13 de março de 2010

 

Governador do Paraná, Requião do PMDB, apóia Dilma

Ninguém tira essa de Dilma Roussef. O governador do Paraná, Roberto requião, do PMDB, já decidiu apoiar a candidata lulo-petista à presidência.

"Nóis tá tudo acertado, nóis se finge de leitão pra poder mamar sentado".

O governador Requião usou a frase caipira para sinalizar o apoio a Lula e a Dilma.

12 de março de 2010

 

Fracassa tentativa de transformar Bancoop em escândalo midiático contra o PT

Esvazia o balão da tropa de choque de José Serra infiltrada na imprensa com a tentativa de transformar a Bancoop em escândalo midiático nacional. Eu tenho pena de quem embarcou na canoa furada da revista Veja e da Folha de São Paulo.

A Justiça de São Paulo negou quinta-feira (11) o pedido de bloqueio das contas da Bancoop e não autorizou a quebra do sigilo bancário do ex-presidente da cooperativa, João Vaccari Neto, atual secretário de Finanças do PT.

Os pedidos haviam sido feitos pelo promotor José Carlos Blat – que, sem base jurídica nem factual, tem usado a imprensa na tentativa de envolver o PT e seus integrantes no processo que investiga supostas irregularidades na administração da Bancoop, uma cooperativa habitacional ligada ao Sindicato dos Bancários de São Paulo.

Em seu despacho, o juiz questionou porque o pedido de bloqueio só veio agora, passados mais de três anos do início da investigação. Quanto à quebra de sigilo, determinou ao promotor aponte, nos autos, os indícios que o levaram a fazer tal solicitação.

O juiz também negou o pedido de oitiva para ouvir Vaccari e outras pessoas. Segundo ele, para que eventualmente o inquérito chegue a essa fase, primeiro o promotor deverá prestar todos os esclarecimentos necessários.

Bloqueio das contas impediria entregar os imóveis que faltam aos cooperados

O bloqueio das contas da instituição, pedida de forma irresponsável por Blat, impediria o cumprimento de um Termo de Ajustamento de Conduta firmado entre a Bancoop e o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) em 2009. O documento estabelece regras e prazos para a conclusão de obras e entrega de imóveis para os cooperados.

O líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vacarezza (PT-SP), disse que a investigação é uma "articulação política mal engendrada". (Fonte: blog Os Amigos do Presidente Lula).

 

Deputado Emiliano José (PT) elogia o escolhido de Wagner para chefiar Ministério Público

O deputado federal Emiliano José (PT), em telefonema ao Política Livre, apoiou a escolha do nome do promotor Wellington Lima e Silva para ser o novo chefe do Ministério Público (MP) baiano. Segundo ele, o presidente da Associação Nacional de Membros do Ministério Público (Conamp), José Carlos Cosenzo, se equivocou ao dizer que a escolha do governador Jaques Wagner vai prejudicar o MP local.

Para Emiliano, a escolha foi legal e legítima. “Do ponto de vista da legalidade, o Ministério Público estabelece uma lista tríplice e ao governador caberá decidir nesta lista tríplice. Está condicionado a escolher entre os três nomes, um. Ele tem legitimidade pelo mandato que lhe foi conferido pelo povo baiano. Todos que votaram e que foram votados tem noção da legitimidade e da legalidade. A par disto, é evidente que os três teriam condições de exercer a sua tarefa sem desqualificação de nenhum dos três”.

Além de defender a legalidade e a legitimidade da escolha, o petista ainda elogiou o nome escolhido pelo governador. “Wellington é um sujeito de extraordinária formação jurídica, com compromissos profundos com o MP. Saberá agir com competência. Fará, como fez o Lidivaldo Brito, um mandato sério”, declarou. (Thiago Ferreira)

 

Jurista Celso Castro explica porque escolha de Wagner para chefiar Ministério Público é legítima

Confira o artigo abaixo, de Celso Castro, professor de direito administrativo e diretor da Faculdade de Direito da UFBa, publicado hoje (12/03) em A Tarde.

Democracia e legitimidade

“Vozes menos avisadas têm questionado a nomeação pelo governador do Estado do procurador-geral da Justiça. Alardeia-se sem maiores reflexões que a escolha do nome do Dr. Wellington César Lima e Silva, que obteve 140 votos dos seus pares, figurando em 3º lugar no elenco submetido à apreciação do Executivo, embora constitucional, estaria balda de legitimidade. É certo que houve uma primeira colocada com 287 votos, enquanto 616 outros votantes sufragaram nomes distintos, quando a questão nuclear é outra.

A Constituição estabeleceu a forma de investidura do chefe da Procuradoria, com mandato assegurado, garantindo-lhe a autonomia necessária. Fosse o procurador somente o chefe dos seus pares, até se poderia falar em uma eleição pela categoria, e não na lista tríplice constitucional. Ao contrário, suas prerrogativas próprias, como a de propor a ação para afastamento de inconstitucionalidades de leis, tornam-no um agente da sociedade, cuja investidura interessa à população, não se podendo reduzi-lo ao papel de presidente de agremiação escolhido pela conveniência exclusiva de sua classe.

Neste contexto, a intervenção do Poder Executivo na escolha do representante do MP carrega a legitimidade dos votos populares de que detém o governante para exercitar a prerrogativa que o povo lhe delegou. O esvaziamento da lista tríplice em que alguns pretendem converter o governador em figura decorativa, homologatória, revela um viés corporativista e retira a perspectiva de transcendência do Ministério Público. A democracia se realiza quando os cânones magnos se plenificam, e não quando os interesses de classes se exacerbam.

Não pode pretender, o governador interferir nas eleições de entidades de classes, nem estas lhe podem impedir de exercitar o seu dever constitucional. Na Bahia, sabemos aplicar os preceitos constitucionais pontificados em tempos mais remotos desde Ruy Barbosa a Mangabeira e em épocas mais atuais por Nelson Sampaio e Josaphat Marinho, somos orgulhosos disso. Não é de se permitir que se confundam as coisas.” (Celso Castro)

 

Os jornais brasileiros são um lixo

A conclusão é do jornalista Paulo Henrique Amorim que pilota o Domingo Espetacular da TV Record e edita o site Conversa Afiada. Ele desanca a mídia que chama de golpista e critica a nova geração de jornalistas. Mas não acha que o jornalismo perdeu a relevância. Isso porque é um instrumento pelo qual as pessoas se informam, função essencial numa democracia. Mas, o que está acontecendo é uma acelerada decadência da imprensa escrita, que sempre foi referencial do jornalismo.

Para ele, a informação que chega ao público é de baixíssima qualidade, deturpada e insuficiente, embora ainda determinem boa parte da agenda de outras mídias e da própria política. Ele concorda com o professor Wanderley Guilherme dos Santos, professor de Ciência Política que diz: “o poder da mídia impressa é o poder de gerar crises”. Paulo Henrique Amorim diz até mais: “Para mim, a mídia é golpista, matou Getúlio Vargas, deu o golpe em 1964. Os jornais brasileiros são um lixo”.

Embora as redações estejam hoje ocupadas por mauricinhos descompromissados com o povo brasileiro, o jornalismo tem futuro porque será independente da imprensa escrita. “A sociedade está se educando, entrou para o PROUNI, tem acesso à banda larga, lê mais livros. Tudo isso demanda mais informação, que pode vir pela tevê, rádio, revista, celular, internet, redes sociais, até de carrinho de mão. Não estaremos mais à mercê das famílias Marinho, Frias, Civita e o que sobrou dos Mesquitas, que condicionaram durante muito tempo a opinião pública brasileira. Eles são uma praga, um rotavírus”.

