federal precisa cotejar o patrimônio de juízes com seus salários. E também pressionar prefeitos que enfrentam processos de cassação de mandatos. Ninguém prova, mas todo mundo sabe que há proposta de R$ 1 milhão para que mandatos não sejam cassados. É uma articulação espúria de grandes escritórios de advocacia com o submundo do Judiciário baiano.

A sociedade exige apuração para que a banda sadia do Judiciário não pague pela banda pobre.

Num Poder Judiciário em que desembargador já colocou a própria filha de 20 anos para repasto sexual de chefe político, tudo é possível.

Na Bahia, a reportagem da revista Isto É nada avançou.

 

Ordens judiciais nazistas querem derrubar barracas de praia de Salvador

O boletim de abril da vereadora guerreira de Salvador, Vânia Galvão, informa que, por sua iniciativa, a Câmara Municipal realizou uma Audiência Pública sobre as barracas de praia e o futuro da Orla da capital baiana. A audiência pública foi mobilizada pelas comissões de Direito da Cidadania e de Planejamento Urbano e Meio Ambiente. O objetivo é instituir um amplo debate com participação popular.

Mais do que promover um amplo diálogo entre a prefeitura Municipal e a União, é preciso barrar as sentenças nazistas de juízes, sob provocação de não menos nazistas promotores do Ministério Público, que não vacilam em mandar derrubar as barracas de praia que não se enquadram na tal legislação ambiental.

Os barraqueiros das praias de Salvador não podem pagar o pato por causa da estupidez de políticos da Prefeitura Municipal. Não foram os barraqueiros os responsáveis pela construção de alvenaria em terras da União. Muito menos os usuários baianos e turistas.

A ordem de destruição de barracas de praia chega a ser nazista. Não tem nada de edificante. São promotores e juízes de nomes e sobrenomes conhecidos.

Domingo passado, ouvi de indignados cidadãos numa barraca da Praia de Pituaçu, que eles iriam enfrentar as forças policiais que ousassem destruir as barracas de praia.

Essa gente precisa entender que se a Orla de Salvador continua a merecer requalificação, mesmo que as obras das barracas estejam embargadas pela Justiça Federal, o povo não pode ser agredido desta maneira.

Aliás, nunca entendi porque promotores e juízes só voltem suas baterias contra os barraqueiros das praias de Salvador. A onda de legalismo cessa quando começa o município de Lauro de Freitas e nem passa pela cabeça deles aplicar a legislação ambiental no Litoral Norte e no Litoral do Sul da Bahia, Porto Seguro, etc, onde estão construídos verdadeiras construções megalomaníacas.

A lei não é federal? Não vale para todos? E o resto da Bahia? E o resto do Brasil?

Aí tem coisa!

 

O Brasil precisa de energia para sustentar o crescimento

A construção das usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, no rio Madeira, vai provocar forte impacto ambiental, inclusive afetando a biodiversidade. O prejuízo não será somente para a reprodução da Dourada, conhecida popularmente como bagre dourada, e os pescadores que vivem que vivem de sua captura – uns dizem 2,5 mil pescadores, outros dizem 15 mil. Essa é a verdade nua e crua.

O projeto vinha sendo retardado pelo forte lobby dos ambientalistas e preservacionistas, entrincheirados na burocracia do IBAMA, que se opõem à construção das hidrelétricas, um empreendimento que vai consumir R$ 20 bilhões para gerar 6.450 mw de energia, quase a metade de Itaipu, destinada a reforçar o abastecimento de toda a região Norte do Brasil.

O IBAMA já teve tempo de sobra para estudar como minimizar os impactos sobre os recursos naturais. É lógico que o Governo Federal iria fazer alterações no órgão. É lógico que o presidente Lula daria declarações tipo “irá até o Papa para a licença ambiental sair”.

Não há como disfarçar. O país precisa da energia para crescer, criar riquezas, alimentar a população.

A oposição ao governo democrático de Lula se aproveita do impasse para fazer a pior política. Ou o Brasil aproveita seu potencial hidrelétrico para sustentar o crescimento econômico ou não haverá crescimento econômico.

Ainda hoje há quem defenda o “quanto pior melhor”.

3 de maio de 2007

 

A economia na intimidade e a intimidade na economia, segundo Abramovay

Ricardo Abramovay aceitou proferir conferência no III Encontro da Economia Baiana, a se realizar em setembro próximo, em Salvador. Abramovay é professor titular do Departamento de Economia da Faculdade de Economia e Administração (FEA) e do Programa de Pós-Graduação da USP. Seu programa de pesquisa organiza-se em torno da participação social nos processos localizados de desenvolvimento e apóia-se teoricamente nas principais correntes contemporâneas da sociologia econômica.

O Instituto Humanitas Unisinos (IHU) on-line entrevistou Ricardo Abramovay. Ele defende que a economia não é só a ciência da competição; ela é, também, a ciência da cooperação, e a dimensão subjetiva desta cooperação torna-se cada vez mais importante para os economistas.

