1 de julho de 2010

 

Jornalão do PIG continua insistindo em fazer profecias eleitorais contra Dilma

O jornalão “O Estado de S. Paulo” continua insistindo em suas profecias sobre uma suposta tendência de Dilma Rousseff de perder fôlego nas pesquisas com o início da campanha eleitoral. Não podendo mais se basear nas pesquisas atuais de intenção de voto, já que todas colocam Dilma na frente, o jornalão apela para visões proféticas, embora ainda se dê ao trabalho de ouvir “especialistas” que corroborem suas teses.

Segundo os "especialistas" ouvidos pelo jornalão, o limite da candidata Dilma Rousseff se dará em agosto, “quando Lula deixará de transferir votos”. A afirmação religiosa do Estadão é a seguinte: “O desempenho de Dilma nas pesquisas de intenção de voto deve manter sua trajetória de alta, mas pode perder o fôlego com o início da campanha eleitoral”. É o Estadão testando sua hipótese.

A tese do Estadão, passada para a imprensa regional pela Agência Estado, é a de que a escalada da petista pode ser interrompida em agosto, quando deve passar dos 90% o índice de eleitores que identificarem Dilma como a candidata de Lula. Mas, a partir desse ponto, deve chegar ao limite a transferência de votos do presidente à petista. E acena com um “sinal”: a última pesquisa CNI/Ibope mostra que 73% dos eleitores já associam a ex-ministra ao presidente Lula.

Eles repetem obsessivamente que Dilma não tem “experiência” eleitoral, que não é “preparada” eleitoralmente, que o mérito tem sido o de Lula. Será que a Dilma terá gás para subir? Assim planta o jornalão sua teoria, que reduz a pó de traque a vontade do eleitorado brasileiro e o protagonismo da aliança partidária eleitoral de Dilma.

Com Dilma Rousseff liderando todas as pesquisas de intenção de voto só restava mesmo ao Partido da Imprensa Golpista essa teoria insustentável, já que não consulta os “russos” se eles vão ficar parados esperando os votos de Lula cair do céu.

30 de junho de 2010

 

Outra música que fala de mulher na presidência...

Em tempos de Carnaval no PT não se ouve outra música senão o partido-alto Mulher na Presidência, de autoria do partideiro Aniceto do Império (foto), fundador da escola de samba carioca Império Serrano.

A música foi gravada no disco Partido Alto Nota 10, seu único disco individual lançado em 1984. A direção nacional do PT já imagina utilizar o samba na campanha de Dilma Rousseff à presidência.

Na música Mulher na Presidência, Aniceto do Império indaga:

Se acaso acontecer uma mulher na Presidência?

Um coro feminino responde: É sapiência, oi! É sapiência.

Adiante: Se surgir uma mulher/ que ocupe a Presidência/ lucrará muito a nação/ dando fim à divergência.

Terá sido uma premonição do mestre partideiro autor de mais de 600 composições?

Ouça a música no Blog do Itevaldo

 

O vice de José Serra é genro do ex-banqueiro Cacciola, que está na cadeia cumprindo pena de 13 anos

Deputado do DEM, Antonio Pedro de Siqueira Indio da Costa, escolhido por José Serra para vice, é casado com Rafaella Cacciola, filha do ex-banqueiro Salvatore Cacciola, que era dono do Banco Marka, atualmente cumprindo pena de 13 anos na cadeia do Rio de Janeiro, por ter causado prejuízo bilionário aos cofres públicos no governo FHC.

Entenda o caso do banco Marka e de Salvatore Cacciola

Sob a alegação de evitar uma quebradeira no mercado no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) - que acabou ocorrendo -, o BC vendeu dólar mais barato ao Marka e ao FonteCindam, ajuda que causou um prejuízo bilionário aos cofres públicos.

Dois meses depois, cinco testemunhas vazaram o caso alegando que Salvatore Cacciola comprava informações privilegiadas do próprio BC. Sem explicações, Lopes pediu demissão em fevereiro.