Eu concordo com Paulo Henrique Amorim. A mídia brasileira age como partido político de oposição. “Desde 2002, o objetivo da imprensa tem sido o de derrubar o presidente Lula. E não conseguiram porque o Lula é melhor que todos eles. O presidente pega o Globo, a Veja, a Folha e o Estadão, mistura tudo, põe no liquidificador e toma com suco de laranja”. Ele diz mais: “A imprensa no Brasil é uma ameaça à democracia brasileira. Antes eu chamava a Folha, o Estadão, o Globo, a Veja e a Rede Globo de Televisão de mídia conservadora e golpista. Mas era uma expressão rebuscada. Partido da Imprensa Golpista (PIB) é melhor.

O PIG é porta-voz dos interesses da elite brasileira. Uma parte da sociedade brasileira tem dificuldades em admitir que exista uma alternativa política que não seja a que sempre nos governou. O símbolo dessa elite preconceituosa é o governador paulista José Serra. Ele é candidato a presidência da República, ex-ministro da Saúde, ex-ministro do Planejamento, ex-secretário do Planejamento, ex-deputado federal, ex-senador da República. O que o Serra pensa? É um conjunto em branco, uma nulidade. Os paulistas são enganados e não percebem. Os tucanos governam o estado há quinze anos e a única obra que construíram foi o rodoanel, mais conhecido como rouboanel (...) Se o Serra se candidatar, o Vesgo, do Pânico, tem mais chances. Mas duvido que ele saia candidato. O Serra não irá correr o risco de ceder o governo paulista ao vice Albert Goldman e deixar que seja eleito em São Paulo um candidato de oposição, como é provável que aconteça”.

Fonte: Informações da entrevista dada a David Machado para o site Desabafo Brasil.

 

Internet rompe o monopólio da grande mídia e salva o jornalismo

A internet democratiza o acesso à informação e quebra o monopólio dos grupos que controlam a imprensa brasileira. A avaliação é do jornalista Luiz Nassif. “Há algum tempo, o fluxo de informações dependia de um sistema centralizado, muito fechado. Eram apenas cinco ou seis órgãos de imprensa. A internet rompe esse modelo centralizador”.

Para Nassif, a tendência é que nos próximos anos a geração de notícias seja cada vez mais descentralizada. “A grande discussão vai se dar na internet. Vai haver fontes de aglutinação de informação. Estamos vivendo um momento histórico de interiorização na produção de conhecimento. É uma nova forma de jornalismo que surge de maneira irreversível”.

Segundo o jornalista, “a matéria prima do jornalismo mudou”, o que vai exigir do profissional de comunicação a capacidade de mediação. “Na internet, há discussões amplas sobre determinados assuntos. O jornalista tem que ser um mediador. Precisa abordar um problema, fomentar a discussão e sintetizar todos os pontos de vista sem distorção. Se o jornalista não fizer uma avaliação correta, será liquidado”, disse.

FALSA POSTURA CRÍTICA - Luiz Nassif classificou a “postura crítica” do jornalismo brasileiro como uma distorção. “A visão sobre jornalismo crítico foi deturpada nos últimos tempos. Quando você joga tudo em um mesmo saco e diz que tudo é ruim, acaba com o sonho que todo jornalista deve ter, que é o de construir uma sociedade melhor”, afirmou.

Para Nassif, a distorção da função da imprensa começou durante a campanha pelo impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello. “Houve um pacto entre alguns grupos políticos e a mídia, que se tornou o maior poder do Brasil. A campanha do impeachment acabou com todos os filtros que impediam a publicação de notícias descabidas.

JORNALISMO DA ESCANDALIZAÇÃO - Era a lógica do 'tragam um escândalo'. Criou-se uma força cega, que se estabeleceu tentando arrastar o país para dentro de crises. Virou uma obsessão, um padrão único. É a maneira que a mídia tem de expressar poder. Deixou-se para segundo plano um país que estava sendo moldado”, afirmou.

O jornalista chamou a atenção para as críticas da imprensa ao Sistema Único de Saúde (SUS) e ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “O SUS aparece nos jornais como aquele lugar em que você pega filas e não consegue atendimento. O Bolsa Família aparece como uma bolsa esmola. Por trás disso, está a incapacidade de se fazer uma crítica de qualidade. É o problema da centralização da mídia, que pratica um jornalismo sensacionalista para atrair audiência”.

11 de março de 2010

 

Deputado Emiliano (PT-BA) adere à rede de comunicadores em apoio à reforma agrária

Parlamentares, jornalistas, blogueiros e intelectuais que não aceitam o silêncio participam hoje (11/03/2010) de uma reunião no auditório do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo com o objetivo de formar uma rede de comunicadores em apoio à reforma agrária e contra a criminalização dos movimentos sociais. Da Bahia, o Manifesto da rede teve a adesão do jornalista e deputado federal Emiliano José (PT). O documento denuncia a ofensiva dos setores conservadores contra a reforma agrária e contra todo movimento que combata a desigualdade e a concentração de renda e terra.

MANIFESTO DE LANÇAMENTO

Está em curso uma ofensiva conservadora no Brasil contra a reforma agrária, e contra qualquer movimento que combata a desigualdade e a concentração de terra e renda. E você não precisa concordar com tudo que o MST faz para compreender o que está em jogo.

Uma campanha orquestrada foi iniciada por setores da chamada “grande imprensa brasileira” – associados a interesses de latifundiários, grileiros - e parcelas do Poder Judiciário. E chegou rapidamente ao Congresso Nacional, onde uma CPMI foi aberta com o objetivo de constranger aqueles que lutam pela reforma agrária.

A imagem de um trator a derrubar laranjais no interior paulista, numa fazenda grilada, roubada da União, correu o país no fim do ano passado, numa ofensiva organizada. Agricultores miseráveis foram presos, humilhados. Seriam os responsáveis pelo "grave atentado". A polícia trabalhou rápido, produzindo um espetáculo que foi parar nas telas da TV e nas páginas dos jornais. O recado parece ser: quem defende reforma agrária é "bandido", é "marginal". Exemplo claro de “criminalização” dos movimentos sociais.

Quem comanda essa campanha tem dois objetivos: impedir que o governo federal estabeleça novos parâmetros para a reforma agrária (depois de três décadas, o governo planeja rever os “índices de produtividade” que ajudam a determinar quando uma fazenda pode ser desapropriada); e “provar” que os que derrubaram pés de laranja são responsáveis pela “violência no campo”.

Trata-se de grave distorção.

Comparando, seria como se, na África do Sul do Apartheid, um manifestante negro atirasse uma pedra contra a vitrine de uma loja onde só brancos podiam entrar. A mídia sul-africana iniciaria então uma campanha para provar que a fonte de toda a violência não era o regime racista, mas o pobre manifestante que atirou a pedra.

No Brasil, é nesse pé que estamos: a violência no campo não é resultado de injustiças históricas que fortaleceram o latifúndio, mas é causada por quem luta para reduzir essas injustiças. Não faz o menor sentido...

A violência no campo tem um nome: latifúndio. Mas isso você dificilmente vai ver na TV. A violência e a impunidade no campo podem ser traduzidas em números: mais de 1500 agricultores foram assassinados nos últimos 25 anos. Detalhe: levantamento da Comissão Pastoral da Terra (CPT) mostra que dois terços dos homicídios no campo nem chegam a ser investigados. Mandantes (normalmente grandes fazendeiros) e seus pistoleiros permanecem impunes.