Ricardo Abramovay publicou há algum tempo, no jornal O Valor, um artigo intitulado “A economia na intimidade e a intimidade na economia”. No texto, Abramovay utiliza-se do exemplo apresentado na novela Páginas da Vida, em que a avó tentava “vender” o neto ao próprio pai, para abordar a questão da economia dentro de nossas relações pessoais.

A ENTREVISTA CONTINUA ATUAL:

IHU On-Line - Como devemos agir num mundo onde o mercado está sendo considerado mais importante do que o ser humano?

Ricardo Abramovay - Há duas dimensões envolvidas na pergunta. Fazer com que os mercados sejam campos de realização de potenciais e aspirações humanas é um dos objetivos mais importantes dos processos de desenvolvimento.

O reconhecimento dos indivíduos no mercado, daquilo que fazem e sabem fazer é uma importante dimensão de sua existência na esfera pública. Não é a única: a política, a religião, os laços íntimos não passam necessariamente por mercados.

Mas mercados não são a anti-humanidade e esta idéia precisa ser um ponto de partida. Como devemos agir engloba a segunda dimensão da pergunta: para a luta contra a pobreza (para ir a um ponto essencial, sob o ângulo do desenvolvimento), a inclusão em mercados e a construção de melhores mercados, como bem o assinala o prêmio Nobel de Economia, Amartya Sen, é um objetivo muito importante.


IHU On-Line - A economia atual segue uma ideologia individualista, sendo apresentado assim inclusive no horário nobre da televisão? Quais são suas perspectivas para a economia moderna?

Ricardo Abramovay - É verdade que a economia é uma ciência cujos fundamentos são individualistas, pois ela se apóia na idéia de que existem unidades autônomas, independentes, soberanas e auto-determinadas (firmas ou indivíduos) que agem a partir das informações emitidas pelo funcionamento do sistema de preços.

Mas são cada vez mais importantes, na própria ciência econômica, as correntes que levam em conta e se apóiam nas formas sociais organizadas e conscientes de coordenação entre agentes econômicos. Isso se exprime, por exemplo, nos sistemas produtivos localizados. A economia não é só a ciência da competição; ela é, também, a ciência da cooperação social, e a dimensão subjetiva desta cooperação torna-se cada vez mais importante para os economistas.


IHU On-Line - Para o senhor, quais são as alternativas possíveis para que o mercado não domine o homem?

Ricardo Abramovay - O homem é dominado por todas as instituições que cria: pela família, pela religião, pela política, pelo Estado, pelas modalidades institucionalizadas de conhecimento e pelo mercado. Sob o ângulo prático, hoje existem mercados cada vez mais organizados e que respondem a preceitos de natureza ética ou ambiental.

É claro que muito do que se chama “responsabilidade social empresarial” pode ser visto como cortina de fumaça ou areia nos olhos. No entanto, a verdade é que as empresas praticam cada vez mais o que um autor francês, Thierry Hommel, chama de gestão antecipada da contestabilidade.

Da mesma forma, os bancos começam a exigir de seus clientes corporativos comportamentos ambientais que evitem problemas que possam comprometer não só o reembolso do empréstimo, mas a própria imagem do banco.


IHU On-Line - O seu título sugere uma análise da economia na nossa intimidade, por isso você relaciona o fato de a avó ter "vendido" o neto, como aconteceu na novela Páginas da Vida. A que ponto chegou a economia em nossa intimidade? Ainda é possível individualizá-las, ou seja, falar em vida pessoal sem relacioná-la com questões financeiras?

Ricardo Abramovay – Sim, existem inúmeras dimensões de nossas vidas que não são financeiras. O reconhecimento da presença tão marcante do dinheiro em nossas vidas pode conduzir a uma postura cínica, sob o ângulo ético. O livro que eu comento, no artigo a que você se refere, sustenta a tese de que o dinheiro não é o elemento que polui nossa existência, tirando-lhe o que tem de autêntica e verdadeira, fazendo dela uma sombra de interesses materiais que nos dominam e nos impõe sua própria lógica. Nós construímos permanentemente os significados que o dinheiro tem em nossa existência.

Ele pode ser um elemento decisivo de reciprocidade e de solidariedade, por exemplo, nas relações familiares. A verdade é que estamos pouco preparados para lidar com esta dimensão de nossas vidas, sobretudo na intimidade. Não que haja uma preparação que permita resolver os problemas das relações humanas mediadas por dinheiro (no casamento, na separação, no que os filhos e pais fazem uns pelos outros, nas partilhas de herança, nos namoros etc.). Mas ao diabolizar permanentemente o dinheiro nas nossas existências, nós nos afastamos das chances de ter com ele uma relação mais consciente.


IHU On-Line – O senhor cita André Gorz, que fala que as altas tecnologias poupam trabalho, gerando mais riqueza e desemprego. A sociedade do futuro pode ser rica, mas onde estarão esses desempregados?

Ricardo Abramovay - No artigo eu exponho a tese de André Gorz de que as sociedades modernas serão cada vez menos capazes de gerar trabalho produtivo para seus membros. Portanto, diz Gorz, precisaremos encontrar ocupações de proximidade, ligadas à reprodução da sociedade e não remuneradas, em que vamos realizar muitos de nossos projetos.