A chefe interina do Departamento de Fiscalização do BC era Tereza Grossi, que mediou as negociações e pediu à Bolsa de Mercadorias & Futuros uma carta para justificar o socorro. O caso foi alvo de uma CPI, que concluiu que houve prejuízo de cerca de R$ 1,5 bilhão aos cofres públicos.

A CPI acusou a alta cúpula do Banco Central de tráfico de influência, gestão temerária e vários outros crimes. Durante depoimento na comissão, Lopes se recusou a assinar termo de compromisso de falar só a verdade e recebeu ordem de prisão.

Em 2000, o Ministério Público pediu a prisão preventiva de Cacciola com receio de que o ex-banqueiro deixasse o país. Ele ficou na cadeia 37 dias, mas fugiu no mesmo ano, após receber liminar do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio Mello --revogada em seguida. Pouco tempo depois de se descobrir o paradeiro do ex-banqueiro, o governo brasileiro teve o pedido negado pela Itália, que alegou o fato de ele ter a cidadania italiana.

No livro "Eu, Alberto Cacciola, Confesso: o Escândalo do Banco Marka" (Record, 2001), o ex-banqueiro declarou ter ido, com passaporte brasileiro, do Brasil ao Paraguai de carro, pego um avião para a Argentina e, de lá, para a Itália.

Em 2005, a juíza Ana Paula Vieira de Carvalho, da 6ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, condenou Salvatore Cacciola, à revelia, a 13 anos de prisão pelos crimes de peculato (utilizar-se do cargo exercido para apropriação ilegal de dinheiro) e gestão fraudulenta.

O então presidente do BC, Francisco Lopes, recebeu pena de dez anos em regime fechado e a diretora de Fiscalização do BC, Tereza Grossi, pegou seis anos. Os dois entraram com recurso e respondem o processo em liberdade.

Também foram condenados na mesma sentença outros dirigentes do BC: Cláudio Mauch, Demosthenes Madureira de Pinho Neto, Luiz Augusto Bragança (cinco anos em regime semi-aberto), Luiz Antonio Gonçalves (dez anos) e Roberto José Steinfeld (dez anos).

Salvatore Cacciola, ex-dono do Banco Marka, foi protagonista de um dos maiores escândalos do país. O caso atingiu diretamente o então presidente do BC (Banco Central), Francisco Lopes.

Em janeiro de 1999, o BC elevou o teto da cotação do dólar de R$ 1,22 a R$ 1,32. Essa era a saída para evitar estragos piores à economia brasileira, fragilizada pela crise financeira da Rússia, que se espalhou pelo mundo a partir do final de 1998.

Naquele momento, o banco de Cacciola tinha 20 vezes seu patrimônio líquido aplicado em contratos de venda no mercado futuro de dólar. Com o revés, Cacciola não teve como honrar os compromissos e pediu ajuda ao BC.

 

Índio da Costa, o vice de Serra, foi casado com a filha do ex-banqueiro Salvatore Cacciola

Bem que o deputado Indio da Costa, escolhido por Serra para ser seu vice, tentou esconder do público. Tentativa inútil, já que a revista Vejinha, em 2001, tinha publicado matéria quando ele ainda era vereador do Rio. A Vejinha mostrou a mudança do casal Índio da Costa e sua esposa Rafaella Cacciola, filha do ex-banqueiro Salvatore Cacciola.

Serra continua errando feio. Primeiro, escolhe o tucano Álvaro Dias e agride o DEM. Depois, desiste de Álvaro Dias, sob pressão do DEM, e escolhe um cara que foi casado com a filha do ex-banqueiro condenado a zilhões de anos de cadeia. Serra não quer ganhar a eleição.