Uma coisa é certa: a reforma agrária interessa ao Brasil. Interessa a todo o povo brasileiro, aos movimentos sociais do campo, aos trabalhadores rurais e ao MST. A reforma agrária interessa também aos que se envergonham com os acampamentos de lona na beira das estradas brasileiras: ali, vive gente expulsa da terra, sem um canto para plantar - nesse país imenso e rico, mas ainda dominado pelo latifúndio.

reforma agrária interessa, ainda, a quem percebe que a violência urbana se explica – em parte – pelo deslocamento desorganizado de populações que são expulsas da terra e obrigadas a viver em condições medievais, nas periferias das grandes cidades.

Por isso, repetimos: independente de concordarmos ou não com determinadas ações daqueles que vivem anos e anos embaixo da lona preta na beira de estradas, estamos em um momento decisivo e precisamos defender a reforma agrária.

Se você é um democrata, talvez já tenha percebido que os ataques coordenados contra o MST fazem parte de uma ofensiva maior contra qualquer entidade ou cidadão que lutem por democracia e por um Brasil mais justo.

- Por que tanto ódio contra quem pede, simplesmente, que a terra seja dividida?

- Como reagir a essa campanha infame no Congresso e na mídia?

- Como travar a batalha da comunicação, para defender a reforma agrária no Brasil?

Assinam: Alcimir do Carmo, Altamiro Borges, Ana Fagundes, André Freire, Antonio Biondi, Antonio Martins, Bia Barbosa, Breno Altman, Conceição Lemos, Cristina Charão, Cristóvão Feil, Danilo Cerqueira Cesar, Dênis de Moraes, Emir Sader, Emiliano José, Gilberto Maringoni, Giuseppe Cocco, Hamilton Octavio de Souza, Henrique Cortez, Igor Fuser, Jerry Alexandre de Oliveira, Joaquim Palhares, João Brant, João Franzin, Jonas Valente, Jorge Pereira Filho, José Arbex Jr., José Augusto Camargo, José Carlos Torves, Ladislau Dowbor, Laurindo Lalo Leal, Filho, Leonardo Sakamoto, Lilian Parise, Lucia Rodrigues, Luiz Carlos Azenha, Márcia Quintanilha, Marco Aurélio Weissheimer, Otavio Nagoya, Paulo Lima, Paulo Zocchi, Raul Pont, Renata Mielli, Renato Rovai, Rita Casaro, Rita Freire, Rodrigo Savazoni, Rodrigo Vianna, Rose Nogueira, Sandra Mariano, Sérgio Gomes, Sérgio Murilo de Andrade, Soraya Misleh, Tatiana Merlino, Terezinha Vicente, Vânia Alves, Venício A. de Lima, Verena Glass, Vito Giannotti, Wagner Nabuco.

 

PV perde o militante histórico e ministro da Cultura Juca Ferreira

Não foi Juca Ferreira que perdeu. O Partido Verde é que perdeu Juca Ferreira, porque Juca Ferreira é maior que o PV, principalmente depois que o PV filiou o fanático religioso Luis Bassuma. Juca Ferreira não perdeu nada porque o PV se transformou num partido satélite de partidos conservadores e direitistas, como PSDB e DEM.

Segue esclarecedora matéria da revista digital Terra Magazine.

Após afastamento, ministro ataca "aliança de direita" do PV

Diego Salmen

A Terra Magazine, o ministro da Cultura, Juca Ferreira, fala sobre o pedido de suspensão partidária que fez ao PV (Partido Verde) nesta quarta-feira, 10. A sigla, critica o ministro, vem conduzindo uma "aliança pela direita" à qual ele se opõe. "Eu já vinha divergindo do partido há uns quatro anos", explica.

"Quando a Marina Silva se filiou, esperei que houvesse um processo democrático de adensamento do programa (partidário), mas na verdade houve uma aliança entre a ministra, o presidente do partido, Fernando Gabeira e Alfredo Sirkis no Rio de Janeiro, e eles fecharam uma opção para conduzir uma aliança com o PSDB e o DEM".

A "gota d'água", segundo Ferreira, foi o lançamento da candidatura de Luiz Bassuma ao governo da Bahia. "Ele é contra várias bandeiras do PV, e nós somos parte do governo (do governador Jaques Wagner, do PT)", ataca. "Não é compreensível, não é legítimo que a gente passe para a oposição da noite para o dia".

Ex-vereador na cidade de Salvador, Ferreira é entusiasta da candidatura de Wagner à reeleição na Bahia. Na esfera federal, vem defendendo voto na ministra da Casa Civil, a também petista Dilma Rousseff.

"A maneira de eu ser coerente é suspender minha filiação", argumenta o ministro, que não vislumbra mudar de partido pelos próximos doze meses, período de duração de seu afastamento.

- Como se diz no Carnaval da Bahia, hoje eu sou um cidadão pipoca: vou brincando sem pertencer a nenhuma agremiação.

"Quando a gente se separa, passa o tempo que os psicanalistas chamam de luto; eu tenho 22 anos de militância no PV, não é como trocar uma camisa", diz o ministro ao justificar a opção pela suspensão, e não pela desfiliação em definitivo do partido. "Minha indignação é que o partido está ficando conservador em termos comportamentais e fazendo alianças pela direita".

Apesar das discordâncias, Ferreira evita tecer críticas à candidatura de Marina Silva. "O PV tem direito de lançar candidato, ela é gabaritada e íntegra, além de ser uma pessoa representativa", avalia. "O problema não é a candidatura da Marina, e sim como ela está sendo construída".

Fonte: Terra Magazine

 

"Essa ‘direitona’ brasileira conservadora não pode tomar conta do Senado e da Câmara”

A frase acima é de Waldir Pires, pré-candidato do PT da Bahia ao Senado, ao defender que o partido deve ter prioridade na disputa pelas cadeiras do Congresso Nacional. Palavras de quem conhece.

 

Jornal O Globo censura anúncio a favor das cotas para negros nas universidades

Não passam de uma grande farsa as constantes choradeiras da grande imprensa a favor da tal liberdade de imprensa. Liberdade de imprensa para quem, cara pálida?

Vejam o caso da censura do jornal O Globo a um simples anúncio.

Ativistas sociais e intelectuais do Rio de Janeiro protocolaram segunda-feira (08/03) uma representação contra o jornal O Globo no Ministério Público daquele Estado. Eles acusam a publicação de agir contra a liberdade de expressão ao inviabilizar um anúncio de um manifesto do movimento nacional Afirme-se!

O manifesto defende as políticas de ação afirmativa e das cotas raciais.

Segundo a ação, há fortes indícios de “práticas infrativas à liberdade de expressão e ao direito à informação”.

Para publicar o manifesto, que no último dia 3 de março circulou em uma página em outros jornais nacionais, O Globo apresentou à Agência Propeg uma tabela no valor de R$ 54.163,20, mas após ter acesso ao conteúdo estipulou um valor 13 vezes mais caro: R$ 712.608,00.

“A alegação de O Globo para tal alteração foi expressa nos seguintes termos: o anúncio foi analisado pela diretoria e ficou definido que será Expressão de Opinião, pois, o seu conteúdo levou a esta decisão”, diz o conteúdo da ação.

Segundo a representação, o valor cobrado inicialmente estava dentro da realidade do mercado. Pelo mesmo anuncio, por exemplo, o jornal Folha de S.Paulo cobrou R$ 38.160,00 e o Estado de S. Paulo R$ 37.607,23.

