1 de novembro de 2007

 

Coluna do Cláudio Humberto mente na maior cara-de-pau

A coluna de Cláudio Humberto não é confiável. Informação aligeirada, irresponsável mesmo. O cara mente na maior cara-de-pau. Dia 31/10/07 ele publicou uma nota sobre o PT mineiro. Disse que o PT mineiro está defendendo o nome de um tal Nilberto Miranda para a Anatel e, entre parênteses, “informou” que Nilberto Miranda era irmão do ex-ministro dos Direitos Humanos Nilmário Miranda, que é presidente do PT de Minas.

Completamente falso. Apenas mais uma intriga da coluna Cláudio Humberto, useiro e vezeiro em molecagens midiáticas. D. Nelly Dapieve Miranda teve nove filhos. Um deles é Nilmário Miranda. Nenhum dos nove se chama Nilberto Miranda. Posso afirmar isso com bastante segurança porque sou um deles. A coluna de Cláudio Humberto é a síntese da atual degradação moral da imprensa do Brasil.

Não se pode levar a sério no que lá está escrito!

31 de outubro de 2007

 

Suspeito, ACM Neto critica TV Pública

Herdeiro da TV Bahia, transmissora da Rede Globo na Bahia, o deputado federal ACM Neto (DEM) deveria calar a boca. Na audiência promovida pela Frente Parlamentar Mista de Radiodifusão, na Câmara Federal, ele chegou a declarar que não pode acreditar na independência e isenção de uma TV Pública que o Governo Lula pretende criar.

O deputado ACM Neto não tem condições morais de criticar o advento da TV Pública. Sua TV Bahia tem um histórico pouco exemplar. Durante décadas seu “jornalismo” foi comprometido com as posições e desejos pessoais do seu avô ACM, recentemente falecido. A ponto de, para determinadas coberturas, a Rede Globo ter que enviar equipe própria de jornalistas. Não havia independência, que ACM Neto diz que com a TV Pública não teria.

Na verdade, o deputado ACM Neto discursa em causa própria. Tem medo que a TV Pública cresça em audiência e ameace a televisão de sua família. Tem medo que haja contraponto às mentiras e distorções que a TV Bahia tem levado ao longo de décadas aos lares baianos.

Alguém precisa dizer a esse rapaz o ridículo da situação.

 

Vânia Galvão contra a violência moral no trabalho

A vereadora Vânia Galvão (PT), que disputa a presidência do Diretório Municipal do PT de Salvador, é presidente da Comissão de Defesa dos Direitos do Cidadão na Câmara Municipal e é autora da primeira lei aprovada na Bahia que protege os trabalhadores municipais de Salvador contra a violência moral no trabalho.

Graças a sua atuação, foi aprovada a Lei 6986/2006, sancionada em 31 de janeiro de 2006, que dispõe sobre o assédio moral na administração pública do município, e estabelece que destratar, ofender, humilhar, constranger, oprimir, perseguir o servidor público municipal de Salvador é contra a lei. É crime.

Recentemente, a vereadora promoveu uma Audiência Pública para discutir a regulamentação dessa lei com representantes do sindicato dos servidores municipais, Ministério Público e órgãos do governo municipal. A professora e pesquisadora Petilda Vasquez do Núcleo de Estudos Interdisciplinares da Mulher (Neim) da UFBa fez uma palestra sobre o assédio moral.

A violência moral no trabalho é a exposição de quem trabalha à situação de constrangimento repetido e prolongado no exercício de suas funções. Ela é uma prática tão antiga que tem se agravado e banalizado ao longo dos últimos anos.

Mesmo assim, muita gente nem sabe que também é vítima de um sofrimento, geralmente silencioso, que persegue e maltrata o trabalhador até ele adoecer. Em geral, ela deriva de relações hierárquicas autoritárias em que predominam condutas sem éticas, nas quais o chefe ameaça o subordinado. Na maior parte das vezes, a vítima não tem muita alternativa: ou sai do emprego ou o mantém à custa de humilhação e perseguição.

Vânia Galvão tem tudo para ser presidente do PT de Salvador.

Vânia Galvão tem o compromisso de fazer com que o Partido dos Trabalhadores seja uma força política ainda mais presente no cotidiano de Salvador, uma cidade com imensas desigualdades sociais e com muitas diferenças que precisam ser evidenciadas e respeitadas para que a democracia defendida pelo partido contemple a todos.