Vejam o que o blog “Os Amigos do Presidente Lula” publicou com o título: “Cacciola, sogro do vice de Serra, ocupa prisão VIP em Bangu 8”


AGÊNCIA ESTADO
Publicado em 03/08/2008

RIO DE JANEIRO - A movimentação começa cedo. Antes das 9 horas, o desfile de mulheres de sapatos de salto alto toma conta da entrada do Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, Zona Oeste do Rio. Toyotas, Mitsubishis, Hondas, Citroëns e até um carro oficial da Assembléia Legislativa do Rio, todos com vidros escuros, trazem as visitantes, carregadas de sacolas e bolsas térmicas com comida.

"É um pessoal muito educado", comentava, na sexta-feira, o cabo Faria, após checar a identificação de Rafaella Cacciola, filha do ex-banqueiro Salvatore Cacciola.

O frenesi em frente ao complexo aumentou nas duas últimas semanas, principalmente às segundas e sextas, dias de visita em Bangu 8, como é mais conhecida a Penitenciária Pedrolino Werling de Oliveira, uma das 23 do complexo de segurança máxima. Ela virou a prisão mais VIP do Rio.

O título se justifica pela lista de presos célebres. Além de Cacciola, estão lá o médico Joaquim Ribeiro Filho, acusado de manipular a fila da espera por transplante de fígado; o deputado estadual Natalino Guimarães (ex-DEMos) e seu irmão, o vereador Jerominho; o ex-chefe da Polícia Civil Ricardo Hallack e o inspetor da Polícia Civil Odnei Fernando da Silva (acusado de comandar a milícia que torturou jornalistas de O Dia), entre outros. "Só tem sangue bom no 8", brinca um agente penitenciário que dá plantão no Presídio Moniz Sodré, no mesmo complexo.

Mas tanta gente influente junta dá trabalho. Um policial que prefere não ser identificado define o clima lá dentro. "Está um inferno. Milionário, policial civil, deputado, miliciano e bicheiro juntos é demais para os agentes penitenciários darem conta. É muita gente pra colocar banca."

A pressão parece ser intensa. O subsecretário adjunto de Tratamento Penitenciário, major Márcio da Silva Rosa, admite que o trabalho aumentou. "É mais fácil administrar Bangu 1 (onde estão os chefões do tráfico de drogas) do que o Bangu 8. O poder deles é maior. As tentativas de interferência atrapalham." Tentar não significa conseguir. "Estão todos submetidos às regras do presídio, inclusive o senhor Cacciola", afirma o major.

 

Olha a letra da música do Ultraje a Rigor que o PSDB quer censurar

Segue abaixo a letra da música "Eu gosto é de mulher", da banda Ultraje a Rigor. Algum idiota do PSDB entrou no TSE com representação solicitando proibição das rádios tocarem o hit da década de 1980. É só porque tem uma passagem que fala em mulher presidente e isso foi considerado propaganda subliminar, ou coisa que o valha. Pelo que conheço do Brasil, e da Internet, vai virar um sucesso renascido.

Eu Gosto De Mulher
Ultraje a Rigor

Composição: Roger Rocha Moreira

Vou te contar o que me faz andar
Se não é por mulher não saio nem do lugar
Eu já não tento nem disfarçar
Que tudo que eu me meto é só pra impressionar

Mulher de corpo inteiro
Não fosse por mulher eu nem era roqueiro
Mulher que se atrasa, mulher que vai na frente
Mulher dona-de-casa, mulher pra presidente

Mulher de qualquer jeito
Você sabe que eu adoro um peito
Peito pra dar de mamar
E peito só pra enfeitar

Mulher faz bem pra vista
Tanto faz se ela é machista ou se é feminista
'Cê pode achar que é um pouco de exagero
Mas eu sei lá, nem quero saber,
eu gosto de mulher, eu gosto de mulher

eu gosto de mulher
Ooo ooo ooo oo

Eu gosto é de mulher!
Ooo ooo ooo oo

Eu gosto é de mulher!
Ooo ooo ooo oo

Eu gosto é de mulher!
Ooo ooo ooo oo

Eu gosto é de mulher!
Ooo ooo ooo oo

Eu gosto é de mulher!
Nem quero que você me leve a mal
Eu sei que hoje em dia isso nem é normal

