3 de setembro de 2011

 

A VEJA e o jornalismo murdochiano

Deputado fedral Emiliano José (PT-BA
Professor de Comunicação e escritor
Publicado em CartaCapital


Já se vai o tempo em que parlamentar tinha medo de meter o pau na mídia. Os escândalos midiáticos se sucedem e os parlamentares botam a boca no trombone. O deputado federal Emiliano José (PT-BA), ele próprio jornalista, escritor e blogueiro rejeita totalmente o jeito da revista Veja fazer jornalismo, “Às vezes, num olhar rápido, penso q ue se desaprendeu de fazer jornalismo, especialmente quando olho para a revista Veja. Podíamos fazer uma extensa lista de matérias cheias de condicionais, de especulações, de mentiras, invencionices, muito distantes dos fatos. Matérias pautadas previamente para ser confirmadas, nada para ser verdadeiramente apurado. Mas, esse olhar rápido engana-se.

Nao se pode dizer que o que Veja faz seja jornalismo. Pelo menos aquele que a boa tradição manda – fidelidade aos fatos, apuração séria dos acontecimentos, cuidado com a diversidade das fontes, não noticiar nada que não esteja devidamente cercado, confirmado.

Aprendi tudo isso na escola, dei aulas dizendo isso, pratiquei sempre isso no jornalismo diário como repórter, pauteiro, editor, chefe de reportagem. Leio Mino Carta, que repete sempre a importância dos fatos como base do jornalismo minimamente honesto. Penso em Cláudio Abramo, a ética do marceneiro. Que se tome posição, não há problema. Mas que se respeitem os fatos.

Veja é, tenho insistido, uma usina de ideias da extrema-direita latino-americana, e é claro que não tem vergonha disso. E reitero o que tenho dito: não haveria problemas se ela esposasse suas doutrinas direitistas, desde que deixasse claro editorialmente que essa é a linha dela e que tivesse o mínimo de critério jornalístico na produção de seu material semanal.

Não diz que é de extrema-direita, como é óbvio, e não tem qualquer critério jornalístico, aquele mínimo, na elaboração de seu material – um material permanentemente editorializado, propagandístico, mentiroso, calunioso, ao menos quando o assunto é política.

Sua produção é profundamente partidarizada, no pior sentido da palavra, sem quaisquer observâncias técnicas, aquelas mais modernas, nascidas lá pelo final do século XIX. Ela não é capaz sequer de observar seu manual de redação, se é que ainda considera a existência dele.

Não é preciso uma pesquisa cuidadosa para perceber tudo o que estou dizendo. Um sobrevoo ligeiro, apenas utilizando-se da memória, indica uma multidão de matérias sem nenhuma consistência, cheias de poderia, seria, teria, sem o alicerce de fontes confiáveis, cheias de fontes mortas, pessoas mortas, que não podem testemunhar se o que a revista diz é verdade ou não. Ela vai aos cemitérios para tentar emprestar credibilidade ao seu material – parece incrível, mas é verdade, e não fez isso apenas uma vez.

Lembro-me, e pode ser que a memória falhe, de matéria que falava numa fantasiosa ajuda de Cuba ao PT em que usou um morto, e agora, mais recentemente, quando usou Orestes Quércia, que também já havia partido. Parece mentira, mas não é, que uma publicação jornalística valha-se desse expediente para sustentar suas hipóteses, sua estranha mania de testar hipóteses independentemente do alicerce dos fatos. O jornalismo aqui anda a quilômetros de distância. A quilômetros de distância da revista Veja.

E agora ela extrapolou todos os limites na matéria que enseja a capa com o ex-ministro José Dirceu. Enseja? Não sei. Creio que a capa foi pensada antes, editada. E depois o editor pediu aos repórteres que saíssem para a cena do crime. E não tem exagero em chamar cena do crime. Foram ao hotel onde o ex-ministro se hospeda e cometeram uma série de crimes. Contra as leis do País, como se estivessem acima disso. Como se não tivessem que respeitar o Estado de Direito. Como se pudessem invadir a privacidade das pessoas sem a observância dos direitos constitucionais.

LEIA NA ÍNTEGRA EM CARTACAPITAL


 

4º Congresso Nacional do PT: Discurso do presidente Rui Falcão.



AQUI.

 

4º Congresso do PT: Para Zé Dirceu partido sairá fortalecido

De acordo com José Dirceu o 4º Congresso do PT vai ficar marcado porque “vai mudar o estatuto do maior partido político do país”.

Dirceu destaca também que o novo estatuto vai melhorar e o Partido para fazer uma grande campanha de filiação, porém com mais critérios.

“É um Congresso que vai mudar o estatuto do PT e atualmente o PT é o maior partido do país, e é um estatuto que vai melhorar, nós vamos fazer uma grande campanha de filiação e ao mesmo tempo vamos estabelecer mais critérios para a filiação, para as prévias, vamos expandir mais o Partido pelo Brasil e criar mais condições políticas para os filiados, para a comunicação, ou seja, nós vamos fortalecer o PT”.

Dirceu acredita que o 4º Congresso também amplia os projetos de políticas do PT, além de ser a reafirmação das conquistas de balanço dos oito meses de governo da presidenta Dilma. O dirigente nacional acrescentou que é um Congresso pela luta da Reforma do Sistema Tributário, realizado num momento muito importante porque o governo da Dilma passou ao largo da crise internacional assim como o ex-presidente Lula em 2008 e 2009.