O jornal O Globo tem moral para falar em liberdade de imprensa?

 

Site de comunicação do governo da Bahia está de cara nova

O site de comunicação da Assessoria Geral de Comunicação (AGECOM) do governo da Bahia amanheceu hoje (11/03) de cara nova. Mais bonito, mais dinâmico, mais moderno, com espaço privilegiado para a grande manchete. A primeira manchete editada no novo formato do site foi “Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada prevê 83 mil novos empregos na Bahia em 2010”. Depois seguem os principais destaques e demais notícias. Tudo existia antes, só que agora o formato é mais eficiente. Eu gostei.

10 de março de 2010

 

Waldir diz a Wagner que lutará por candidatura ao Senado

Deu em Terra Magazine:

Numa conversa reservada de duas horas, segunda-feira à noite, no Palácio de Ondina, em Salvador, o ex-ministro da Defesa Waldir Pires e o governador Jaques Wagner (PT) discutiram pela primeira vez sobre a sucessão baiana. Terra Magazine apurou que Waldir defendeu a candidatura própria do PT ao Senado e manifestou o desejo de ser o nome do partido.

O encontro foi considerado amigável pelos dois lados. Mas há divergências entre os petistas, principalmente no que se relaciona com a "metodologia" da eleição. Wagner costura uma aliança com os ex-governadores e os ex-afilhados políticos de Antonio Carlos Magalhães, César Borges (PR) e Otto Alencar (PP). Petistas históricos resistem à composição com lideranças conservadoras e velhos rivais nas eleições da Bahia.

Além de manifestar o desejo de disputar uma vaga no Senado, caso seja convocado, Waldir Pires esclareceu ao governador que, se o movimento por sua candidatura crescer, ele poderá submeter seu nome à convenção do partido. Mas ressalvou que, seja qual for a definição, apoiará a reeleição do companheiro e a campanha da ministra Dilma Rousseff. "O que vocês fizerem, eu cumpro. Não farei besteira. Não tem problema nenhum porque eu voto em você e na Dilma".

Durante o papo noturno, ficou mais do que definido que o ex-ministro da Defesa lutará, dentro do partido, pela candidatura. No último domingo, 7, Waldir Pires recebeu uma homenagem dos petistas de Vitória da Conquista, a terceira maior cidade baiana. Com auditório lotado - à frente o prefeito Guilherme Menezes (PT) -, ouviu discursos favoráveis à sua presença na chapa do Senado.

Waldir tem sustentado que o PT não pode admitir um recuo na reformulação política da Bahia, depois do declínio do grupo do ex-governador ACM. Compor-se com os herdeiros do carlismo seria um retrocesso, de acordo com lideranças à esquerda no PT. A interlocutores, Wagner defende alianças pragmáticas, para vencer o pleito no primeiro turno. Isso ele também deixou claro a Waldir.(Cláudio Leal).

 

Ameaça de morte a blogueiro de Paulo Afonso repercute na Câmara Federal

LEIA AQUI

 

Indicação de Waldir Pires complica escolhas de Wagner?

Leiam a opinião do jornalista Paixão Barbosa:

A campanha que se faz para colocar o ex-governador Waldir Pires (PT) numa das vagas para o Senado na chapa majoritária governista cria um grande complicador no tabuleiro que está sendo armado pelo governador Jaques Wagner. Justa a postulação, tanto pelas qualidades morais e peso político do ex-governador (de quem sou um admirador confesso, como já disse aqui neste espaço) como pelo que representa de reparação de uma injustiça cometida em 1994, quando ele perdeu, numa apuração carregada de suspeitas de fraude, a eleição para o Senado.

Encabeçada por um grupo de deputados federais do PT, especialmente Emiliano José, Zezéu Ribeiro e Geraldo Simões, a campanha não esmoreceu ante o surgimento do nome de César Borges para compor a chapa ao lado de Otto Alencar (o único nome garantido, segundo Jaques Wagner) e tem crescido com atos, como o que aconteceu neste domingo em Vitória da Conquista. Lá, um evento em homenagem a Waldir Pires, transformou-se em mais um lançamento da sua candidatura ao Senado, com o apoio de vários diretórios municipais petistas.

Como é do seu feitio, Waldir não tem forçado nada e sequer conversou com o governador a respeito, dizendo que o processo de escolha é de Wagner e que a definição cabe a ele. Mas, não se recusa a participar da luta o que adiará sua aposentadoria das lides políticas. Sem dúvida, como disse lá atrás, é um forte complicador, que exigirá muita habilidade do governador, que tem duas vagas para preencher com três nomes na mesa (César Borges, Lídice da Matta e, agora, Waldir Pires).

Talvez a sorte ajude a decisão: caso Otto Alencar opte por desistir da candidatura, possibilidade que também está posta, a equação fica mais fácil de ser resolvida, porque Lídice poderia ir para a vaga de vice, ficando as duas do Senado Com César Borges e Waldir Pires.

Fonte: A Tarde - Política e Cidadania de Paixão Barbosa (08-03-2010).

 

Parecer de Luis Felipe de Alencastro no STF sobre cotas é documento que políticos do DEM precisam ler

Luiz Felipe de Alencastro é cientista político e historiador, professor titular da cátedra de História do Brasil da Universidade de Paris IV Sorbonne.

Ele é autor do Parecer sobre a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental, ADPF/186, apresentada ao Supremo Tribunal Federal pelo DEM.

Ele faz um resumo histórico do escravismo para chegar à atualidade das cotas que permitem aos negros acesso às universidades. Ele defende o sistema de cotas raciais aplicado pela Universidade de Brasília.

É fundamental a leitura integral do Parecer de Alencastro para o entendimento da importância das cotas.

Destaco, entretanto, algumas afirmações:

“Os ensinamentos sobre nosso passado, referem-se à densa presença da população negra na formação do povo brasileiro. Todos nós sabemos que esta presença originou-se e desenvolveu-se na violência. Contudo, a extensão e o impacto do escravismo não tem sido suficientemente sublinhada. A petição inicial de ADPF apresentada pelo DEM a esta Corte fala genéricamente sobre “o racismo e a opção pela escravidão negra » (pp. 37-40), sem considerar a especificidade do escravismo em nosso país”.

(...) Resta que este crime coletivo guarda um significado dramático: ao arrepio da lei, a maioria dos africanos cativados no Brasil a partir de 1818 -, e todos os seus descendentes -, foram mantidos na escravidão até 1888. Ou seja, boa parte das duas últimas gerações de indivíduos escravizados no Brasil não era escrava. Moralmente ilegítima, a escravidão do Império era ainda -, primeiro e sobretudo -, ilegal. Como escreví, tenho para mim que este pacto dos sequestradores constitui o pecado original da sociedade e da ordem jurídica brasileira.

(...) Em conseqüência, os alegados proprietários desses indivíduos livres eram considerados sequestradores, incorrendo nas sanções do artigo 179 do «Código Criminal», de 1830, que punia o ato de “reduzir à escravidão a pessoa livre que se achar em posse de sua liberdade ».

(...) os ensinamentos do passado ajudam a situar o atual julgamento sobre cotas universitárias na perspectiva da construção da nação e do sistema político de nosso país. Nascidas no século XIX, a partir da impunidade garantida aos proprietários de indivíduos ilegalmente escravizados, da violência e das torturas infligidas aos escravos e da infracidadania reservada ao libertos, as arbitrariedades engendradas pelo escravismo submergiram o país inteiro.

