5 de maio de 2007

 

O Brasil precisa de energia para sustentar o crescimento

A construção das usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, no rio Madeira, vai provocar forte impacto ambiental, inclusive afetando a biodiversidade. O prejuízo não será somente para a reprodução da Dourada, conhecida popularmente como bagre dourada, e os pescadores que vivem que vivem de sua captura – uns dizem 2,5 mil pescadores, outros dizem 15 mil. Essa é a verdade nua e crua.

O projeto vinha sendo retardado pelo forte lobby dos ambientalistas e preservacionistas, entrincheirados na burocracia do IBAMA, que se opõem à construção das hidrelétricas, um empreendimento que vai consumir R$ 20 bilhões para gerar 6.450 mw de energia, quase a metade de Itaipu, destinada a reforçar o abastecimento de toda a região Norte do Brasil.

O IBAMA já teve tempo de sobra para estudar como minimizar os impactos sobre os recursos naturais. É lógico que o Governo Federal iria fazer alterações no órgão. É lógico que o presidente Lula daria declarações tipo “irá até o Papa para a licença ambiental sair”.

Não há como disfarçar. O país precisa da energia para crescer, criar riquezas, alimentar a população.

A oposição ao governo democrático de Lula se aproveita do impasse para fazer a pior política. Ou o Brasil aproveita seu potencial hidrelétrico para sustentar o crescimento econômico ou não haverá crescimento econômico.

Ainda hoje há quem defenda o “quanto pior melhor”.

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