“É um Congresso que vai reafirmar a nossa luta pela Reforma Política, a luta contra a corrupção, com Reforma Administrativa, com a melhora da eficiência da Gestão Pública e do controle. É um Congresso que é das bandeiras histórica do PT, da Reforma Agrária, da Reforma Urbana, da Regulação da Mídia, da Reforma Tributária, enfim o Partido vai continuar a luta por reformas que mudem o sistema tributário, que é regressivo aonde os que ganham menos pagam mais, e os que ganham mais pagam menos.

Que desonere o investimento, a produção e a folha de pagamento, mais onere as grande fortunas, herança e doação, os lucros extraordinários e financeiros, ou seja, é um Congresso que tem Norte, e é realizado num momento importante porque o governo da nossa presidenta passou ao largo da crise internacional, como o Lula passou 2008 e 2009. E tomou um série de medidas para aumentar a competitividade do país, de apóio a Educação e a Ciência e Tecnologia, o Brasil Maior, o Pronatec, agora é reduzir os juros”.

Dirceu também alertou sobre o risco de uma nova crise internacional, pois segundo ele, como já era o esperado, a economia norte-americana não vem crescendo juntamente com a Européia e a China desacelerou. Então, segundo Dirceu, o Brasil têm que proteger a sua economia e o mercado interno, além de aumentar o esforço de integração na América do Sul. Por isso, em sua opinião a pauta do Congresso foi muito bem construída. (Portal do PT).

 

4º Congresso do PT: Gilberto Carvalho defendeu José Dirceu


O ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, comentou o ato de desagravo a favor de José Dirceu, realizado por petistas, durante a abertura do IV Congresso Nacional do Partido. De acordo com Carvalho, José Dirceu foi vítima de uma injustiça.

Eu acho que era um desagravo necessário! O Zé Dirceu é uma figura muito importante na construção do PT. Há uma avaliação generalizada entre o nosso pessoal que houve uma injustiça praticada contra ele através da matéria daquela revista e era natural e acho mais do que adequado que houvesse na abertura do Congresso esse desagravo”, destaca.

O ministro afirmou ainda que o Congresso não se resume ao ato e enfatizou a relevância da fala da presidenta Dilma. “Acho que a fala da presidenta Dilma foi muito significativa, na medida em que ela traçou um programa, traçou uma perspectiva muito importante ressaltando a importância da militância na concepção da obra do governo”.

De acordo com Carvalho, outro ponto importante do Congresso é a Reforma Estatutária. “A discussão do Estatuto vai ser muito importante por que nós queremos aprofundar a questão democrática. O PT se marca pela democracia e a nossa expectativa é que o debate em torno do estatuto possa aprofundar essa democracia”, reiterou. (Portal do PT)

 

4º Congresso do PT: Nilmário defende ampliação das fronteiras políticas


Nilmário Miranda, presidente da Fundação Perseu Abramo, está participando do 4º Congresso Nacional do Partido dos Trabalhadores. Para ele, a marca da lealdade deve ampliar o debate e se deve dar muita importância à democratização dos meios de comunicação.

“O PT vai além do governo Dilma que é um governo de conjuntos de partidos, então, nós temos que reafirmar, aqui neste Congresso, projetos que ultrapassem o governo da Dilma. Por exemplo, nós queremos a democratização da mídia e dos meios de comunicação preservando a liberdade de expressão. Nós não podemos deixar que meia dúzia de família tente controlar a opinião publica no Brasil e os meios de comunicações, pois tem que ter o equilíbrio das diversas concepções do mundo dentro da mídia”.

De acordo com o presidente da Fundação Perseu Abramo, o 4º Congresso do PT é um momento fundamental para a história do país.

“Nós estamos com um governo novo que é a continuidade de outro, e um governo novo não quer repetir o outro, continuar não é repetir, pois ele quer avançar e dar saltos. Um país com o nível de desigualdade social, econômica, política e cultural como o Brasil não pode se limitar a continuar, tem que continuar avançando”.

Segundo Nilmário, o PT tem que radicalizar e aprofundar a democracia no país, além de fazer uma reforma política interna. Para ele, a Reforma Tributária é importantíssima para o crescimento e desenvolvimento do país.

“Não podemos abrir mão de limitar o tamanho da propriedade, de querer um Reforma Tributária, onde os ricos passem a pagar imposto, porque, no Brasil, os ricos pagam pouco ou nada de imposto, quem paga imposto para segurar o país é a classe média para baixo, através do consumo. Então nós queremos a Reforma Tributária. Quem tem muito paga mais, e quem tem menos paga menos, e quem não tem nada recebe. Isso, que é o certo, e isso é que é justiça social. O partido tem que reafirmar esse tipo de questão aqui”. (Portal do PT)

 

Ex-ministro José Dirceu vai denunciar revista Veja à OEA e SIP

O Blog do Rovai entrevistei o ex-ministro José Dirceu. Ele disse que está aguardando a investigação policial para processar a Veja, mas que vai, inclusive, à OEA e à SIP contra a revista. Dirceu cogita várias hipóteses para a tentativa de invasão do seu apartamento, no Hotel Naoum, até a de terem tentado colocar uma escuta no seu quarto. Também afirma que não recebeu solidariedade de nenhum diretor de grande veículo da imprensa nacional no episódio: “Eles querem me ver morto ou preso.”

Ministro, o senhor acha que a revista Veja só soltou esta matéria de capa no último final de semana em decorrência de o hotel ter registrado o boletim de ocorrência pela tentativa de invasão do seu quarto, já que as fotos que eles utilizam são de junho?

