7 de janeiro de 2012

 

Jornal online Grande Bahia, de Feira de Santana, repercute campanha de doação de medula


O jornal online Grande Bahia, o mais acessado de Feira de Santana, repercutiu a campanha dos Amigos de Sara, pela doação de medula óssea. Os amigos de Sara e todos os que necessitam do transplante de medula, agradecem.

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http://www.jornalgrandebahia.com.br/materia.asp?id=37376

 

Sociólogo Venício A. de Lima confirma presença na posse do Conselho de Comunicação da Bahia


A posse do Conselho Estadual de Comunicação Social da Bahia, nesta terça-feira, 10, às 10h, no auditório do Ministério Público, será concorrida. Venício A. de Lima, jornalista, sociólogo, Mestre, Doutor, Pós-doutor e professor aposentado de Comunicação da Universidade de Brasília confirmou presença. Aposentado, mas, não inativo. É provavelmente o intelectual que mais influência exerce no atual processo de democratização da mídia no Brasil.

Fomos colegas de Juventude Estudantil Católica (JEC) e Ação Popular (AP) nos idos de 1960 em Belo Horizonte. Quando nos encontramos, damos boas risadas, porque ambos nascemos no dia 13 de maio de 1945. Venício explica que é possível dirigir, de maneira quase ilimitada, as opiniões e os sentimentos, através da propaganda e da publicidade. Atuando no mercado de trabalho, viu a manipulação ideológica de perto. É dono de um vasto currículo acadêmico. Tornou-se um especialista em Teoria da Comunicação e Comunicação e Desenvolvimento. Pesquisou profundamente as relações entre Política e Comunicação no Brasil. Mídia e Política em tempos de novas tecnologias.

Está entre os intelectuais que influenciam profundamente o movimento pela democratização da mídia no Brasil.

À noite, do dia da posse do Conselho Estadual de Comunicação Social da Bahia, que ele considera pioneiro no Brasil, vamos beber todas. Certo?


4 de janeiro de 2012

 

Um dia gratificante, um ato de solidariedade


Terça-feira (03/01/2012) foi um dia gratificante. Marcelo Sampaio Oliveira, Diretor de Desenvolvimento de Negócios (DDN) da Desenbahia e o jornalista Luciano Quintão Ataíde, integrado à Gerência de Comunicação Social, compareceram ao HEMOBA (Av. Vasco da Gama, Ladeira do HGE), em Salvador, preencheram um cadastro e doaram sangue para o teste de compatibilidade de medula óssea.

Fui com eles, fiquei emocionado porque os dois aderiram aos apelos dos “Amigos de Sara”, um grupo organizado na Bahia, França e Londres, em solidariedade à jovem Sara Mattos, filha do psiquiatra e psicanalista Euvaldo Mattos, que é irmão do jornalista e poeta Florisvaldo Mattos, uma referência ética para os jornalistas baianos.

Sara Mattos é uma baiana/francesa, que viveu em Salvador até os 26 anos de idade e hoje está radicada em Londres. Sara precisa da doação de medula óssea, um tecido líquido que fica no interior dos ossos. A corrida é contra o tempo. Sara e outras milhares de pessoas precisam encontrar um doador compatível 100%. Marcelo Oliveira comentou: “A iniciativa é muito simples e leva esperança aos milhares de portadores de doenças do sangue, como leucemia e outras.

A doação é realmente simples. O doador precisa ter entre 18 e 55 anos. Não é necessário agendar, nem ficar em jejum. Para o teste, bastam 5 ml de sangue. Caso o doador seja compatível com algum paciente, futuramente, parte do líquido do osso será retirado e se recomporá em 15 dias. Simples assim. A ficha do doador, com o tipo de sangue, vai para o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME), que está em rede com praticamente todos os países do mundo. As chances de se encontrar um doador compatível com a medula de Sara são maiores entre os grupos étnicos com grande miscigenação. Portanto, a campanha se concentra na Bahia, Nordeste e Brasil.

Em Salvador, o HEMOBA fica na Avenida Vasco da Gama, na Ladeira do HGE e atende pelos telefones 3116-5600 e 3357- 0900.