Por isso, agindo em sentido inverso, a redução das discriminações que ainda pesam sobre os afrobrasileiros -, hoje majoritários no seio da população -, consolidará nossa democracia.

Atacando as cotas universitárias, a ADPF do DEM, traz no seu ponto 3 o seguinte título « o perigo da importação de modelos : os exemplos de Ruanda e dos Estados Estados Unidos da América » (pps. 41-43). Trata-se de uma comparação absurda no primeiro caso e inepta no segundo.

Qual o paralelo entre o Brasil e Ruanda, que alcançou a independência apenas em 1962 e viu-se envolvido, desde 1990, numa conflagração generalizada que os especialistas denominam a « primeira guerra mundial africana », implicando também o Burundi, Uganda, Angola, o Congo Kinsasha e o Zimbabuê, e que culminou, em 1994, com o genocídio de quase 1 milhão de tutsis e milhares de hutus ruandenses ?

Para além do caso da política de cotas da UNB, o que está em pauta neste julgamento são, a meu ver, duas questões essenciais.

A primeira é a seguinte : malgrado a inexistência de um quadro legal discriminatório a população afrobrasileira é discriminada nos dias de hoje?

A resposta está retratada nas creches, nas ruas, nas escolas, nas universidades, nas cadeias, nos laudos dos IML de todo o Brasil. Não me cabe aqui entrar na análise de estatísticas raciais, sociais e econômicas que serão abordadas por diversos especialistas no âmbito desta Audiência Pública.

Observo, entretanto, que a ADPF apresentada pelo DEM, na parte intitulada « A manipulação dos indicadores sociais envolvendo a raça » (pp. 54-59), alinha algumas cifras e cita como única fonte analítica, o livro do jornalista Ali Kamel, o qual, como é sabido, não é versado no estudo das estatísticas do IBGE, do IPEA, da ONU e das incontáveis pesquisas e teses brasileiras e estrangeiras que demonstram, maciçamente, a existência de discriminação racial no Brasil.

Dai decorre a segunda pergunta que pode ser formulada em dois tempos. O sistema de promoção social posto em prática desde o final da escravidão poderá eliminar as desigualdades que cercam os afrobrasileiros? A expansão do sistema de bolsas e de cotas pelo critério social provocará uma redução destas desigualdades ?

Penso que seria uma simplificação apresentar a discussão sobre as cotas raciais como um corte entre a esquerda e a direita, o governo e a oposição ou o PT e o PSDB. Como no caso do plebiscito de 1993, sobre o presidencialismo e o parlamentarismo, a clivagem atravessa as linhas partidárias e ideológicas.

LEIA NA ÍNTEGRA O PARECER DE LUIS FELIPE DE ALENCASTRO SOBRE AS COTAS

 

Político do DEM tira teoria negreira do armário

O deputado federal Emiliano José (PT-BA) solicitou a transcrição nos Anais da Câmara Federal (09/03/2010), de texto do jornalista Elio Gaspari no qual discute o que foi dito pelo senador Demóstenes Torres, do DEM de Goiás, em ataque ao sistema de cotas nas universidades públicas. Confira o texto na íntegra:

A teoria negreira do DEM saiu do armário

Por Elio Gaspari

O senador Demóstenes Torres (DEM-GO) é uma espécie de líder parlamentar da oposição às cotas para estimular a entrada de negros nas universidades públicas. O principal argumento contra essa iniciativa contesta sua legalidade, e o caso está no Supremo Tribunal Federal, onde realizaram-se audiências públicas destinadas a enriquecer o debate.

Na quarta-feira o senador Demóstenes foi ao STF, argumentou contra as cotas e disse o seguinte:

"[Fala-se que] as negras foram estupradas no Brasil. [Fala-se que] a miscigenação deu-se no Brasil pelo estupro. Gilberto Freyre, que hoje é renegado, mostra que isso se deu de forma muito mais consensual".

O senador precisa definir o que vem a ser "forma muito mais consensual" numa relação sexual entre um homem e uma mulher que, pela lei, podia ser açoitada, vendida e até mesmo separada dos filhos.

Gilberto Freyre escreveu o seguinte:

"Não há escravidão sem depravação sexual. É da essência mesma do regime".

"O que a negra da senzala fez foi facilitar a depravação com a sua docilidade de escrava: abrindo as pernas ao primeiro desejo do sinhô-moço. Desejo, não: ordem."

"Não eram as negras que iam esfregar-se pelas pernas dos adolescentes louros: estes é que no sul dos Estados Unidos, como nos engenhos de cana do Brasil, os filhos dos senhores, criavam-se desde pequenos para garanhões. (...) Imagine-se um país com os meninos armados de faca de ponta! Pois foi assim o Brasil do tempo da escravidão."

Demóstenes Torres disse mais:

"Todos nós sabemos que a África subsaariana forneceu escravos para o mundo antigo, para o mundo islâmico, para a Europa e para a América. Lamentavelmente. Não deveriam ter chegado aqui na condição de escravos. Mas chegaram. (...) Até o princípio do século 20, o escravo era o principal item de exportação da economia africana".

Nós, quem, cara-pálida? Ao longo de três séculos, algo entre 9 milhões e 12 milhões de africanos foram tirados de suas terras e trazidos para a América. O tráfico negreiro foi um empreendimento das metrópoles europeias e de suas colônias americanas. Se a instituição fosse africana, os filhos brasileiros dos escravos seriam trabalhadores livres.

No início do século 20 os escravos não eram o principal "item de exportação da economia africana". Àquela altura o tráfico tornara-se economicamente irrelevante. Ademais, não existia "economia africana", pois o continente fora partilhado pelas potências europeias. Demóstenes Torres estudou história com o professor de contabilidade de seu ex-correligionário José Roberto Arruda.

O senador exibiu um pedaço do nível intelectual mobilizado no combate às cotas.

NOTA DO BAHIA DE FATO - Como pertencem ao DEM, partido do senador Demóstenes Torres, os líderes baianos do DEM (ACM Neto, Paulo Souto, Aleluia et caterva) devem no mínimo se manifestar sobre a aberração defendida pelo senador escravota.

9 de março de 2010

 

Na Câmara Federal, Emiliano denuncia ameaça de morte contra Dimas Roque, em Paulo Afonso

O deputado federal Emiliano José (PT-BA) registrou pronunciamento na Câmara Federal denunciando a ameaça de morte feita pelo presidente da Câmara Municipal de Paulo Afonso contra o blogueiro, militante do PT e produtor cultural Dimas Roque. Pela gravidade do assunto publico na íntegra:

O SR. PRESIDENTE (Antonio Carlos Magalhães Neto) - Concedo a palavra ao Deputado Efraim Filho, próximo orador do Pequeno Expediente. Antes, porém, enquanto o Parlamentar se dirige à tribuna, concedo a palavra, para dar como lido o seu pronunciamento, ao Deputado Emiliano José. Depois, Deputado Ricardo Tripoli.

O SR. EMILIANO JOSÉ (PT-BA). Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, solicito a V.Exa. seja dado como lido discurso sobre as ameaças de morte de que tem sido vítima o Jornalista Dimas Roque, do Município de Paulo Afonso.

Em segundo lugar, solicito a transcrição nos Anais da Casa de extraordinário texto do jornalista Elio Gaspari, em que ele discute o que foi dito pelo Senador Demostenes Torres, do DEM de Goiás, em ataque virulento às cotas. O título simbólico do texto é: A teoria negreira do DEM saiu do armário.
Muito obrigado, Sr. Presidente.