ZÉ DIRCEU - Não. Acho que eles iriam soltar a matéria de qualquer jeito. O que estavam discutindo é se faziam capa ou não. Quando fizemos o Boletim de Ocorrência, resolveram fazer capa. A matéria eles iriam fazer. Na verdade, o que precisamos avaliar é por que eles fizeram essa matéria. Se foi por causa do julgamento no Supremo ou se é uma tentativa de criar algo novo contra o governo. Porque se você analisar eles fracassaram na questão da separação da Dilma, de dividir a base dela, entendeu? De tirar o PMDB e o PR da base. E para piorar, para eles, o PV acabou decidindo apoiar a Dilma. Além de o Fernando Henrique e o Aécio terem feito este gesto de estender a mão, sem entrar no mérito da divisão do PSDB, com o Álvaro Dias e o Serra se posicionando contra.

O resultado final disso tudo é que a estratégia de rachar a base do governo não deu certo. E eles voltam para a estratégia deles.

Não sei se você se recorda, mas em setembro, quando fui à Bahia, fizeram toda aquela campanha de que eu estaria em uma linha de confrontar a Dilma. Agora voltam para isso.

Na verdade essa é a segunda hipótese. A primeira é que eles produziram esta matéria para tentar influenciar o julgamento no Supremo Tribunal Federal. Mas a coisa vai se complicar, porque tudo indica que eles plantaram uma câmera lá no hotel. É quase certeza isso.

O senhor esta falando da câmera no corredor?

ZÉ DIRCEU - Exato, que não é a câmera do hotel. A situação vai começar a complicar, porque vai se descobrir quem plantou a câmera lá. Brasília é muito pequena e eu estou sentindo empenho por parte da policia.

O senhor vai processar a Veja?

ZÉ DIRCEU - Isso eu tenho que fazer na hora que tiver a informação de que a câmera foi plantada e souber quem fez isso. Muita gente considera isso gravíssimo. A Veja não está tendo defensores neste episódio. A mídia não critica, mas também não a defende. A Folha, o Globo, o Estadão, por exemplo, não deram matéria, mas também não defenderam a Veja. Se nós conseguirmos provar que foi uma câmera plantada e viermos a descobrir o nome da pessoa que fez isso, daí eu já tenho dois dos melhores criminalistas do Brasil que vão trabalhar numa ação contra eles. Mas, só posso fazer a coisa na hora certa, porque se não eles vão transformar em censura e essas coisas todas. Já começaram a desviar o foco com a história da discussão da regulação da mídia no Congresso do PT. Todo encontro do PT aprova isso. E eu nunca liguei o assunto da Veja a regulação, porque o assunto da Veja é caso de policia, de delegacia. Não é uma questão política, o que a Veja fez é crime. Eles têm que ser processados por crime, não é porque falaram isso ou aquilo de mim. Isso é outra discussão. Se eu estou tendo influência no governo, se eu estou fazendo advocacia administrativa, em relação a esses assuntos ela pode falar o que ela quiser. E eu respondo. Mas o caso é outro… caso de polícia.

Não consigo entender por que eles guardaram essas imagens desde junho, o senhor tem alguma hipótese em relação a isso?

ZÉ DIRCEU - É mais provável que eles só vieram a receber essa fita agora. Alguém pode ter vendido essa fita para eles, porque necessariamente eles não têm de estar na origem da fita. Mas isso é tudo hipótese. Outra hipótese é que eles estavam tentando me grampear, porque o jornalista pode ter tentando entrar no meu apartamento para várias coisas. Pode ter tentado entrar para colocar droga, dinheiro ou ainda para colocar uma escuta. Hoje existem escutas muito sofisticadas.

Ou seja, para mover uma ação o senhor vai esperar a investigação policial avançar?

ZÉ DIRCEU - Temos que fazer uma ação muito bem feita, porque em geral a justiça é sempre pró-mídia, néEx-ministro José Dirceu Zé Dirceu denunciar revista Veja à OEA e SIP

Mas digamos que o caso Murdoch cria um novo tipo de jurisprudência…

ZÉ DIRCEU - Claro, a situação hoje em dia é melhor. Por isso estou pensando em ir aos Direitos Humanos da OEA (Organização dos Estados Americanos) e fazer uma provocação a eles. E ao mesmo tempo fazer uma representação contra a Veja na SIP (Sociedade Interamericana de Imprensa). Fazer o que eles fazem com a Venezuela e com Cuba. Aí é mais provocação, porque a gente conhece a SIP, né? (Se o leitor não conhece, vale a pena ler este texto do Altamiro Borges).

Ou seja, o senhor vai fazer uma ação política de cunho mais internacional?

ZÉ DIRCEU - Isso, pretendo fazer isso. Eu não vou deixar barato, não. Vou confrontar… vou enfrentar a Veja.

Por fim, o senhor teve alguma solidariedade de diretores de redação ou de proprietários de veículos comerciais tradicionais?

ZÉ DIRCEU - Não. Eles querem me ver morto ou preso.

PS: Na entrevista José Dirceu disse que apenas Reinaldo Azevedo, Lucia Hipólito e Augusto Nunes defenderam a revista Veja. E acrescentou: mas eles… Não sei porque cargas d´água eu saltei esse trecho na hora da transcrição.

Fonte: No Blog do Rovai

 

Conquista comemora instalação da Superintendência da Caixa Econômica Federal

O anúncio da aprovação de uma Superintendência da Caixa Econômica Federal, em Vitória da Conquista, soa como uma vitória da política, da polícia com P maiúsculo.