Na visão dele, só numa parte do tempo e numa parte da vida, nossa utilidade para os outros vai manifestar-se no mercado e exprimir-se no dinheiro que recebemos por nosso trabalho. Eu, francamente, tenho muita dúvida a respeito de isso ser verdade, numa sociedade em que o trabalho no mercado é cada vez menos importante. Tenho dúvida, sobretudo, se é desejável.


IHU On-Line - Como enfrentar esse desafio de desvencilhar a racionalidade econômica
da vida social?

Ricardo Abramovay - Este seria um desafio caso a racionalidade econômica fosse anti-social. Mas não é isso que ocorre. Um exemplo: quando organizações internacionais de desenvolvimento criaram fundos rotativos no meio rural do Sul do Brasil, a partir do início dos anos 1990, o resultado foi a inadimplência generalizada.

Em algumas localidades, os agricultores e suas lideranças perceberam este desastre e resolveram criar sistemas que compatibilizassem a solidariedade social com a racionalidade econômica. Foi assim, por exemplo, que nasceu o Sistema CRESOL de crédito solidário, que existe nos Estados do Sul do Brasil e hoje conta com 70 mil sócios. Há importantes dimensões da vida social em que a racionalidade econômica preenche uma função crucial de oferecer parâmetros de avaliação que melhorem os desempenhos e os comportamentos dos indivíduos.


IHU On-Line - Essa relação da economia e sociedade tem afetado nossas relações com os outros indivíduos? Já somos uma sociedade de interesses?

Ricardo Abramovay - Nunca deixamos de ser e nunca deixaremos de ser interessados. Somos apaixonados por nossas idéias, por outros seres humanos, temos ambições, objetivos. A idéia de um ser humano não interessado é assustadora.

O grande sociólogo Max Weber já mostrava que nossos interesses nem sempre são materiais. Os interesses religiosos, por exemplo, estão na raiz das condutas que permitiram a formação da própria ética protestante, na origem do capitalismo.

Da mesma forma, o interesse pela preservação ambiental é um dos fatores decisivos para que se fortaleça a luta contra o aquecimento global. O drama de nossa sociedade é que a pobreza limita os interesses dos indivíduos, reduz suas possibilidades de ampliação de seu leque de interesses à estrita sobrevivência. Quanto mais desenvolvida uma sociedade, mais diversificados e ricos passam a ser os interesses de seus componentes.

2 de maio de 2007

 

Forma-se a Frente Parlamentar em Defesa da Economia Solidária.

Nem tudo é escândalo no Parlamento. A Câmara Federal vai lançar a Frente Parlamentar em Defesa da Economia Solidária, dia 8 de maio próximo, às 16h. Será um fórum permanente de diálogo, elaboração legislativa e incentivo às ações voltadas para o fomento da Economia Solidária.

A Frente Parlamentar em Defesa da Economia Solidária será suprapartidária e pretende sensibilizar os parlamentares da Câmara, do Senado, dos estados e municípios, além dos órgãos governamentais ou não-governamentais voltados para a implantação da economia solidária.

A iniciativa conta como apoio do Fórum Nacional de Economia Solidária, que congrega entidades representativas, grupos de associativismo e de cooperativismo de todo o Brasil. A economia solidária precisa de investimentos em infra-estrutura e capacitação, para se consolidar.

O Governo Lula pretende investir em 2007 cerca de R$ 48 milhões em feiras de empreendedorismo, cursos de formação e fortalecimento das cooperativas. É bom, mas, é preciso bem mais do que isso para implementar uma política pública de distribuição de riquezas na base produtiva.

A Frente Parlamentar em Defesa da Economia Solidária tem uma grande tarefa pela frente.

 

Bahia tem piores índices do ensino público do Brasil

O Correio da Bahia - você não vai acreditar - deu essa notícia outro dia. Com a cara mais limpa, como se nada tivesse com a coisa. Quarenta anos de hegemonia carlista na política e na educação, 16 anos de sucessivos governos do PFL (agora DEM)carlista no Estado. A manchete do jornal da famiglia é verdadeira.

Sete municípios baianos estão entre os piores no ensino público de 1a a 4a séries de todo o país. Maiquinique, Biritinga, Itarantim, Inhambupe, Lamarão, Serrinha e Sítio do Mato estão abaixo da nota média das cidades do Brasil. Todos os setes municípios são há anos administrados pelo ex-PFL e partidos coligados. Atualmente todos estão coligados ao DEM, o novo nome de um partido velho.

O Correio da Bahia se esqueceu de dizer. A herança maldita do carlismo vai custar caro ao povo da Bahia. Wagner veio para restaurar o ensino público na Bahia, mas, não vai ser da noite para o dia, como se vê.

1 de maio de 2007

 

Em Minas, mordaça na mídia sonega notícia sobre manifestação da Polícia Civil e Bombeiros

Sexta-feira (27), aconteceu uma manifestação da Polícia Civil e dos Bombeiros em frente ao Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte. O ato público provocou engarrafamento no trânsito. O caos na Praça da Liberdade. Os jornais locais nada noticiaram. Num dos jornais mineiros havia notícia sobre o atropelamento de um burrinho no Parque Municipal. Em outro, destaque para a atriz pornô Gretchen, que entrou para o PPS. O site www.novojornal.com.br/ publicou a notícia sobre os preparativos da manifestação dois dias antes, dia 25. Em Minas há um controle férreo da mídia. Não é censura, é corrupção mesmo.