LEIAM MAIS EM http://fundacaohemoba.blogspot.com/2012/01/hemoba-hoje.html

2 de janeiro de 2012

 

Bolsa Família tem aumento recorde no governo da presidenta Dilma

Em 2011, o investimento governamental no Bolsa Família bateu seu próprio recorde e chegou a R$ 17,1 bilhões. Um aumento de 15,7% descontada a inflação. O número de famílias que recebem o benefício também aumentou, chegando a 13,3 milhões. Foi grande o esforço para acabar com a miséria extrema - aqueles que ganham até R$ 70 reais por mês. As mulheres grávidas e as que amamentam passaram a ter direito ao Bolsa Família.

E de nada adianta o choro dos antipetistas, tucanos e outros conservadores estabanados. Segundo a Folha de S. Paulo, a sociedade brasileira, nas últimas décadas, tem se posicionado a favor das medidas que visam à igualdade. A sociedade não tem sido pró-crescimento, como alguns economistas e observadores ortodoxos querem, mas sim pró-transferência de renda.

A classe C será o motor da economia. Após melhorar de renda e conseguir equipar uma casa, adquirir um carro, este segmento passará a cobrar melhoria na infraestrutura urbana, nos serviços públicos de educação e saúde.

Aos críticos burrinhos, indico o artigo de Paul Krugman intitulado “Keynes estava certo”, publicado na Tribuna da Bahia. O momento é de expansão e não de retração. Austeridade fiscal levou à bancarrota países como Grécia e Irlanda. Cortes imediatos são maléficos à economia.

O Plano Brasil Sem Miséria significa mais renda para os brasileiros. Mercado interno ativado. Medidas anti-cíclicas para combater os efeitos da crise financeira mundial.

Tem antipetista na Internet que está achando que o povo é burro!


 

O ano das mulheres no poder...

Várias retrospectivas de jornais e revistas abordaram 2011 como o ano em que as mulheres alcançaram o poder. Pessoalmente, acho que elas sempre estiveram no poder. Experimente contrariar ou abandonar uma delas. Ela se vinga, enfiando a faca e rodando nas vísceras, várias vezes seguidas, cruel e impiedosamente.

Mas, realmente, 2011 foi o ano das mulheres no poder político. Dilma Rousseff (presidenta), Gleisi Hoffmann (Casa Civil), Miriam Belchior (Planejamento Orçamento e Gestão), Isabella Teixeira (Meio Ambiente), Cultura (Ana de Holanda), Tereza Campelo (Combate à Fome), Idely Salvatti (Relações Institucionais), Helena Chagas (Comunicação Social), Política para Mulheres (Iriny Lopes), Luiza Helena de Barrios (Promoção e Igualdade Racial), Maria do Rosário (Direitos Humanos).

O Prêmio Nobel este ano que passou foi entregue a três mulheres, duas liberianas, Ellen J. Sirleaf e a ativista Leyman Gbowee, além da iemenita Tawakkul Karman.

No Rio de Janeiro, a delegada Martha Rocha foi a primeira mulher a assumir o comando da Polícia Civil. Na arte, Lilia Cabral interpreta Pereirão, uma mulher do trabalho que fica rica na loteria e não muda o caráter. Gisele Bündchen é destaque na imprensa mundial por ter sido a primeira mulher a ficar bilionária por seu próprio trabalho. Modelo e empresária.

Ainda assim, não aconselho ninguém a abandonar uma mulher, porque elas metem a faca, rodam nas entranhas e, se puderem, vingativas e cruelmente repetem a operação.

2011 foi o ano das mulheres no poder...

 

Prêmio do Agronegócio destaca papel do extensionista na agricultura

O Caderno Especial do jornal A Tarde, que circulou 30 de dezembro, documenta o “Prêmio 2011 – Os Destaques do Agronegócio na Bahia”, evento realizado no início de dezembro em Salvador. O prêmio reconhece a competência e o talento dos produtores agrícolas.

O homenageado como o “Extensionista do Ano” foi Abdon Jordão Filho, assessor técnico em planejamento governamental da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola – ABDE, órgão que foi ameaçado de extinção nos governos passados do carlismo, o que era duramente criticado pelo deputado Emiliano José (PT).

A categoria extensionista diz respeito ao profissional que trabalha em assistência técnica junto aos produtores. Entre os desafios do extensor, está o de fazer com que as políticas públicas cheguem com mais agilidade a quem realmente precisa. Trata-se – diz o texto da Edição do jornal A Tarde – de um importante auxílio ao desenvolvimento econômico e sustentável dos agricultores familiares.