Foi realmente uma vitória do municipalismo, encarnado na figura do prefeito Guilherme Menezes e também de muitas lideranças municipais. Antes, só havia superintendência da Caixa em Feira de Santana, Itabuna e Salvador.

Há meses blogs, sites e jornais registram a movimentação da representação política de Vitória da Conquista em busca da Superintendência da Caixa Econômica Federal. Acompanhei os acontecimentos pelo Blog do Fábio Sena, entre tantos outros. Dia 18 de maio, por exemplo, ele deu a manchete: Emiliano quer Superintendência da Caixa em Conquista .

O Blog do Fábio Sena resumiu a notícia: “Em pronunciamento nesta quarta-feira (18/05) na Câmara Federal, o deputado Emiliano José reivindicou do presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, a instalação de uma superintendência da instituição em Vitória da Conquista para atendimento aos municípios da Região Sudoeste.

O petista, que vem se destacando na defesa dos interesses do município na Câmara dos Deputados, demonstrou que o volume de investimentos do governo federal em Conquista, majoritariamente por intermédio da Caixa, justifica essa medida por parte do órgão.

“O conjunto de investimentos do governo municipal vem garantindo um crescimento sustentável e equilibrado. Hoje, Vitória da Conquista ocupa a condição de metrópole regional, polarizando uma população superior a 2 milhões de habitantes, com dezenas de municípios no seu entorno. Diariamente circulam naquele município de 50 a 70 mil pessoas, uma população flutuante vinda de toda região, inclusive do Norte de Minas Gerais” (Blog do Fábio Sena).

O Blog do Fábio Sena me despertou para ver o discurso do deputado Federal Emiliano com três notícias:

15:34 | 18 de Maio de 2011
1)Emiliano reivindica Superintendência da Caixa Econômica em Vitória da Conquista

O deputado federal Emiliano José (PT-BA), em pronunciamento na Câmara, nesta quarta (18), solicitou ao presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, a instalação de uma superintendência da Caixa no município de Vitória da Conquista, na Bahia, para atender à demanda crescente da Região Sudoeste. Segundo ele, Conquista vem se destacando no cenário nacional porque sempre se preocupou em promover uma política social voltada para a maioria da população, aliando desenvolvimento econômico com inclusão social, qualidade de vida e oportunidades.

“Vitória da Conquista é uma das lideranças do crescimento econômico da Bahia, saltando da 11ª para a 4ª posição no ranking estadual do PIB, que passou de menos de R$ 1 bilhão, em 1999, para uma projeção de mais de R$ 4 bilhões em 2010, segundo dados da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia. Vale destacar que cerca de 60% do PIB do município decorre dos investimentos públicos”, acentuou.

De acordo com Emiliano, a chegada dessa superintendência contribuirá decisivamente para a ampliação dos negócios de toda a região, para incrementar diretamente os programas sociais, e serão mais de 2 milhões de pessoas beneficiadas. “Tenho convicção de que o presidente Jorge Hereda atenderá a essa reivindicação, porque tem um carinho especial pelo povo baiano e sabe que essa nova superintendência só trará benefícios à nossa Caixa Econômica Federal. Faço essa reivindicação em nome da população de Conquista e do seu prefeito Guilherme Menezes”.


10:06 | 26 de Maio de 2011
2)Emiliano e Guilherme Menezes defendem superintendência da Caixa em Vitória da Conquista

A criação de uma superintendência da Caixa Econômica Federal em Vitoria da Conquista foi o principal item da agenda que reuniu, na quarta feira (25), em Brasília, o prefeito de Conquista, Guilherme Menezes (PT), o deputado federal Emiliano José (PT/BA) e o presidente da Caixa, Jorge Hereda.

Depois do encontro, o prefeito disse que Hereda tem amplo conhecimento sobre a realidade da Bahia e do papel que a Caixa pode desempenhar no desenvolvimento da região de Conquista. "Estamos muito animados e esperançosos de que a Caixa vá ampliar sua presença no Estado", disse.

Apesar do peso econômico da Bahia na região nordestina, a Caixa só tem três superintendências no Estado: Salvador, Feira de Santa e Itabuna.


11:21 | 26 de Agosto de 2011
2)Superintendência da Caixa já tem endereço em Conquista

Agora é pra valer. A Superintendência da Caixa Econômica Federal em Vitória da Conquista já tem endereço certo. A conquista, uma das demandas defendidas pelo deputado federal Emiliano José, foi confirmada pelos gerentes da CEF na cidade, Claudeir Pereira e Cláudio Moreira. Em reunião realizada em Brasília, em maio deste ano, o parlamentar articulou junto com presidente da Caixa, Jorge Hereda e o prefeito de Vitória da Conquista, Guilherme Menezes (PT), a instalação da entidade no município.

De acordo com os representantes da Caixa, o órgão funcionará na Praça Barão do Rio Branco, no 3º andar do prédio onde funciona a agência do banco em Vitória da Conquista. O prefeito da cidade, Guilhereme Menezes, comemorou a notícia e ressaltou o papel do deputado federal Emiliano José nas negociações com a empresa pública.

A Superintendência da Caixa Econômica Federal em Vitória da Conquista foi aprovada pela Presidência e Conselho Nacional da Caixa Econômica Federal em junho deste ano. Com isso, o município – que se tornará representante regional da instituição - amplia a relação que possui com a CEF, favorecendo a economia na região. Agora, a Bahia passa a contar com quatro dessas unidades. As outras três estão localizadas em Salvador, Feira de Santa e Itabuna. (Fonte: Prefeitura Municipal).