LEIA DEPOIMENTO PUBLICADO NO NOVO JORNAL:

Segundo o site Novo Jornal:

"Os representantes do Gabinete Integrado das Entidades de Classe das Forças de Segurança de Minas Gerais (Giforseg/MG) visitaram nesta semana as cidades de Montes Claros, Juiz de Fora, Barbacena, Conselheiro Lafaiete, Ipatinga e Governador Valadares, além de rodarem com carro de som em Belo Horizonte e região metropolitana, objetivando mobilizar as Polícias Civil e Militar do interior e capital para participarem da grande Assembléia Geral, no dia 27 de abril, próxima sexta-feira, às 13h, na Praça da Liberdade, onde será votada a proposta salarial oferecida pelo governo.

O governador Aécio Cunha (PSDB) anunciou no dia 18 de abril proposta de aumento em três parcelas cumulativas de 10% cada, sendo a primeira em setembro deste ano e as demais nos anos subseqüentes. (...)"

O presidente do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais (Sindpol), Antônio Marcos Pereira, afirma que "a proposta oferecida pelo governo de Minas não honra a palavra do mesmo de inserir as polícias mineiras no ranking entre as três melhores remunerações no país".

Em meu caminho para o trabalho, passo em frente à sede da Polícia Civil. Ontem, vi faixas conclamando para a manifestação, faixas indignadas com o fato de o governador "não parcelar salários de juízes e promotores" e "faltar com o respeito aos profissionais da segurança pública". À tarde, um amigo me avisou por e-mail para evitar a Praça da Liberdade pois estavam chegando "ônibus e mais ônibus" da polícia para uma manifestação. Às 17h30, demorei quase uma hora, de carro, em um trajeto que demora 10 minutos. O trânsito estava um caos por causa da manifestação.

Conversei com várias pessoas e as que sabiam o que estava acontecendo não souberam pela mídia, e sim pelo boca-a-boca. Nos jornais impressos de ontem, destaque para o fato de Ciro Gomes considerar Aécio o favorito para 2010.


JORNAL O TEMPO REGISTRA NOTINHA:
Nas versões online, a única menção foi essa nota no O Tempo:

"Bombeiros fazem protesto na praça da Liberdade

BELO HORIZONTE - Policiais militares e civis e bombeiros fazem uma manifestação na praça da Liberdade, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, desde as 13h. Eles pedem reajuste salarial.

Conforme a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), o trânsito no local não foi alterado, mas está complicado devido ao protesto, que ocorre em frente ao Palácio da Liberdade.

Esta notícia foi atualizada às 13h50."

Não pude ver o noticiário da tv. No site do MGTV, vi agora que saiu esta notícia, que não surpreendentemente dá a entender que os manifestantes fizeram muita baderna e que o governo já foi generoso demais em suas propostas.

Hoje, sábado, nas versões on-line dos principais jornais impressos de Minas, nem uma linha. Em um, o atropelamento do burrinho do Parque Municipal teve destaque na capa e até foto. Em outro, uma foto da Gretchen anuncia sua pretensão de se candidatar a uma prefeitura no Pernambuco. Sobre Aécio, apenas uma nota direto de Nova York, onde ele está, sobre sua preocupação com a grande quantidade de imigrantes mineiros nos States.

Precisa falar mais alguma coisa?

Fonte: http://foraaecio.blogspot.com/

LEIA MAIS EM http://www.novojornal.com.br/

 

Governo Lula alfabetiza pescadores do rio São Francisco

O projeto Saberes das Águas atua nas cidades de Barra, Xique-Xique, Pilão Arcado e Remanso, todas nas margens do rio São Francisco, na Bahia. O projeto Saberes das Águas alfabetiza pescadores e segue a proposta pedagógica do programa Pescando Letras, da Secretaria da Agricultura e Pesca (SEAP) e Ministério da Educação (Brasil Alfabetizado).

A primeira fase do Saberes das Águas, iniciada em 2005, em parceria com a Agência Internacional de Cooperação Espanhola, teve inscrição de 2 mil e 900 pescadores. Na segunda fase se inscreveram mais 2 mil e 300 pescadores. Os fanáticos religiosos que fazem oposição ao Governo Lula calam-se sobre o projeto.

O curso tem apoio da Secretaria Estadual de Saúde da Bahia (leia-se Jorge Solla – PT), da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf/Projeto Amanhã), da Fundação de Desenvolvimento Integrado do São Francisco (Fundifran) e Agência Fluvial de Bom Jesus da Lapa. Colônias de pescadores e prefeituras dos municípios atendidos também são parceiras no projeto.

A pescadora Maria de Lurdes Pereira Leite perdeu a chance de estudar quando criança. Maria teve de abrir mão da escola para ajudar a mãe, cuidando da casa e de 12 irmãos. Agora, aos 38 anos, ela quer recuperar o tempo perdido. “Estou me desenvolvendo muito bem. Gosto quando a professora nos dá coisas para ler. A gente lê textos sobre pesca, aprende a escrever os nomes dos peixes... A aula é muito boa”, garante.