Para Abdon Jordão Filho, o prêmio é um reconhecimento importante à figura do extensionista. “Este profissional é fundamental importância para as políticas públicas do país, na produção da agricultura familiar. Desde a década de 70 trabalho nesta área. É muito gratificante”. Abdon Jordão Filho foi aprovado em concurso público para extensionista rural na antiga Ancarba, hoje chamada de EBDA.

Também foram homenageados produtores da agricultura familiar, da produção orgânica e do policultivo.

 

Amaury Ribeiro, autor da Privataria Tucana vem a Salvador

O jornalista Amaury Ribeiro, autor do best seller “A Privataria Tucana” aceitou o convite do deputado Joseildo Ramos (PT-BA) para uma audiência pública. A idéia é discutir o conteúdo do livro. A audiência vai ocorrer assim que acabar o recesso parlamentar, após o carnaval.

O livro de Amaury Ribeiro já vender mais de 200 mil cópias e foi escrito após uma pesquisa de 12 anos sobre o processo de privatizações no governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB/DEM).

Dois temas bem baianos chamaram a atenção do deputado Joseildo Ramos. A privatização da Coelba e as picaretagens sobre a Ilha do Urubu, em Porto Seguro, fartamente denunciada à época pelo deputado Emiliano José (PT-BA). O capítulo 8 do livro Privataria Tucana é todo sobre o caso da Ilha do Urubu, com citação do deputado Emiliano José como fonte.

 

Sortilégio dos desenlaces

Com elegância, o escritor, jornalista e deputado federal Emiliano José (PT-BA) aborda no jornal A Tarde (segunda, 2) um tema delicado, para homens e mulheres. No artigo “Sortilégio dos desenlaces” ele fala das dores duras da separação de amantes - amantes no sentido da ideia do grande amor.

Com otimismo e realismo, ele afirma que quando parece que tudo desaba, que tudo parece acabar, a vida segue, o mundo dá voltas, o amor retorna. Só é preciso coragem para resistir e viver, porque o edifício humano é frágil, mas tem forças inimagináveis dentro de si.

Como diz Manoel de Barros, “na solidão ele se suficienta”, e busca energias para se reintegrar consigo mesmo, busca na convivência fraterna o caminho para outros reencontros. Separações cobram coragem para quem abandona e para quem é abandonado. Em tempos de separação é preciso cantar: “Gracias a la vida, que me ha dado tanto...”

1 de janeiro de 2012

 

Los Catedrásticos estão de volta


Vi na cidade um outdoor anunciando a volta do grupo teatral Los Catedrásticos, com os atores Ricardo Bittencourt, Cyria Coentro, Jackson Costa e Maria Menezes. Há mais de 20 anos, me deliciei com Los Catedrásticos – Novíssimo Recital da Poesia Baiana. As letras idiotizantes, recitadas, faziam a platéia morrer de rir. Como as letras eram idiotas... Pois, agora, eles terão um imenso material. De lá para cá as letras e músicas tocadas na Bahia se transformaram num hospício. Não se diz coisa com coisa. Quanto mais idiota, mais sucesso faz. Inclusive junto aos universitários e classe média. Vai ser um sucesso nacional. Dia 14 de janeiro, no teatro Sesc Casa do Comércio. Imperdível.

Serviço:
Teatro Sesc Casa do Comércio- Av. Tancredo Neves, 1109, Pituba.
Data:14/01/2012, sexta
Informações: 3273.8543

 

TEMPO DE RECOMEÇAR


Li no jornal A Tarde (sexta-feira, 30/12/2011) o artigo TEMPO DE RECOMEÇAR assinado pelo psicanalista, professor de História e Filosofia, Cláudio Carvalho. Ele fala sobre o espírito natalino: “Um espírito se define por sua imaterialidade” diz ele e menos pelo consumo.

Achei muito importante o que ele afirma no final do texto:

“Ao contrário dos céticos, acredito no Natal e no Ano Novo como um tempo de recomeçar. E foi movido por uma questão individual, a doença da minha amiga Sara, que valorizei a importância de me cadastrar como doador de medula óssea no Hemoba (tels: 071-3116-5661 071-3116-5661 e 3116-5662 – eles sempre precisam de doadores de sangue, também) e descobri a possibilidade de ajustar a ampulheta do tempo de muita gente com esse ato. Por isso, nesse Natal, pedi ao Papai Noel uma medula óssea para uma amiga baiana há milhares de quilômetros de distância; para que no Ano Novo possamos trocar, ainda que virtualmente, os votos de esperança e renovação na vida. Que o bom velhinho consiga uma medula compatível para que a ausência de minha amiga continue sendo a distância que nos separa há uma década e não a ação da ampulheta desajustada do tempo. Porque Sara tem que sarar”.