MORAL DA HISTÓRIA: A POLÍTICA TEM SALVAÇÃO

 

Emiliano votou pela cassação da deputada corrompida


Li no twitter do deputado federal Emiliano José (PT-BA). O internauta Pedro Cordier pergunta como ele votou na sessão que julgou o destino de Angelina Roriz (PMN-DF), aquela que foi flagrada recebendo dinheiro de lobistas corruptos no episódio do mensalão do DEM.

Emiliano respondeu na lata: eu votei pela cassação. Como conheço bem Emiliano José, nunca perguntaria em quem ele teria votado. Mas é sempre bom a gente ler a declaração pública. Isso faz um bem...

Isso faz um bem porque quando os deputados votaram em aberto na Comissão de Ética eles votaram pela cassação, quando a votação ocorreu com voto secreto em Plenário, os 300 picaretas votaram pela não cassação.

1 de setembro de 2011

 

Em Salvador, uma conspiração pela verdade

Autor: José Carlos Zanetti
Comitê Baiano pela Verdade


O evento na Rua Jorge Leal Gonçalves foi surpreendente, um verdadeiro ato de conspiração pela Verdade. Uma invenção meio de última hora a propósito dos 32 anos da Anistia e 10 da Comissão da Anistia.

Precisávamos fazer algo. Então veio esta idéia. A gente nem sabia quantos iriam topar, nem como a população iria entender e aceitar. Mas teve uns lances que deu liga. A CESE acompanha vários grupos em Itapagipe, eu em particular.

Há alguns anos acompanho redes sociais, como a CAMMPI que congrega umas 40 organizações. Convidei algumas lideranças e elas fizeram o meio de campo - conheciam a rua e alguns moradores.

No comitê, nossa meta era juntar 30 pessoas, entre os mais próximos - amigos, parentes, moradores. Juntamos 49. Primeira surpresa: o carrinho de som adaptado, acho que a partir do chassi de algum fusca - o Trio Elétrico Mal Assombrado - de um desses propagandistas de bairro que, com nossa chegada, logo aderiu na base da empatia à primeira vista.

Fomos caminhando em volta do trio distribuindo panfletos - o Mal Assombrado tinha um som potente e dispunha de microfone sem fio que ficou com a gente - pronto, agitadores com picolé na mão, não teve pra quem quis - a Diva, o Joviniano, a Eliana e mais o Reginaldo - liderança de uma associação de moradores e que viveu o período - foi a gota.

Aí apareceram alguns jovens ligados na memória - um filmando, e lá nós com uma placa de acrílico a tiracolo – “Jorge Leal Gonçalves - 1938 - 1970 – Engenheiro Baiano - desaparecido político" com a idéia de fixar junto à placa oficial da rua.

A rua, pequena artéria logo depois do Largo do Papagaio em forma de "L" – tem uns 300 metros e termina num larguinho. Havia três placas de sinalização - uma ótima, no meio do trecho em lugar bem visível. Subindo uma escadinha lateral, a parede – ideal para pôr a placa de acrílico.

Bem, a liderança de um grupo de jovens que nos acompanhava, conhecia os proprietários - blá e blá, autorizaram. Eu já tava com minha furadeira e extensão engatilhadas. No final da rua, no larguinho, o Saraiva, do Gérmen, levou um pé de Pau Brasil e um saquinho de terra vegetal - na barraca, a turma da cerveja se responsabilizou em plantar.

Quando chegamos no final da travessia, ao som do Trio Mal Assombrado, a plantinha já tava na jardineira e o Reginaldo - aquele da associação de moradores, com o bocão no microfone delegou pr'um parceiro de cerva a responsa de cuidar da bichinha. Aplausos, falação - quem foi Jorge Leal? Como era a ditadura? Por que estávamos lembrando disso?

Diva leu a triste lista de baianos desaparecidos. Anistia? Comitê Baiano Pela Verdade. Um convite geral para a Sessão Especial do dia 5/9 na Assembléia Legislativa. Lá estavam duas irmãs de Jorge Leal e um primo-afilhado - felicíssimos. O afilhado, uma peça - sabia tudo de Roberto Carlos. Louvamos a plantinha de Pau Brasil. Nome do Largo: Afro-Brasil - tudo combinando, contaminado.

Fizemos meia-volta para, enfim, fixar a placa - cadê uma escada, uma cadeira, uma chave de fenda? Na hora tudo acontece - a placa ficou lindona. Agora um círculo humano de mãos entrelaçadas tomava a rua lamacenta.

Ruinha até ajeitada - até um shoppinzinho tinha! Pronto, lá vai o primo propor uma canção em homenagem à Santíssima Nossa Senhora - pensei: êta um católico carismático. Nada, foi a música de Roberto Carlos - o vozeirão ao microfone e sem violão - todo mundo acompanhando, os ateus...

Cubra-me com seu manto de amor / Guarda-me na paz desse olhar / Cura-me as feridas e a dor me faz suportar / Que as pedras do meu caminho / Meus pés suportem pisar - Nossa Senhora me dê a mão /Cuida do meu coração /Da minha vida, do meu destino... Por fim, um Hino Nacional sofrível - um completando o outro.