Essa ligação com a realidade das comunidades pesqueiras é o grande trunfo do programa, que tem conteúdos relacionados ao dia-a-dia dos pescadores e cronogramas e horários adaptados à atividade da pesca.

Para os professores, essa valorização do cotidiano pesqueiro é a maior estratégia para despertar a atenção de alunos adultos que acordam cedo para pescar, trabalham o dia todo (às vezes em dupla jornada, no caso das mulheres) e à noite precisam vencer o cansaço na sala de aula.

“O curso tem que ser dinâmico para instigar os alunos a pensar e a se entregar às atividades”, ensina Gilvânia Nogueira, 26 anos, professora de Maria na comunidade de Pedrinhas, em Xique-xique.

Mais informações sobre o projeto podem ser encontradas no site da SEAP em Pescando Letras (www.presidencia.gov.br/seap) e no site do Ministério da Educação: www.mec.gov.br (no Link do Brasil Alfabetizado).

O presidente Lula veio para ficar na história.

 

Dando de ombros para o que Eliane Cantanhêde escreve na Folha

Cai na besteira de ler a Folha de São Paulo neste 1º de maio de 2007. Cai na besteira de ler Eliane Cantanhêde que assina o artigo rancoroso intitulado “Dando de ombros”. Mete o pau no Congresso Nacional, mete o pau no Judiciário, com base nos escândalos que todos conhecemos. Afirma que é com este clima de descrença nas instituições que vai começar a CPI do Apagão. Não fala nada da descrença na mídia. No final, claro, mete o pau no presidente Lula, no PAC, e termina por saudar a “grandeza” de “seu” Frias, cuja empresa lhe paga o seu régio salário.

Há tempos que deixei de dar importância ao que escreve Eliane Cantanhêde. Eu dou de ombros para o que Eliane escreve, principalmente quando soube que é casada com o publicitário Gilnei Rampazzo, um dos donos da GW, a produtora que cuidou das últimas campanhas de Geraldo Alckmin e José Serra. Gilnei Rampazzo é sócio de Luiz Gonzales, o marqueteiro escolhido pelo PSDB para coordenar a campanha presidencial de Geraldo Alckmin.

Eliane Cantanhêde não tem condições morais de criticar o presidente Lula. Não tem independência necessária. Escreve por fidelidade a seu patrão – o Frias atual – e em apoio aos negócios do marido. Dou de ombros para o que Eliane Cantanhêde escreve.

PARA SABER QUEM É MESMO ELIANE CATANHÊDE LEIA O ARTIGO QUE SE SEGUE:

Eliane Cantanhêde, a porta-voz do PSDB
30 DE ABRIL DE 2007 -

A coluna da jornalista Eliane Cantanhêde na Folha de São Paulo de sexta-feira (27) deve ser lida com muita atenção, porque deslinda o que se esconde por trás da sofreguidão da oposição e da imprensa tucano-pefelistas de verem instalada a CPI do setor aéreo. Antes de prosseguir — e como hoje estou com mais tempo —, vou lhes fazer um relato minucioso de curiosidades sobre a, digamos, relação amistosa que mantive com essa jornalista e com a Folha até que sofressem a mutação que sofreram depois que o filho do dono do jornal, o Mauricinho Otavio Frias Filho, se desentendesse com Lula durante a campanha eleitoral de 2002.

Foi em 2000 que mantive os primeiros contatos com Cantanhêde, por e-mail. Eu era leitor neófito da Folha e estava encantado com o jornal, porque vinha de quase três décadas de leitura do Estadão, que comecei a ler porque era hábito de família muito antes de eu nascer, e a Folha, então, revelara-se um jornal um pouco diferente. Praticava o equilíbrio e a pluralidade numa medida que hoje percebo muito inferior à mínimamente necessária, mas para quem, como eu, era leitor de um Estadão - jornal que tinha e tem por princípio censurar e / ou distorcer, sistematicamente, notícias e opiniões de que não gosta -, a Folha parecia um oásis.

A colunista Cantanhêde, naquele tempo, não tinha os notórios interesses no PSDB que certos fatos mostram que tem hoje, interesses sobre os quais tratarei mais adiante. Assim sendo, imagino que colocava sua imagem em primeiro plano e, por isso, escrevia com um certo equilíbrio. Era diretora da sucursal da Folha em Brasília e, nessa condição, mantinha contatos muito próximos com fauna política do planalto central. Por isso, quando começou a responder e-mails que eu enviava à Folha com cópia para ela e para vários outros jornalistas daquele veículo e de outros, fiquei satisfeito, porque, agora, tinha interlocução com alguém que sempre tinha algo interessante a dizer.

No ano seguinte (2001), devido ao fato de que passei a ser publicado duas, três vezes por mês no Painel do Leitor da Folha — tornando-me, segundo informações da própria Folha, um de seus leitores mais publicados —, fui convidado para participar de um evento comemorativo dos 80 anos de existência do jornal, um ato multirreligioso no auditório "Sala São Paulo", na praça Júlio Prestes, no centro da capital paulista. Foi lá que, pela primeira vez na vida, vi um político de perto, por incrível que possa parecer, e foi lá, também, que conheci Eliane Cantanhêde pessoalmente.