Comunique-se com Vânia Galvão pelo e-mail: comunicação_social@vaniagalvao.com.br
Ou pelo telefone: 3320-0119

30 de outubro de 2007

 

As eleições internas do PT pegam fogo

Vou fazer de conta que não tomei conhecimento do e-mail enviado pelo militante petista mineiro Jânio Bragança pedindo voto para seu candidato, mas, infelizmente, se utilizando de material desqualificado publicado contra a chapa de Ricardo Berzoini no blog do Josias de Souza, espaço chapa-branca dos barões da Folha de S. Paulo. Evidentemente, as diatribres escritas pelo Josias de Souza são tipicamente de inimigo de classe, do PT e do Governo Lula. Elas tiram voto e não vale a pena reproduzí-las.

LEIA ENTREVISTA DE BERZOINI DE FONTE FIDEDIGNA

Berzoini: Futuro do PT depende
do vínculo com a juventude

Para o atual presidente do PT, deputado federal Ricardo Berzoini, a implantação das resoluções do 3º Congresso e a coordenação das eleições de 2008 e 2010 são as principais tarefas da direção partidária que assumirá após o PED deste ano.

Berzoini, que concorre à reeleição pela chapa “Construindo um Novo Brasil”, cita, entre as questões internar prioritárias, a criação da Escola Nacional do PT, a implantação do Sistema Nacional de Comunicação e o 1º Congresso da Juventude Petista.

“O futuro do PT depende do vínculo que estabelecermos com nossos jovens e do compromisso real que tivermos com a formação de nossos militantes”, afirmou o deputado em entrevista ao Novo Portal do PT.

Leia a íntegra abaixo:

PORTAL DO PT - Quais são as tarefas prioritárias do PT para o próximo período?

RICARDO BERZOINI - As principais tarefas da próxima direção nacional são implementar as resoluções do Congresso do PT realizado neste ano, coordenar as campanhas eleitorais de 2008 e preparar o PT para vencer, se possível com candidato próprio, as eleições de 2010.

O 3º Congresso demonstrou o vigor de nossa militância e a sua disposição de participar da gestão do partido. A direção tem de responder a isso, criando a Escola Nacional do PT, que será responsável pela nossa política de formação, implantando o Orçamento e o Planejamento participativo no partido e também o nosso Sistema Nacional de Comunicação, estimulando o surgimento de uma organização de juventude forte e investindo claramente na aproximação da direção nacional com as direções estaduais, tanto do ponto de vista orçamentário como, principalmente, do ponto de vista político.

Se organização partidária deve receber atenção especial, as eleições de 2008 também devem ser vistas como prioridade. Cabe à direção nacional acompanhar as prévias, a montagem das alianças e dar suporte político para as coordenações de campanha. O PT precisa sair forte das eleições, e isso significa mais do que vencer em muitas cidades. Nossa força em 2010 estará diretamente ligada ao desempenho eleitoral de 2008 e, também, ao vínculo do partido com a sua militância e com seu programa. Temos de mostrar, nas próximas campanhas eleitorais, a real força do petismo.


PORTAL DO PT - Como deve ser a relação do PT com o governo Lula? Quais ações governamentais o partido deve defender como prioritárias?

RICARDO BERZOINI - A relação deve ser tranqüila, de respeito e autonomia. O PT viveu uma grave crise em 2005, tratou dela com firmeza no 13º Encontro e no 3º Congresso, mas tem consciência que sua superação não se dará por decreto, mas pelo enfrentamento sério de suas causas. Quero apontar dois elementos que contribuíram diretamente para ela.

Um deles é a relação com nossos governos, sobretudo o federal. É evidente que o PT errou ao não assumir, no primeiro governo Lula, sua própria condição de autonomia, portando-se quase como “correia de transmissão”. Isso já havia acontecido, infelizmente, em muitos governos locais. É preciso preservar a máxima de que “partido é partido e governo é governo”. Essa autocrítica já foi feita pelo PT, o que ficou nítido quando assumiu a defesa da candidatura petista de Arlindo Chinaglia à presidência da Câmara Federal. Nós enfrentamos muitos desafios para que fosse vitoriosa e conseguimos.

Outro elemento que deve ser destacado como raiz da crise é nossa acomodação ao sistema político brasileiro. Deveríamos ter enfrentado os desafios da reforma política em 2003. Não o fizemos e, aos poucos, fomos sendo cooptados pelo sistema que tanto combatemos. Neste ano, sob a nossa liderança, retomamos a campanha para que ela aconteça e conseguimos aprovar em nosso 3º Congresso, com o apoio de várias outras forças partidárias, a realização de uma campanha de rua para sua aprovação e convocação de uma assembléia constituinte exclusiva.