O Jorge se criou por lá e por lá havia uma senhora que o conhecia, amiga das irmãs - falou com simplicidade politizada - sobre a vida e a coragem, a bondade de Jorge. Depois, a convite da Lúcia, uma das irmãs, fomos todos à Sorveteria Sabor do Céu que fica num dos labirintos da Massaranduba - uma bola pra cada um - quanta animação, cara! Que ato, que ato!

Domingo, 28 de agosto de 2011
Península de Itapagipe, Salvador

 

Comitê pela Verdade na Assembléia Legislativa da Bahia



O Comitê Baiano pela Verdade vai realizar, no próximo dia 5 de setembro, segunda-feira, às 10h, na Assembléia Legislativa da Bahia, Sessão Especial sobre a Semana da Anistia, que marca a passagem dos 32 anos da Lei da Anistia e os 10 anos de constituição da Comissão da Anistia, que vem julgando os pedidos de anistiamento dos perseguidos políticos pela ditadura militar de 1964.

O evento pretende expressar a expectativa de que seja votada a lei que cria a Comissão Nacional da Verdade, há mais de um ano dormitando no Congresso Nacional. Na oportunidade darão testemunho ex-presos políticos, exilados, das comissões de Anistia e dos Mortos e Desaparecidos, entremeados por manifestações culturais. O deputado federal Emiliano José está empenhado na convocação. Seu escritório me enviou convite.

31 de agosto de 2011

 

Aos 10 anos, Desenbahia soma R$ 2,1 bilhões para setor produtivo

A Agência de Fomento do Estado de Bahia (Desenbahia), ao completar 10 anos neste mês de setembro, totalizou R$ 2,1 bilhões de financiamento ao setor produtivo baiano, através de 90. 412 operações, gerando R$ 1,9 bilhão em investimentos e 167 mil empregos. O balanço foi apresentado pelo deputado federal Emiliano José (PT-BA) na Câmara Federal. “é importante assinalar que o objetivo estratégico da Agência de Fomento esteve focado nas micro, pequenas e médias empresas, e em projetos prioritários voltados para o bem-estar da população “, ressaltou ele.

Aos dez anos de existência – disse o parlamentar - a Desenbahia apresenta números que comprovam que seus objetivos estratégicos estão sendo realizados. A instituição apóia programas de desenvolvimento econômico e social, mediante concessão de empréstimos e financiamentos de capital fixo e de giro, com recursos próprios e/ou fundos constitucionais, bem como através da prestação de garantias e serviços de consultoria, de agenciamento financeiro e de administração de fundos de desenvolvimento. Uma função de braço financeiro do governo da Bahia.

Segundo Emiliano, “para uma economia concentrada como a da Bahia, este movimento de crédito em direção ao interior e com foco nas micro, pequenas e médias empresas, inclusive com atendimento aos microempreendedores autônomos, tem se revelado de grande importância por causa de seu efeito de inclusão produtiva”.

SUPERANDO DESAFIOS

Para o parlamentar, a Desenbahia superou o desafio de suceder ao extinto Desenbanco. Ele citou o relatório do Quadriênio 2007-2010, relativo ao primeiro governo Jaques Wagner. Neste período, o setor produtivo recebeu da Desenbahia financiamentos no valor de R$ 1,032 bilhão, alavancando investimentos de 1,267 bilhão, resultando na manutenção ou geração de 122 mil postos de trabalho.

Mesmo garantindo financiamento para grandes projetos, a exemplo do agronegócio do Oeste baiano, por imposição da economia real, a Agência de Fomento tem obtido êxito na manutenção do foco nas micro, pequenas e médias empresas, na interiorização do crédito, no apoio a empresas emergentes, no fortalecimento da infra-estrutura municipal.

“Não há como negar a importância da Desenbahia no enfrentamento da crise financeira mundial que eclodiu em 2007. A presença da Agência de Fomento foi decisiva, ao lado dos grandes bancos estatais, como Banco do Brasil, Caixa Econômica, Banco do Nordeste e BNDES. No âmbito da economia estadual, a Desenbahia garantiu apoio às políticas de inclusão social e geração de emprego e renda, priorizando as micro, pequenas e médias empresas, bem como os empreendedores autônomos - milhares de micro negócios pelo interior da Bahia”, ressaltou.

Ao tempo em que mantém o foco nas micro, pequenas e médias empresas, apóia projetos de grande porte, levando em conta a importância deles na complementação e diversificação da matriz produtiva do Estado. Daí a participação em projetos de Parceria Público Privada (PPP), tais como o Hospital do Subúrbio (empréstimo de R$ 31 milhões), a construção da Arena Fonte Nova (empréstimo de R$ 373,6 milhões) e a duplicação da BA-093 (empréstimo de R$ 45 milhões).

RECUPERAÇÃO DE CRÉDITO

Em busca da sustentabilidade econômico-financeira, a Desenbahia realizou uma façanha que muitos julgavam impossível. Recuperou créditos de operações “mal-sucedidas” do extinto Desenbanco. Nestes quatro anos e seis meses do Governo Democrático, R$ 111 milhões em créditos baixados como prejuízo foram recuperados e reinjetados na economia. “Nunca antes, na história do extinto Desenbanco e da Desenbahia, ocorrera recuperação de crédito (dinheiro público, vale dizer) em tal volume”, observou ele.