A partir dali, os contatos, por e-mail, com jornalistas da Folha tais como Eliane Cantanhêde ou Clóvis Rossi, entre outros, tornaram-se constantes. Passei a ser bastante prestigiado pela Folha. Vez por outra, era convidado para os costumeiros eventos que o jornal promove não só em sua sede, na rua Barão de Limeira, no centro de São Paulo, como no Teatro Folha, num shopping que, ironicamente, fica nas cercanias do apartamento de Fernando Henrique Cardoso, no bairro paulistano de Higienópolis.

Uma curiosidade: em 2002, ano em que mídia e alto empresariado tentaram um golpe de Estado na Venezuela, eu viajara àquele país a negócios e, sabendo disso, Cantanhêde me pediu para levantar informações sobre o processo político no país. Consegui, então, graças a um de meus clientes naquele país que militava na oposição a Hugo Chávez, participar de uma reunião dos partidos de oposição que ocorrera na cidade de Valência, no Estado de Carabobo, gastando tempo para levantar as informações que a jornalista "minha amiga" havia pedido.

Depois que estourou a crise política do governo Lula em 2005, vendo os espasmos golpistas da oposição e da imprensa tucano-pefelistas se avolumarem e se agigantarem de forma assustadora, comecei a questionar a imprensa com veemência proporcionalmente crescente aos malfeitos praticados pelos grupo de conspiradores a que ela se somou. Foi aí que a "amiga virtual" Eliane Cantanhêde — e outros da Folha — começaram a agredir leitores como eu, que tanto haviam prestigiado, e a chamá-los de "idiotas de plantão" e de "descerebrados" por denunciarem o escandalosamente evidente complô de políticos e de grandes órgãos de imprensa que visava, se não derrubar Lula, ao menos fazê-lo "sangrar em praça pública" até a eleição do ano seguinte.

Irritada com minhas críticas, que alguns dizem certeiras, Cantanhêde chegou ao ponto de, usando sua coluna na página A2 da Folha, atacar-me nominalmente, valendo-se da ridicularização, a estratégia dos pobres de espírito para desqualificarem seus desafetos. Leiam o trecho que importa da coluna da jornalista intitulada "Neo-PT", publicada em 28/08/2005:

"(...) Se você estiver procurando quem defenda o PT, o governo e Lula com unhas e dentes, é melhor esquecer o próprio partido (...) que tal ler um sujeito que se assina como "Caia Fitipaldi" na internet? Ou, ainda, um outro que manda não sei quantos e-mails diariamente para os jornais, o Eduardo Guimarães?"

Depois descobri que Caia Fitipaldi é mulher, uma acadêmica e intelectual de esquerda. Cantanhêde, contrariando todos os preceitos do bom jornalismo e agindo com covardia inigualável, supôs que Caia era homem e, assim, a (des)qualificou numa coluna publicada no maior jornal do país, e falou sobre mim como se eu fosse um estranho. Claro que perturbei a Folha até que me desse direito de resposta e a publicasse no seu Painel do Leitor, mas o episódio mostra toda a fraqueza moral e profissional de Eliane Cantanhêde, que se agrava diante de denúncia sobre as razões dela para ter-se atucanado até alma e que foi feita pelo enfant terrible da Veja, Diogo Mainardi, e publicada na revista. Vejam o que Mainardi revelou sobre ela:

"Eliane Cantanhêde, chefe da sucursal de Brasília da Folha de S.Paulo, é mulher de Gilnei Rampazzo, um dos donos da GW, a produtora que cuidou das últimas campanhas eleitorais de Geraldo Alckmin e de José Serra. Gilnei Rampazzo é sócio de Luiz Gonzales, o marqueteiro escolhido pelo PSDB para coordenar a campanha presidencial de Geraldo Alckmin".

Os fatos falam por si. Fica difícil imaginar que os rios de dinheiro que o marido de Cantanhêde certamente recebe dos tucanos, sendo marqueteiro deles, não foram a causa da interrupção das críticas ácidas que ela fazia ao PSDB e do desencadeamento de ataques virulentos que passou a fazer a Lula e ao PT. Por isso, a coluna dela de hoje, que mencionei no início deste texto, deve ser lida como um comunicado de alguém que se tornou um dos mais fiéis porta-vozes do PSDB e, particularmente, de José Serra. A coluna em questão trata do que o PSDB e o PFL pretendem com a CPI do setor aéreo.

Estejam certos de que Cantanhêde sabe do que está falando. Ela decifrou para nós exatamente o que pretendem PSDB, PFL e imprensa com a CPI do setor aéreo. O excesso de arrogância e o "sabugismo", a vontade de mostrar serviço, parecem ter levado a colunista da Folha a entregar o ouro. Quem se informa, tem cérebro para pensar sozinho e, portanto, sabe o que está acontecendo na política deste país, recebeu um presentão de Cantanhêde e de seu empregador formal. Agora, bastará acompanharmos o script que a porta-voz tucana tão gentilmente nos ofereceu.