Eu sou assim meio atrasadão
Conservador, reacionário e caretão
Pra quê ser diferente
Se eu fico sem mulher eu fico até doente
Mulher que lava roupa, mulher que guia carro
Mulher que tira a roupa, mulher pra tirar sarro

Mulher eu já provei
Eu sei que é bom demais, agora o resto eu não sei
Sei que eu não vou mudar
Sei que eu não vou nem tentar

Desculpe esse meu defeito
Eu juro que não é bem preconceito

Eu tenho amigo homem, eu tenho amigo gay
Olha eu sei lá, eu sei que eu não sei,
Eu gosto é de mulher Eu gosto é de mulher

[Refrão]
Eu adoro mulher!
Eu não durmo sem mulher!

 

Câmara Municipal celebra 50 anos de resistência da mulher negra do Ilê Axé Oxumaré

Por iniciativa do vereador de Salvador, Henrique Carballal (PT), a Câmara Municipal realizou Sessão Especial (26/06) com o tema: “Odum Adotá - 50 anos de luta e resistência da mulher negra em defesa do patrimônio histórico e cultural do Ilê Axé Oxumaré”. Foi uma celebração em homenagem aos 50 anos de iniciação religiosa no candomblé de seis abás do terreiro Ilê Axé Oxumaré. Estavam presentes dois representantes do PT: Emiliano José, candidato a deputado federal e Rosemberg Pinto, candidato a deputado estadual.

Emiliano José (PT) tem uma longa tradição de apoio às religiões de matriz africana. Em 1989, como deputado estadual constituinte, propôs e aprovou um artigo na Constituição da Bahia consagrando o candomblé como religião com direito à proteção constitucional. Na celebração, Emiliano José ressaltou que o candomblé é “uma religião de paz, de acolhimento, de solidariedade, que não pergunta de onde você vem, por isso tenho respeito e admiração profundo pelas religiões de matriz africana”.

Para o assessor especial da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República, Carlos Alves Moura, esse foi “um momento de respeito à nossa ancestralidade”. As abás, ou egbomis, como ressaltou Moura, “resgatam a tradição, a fé e a ancestralidade, preservando as origens africanas. A partir das experiências, das lições delas, é que nós levamos mensagens de amor, de mediação de conflitos, de solidariedade, de fraternidade”.

No evento que lotou o auditório do Centro Cultural da Câmara foram homenageadas Mãe Cotinha de Oxalá, Ya Edelzuíta de Omolú e as egbomis Elza de Oxossi, Ana de Ogum, Valquíria de Oxum e Bete de Oxalá. O vereador Henrique Carballal se disse emocionado por ter a oportunidade de celebrar “o Odum Adotá dessas mulheres, que garantem a preservação da história de lutas e conquistas da religião de matriz africana”.

A sessão foi aberta pelo historiador Marcos Rezende, ogan do Ilê Axé Oxumaré, que falou sobre a importância de celebrar o Odum Adotá. “Elas (as egbomis) são exemplos para todos nós, jovens do candomblé”, frisou, explicando que a história de luta do terreiro foi iniciada em 1875. A partir de 1988, passou a funcionar também a Associação Cultural e Religiosa São Salvador – Terreiro de Candomblé Ilê Axé Oxumaré, responsável pela realização de projetos sociais voltados para as comunidades da Vasco da Gama e Federação.

Além dos petistas Emiliano José e Rosemberg Pinto, a mesa da Sessão Especial foi composta pela juíza Luislinda Valois; Almiro Sena, promotor do Ministério Público; Ailton Ferreira, secretário municipal da Reparação, que representou o prefeito João Henrique; Marlene Coelho, do Fórum de Religiões de Matriz Africana; Fabíola Mansur, vice-presidente do Instituto Sócrates Guanaes; Babá PC de Oxumaré, da Associação Cultural do Ilê Axé Oxumaré. A Orquestra AfroSinfônica, regida pelo maestro Ubiratan Marques, se apresentou no coquetel que encerrou o evento. (Com informações do site da Câmara Municipal de Salvador).