Com tudo isso, quero dizer que a relação do PT com o governo Lula deve ser de respeito e apoio permanente, mas, também, de formulação de propostas e disputa de posições com outras forças políticas da nossa base de sustentação sobre os rumos do governo e do país.

Para o PT, a realização de uma Reforma Política que corrija a atual privatização do sistema político deve ser prioridade para o governo, assim como o combate às desigualdades sociais e regionais, a melhoria da educação através do PDE e a sustentabilidade de nosso desenvolvimento, garantida pela política econômica responsável de nosso governo e pela defesa de nossa biodiversidade. Temos de nos empenhar na defesa desses pontos.


PORTAL DO PT - Que papel os movimentos sociais devem exercer no processo de mudanças do país e como deve ser a interação com o PT?

BERZOINI - O PT, desde sua fundação, defende a livre organização da classe trabalhadora. É papel do PT, portanto, auxiliar a organização dos movimentos sociais e ser parceiro deles, respeitando suas demandas e autonomia, assim como deve ter a sua autonomia partidária também respeitada.

Eu fui dirigente sindical e sei como é importante o apoio do PT aos movimentos sociais, mesmo que as pautas muitas vezes sejam diferentes. O governo Lula, em virtude de sua cultura de esquerda, alterou o tratamento do Estado brasileiro aos movimentos sociais e essa conquista deve ser ampliada no âmbito federal e, também, no âmbito partidário.

Precisamos fortalecer os setoriais do partido, já que são eles os primeiros responsáveis pela relação que mantemos com os movimentos sindicais, sociais e populares. A direção do partido, por sua vez, além de apoiar os setoriais, deve considerar, em sua agenda política, o diálogo permanente com os movimentos, além, é claro, de estimular que todo o partido se organize para isso.

Antes de ser um partido ganhador de eleições, somos irmãos dos movimentos sociais e o jeito como faremos política nos próximos anos deve refletir essa parceria. Para construir um novo Brasil devemos fortalecer esse compromisso.


PORTAL DO PT - O 3º Congresso tomou uma série de decisões quanto à organização e ao funcionamento do partido. Como colocá-las em prática?

BERZOINI - Em primeiro lugar, é importante perceber que a próxima direção do PT terá importante tarefa de reorganização do funcionamento partidário. É preciso que todas as direções assumam suas responsabilidades, que haja maior integração entre as direções nacional e estaduais, que a comunicação partidária seja mais eficiente e que a constituição da Escola Nacional do PT represente um efetivo avanço na formação política de nossos militantes.

Os setoriais do partido devem ser valorizados como instâncias em que a participação da militância é tratada de maneira vertical, numa complementação positiva à organização horizontal do partido pelos diretórios. Esse reconhecimento deve resultar num investimento maior, que deve se somar ao fortalecimento da SNAI na elaboração e sistematização das experiências parlamentares e de gestão petistas.

Mas é preciso ir além. A Comissão Executiva Nacional deverá se concentrar na implementação das decisões tomadas pelo Diretório Nacional que, por sua vez, deverá se concentrar no debate dos grandes temas da política nacional. É preciso corrigir distorções na estrutura e funcionamento do partido, dotar-lhe de maior agilidade e capacidade de responder prontamente os maiores desafios, o que deve significar sistematização de experiências, elaboração de propostas e efetivo conhecimento sobre a realidade do Brasil e da América Latina.

Para a criação da Escola Nacional do PT e para o acompanhamento das eleições 2008, vamos constituir Grupos de Trabalho específicos. O primeiro, numa parceria entre a Secretaria de Formação Polícia e a Fundação Perseu Abramo, principalmente. O segundo, no âmbito do GTE.

O 3º congresso aprovou várias alterações e todas deverão ser analisadas com calma e implementadas com urgência. Por último, quero comentar uma das resoluções mais importantes, que é a realização do 1º Congresso da Juventude Petista. Ele deverá acontecer no primeiro semestre do próximo ano. Para que tenha o resultado necessário, reitero meu compromisso de investir na juventude do PT e no diálogo do partido com a realidade da juventude brasileira e faço, também, um apelo: peço que todos os dirigentes do PT, os que estão finalizando os seus mandatos e também os que serão eleitos, para que se dediquem profundamente na preparação desse congresso da juventude e para a efetivação de um pacto geracional no partido. O futuro do PT depende do vínculo que estabelecermos com nossos jovens e do compromisso real que tivermos com a formação de nossos militantes.

 

Na TV pública telespectador não será tratado como massa de manobra

A TV Pública vai aprofundar discussões feitas de maneira superficial e sem qualidade na TV comercial. A TV entra no ar em 2 de dezembro. “Aborto, células tronco e etanol, por exemplo, são temas recentes que não são debatidos de forma qualificada na TV comercial. E será que isso não nos faz falta? As discussões farão com que a gente exerça melhor nossa cidadania, sendo menos massa de manobra”, disse o ministro das Comunicações Franklin Martins, num debate em Porto Alegre.