FONTE: site Vermelho


E SE TIVER ESTÔMAGO LEIA O ARTIGO DA FOLHA:

ELIANE CANTANHÊDE
Dando de ombros

BRASÍLIA - O Congresso está aos frangalhos depois de mensalão, sanguessuga, ascensão e queda do Severino Cavalcanti e as votações corporativistas da Câmara. E o Judiciário vem se desmilingüindo com as descobertas do juiz Lalau no TRT-SP, da venda de sentenças, do nepotismo e agora de toda a sujeira que emerge das operações Têmis e Furacão da Polícia Federal.

Anos e anos depois de a juíza Denise Frossard virar heroína por botar bicheiros na cadeia, não só se descobre que eles estavam livres, leves e soltos há tempos como em parceria justamente com juízes.

Ninguém mais acredita em ninguém quando as pessoas se tornam juízes não porque são justas e querem justiça, nem policiais atuam para proteger os cidadãos e candidatos não se elegem para representar ""o povo". As vocações se resumem em ""como se dar bem".

Nesse clima de descrença nas instituições, começa a CPI do Apagão Aéreo e, por mais que governos não gostem de CPIs, essa não assusta tanto. A não ser que quem sabe das coisas resolva abrir a boca, esperam-se apenas pirotecnias e trocas de acusações entre governo e oposição, sem comover a opinião pública -nem pró nem contra.

Antes mesmo de começar a CPI, Lula já parece vacinado. Quem passou por cuecão, mensalão, dossiê, queda dos principais ministros e se elegeu com 60% dos votos, como ele, não tem muito a temer. Surja o que surgir, provem o que provarem, Lula vai dar de ombros. Não é com ele. Nunca é com ele.

Enquanto isso, dona Dilma vai vender o PAC, aquele que passa e a gente não vê e, mesmo assim, é um sucesso. Pois vale a regra: tudo o que dá errado, a culpa é dos outros; tudo o que é bom, foi Lula quem fez.

A foto de Marta, FHC, Lula, Serra e Kassab diz muito da visão pluralista e da grandeza pessoal do ""seu" Frias, que deixa exemplo e saudade para gerações de jornalistas.

elianec@uol.com.br

30 de abril de 2007

 

LIGAÇÕES PERIGOSAS

1 - Deu até na Folha de São Paulo. O advogado Luiz Roberto Pardo, flagrado pela Operação Têmis, da Polícia Federal, criou uma rede de nove empresas fantasmas, cujas notas fiscais davam aparência de legalidade ao dinheiro usado na compra de sentenças judiciais que protegiam as máquinas de jogos de azar. Ele integrava uma organização criminosa que incluía juízes, advogados e empresários.

E quem defende o advogado Luis Roberto Pardo?

Surpresa! Ninguém mais que o advogado do PSDB, Miguel Reale Jr., aquele que pregava o golpe do impeachment contra Lula em seu site, em nome da moralidade e da ética.

2 – O Ministério Público Federal descobriu que a contabilidade dos lucros do PCC com o tráfico de drogas, de dentro e de fora dos presídios paulistas, foi feita nos computadores da Secretaria de Administração das Penitenciárias (SAP) do governo paulista. Havia cópias com papel timbrado da secretaria do estado.

E agora Alckmin, Serra, PSDB?

29 de abril de 2007

 

Wagner e Waldir inauguram Conjunto Yolanda Pires

Na sexta-feira, 27, o governador da Bahia, Jaques Wagner, prestigiou o lançamento do Conjunto Residencial Yolanda Pires, em Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador. A prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho (PT) recebeu as autoridades em palanque. O centro das atenções, entretanto, foi o ministro da Defesa, Waldir Pires, que fez discurso emocionado pela homenagem prestada à guerreira Yolanda Pires, sua ex-mulher, falecida em 2005. O conjunto residencial foi financiado pela CEF nos moldes do Programa de Arrendamento Residencial (PAR) do Ministério das Cidades do Governo Lula. O arrendatário paga prestação de R$ 150 reais e em 15 anos se torna proprietário, sem resíduo financeiro, que é a atual desgraça de quem financiou apartamento pela CEF.

Estavam presentes o vice-presidente da CEF na área de Desenvolvimento Urbano e Governo, Jorge Fontes Hereda, baiano de nascimento e arquiteto formado pela UFBA; José Raimundo Cordeiro, Superintendente da CEF na Bahia, acompanhado de muitos gerentes, inclusive do ex-gerente da CEF, Marco Aurélio Cohim, atual diretor da Desenbahia; o Secretário Estadual de Desenvolvimento Urbano, Afonso Florence; o Secretário Estadual da Promoção da Igualdade (SEPROMI), o deputado federal licenciado Luiz Alberto Santos Silva; a presidente da Conder, Maria Del Carmen, o deputado estadual Álvaro Gomes PCdoB) e muitos vereadores.

Se eu soubesse que seria inexistente a cobertura da imprensa, teria levado caneta e papel. O conjunto é popular, mas, muito bem feito e com área de serviço, ausente nos verdadeiros pombais construídos por sucessivos governos.