“Por justiça, quero destacar a atuação diferenciada do Governo Democrático da Bahia. É preciso contar a história verdadeira de modo a avaliar prioridades governamentais. Até final de 2010, o Programa de Microcrédito havia emprestado R$ 108 milhões. Deste total, R$ 25 milhões foram emprestados de 2002 a 2006, governo do PFL, hoje DEM. O restante (R$ 82,4 milhões) foi fruto da prioridade do governo Jaques Wagner, através de 70.267 contratos com trabalhadores autônomos, em 170 municípios da Bahia”, disse.

Assim, ao completar dez anos de existência, a Desenbahia é reconhecida como Agência de Fomento que financia o desenvolvimento, o microcrédito, renova a frota de táxis das principais cidades turísticas do Estado, viabiliza aquisição de ambulâncias, transporte escolar, máquinas agrícolas, atende prefeituras municipais, volta-se para o semiárido e ousa inovar com a engenharia financeira das Parcerias Público Privadas (PPPs).

LEIA NA ÍNTEGRA AQUI


28 de agosto de 2011

 

Blogs políticos baianos fazem o jogo do jornalismo de esgoto da revista veja

Alguns (poucos) sites da Bahia embarcaram no jornalismo de esgoto da revista Veja, que virou caso de polícia. Eles reproduzem, sem nenhum comentário crítico, o texto da Veja e as imagens de políticos em visita ao ex-ministro José Dirceu, no Hotel Naoum, em Brasília.

É óbvio que, como dirigente do PT, o ex-ministro José Dirceu recebe políticos do Brasil inteiro. A câmara escondida (ilegalmente) da revista Veja documentou visitas de José Sérgio Gabrielli, velho amigo de Zé Dirceu, Walter Pinheiro, o inatacável senador baiano, o senador Delcídio Amaral, o senador Lindbergh Farias, Eduardo Braga, do PMDB, e até Eduardo Gomes, senador do PSDB.

O que tem de errado nisso?

Os (poucos) blogs baianos que reproduzem (irresponsavelmente) as molecagens da Veja deveriam ler o texto do jornalista Leonardo Attuch, do portal Brasil 247, que segue abaixo:

Inversão de valores

“Nessa tentativa de ganhar no grito, Reinaldo Azevedo tem argumentado que Veja estourou um aparelho clandestino, montado em plena democracia, para conspirar contra a democracia. Ele, que prega agora a demissão do presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, por ter se encontrado com José Dirceu, seu companheiro de partido, alega ainda que a reportagem de Veja deste fim de semana foi uma das mais importantes da era democrática. Isso porque teria havido a invasão do bunker do poderoso chefão – José Dirceu, nosso Kadafi – pela democracia.

Um quarto de hotel não é um aparelho.

Veja não tem poderes de polícia.

Veja não é a democracia.

É parte da democracia, quando age dentro da lei.

Conspira contra a democracia, quando infringe a lei.

Do contrário, seria lícito que pautássemos um de nossos repórteres para invadir a residência da família Azevedo para descobrir eventuais indícios de ligações com a Secretaria de Comunicação do governo de São Paulo – que sabemos inexistentes. Ou também que invadíssemos a residência da família Sabino para buscar registros de viagem recentes na Costa Amalfitana, durante o casamento de um próspero advogado criminalista”.

LEIA MAIS SOBRE OS CRIMES DA REVISTA VEJA EM BRASÍLIA247

 

Jornalismo da revista Veja vira caso de POLÍCIA

A revista Veja acabou na delegacia de polícia. O Portal Brasília247 esclarece que não foi José Dirceu, mas sim a direção do Hotel Naoun Plaza, em Brasília, que registrou B.O. (boletim de ocorrência) contra o repórter Gustavo Ribeiro, por tentativa de invasão de domicílio, prevista no artigo 150 do Código Penal, uma infração que pode dar pena de detenção de um a três meses de cadeia.

O novo CEO do grupo Abril, Fábio Barbosa, vai assumir o cargo tendo que lidar com atos criminosos de seus subordinados. O repórter virou bandido por ordem do Redator Chefe, Mário Sabino, substituto do diretor Eurípedes Alcântara, em férias.

Leonardo Attuch, Editor Chefe do Portal Brasil247, em seu Editorial (28/08/2011), generosamente, pois admite que a revista Veja seja recuperável, aconselha Fábio Barbosa, considerado no mercado um executivo “do bem”, a aproveitar a oportunidade e fazer a “faxina” no Grupo Abril, a começar pela revista Veja. Digo generosamente porque a maioria dos profissionais que conheço considera a revista Veja irrecuperável. Menos Reinaldo Azevedo, claro.

TUDO sobre o B.O. está no Brasília247.

 

Revista Veja, distorce, viola a lei, inventa e mente para criminalizar o ex-ministro José Dirceu.


O ex-ministro José Dirceu reagiu à iniquidade da matéria de capa da revista Veja, desta semana. A revista abandona princípios elementares da democracia, encarna atuação de polícia privada, viola a intimidade, infringe o Código Penal, ignora o direito a julgamento e condena previamente. A revista Veja publica um amontoado de invenções e erros. “Sou cidadão brasileiro, militante político e dirigente partidário. Essas atribuições me concedem o dever e a legitimidade de receber companheiros e amigos, ocupem ou não cargos públicos, de qualquer partido, onde quer que seja, sem precisar dar satisfações à Veja acerca de minhas atividades”, declarou José Dirceu.