DOCUMENTO A QUE SE REFERE O ORADOR

(PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO GABINETE)

O SR. EMILIANO JOSÉ (PT-BA. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o jornalista Dimas Roque, militante do PT , diretor do blog Dimas Roque e do site Notícias do Sertão do município de Paulo Afonso, passou a ser ameaçado de morte pelo presidente da Câmara Municipal da cidade vereador Antônio Alexandre, do DEM, depois que o jornalista iniciou uma série de reportagens sobre desmandos administrativos na Casa Legislativa.

As denúncias só começaram a ser feitas depois que o Tribunal de Contas dos Municípios rejeitou as contas da Câmara Municipal relativas ao exercício financeiro da gestão anterior. Invocando sua condição de jornalista diretor do blog do site decidiu pedir vistas do processo, o que levou o vereador e presidente Antônio Alexandre a surpreendentemente proibir a entrada do jornalista naquela Casa Legislativa.

A partir daí com as denúncias que fez começou a receber ameaças de morte, por telefone ou por alertas dados por outras pessoas, que ecoavam as palavras de Antônio Alexandre. O acesso à Câmara Municipal foi garantido pela justiça, que concedeu um salvo-conduto ao jornalista. Dimas Roque tem dito que talvez seja uma das raras pessoas no Brasil a precisar de um salvo-conduto para cobrir os trabalhos de uma instituição legislativa.

Entre as denúncias que fez, já noticiadas também pelo site Política Livre de Salvador, dirigido pelo jornalista Raul Monteiro, estão o recebimento de diárias por parte de funcionários e vereadores que não viajam e a existência de uma empresa que presta serviços à Câmara através de três contratos cujo telefone e endereço são os mesmos da residência da irmã do vereador e presidente Antônio Alexandre.

Inexplicavelmente a representação local do Ministério Público, apesar de ter sido provocada pelo jornalista e por um vereador da oposição, até agora fez vista grossa às denúncias e chegou a agir de forma deseducada, distante da atitude que se espera de um promotor de justiça, já que o promotor local não está alerta às suas obrigações, o Ministério Público Estadual seguramente haveráde tomar as providências que o caso requer, ou cobrar do promotor que o faça.

Devo dizer que Dimas Roque é um companheiro de lutas. Vem de uma linhagem de jovens que desde o início da década de 80 luta para melhorar a vida do povo de Paulo Afonso. Caminhou sempre ao lado do José Ivaldo, notável companheiro que jáfoi vereador, prefeito de Paulo Afonso, ocupou cargos no governo Waldir Pires, foi secretário municipal. Ao lado dele, posso lembrar, ainda, os nomes de José Ivandro, de Regivaldo Coriolano, do velho Inácio Catingueira.

Quando Zé Ivaldo foi eleito prefeito, Dimas, muito jovem, na verdejante idade dos 18 anos, tornou-se seu secretário.

Esses jovens, e ainda posso chamá-los jovens, continuam a luta para que Paulo Afonso seja capaz de dar melhores condições de vida a todo o seu povo, e não vão ser barrados por nenhum mequetrefe arrogante, saudoso certamente dos tempos passados, onde a oligarquia acreditava poder governar com um chicote numa mão, o dinheiro na outra. Esse tempo já se foi. A Bahia hoje tem um governo democrático e republicano, respeitador das leis, dos direitos de todas as pessoas, independentemente de suas posições políticas, culturais ou religiosas.

O exercício do jornalismo é livre no País, que se informe isso ao presidente da Câmara urgentemente. Se considerar que as denúncias são equivocadas, demonstre, prove, evidencie que o jornalista está errado, embora, pelo que conheço de Dimas Roque, sei que ele só faria as denúncias se lastreado nos fatos.

É tempo de democracia, de liberdade de imprensa. Acabou o tempo do prendo e arrebento, de que certamente o presidente da Câmara tem saudade. Só que, para desespero do presidente da Câmara, não há jeito: a democracia veio para ficar. Foi fruto de muita luta, de muito sacrifício, e dela nós não abrimos mão, e na democracia o direito da crítica é sagrado.

Minhas relações com Paulo Afonso vêm desde o início da década de 80, quando Zé Ivaldo elegeu-se vereador. Tenho convicção de que o povo daquela cidade não comunga com nada que se pareça com autoritarismo, com truculência, com arrogância. Soube que há articulações destinadas a constituir uma CPI na Câmara para apurar as irregularidades denunciadas e com ela instalada certamente toda a verdade virá à tona. É esse o papel do Legislativo e tenho certeza de que a Câmara de Paulo Afonso saberá cumpri-lo.

Dimas sabe que pode contar comigo pro que der e viver. E tem consciência de que não deve parar de exercer o jornalismo, sempre com firmeza, seriedade e serenidade, como é de seu feitio.

Muito obrigado.

CÂMARA DOS DEPUTADOS - DETAQ SEM SUPERVISÃO
Sessão: 031.4.53.O Hora: 14:44 Fase: PE
Orador: EMILIANO JOSÉ Data: 09/03/2010

 

Jornal O Globo censura anúncio e será processado. É essa a imprensa livre?

O POVO CONTRA O GLOBO:
Representação no Ministério Público diante da censura do jornal ao Manifesto

Numa articulação com ativistas sociais e intelectuais do Rio de Janeiro, a campanha Afirme-se! decidiu entrar com uma representação contra o jornal O Globo, do Rio de Janeiro.

A ação, protocolada na tarde de segunda-feira, 8/3, no Ministério Público daquele Estado, foi preparada a partir de minuta do advogado Joao Fontoura Filho, que assiste na Bahia a coordenação nacional da campanha, que resolveu acionar a Justiça alegando que O Globo privou os seus leitores de ter acesso ao Manifesto publicado em outros jornais nacionais no dia 3 de março, no qual se afirma a constitucionalidade das políticas de ação afirmativa e das cotas.

Ressalta a ação a contradição de um jornal que diz defender a liberdade de expressão e que critica qualquer iniciativa de a sociedade criticá-lo vir agora censurar a sociedade civil, ao impor um valor absurdo para que esta emitisse o seu ponto de vista sobre um debate que está na pauta jornalística este ano.

A direção de O Globo, após apresentar uma tabela negociada de publicação ao valor de R$ 54.163,20 (dentro dos padrões de mercado obtidos pela agência Propeg), depois de ter acesso ao conteúdo do Manifesto decidiu que somente publicaria pelo valor irracional de R$ 712.608,00 !

A coordenação da campanha buscou solucionar o impasse nas 48 horas que antecederam a abertura das audiências no STF, enviando ao setor comercial de O Globo no Rio e a um dos seus diretores uma série de mensagens, não respondidas.

A representação é assinada pelos professores Alexandre do Nascimento, Rodrigo Guerón e pelo advogado André Magalhães Barros e quer o pronunciamento da Justiça. Já está sendo articulado um abaixo-assinado para ser anexado à ação nos próximos dias.

 

Wagner diz que Lula vem novamente à Bahia ainda em março

O governador Jaques Wagner (PT), no programa semanal de rádio Conversa com o Governador, afirmou que o presidente Lula vem novamente à Bahia ainda este mês. Desta vez para inaugurar o Gasene – gasoduto que vai trazer gás natural do Sul do país para o estado – que deve ser inaugurado entre os dias 20 e 25 deste mês. O presidente virá acompanhado da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), pré-candidata do PT à presidência, e de outras autoridades.