LEIA O PRESS-RELEASE DA AGECOM:

Sexta-feira, 27 de Abril de 2007

Governo participa de inauguração de
conjunto habitacional em Lauro de Freitas

O sonho da casa própria virou realidade para o vendedor Elisson Chaves, 26 anos, e sua mãe Elizabeth Chaves. Eles vão morar em um dos 280 apartamentos do Conjunto Residencial Yolanda Pires, entregue hoje (27) no bairro do Caji, em Lauro de Freitas.

As unidades habitacionais, cada uma delas com 34 metros quadrados, foram construídas com recursos do Programa de Arrendamento Residencial (PAR), do Ministério das Cidades e destinado a famílias com renda de até seis salários mínimos. Para obter a escritura do imóvel, os moradores pagam uma prestação média de R$ 200 durante 15 anos.

“É muito gratificante saber que, passados os 15 anos, teremos uma casa que será nossa”, definiu Elisson Chaves, que durante a solenidade de entrega, teve a oportunidade de conhecer seus novos vizinhos.

Ele irá deixar o bairro do IAPI, onde atualmente mora, para Lauro de Freitas, onde ficam suas praias preferidas. Seu apartamento, assim como os demais, tem sala, dois quartos, cozinha, banheiro e área de serviço. Para ter direito aos imóveis, os moradores se inscreveram junto à Caixa Econômica Federal (CEF).

Ao lado da prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho, o governador Jaques Wagner prestigiou a entrega das casas. “Aqui estão sendo disponibilizadas unidades habitacionais dignas ao povo da cidade. É a viabilização do sonho de todas as famílias, que é ter um teto”, declarou Wagner.

Moema Gramacho, por sua vez, destacou que o Conjunto Yolanda Pires faz parte de uma série de outros que serão entregues em breve – o Residencial Elis Regina, com 340 unidades habitacionais a serem entregues em julho, e o Morada das Flores, com mais 300 casas, com previsão para setembro.

“É uma política habitacional sendo planejada”, definiu a prefeita. No conjunto, dividido em 14 blocos e com 20 apartamentos em cada um, há antena de TV coletiva, portão 24h e interfone.

O nome do espaço foi dado em homenagem à esposa do ministro da Defesa, Waldir Pires, que também estava presente na solenidade. Falecida em 2005, Yolanda Pires foi vereadora de Salvador e primeira-dama da Bahia de 1987 a 1989.

 

TV Band desmascara grupo Abril e revista Veja

A revista Veja que tem por capa a palavra BINGO (25/04/07), à página 91, publicou um aviso com o título “O Grupo Abril esclarece”. Afirma que são totalmente infundadas as acusações do Grupo Bandeirantes de Comunicação divulgadas em dezembro de 2006 e novamente na semana passada.

Diz que vai à Justiça, atrás de indenização por prejuízo contra a "honra", entre outros. Espertamente, entretanto, não reproduz as acusações.

Fiquei curioso. Não sou propriamente o perfil de quem acompanha a TV Band. Pesquisei pra cacete na Internet. Não encontrei nada quer ferisse a "honra" do Grupo Abril. Pelo contrário.

A revista Veja foi quem disparou uma campanha sórdida contra a TV Bandeirantes, com aquela história absurda de privilégios na área de publicidade, envolvendo até o filho de Lula. A campanha foi encampada pela Folha de S. Paulo que criou uma manchete contra o Grupo Bandeirantes desmentida no próprio texto da matéria. É típico.

A verdade é que o Grupo Abril vinha fazendo uma campanha de desmoralização do Grupo Bandeirantes. Recusou espaço para as respostas e o Grupo Bandeirantes passou a usar, obviamente, seus veículos de comunicação. No fundo,nada mais é que uma disputa concorrencial movida pela Editora Abril, sócia de um canal de TV (MTV) atingida pela programação da Play TV. Na verdade, uma agressão de grupos internacionais contra um grupo brasileiro, se isso tem alguma importância.

A coisa pegou para o Grupo Abril e sua revista Veja.

A revista Veja mente, mente, mente, contra tudo e contra todos e encontrou pela frente um adversário à altura.

O que a TV Band comenta sobre o Grupo Abril?

A Editora Abril foi acusada de possuir sócio fantasma na negociação que fez há um ano com o grupo (racista) sul-africano Naspers, que na época adquiriu 30% do capital da editora por mais de R$ 900 milhões.

As reportagens, que foram exibidas na segunda-feira (16/04) e na terça-feira (17/04) no Jornal da Band, afirmam que a empresa brasileira MIH Brazil Participações, responsável pela negociação, não existe. Ou melhor, só existe no papel.

Procurados pelo P&M Online, a Band disse apenas que "as matérias são auto-explicativas e são veiculadas no Jornal da Band porque são de interesse público".

Quem quiser que continue comprando a revista Veja.

Aliás, neste mesmo número em que publica seu esperneio contra o Grupo Band, também publica uma excrescência jornalística, distorcendo e contando mentiras grosseiras contra a governadora do Pará, Ana Júlia Carepa (PT). Baixarias, só baixarias. Ana Júlia respondeu em carta que circulou na reunião recente do Diretório Nacional do PT. Quem leu a porcaria da revista Veja deve ler a carta no site do PT.

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