 

Geddel é salvo pelo gongo. Lula não virá ao 2 de Julho

Ia ser a pá de cal na candidatura de Geddel Vieira Lima ao governo da Bahia. Ao desfilar junto a Wagner no cortejo do 2 de Julho, em Salvador, o presidente Lula enterraria a campanha do traiçoeiro PMDB. Mas, o presidente cancelou a visita tanto à Bahia quanto a Salgueiro, em Pernambuco, cidade castigada pelas enchentes. Agora, o presidente colocou a África na agenda, com o objetivo de negociar a implantação da TV digital com tecnologia japonesa e brasileira em 15 países, a começar por Cabo Verde. O roteiro presidencial inclui a África do Sul pois é lá que ele vai receber o bastão para a realização da Copa 2014 no Brasil. Ou seja, Lula vai assistir à final da Copa, mesmo que o Brasil não se classifique.

 

PSDB tenta censurar letra de música que fala de “mulher presidente”

Comecei o dia desopilando o fígado. No blog “Por um Novo Brasil” tem um texto intitulado “Tucano não gosta de mulher”. É que o PSDB entrou no TSE com um pedido de proibição de uma música de 1980 da banda paulistana “Ultraje a Rigor”. O título da música é “Eu gosto de Mulher”.

A música, que tem mais de 20 anos e fez sucesso a partir do final dos anos 80, faz em determinado momento a seguinte citação:

Não fosse por mulher eu nem era roqueiro
Mulher que se atrasa, mulher que vai na frente
Mulher dona-de-casa, mulher pra presidente.....

O PSDB quer proibir que as emissoras de rádio toquem o sucesso durante a campanha eleitoral. Querem convencer o TSE que se trata de propaganda eleitoral.

Caso não consiga vetar a reprodução da música nas rádios, o partido pretende sugerir a substituição da frase por outra que não faça apologia a nenhum candidato - ou candidata - que dispute as eleições deste ano. A emenda é pior que o soneto.

O PT se manifestou dizendo que não tem nenhuma ligação com a banda. Em nota à imprensa, o partido do presidente Lula e da candidata Dilma diz se tratar "de uma feliz coincidência".

Isso vai entrar para o anedotário.

29 de junho de 2010

 

Nova pesquisa Vox Populi confirma liderança de Dilma

Está em toda a blogosfera. Pesquisa Vox Populi divulgada hoje, terça-feira (29) pelo blog do jornalista Fernando Rodrigues, confirma a liderança de Dilma Rousseff (PT) na corrida presidencial, conforme já havia apontado o Ibope na semana passada.

Segundo o Vox Populi, se as eleições fossem hoje Dilma teria 40% das intenções de voto, contra 35% de José Serra (PSDB) e 8% de Marina Silva (PV).

A sondagem foi feita entre os dias 24 e 26 e tem margem de erro de 1,8 ponto percentual.

A última sondagem do instituto (feita entre 8 e 13 de maio) indicava empate técnico por conta da margem de erro – que era de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Em maio, no cenário em que apenas os Dilma, Serra e Marina foram apresentados aos entrevistados , a petista teve 37% e o tucano 34%.

Na pesquisa espontânea, Dilma tem 26% e Serra 20%.

O Vox Populi entrevistou 3 mil eleitores. O registro da pesquisa no TSE é o 16944/2010.

 

As Políticas Culturais e o Bolsa Família: Sobre uma (breve) conversa com o Ministro Juca Ferreira

Giuseppe Cocco, professor doutor de História Social (UFRJ), explicou ao ministro da Cultura, Juca Ferreira, os fundamentos de sua afirmativa: “O Bolsa Família é a maior política cultural e os pontos de cultura são a melhor distribuição de renda do governo Lula”. O ministro estranhou o ponto de vista e Giuseppe Cocco mostra aqui seus argumentos.