Quem sabe desta vez eles evitem a presença de Geddel, o entrão.

 

Líderes rebatem mentiras forjadas pela revista Veja contra o PT

A oposição está sem eixo político e recorre a denúncias vazias para tentar desgastar a imagem do PT. A avaliação é do líder do partido na Câmara, deputado Fernando Ferro (PE), que participou ontem (8) de um debate promovido pela rádio CBN. Ferro classificou a "sequência de denúncias" apresentadas pela oposição como "algo repetitivo e muito pouco eficaz".

A última mentira forjada para atingir o PT foi publicada pela revista Veja desta semana. A matéria acusa o ex-presidente da Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop), João Vaccari Neto, de desvio de dinheiro. Vaccari, que presidia a Bancoop desde 2005, licenciou-se para assumir a Secretaria de Finanças e Planejamento do partido.

Para Fernando Ferro, a matéria traz "mais fumaça do que denúncia". "Esse é o pior estilo de fazer política. A oposição está sem eixo para a campanha deste ano. As manchetes de jornais se transformaram no programa de campanha deles. Assim, o país perde porque não se discute o que queremos para o futuro da Nação. Isso é um rebaixamento lastimável do debate político", disse.

De acordo com o líder do PT, a matéria da revista Veja não passa de uma "denúncia requentada", levada a cabo pelo promotor José Carlos Blat, do Ministério Público de São Paulo. "A denúncia foi feita em 2006 e requentada em 2008. O promotor anunciou no Jornal Nacional que vai formalizar a denúncia daqui a três meses. O que é isso? Ele está querendo promover uma peça eleitoral? É muito estranho um promotor fazer primeiro uma acusação na imprensa para depois anunciar que vai denunciar em três meses. Que postura é essa?", indagou.

Perseguição política

Para o líder do Governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), a denúncia do promotor paulista "é um caso típico de perseguição política". O parlamentar informou que João Vaccari Neto Neto assumiu a Bancoop num momento de grave crise financeira. "Havia problemas administrativos e de construção, uma situação de quase insolvência", lembrou.

Segundo Vaccareza, o ex-presidente da Bancoop firmou um acordo de procedimento com o Ministério Público. Na época, José Carlos Blat recorreu contra o acordo e perdeu no Conselho Superior do Ministério Público. "A própria Bancoop vai pedir ao Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) a movimentação bancária (de João Vaccari Neto) para desmoralizar esse promotor", ressaltou o líder do Governo.

Fonte Site Liderança do PT / Câmara dos Deputados

 

PT vai à Justiça contra mentiras, calúnias e agressões criminosas de Veja, Estadão e Blat

Leia abaixo nota divulgada nesta terça-feira (9) pelo presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra:

Nota do Partido dos Trabalhadores

É com perplexidade e absoluta indignação que o Partido dos Trabalhadores vem acompanhando a escalada de ataques mentirosos, infundados e caluniosos por parte de alguns órgãos da imprensa a partir de matéria sensacionalista publicada na última edição da revista Veja.

O mais absurdo desses ataques se deu hoje, terça-feira (9), quando o jornal O Estado de S.Paulo usou seu principal editorial para acusar o PT de ser “o partido da bandidagem” – extrapolando todos os limites da luta política e da civilidade sem qualquer elemento que sustente sua tese.

O PT tem uma incontestável história de lutas em defesa da democracia, da cidadania, da justiça e das liberdades civis. Nasceu dessas lutas, se consolidou a partir delas e, nos governos que conquistou, tem sido o principal promotor da idéia de um Brasil efetivamente para todos, com absoluto respeito às instituições democráticas, às regras do jogo político e ao direito fundamental à liberdade de opinião e expressão.

Para nós, a diversidade de opiniões é a essência não só da democracia, mas também do próprio PT. Devemos a essa característica, em grande parte, o sucesso de nosso projeto de país, cujo apoio majoritário da população se dá em oposição aos interesses da minoria que nos ataca.

Nem o PT nem a sociedade brasileira podem aceitar o baixo nível para o qual parte da mídia ameaça levar o embate político às vésperas de mais uma eleição presidencial. O Brasil não merece isso. A democracia não merece isso. A liberdade de imprensa, defendida pelo PT mais do que por qualquer outro partido, não merece que façam isso em nome dela.

O PT não entrará nesse jogo, no qual só ganham aqueles que têm pouco ou nenhum compromisso com a democracia. Mas buscará, pelas vias institucionais, a devida reparação judicial pelas infâmias perpetradas contra o partido e seus milhões de militantes nos últimos dias.

Acionaremos judicialmente o jornal o Estado de S.Paulo, pelo editorial desta terça, e a revista Veja, pela matéria que começou a circular no último sábado. Também representaremos no Conselho Nacional do Ministério Público contra o promotor José Carlos Blat, fonte primária de onde brotam as mentiras, as ilações, as acusações sem prova e o evidente interesse em usar a imprensa para se promover às custas de acusações desprovidas de qualquer base jurídica ou factual.

José Eduardo Dutra
Presidente Nacional do PT

 

Governador Wagner fala sobre futuro da Bahia para gestores da CEF

Começou o Ciclo de Palestras AGECEF-BA. O governador Jaques Wagner proferiu a primeira palestra (02/03/2010) no Hotel Fiesta. Ele falou sobre o tema "Investimentos na Bahia nos próximos 10 anos".

Além do Presidente da AGECEF-BA José Ronaldo Cunha Maia, a palestra ainda contou com a presença do Superintendente Regional da SR Salvador Aristóteles Alves de Menezes, com o Superintendente Regional da SR Norte da Bahia José Raymundo, com o Superintendente Regional da SR Sul Paulo Neri, com o Deputado Federal Emiliano José (PT-BA), com a prefeita de Lauro de Freitas Moema Gramacho, e o secretário Estadual de Planejamento Walter Pinheiro.

O presidente da AGECEF-BA, José Ronaldo, agradeceu a presença de todos os políticos e gerentes presentes. Ele aproveitou a oportunidade para entregar uma lembrança em nome da AGECEF-BA ao Governador do Estado Jaques Wagner. Em seguida passou a palavra para o Superintendente Regional de Salvador, Aristóteles Alves de Menezes que deu continuidade a palestra demonstrando slides que representaram em números a parceria do Governo do estado com a Caixa Econômica Federal. Nos slides foram exibidos os seguintes temas:

- Transferência e Benefícios
- Serviços Financeiros
- Setor Público
- Caixa na Bahia em 2009

“A parceria com o Governo do Estado vem aumentando desde 2007. Nesse período, os acordos firmados com o poder estadual já garantiram o investimento de quase R$ 5 bilhões na Bahia”, afirmou o presidente da Agecef/BA, José Ronaldo Cunha. “A partir dessa apresentação queremos mapear dados para seguir atuando lado a lado com o governo, gerando mais emprego e renda”, enfatizou.

Jaques Wagner destacou a centralidade da parceria com a Caixa para a continuidade do desenvolvimento da Bahia, sobretudo, no âmbito de projetos voltados para área social. “Todos os programas sociais que estamos fazendo têm conexão direta com a CEF. O programa Água Para Todos, que já levou água para 1,8 milhão de pessoas e saneamento para outras 600 mil, é contratado pela Caixa. Outro exemplo é o emissário submarino, também contratado pela Caixa, que será entregue por agora”.