LEIA ABAIXO ÍNTEGRA DO ARTIGO:

 

TEMPO DE RECOMEÇAR


Todos os anos ao se aproximar o período das confraternizações de fim de ano uma cantilena ensopada em nostalgia é entoada por muitas pessoas lamentando a perda de um “espírito de solidariedade” esquecido na aurora dos tempos. A imprecisão cronológica do diagnóstico não dispensa um repertório de causas prováveis a desfilar como explicações para essa desaparição do “real” significado dessa época do ano. Da crise da família e dos valores (!), passando por um complô do Papai Noel com a Coca-Cola para nos tornar obesos, acabamos quase sempre encalhados no consumismo e no individualismo como expressões maiores da nossa degenerescência a nos empurrar para o fim dos tempos.

Não consigo pensar numa crise da família se dissolvendo pela ausência de valores, nem no individualismo e no consumo como índices da nossa decadência; muito menos na participação do Papai Noel num complô – para mim ele será sempre o bom velhinho a representar a promessa de uma esperança renovada.

Quando pequeno, os presentes solicitados nem sempre chegavam e a explicação que meus pais davam era a de que o Papai Noel precisava dar presentes a muitas crianças e era difícil atender a todas as solicitações, empurrando para o ano prestes a despontar na esquina a esperança de que no futuro nossos pedidos fossem atendidos.

Um espírito se define por sua imaterialidade; se pensarmos a tradição da troca de presentes encerrada no valor das mercadorias podemos esquecer um significado oculto nessa prática de um dom que marca a presença de algo comum a todos nós: a nossa condição humana em sua finitude. Já escutei de um amigo especial que nessas festas sempre falta alguém. Dar presentes pode ser uma bela forma de con-fraternizar, compartilhando essa falta que concerne a todos nós por estarmos sempre acompanhados pela lembrança dos que partiram para nunca mais voltar ou daqueles que estão distantes.

Numa pequena cidade do interior nordestino o dono de um magazine teve uma ideia para alavancar as suas vendas de fim de ano. Ele colocou uma urna para as crianças depositarem os seus pedidos para o Papai Noel; desta forma, o astuto comerciante saberia de antemão quais as mercadorias mais cobiçadas e poderia organizar o seu estoque com mais precisão. Para surpresa do dono da loja os pedidos foram muitos e não se limitaram aos brinquedos.

Mas, foi a cartinha de um garoto de 10 anos de idade a alumiar o espírito de solidariedade: o menino pedia uma “medusa óssea” (sic) para sua mãe, em tratamento de uma doença grave na capital (atribuída a etiologia por ele ao cansaço, por se chamar essa doença “canser”) e a “única forma de sarar seria ganhar uma medusa óssea, novinha em folha, que a da mamãe está cansada”. Comovido, o comerciante fez uma campanha em sua cidade e na vizinhança. O alcance da campanha foi restrito e a ampulheta do tempo para os “cansados” corre num ritmo diferente do nosso. Talvez pela distância, ou por não ter encontrado a tal da “medusa” o bom velhinho não pôde atender a tempo o pedido do garoto, mas na cidade, todo mundo sabe hoje que todos nós podemos ser um pouco Papai Noel, porque todos nós carregamos a possibilidade de doar medula óssea.

Ao contrário dos céticos, acredito no Natal e no Ano Novo como um tempo de recomeçar. E foi movido por uma questão individual, a doença da minha amiga Sara, que valorizei a importância de me cadastrar como doador de medula óssea no Hemoba ( tels: 071-3116-5661  071-3116-5661 e 3116-5662 – eles sempre precisam de doadores de sangue, também) e descobri a possibilidade de ajustar a ampulheta do tempo de muita gente com esse ato. Por isso, nesse Natal, pedi ao Papai Noel uma medula óssea para uma amiga baiana há milhares de quilômetros de distância; para que no Ano Novo possamos trocar, ainda que virtualmente, os votos de esperança e renovação na vida. Que o bom velhinho consiga uma medula compatível para que a ausência de minha amiga continue sendo a distância que nos separa há uma década e não a ação da ampulheta desajustada do tempo. Porque Sara tem que sarar.

CLÍNICA LUGAR
Claudio Carvalho - Psicanalista
Contatos: 3347-8777 / 8826-7447






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