Concordo com ele. As emissoras de TV tratam o telespectador apenas como um consumidor e não se arriscam na produção de programas. Acabam ficando na mesmice, afirmou. Concordo com ele.

O ministro criticou também a ausência de correspondentes em países africanos. A TV Brasil (gestora da rede pública) terá correspondentes na África e que isso fará com que Globo, Record e Bandeirantes, entre outras emissoras, sigam o exemplo. Aí já não sei, porque essa gente só pensa em dinheiro.

Na TV Pública pelo menos quatro horas da programação serão destinadas a produções independentes e outras quatro a programas locais. Não caberá ao governo federal interferir na programação e o conteúdo será fiscalizado por um conselho que terá poder para demitir o presidente da televisão.

A TV Brasil terá recursos do orçamento da União, num montante de R$ 350 milhões ao ano e de publicidade institucional na forma de patrocínio. Serão vedados comerciais de produtos e serviços.

Alguns setores têm dúvidas e preconceitos. É normal. Alguns setores serão esclarecidos. Outros não. Os setores que representam os interesses da TV Comercial sempre estarão em “dúvida” e sempre alimentarão “preconceitos”.

O tempo dirá quem é quem.

 

PT está em pleno processo democrático interno

O PT está em plena disputa eleitoral interna. O PT é o único partido do Brasil que elege pelo voto direto suas direções municipais, estaduais e nacionais. O ex-deputado Emiliano José definiu sua posição. Apóia Jonas Paulo para a presidência do PT baiano.

Leia o texto que está no site de Emiliano José

PT unido. PT forte

Jonas Paulo é o nosso candidato. Nós o lançamos com a certeza de que ele tem plenas condições de situar o PT como dirigente do rico processo político que estamos vivendo no Estado e no Brasil. Jonas Paulo é um militante. Um militante das causas que envolvem a transformação do Brasil num país democrático e socialista. Desde muito cedo, esteve envolvido nessas lutas. Nunca foi encontrado em outros caminhos. Soube enfrentar os ásperos tempos da ditadura, amargou o exílio, voltou logo que pôde, integrou-se à luta novamente, foi um dos pioneiros do PT. Adotou a Bahia como sua terra.

Leia o programa político da chapa Construindo um novo Brasil/Bahia.

29 de outubro de 2007

 

A vez de Nelson Pelegrino e do PT

À maneira distorcida que a caracteriza, a Folha de S. Paulo noticiou neste domingo (28) algumas verdades. O deputado federal Nelson Pelegrino (PT-BA) é o campeão de emendas ao Orçamento da União beneficiando Salvador, com R$ 3 milhões. Em segundo lugar vem Walter Pinheiro (PT-BA) com R$ 258 mil. O deputado federal ACM Neto não conseguiu liberar nada, ZERINHO mesmo. E não é perseguição política, já que o deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA) conseguiu aprovar R$ 150 mil.

As emendas ao Orçamento da União, aprovadas pelo deputado federal Nelson Pelegrino, são voltadas para saneamento, urbanização e pavimentação, fundamentais para a capital baiana. Outro campeão de emendas ao Orçamento da União é o deputado federal Guilherme Menezes (PT-BA), duas vezes prefeito de Vitória da Conquista e favorito para 2008. Ele ocupa o 12º lugar no ranking dos que mais aprovaram emendas, com R$ 1,7 milhão para a região de Vitória da Conquista.

A matéria da Folha de S. Paulo cheira a intriga política. O título é “Candidatos de Lula em 2008 recebem o dobro de emendas”. A aprovação de emendas ao orçamento obedece a uma lógica política. Sempre foi assim. Quando a direita predominava a Folha de S. Paulo se calava. Quando Nelson Pelegrino era deputado estadual na Assembléia Legislativa da Bahia, de oposição ao carlismo, nunca teve uma emenda sequer aprovada, não era nem mesmo recebido em audiência.

Guilherme Menezes (PT-BA) enumera uma série de projetos sociais em áreas rurais e de remanescentes de quilombos para onde direcionou grande parte de suas emendas ao orçamento da União. Guilherme não adota o assistencialismo e prefere emendas para projetos estruturantes. Analisando suas emendas não há uma sequer que não seja importante para aquelas comunidades carentes. Apesar da intriga da Folha de S. Paulo, a Bahia só tem a ganhar. A notícia é boa.

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