O texto de Giuseppe Cocco foi publicado em dois espaços: no site Universidade Nômade e no blog Leitura Global.

A afirmação foi feita na Bahia em dois momentos. Primeiro, na abertura do VI ENECULT no auditório da Reitoria da UFBA (25/05). Depois, numa palestra em Cachoeira, na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, a convite do professor, jornalista e agora candidato a deputado federal Emiliano José (PT).

Giuseppe Cocco explicou que fez a afirmação no sentido de que é necessário “culturalizar” as políticas de transferência de renda e também de colocar as políticas culturais como o cerne da qualificação das políticas sociais.

“Em outras palavras: dizer que as transferências de renda são políticas culturais significa afirmar que elas, qualificando as relações sociais, fomentam a criação. Ou seja, as dinâmicas culturais dependem da expansão das políticas sociais (e não das “portas de saída”), em direção a outros valores, a um outro caminho de desenvolvimento: aquele que tem os pobres como sujeitos.

Por sua vez, colocar as políticas culturais no cerne das políticas sociais significa dizer que o fomento público dos movimentos culturais (como no caso do Cultura Viva – Pontos de Cultura) tem como horizonte de sustentabilidade não apenas (o que já é importante) a complementação da “economia” cultural ou o “acesso” à cultura, mas a construção de uma “outra” cultura”.

Giuseppe Cocco escreveu:

“O debate sobre a sustentabilidade dos Pontos de Cultura é emblemático: diz-se que eles ficam dependentes dos repasses de recursos públicos quando, na realidade, toda a produção cultural depende do recurso público (vide o escândalo da Lei Rouanet) e todo o sistema global do crédito está hoje “encostado” nos orçamentos estatais.

O trabalho criativo e produtivo dos Pontos de Cultura, enquanto redes de singularidades que cooperam entre si se mantendo tais (mantendo-se “abelhas” singulares no processo de polinização) precisa ser reconhecido por uma Renda Universal (inicialmente atrelada a essa mobilização dos mais pobres). Da mesma maneira, a distribuição de renda para os mais pobres deve ser reconhecida como terreno de mobilização produtiva e cultural, que vai muito além do “combate darwinista à pobreza”.

LEIA A ÍNTEGRA EM LEITURA GLOBAL

OU SE QUISER LEIA EM REDE UNIVERSIDADE NÔMADE

28 de junho de 2010

 

Jornal A Tarde, da Bahia, ressalta apoio do presidente Lula a Wagner do PT

O jornal A Tarde (28/06) de Salvador, na cobertura da convenção do PT que homologou a candidatura à reeleição de Wagner, registrou o que o repórter Aguirre Peixoto entendeu como um “deslize” de Dilma Rousseff: “Dilma não declarou voto para nenhum dos candidatos, mas cometeu um deslize ao contar uma conversa telefônica que tinha tido com Lula, no qual este manifestou apoio a Wagner.

Segundo o jornal, “a ex-ministra revelou, durante a entrevista coletiva, que falou ao telefone com o presidente Lula, antes de ir à convenção do PT da Bahia e este lhe passou o seguinte recado: “Manda meu abraço pro Galego (apelido pelo qual Lula se refere a Wagner) e pra Fátima e fala pra esse Galego não parar de brigar e ver se ele se eleger nessa eleição governador do estado da Bahia”.

Dilma Rousseff também anunciou os primeiros compromissos de campanha para a Bahia: comprometeu-se a concluir em seu governo a Ferrovia Leste-Oeste e trabalhar para que o estado tenha estaleiros. A ferrovia de 1,4 mil quilômetros teve a licitação lançada em março e vai ligar Tocantins ao porto de Ilhéus. Wagner tem defendido a ferrovia como alternativa de escoamento de bens produzidos no estado. Já o estaleiro da Petrobras tem sido motivo de disputa da Bahia com Pernambuco.