Com o claro objetivo de destruir a imagem de José Dirceu e pressionar a Justiça pela condenação no processo que ele responde, a revista Veja fere a Constituição Brasileira, ignora a lei, desrespeita os direitos individuais e agride a sociedade brasileira. A matéria de capa sobre José Dirceu, na edição que está nas bancas, não passa de um amontoado de infâmias. Uma reportagem policialesca. O que há de errado em líderes partidários se encontrarem com José Dirceu? Que palhaçada é essa de fotografar pessoas como se estivessem fazendo alguma coisa errada? Que tese idiota é essa de conspiração contra o governo Dilma? Há o evidente objetivo de constranger, manipular fatos.

A revista Veja conspira contra a democracia.

Até quando o Brasil vai suportar a disseminação de golpismo contra nossas instituições? Lembrem-se que o golpe de 1964 começou assim, com mentiras e pânico através da imprensa.

Deixará o Supremo se influenciar pelo lixo midiático da revista Veja? Eis a questão.

 

Revista Veja continua se afundando na merda

A notícia está na manchete do Portal da Liderança do PT na Câmara dos Deputados. O site Wikileaks,aquele especializado em revelar informações confidenciais de governos, divulgou documentos da Embaixada dos EUA no Brasil, os quais questionam a credibilidade da revista Veja. Os documentos dos EUA citam a matéria da revista intitulada "Os Tentáculos das FARC no Brasil" (março/ 2005),em que afirma que o PT teria recebido cinco milhões de dólares de nada menos que as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC). Obviamente uma infâmia.

Para o deputado Emiliano José (PT-BA), as avaliações da Embaixada dos EUA atestam o que já se sabe há bastante tempo em relação à revista Veja. "Não precisaríamos do testemunho dos Estados Unidos para evidenciar o partidarismo obtuso e a falta de compromisso com o jornalismo por parte da Veja, mas talvez essas revelações sirvam para a revista desenvolver um pouco de sensatez", declarou o parlamentar, que é jornalista, escritor e professor doutor de Comunicação da Universidade Federal da Bahia (UFBA) , agora aposentado.

O deputado avalia que a revista atua como uma organização política que combate o PT e todos os governantes de esquerda ou progressistas. "A Veja é a usina de ideias da extrema-direita no Brasil. Todos sabiam da falsidade das acusações sobre o PT ter sido financiado pelas FARC, a exemplo de tantas outras, como a história dos dólares de Cuba que também teriam financiado candidatos petistas. Tudo não passa de invenções, mentiras e calúnias contra o PT, por conta do nosso projeto político e das transformações populares ocorridas a partir do governo Lula e agora continuadas com a presidenta Dilma Rousseff. Isso fica mais grave ainda quando a oposição não tem projeto político alternativo e se pauta pela grande mídia", completou Emiliano José. (Rogério Tomaz Jr. com Opera Mundi).

Nem os norte-americanos acreditam na revista Veja. LEIA MAIS.

 

Cigarro mata com 6 mil substâncias tóxicas, além da cancerígena nicotina


Do alto de meus 66 anos, posso comemorar 26 anos sem o veneno do cigarro. Aos 40 compreendi a armadilha da indústria e me libertei do vício. Quando parei de fumar, parei de aspirar e acumular em meus pulmões, além da cancerígena nicotina, boa porção de monóxido de carbono, arsênio, DDT, cádmio, carbono 14 e polônio 210, além de 6 mil substâncias catalogadas.

A Ciência progrediu no desvendamento do crime contra a humanidade que é a indústria do tabaco, em contrapartida, a indústria transgênica do tabaco se refinou na arte de matar: hoje, os cigarros têm duas vezes mais alcatrão, 4,5 vezes mais nicotina, 3,7 vezes mais monóxido de carbono e passaram a conter amônia para aumentar a absorção da nicotina pelo organismo.

E eu com isso? Diriam os cínicos. O problema é que a sociedade banca os custos do tratamento dos cânceres causados pelo tabaco. E é de uma desumanidade atroz. Câncer no pulmão dói. Recentemente, a imprensa registrou que uma pesquisa da Universidade de Lauzanne, Suiça, descobriu que os fabricantes adicionaram ao cigarro drogas que inibem o apetite. Órgãos governamentais dos EUA descobriram que a concentração de nicotina do Marlboro vendido no mundo varia conforme a política de controle existente em cada país. Se há controle, a concentração de nicotina é menor.

A indústria do cigarro disputa com a indústria de armas o Prêmio Nobel da Morte. Quem mata mais?

 

No Brasil tem universidades que não são universidades

O Conselho Nacional de Educação tem um relatório que revela que quase 40% das universidades públicas e privadas não atendem aos critérios legais para operarem como universidades. De 184 instituições de ensino superior, 67 não apresentam o mínimo de três programas de Mestrado e um de Doutorado, exigências para a instituição alcançar status de universidade. E 15 delas não têm sequer UM programa em funcionamento. O estudo foi feito pela Câmara de Educação Superior do CNE e levou em consideração dados da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

A pergunta é: Quem vai processar instituições que se vendem no mercado do ensino superior como universidades, sem serem de fato universidades?

Está passando da hora do MEC intervir neste mercado persa que se transformou a educação superior no Brasil. A resolução Nº 3, do CNE, de outubro de 2010, determina pré-requisitos para que um instituição possa se classificar como universidade. Mas, a resolução deu um prazo até 2013 para que as fábricas de diploma se adeqüem. A partir de 2013, a exigência aumenta. Os pré-requisitos para status de universidade incluirão quatro Mestrados e dois Doutorados, com período de adequação até 2016.
A atual exigência chega a ser ridícula e ainda assim muitas instituições não preenchem os pré-requisitos. Daria tudo para saber o ranking das tais universidades privadas na Bahia.

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