A estratégia de Wagner foi apontada na convenção do PT. Wagner vai apostar no prestígio do presidente Lula no nos avanços sociais de seu próprio governo na Bahia. O presidente Lula estará presente no jingle de campanha em ritmo de forró afirmando que “esse Galego é meu irmão de fé. O povo vai votar em Wagner governador da Bahia”. O trecho foi retirado do discurso de Lula na campanha de 2006.

 

Na Bahia, Dilma declara preferência por Wagner do PT

A Tribuna da Bahia (28/06) publicou a manchete: “Dilma deixa clara a preferência por Wagner”. E não deixou por menos no texto da chamada: “Estrela maior da convenção do PT que homologou a candidatura do governador Jaques Wagner à reeleição na Bahia, a candidata do partido à sucessão presidencial, Dilma Rousseff, mostrou-se bem mais à vontade ao lado de Wagner do que na semana passada, quando também prestigiou a convenção peemedebista no Estado. Para os petistas, foi uma demonstração inequívoca de sua preferência e do presidente Lula pelo companheiro de longas jornadas”.

A manchete da página 3 da Tribuna da Bahia também não deixou por menos: “Dilma declara preferência por Wagner”. Para repórter Lilian Machado. A presidenciável deixou claro na convenção do PT, realizada no domingo (27) sua preferência natural pelo governador Jaques Wagner, candidato petista à reeleição na Bahia. Ela não hesitou em afirmar que ela, Wagner e o presidente Lula são “irmãos de alma, no mesmo projeto de transformação da Bahia e do Brasil”. Chegou inclusive a transmitir um recado de Lula ao “Galego”: “vê se ele se elege governador da Bahia”.

A reportagem do Correio da Bahia também chamou a atenção. O repórter Jairo Costa Júnior afirmou na matéria intitulada “O troco de Galego”: “Sem perceber, a candidata petista à presidência, Dilma Rousseff, revelou aquilo que era para ficar apenas subentendido: o presidente Lula está longe da neutralidade na sucessão estadual e prefere ver Wagner 9PT) reeleito do que Geddel Vieira Lima (PMDB) sentado na cadeira de governador da Bahia”. A revelação de Dilma foi feita durante a entrevista Coletiva à imprensa.

Dilma é Lula e Lula é Wagner.

27 de junho de 2010

 

CARTA AOS MILITANTES do PT rejeita mercantilização da política

Em janeiro deste ano, o então deputado federal Emiliano José (PT-BA) endereçou uma Carta aos Militantes do PT da Bahia. A intenção era provocar o debate político sobre o desastre que tem sido a privatização da política, sob a capa de “profissionalismo”.

Entrou em desuso a palavra militante, dizia ele. Afirma-se um pragmatismo que vai matando a militância, essa idéia generosa de uma vida dedicada à mudança do mundo. Estou me lembrando da Carta aos Militantes de Emiliano José porque hoje é dia da convenção estadual do PT da Bahia.

Sei que ali no Centro de Convenções o que resta de militância no PT estará presente. Ainda hoje a diferença do PT e do PCdoB é contar com seus militantes, ao contrário do PMDB, DEM e PSDB que nem tentam mais disfarçar.

No PT ainda tem espaço para quem não quer fazer da política um meio de vida, para quem alimenta o sonho da política. Os petistas devem tocar a vida, estudar, se qualificar, enquanto simultaneamente faz política, exerce sua cidadania plena, defende seus pontos de vista.

Política não pode ser profissão. Um professor pode ser um excelente militante, assim como um médico, um advogado, um engenheiro, dentista, feirante, soldado e assim por diante. Sei que hoje Emiliano José irá à convenção estadual do PT com a convicção de rejeitar a política como balcão de negócio. É uma luta político-cultural, um embate de idéias.

Emiliano representa o NÃO à mercantilização da política. Para Emiliano um outro mundo continua possível.

Leia na íntegra a CARTA AOS MILITANTES

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