Segundo Wagner, o momento econômico da Bahia é positivo para novos projetos, diante do fluxo crescente de investimentos no estado. “Nossa receita de 2009 bateu na casa de R$ 21 bilhões. O ICMS do mês de janeiro bateu recorde. Ou seja, estamos começando o ano com uma expectativa positiva, com novos negócios chegando. Portanto, acho que é uma oportunidade muito grande para a Caixa trabalhar e operar”.

Entre os novos investimentos que estão aportando na Bahia, o governador destacou os R$ 2,4 bilhões a serem aplicados a partir de julho desde ano, no ciclo de ampliação de novas linhas de produção e aumento de engenharia da Ford. Outro exemplo dado foi a assinatura de um convênio com a francesa Aslton para a construção de aerogeradores, na região do lago do Sobradinho e Macaúbas, com vistas à consolidação de um parque eólico baiano.

“Estamos disputando também a construção de um novo estaleiro, chamado Estaleiro Bahia, na desembocadura do Paraguaçu, ao lado do São Roque, para disputarmos a contratação de sete plataformas que serão contratadas via licitação pela Petrobras”, garantiu Wagner. De acordo com ele, trata-se de um investimento de R$ 7 bilhões, que será feito ao longo de oito a dez anos, com uma geração de 10 a 12 mil empregos em Maragogipe e região.

Minha Casa, Minha Vida

O secretário de Planejamento, Walter Pinheiro, enfatizou, na ocasião, o programa 'Minha Casa, Minha Vida', também executado em parceria com a CEF. Segundo ele, a Bahia deu “um salto muito grande do ponto de vista da construção civil e, particularmente, no programa a Bahia preencheu todas as vagas disponíveis”.

Pinheiro ressaltou a necessidade de manter o diálogo permanente com a instituição financeira para a continuidade da parceria. Da mesma opinião compartilha o superintendente regional da Caixa, Aristóteles Alves, que acenou para o sucesso do projeto habitacional na Bahia.

“Em parceria com o Estado já assinamos mais 6,2 mil unidades na Bahia, suplementando a meta inicial. Dentre elas, quatro mil serão construídas na região de Fazenda Grande, Cajazeiras, Tubarão, em terrenos doados pelo governo”, disse o superintendente.

Ele acentuou que “a Bahia foi campeã nacional na construção das habitações populares, em 2009, e queremos que continue campeã em 2010. Por isso, estamos trabalhando em alta velocidade de construção, seguindo nossas metas em conjunto com o governo”.

Fonte: Com informações do Site AGECEF-BA

 

Caiu a casa do factóide de capa da revista Veja

Site da revista Veja revela quem patrocina factóide de capa contra PT, Lula e Dilma

Está no blog “Os Amigos do Presidente Lula”. A revista Veja traz "reporcagem" de capa com a título "Caiu a casa do tesoureiro do PT", no estilo dossiê político.

O nome é muito apropriado: reporcagem. Tenho pena dos jornais e blogs que pelo "efeito manada" reproduzem a sujeira da revista Veja e da Folha de S. Paulo.“Ao conferir o "site", nos deparamos com o patrocinador da revista, que trás o "dossiê" da semana: a indefectível SABESP e o Governo do Estado de São Paulo ao lado.

"Coincidentemente" é o estado governado por José Serra (PSDB/SP), suposto candidato a presidente em queda livre e diretamente interessado na propagação de dossiês políticos contra gente do PT.

Dessa vez não precisa nem desenhar o que está por trás disso tudo ... já veio desenhado pronto, ao abrir o "site" da revista, com a propaganda da SABESP e Governo de São Paulo estampada.

Convenhamos que a turma de José Serra já foi menos amadora. Não deixava tantas digitais na "cena do crime".

A imagem da tela foi capturada nas primeiras horas do sábado (caso o anúncio da SABESP já tenha sido tirado, para "não dar bandeira"). O banner alterna com outros anunciantes.


Sobre a "reporcagem" (é "reporcagem" mesmo), em busca do escândalo perdido, mas vazia de conteúdo convincente. Usa a velha fórmula de pegar meias verdades e envolver até o nome do presidente Lula no meio, sem que ele tenha nada a ver com o assunto.

De fato o que existe é:

- A Bancoop é a Cooperativa dos Bancários de São Paulo, criada pelo Sindicato dos Bancários, em 1996, para construir apartamentos e casas através de mutirão financeiro dos cooperados (voluntariamente). Há petistas com origem no sindicato dos bancários entre seus fundadores que não participam mais da cooperativa, e há ainda petistas atualmente na diretoria, tanto do sindicato como da cooperativa.

- Há empreendimentos com desequilíbrio financeiro (ou aumento de custos, ou inadimplência de cooperados).

- Há acusação contra alguns ex-dirigentes da cooperativa de ter desviado dinheiro da cooperativa em proveito próprio, acusados de serem donos de empreiteira que construíam os prédios. Não são os nomes do PT que a revista mistura no meio das acusações.

- O presidente Lula já comprou um apartamento no Guarujá da Bancoop. Assim ele é um cooperativado, como milhares de outros, e até foi vítima também de atraso nas obras, nada tendo a ver com a direção da Cooperativa.

- Há diversos processos na justiça de mutuários (muitos com bons motivos, pois o prédio que investiram não foi entregue ainda), por conta das denúncias de desvio de dinheiro daqueles ex-dirigentes, e também reclamações nos empreendimentos onde há desequilíbrio financeiro, e é preciso que os mutuários coloquem mais dinheiro para concluir a construção do prédio.

- Há um promotor do Ministério Público de São Paulo, José Carlos Blat, que faz uma investigação, e diz que há indícios de que a Bancoop desviou recursos para empresas ligadas a alguns dirigentes, que repassaram os valores para campanhas do PT.

O promotor abriu o inquérito criminal em 2007. Não existe denúncia formalizada ainda e nem acatada pela justiça. Ou seja, por enquanto há apenas indícios, que podem resultar em denúncia ou não. Cabe ao promotor reunir provas contra quem tiver culpa de fato, se tiver, para não fazer processos políticos como fizeram com Palocci na prefeitura de Ribeirão Preto, em que ele foi inocentado.

O que existe de fato é isso que está aí em cima. A revista Veja partiu destes fatos e inventou, lançando suspeitas e acusações que não existem. Chega até a especular com a origem do dinheiro apreendido no famoso dossiê Vedoin vir da Bancoop, sem qualquer fundamento de fato.

A Folha de José Serra, já havia publicado essa notícia sobre a Bancoop em novembro de 2009, sem tanta invencionice quanto fez a Veja. Não há novidade até o momento.

Há pérolas na "reporcagem" como achar "evidência de crime" dirigentes da Cooperativa que também eram dirigentes ou ex-dirigentes sindicais visitarem o Sindicato dos Bancários com frequência. Ora, a Cooperativa é dos bancários, a revista Veja queria que eles visitassem quem com frequência? O sindicato dos padeiros?

Outra pérola é esta: "VEJA ouviu uma das testemunhas, ... Em entrevista a VEJA, Roberto [a "testemunha"] não repetiu a afirmação categoricamente [sobre entrega de envelopes de dinheiro], mas disse estar convicto de que isso ocorria..."
Ora, uma pessoa só testemunha o que viu, o que ouviu, o que sabe com certeza.

Ninguém é testemunha por acreditar que algo aconteceu, sem ter testemunhado o ocorrido. Isso não existe.

Por tudo isso, a "reporcagem" é um "dossiê" do desespero, e de tão vazia de conteúdo real que preste, servirá apenas para fazer algum barulho entre torcedores fanáticos demo-tucanos, mas não cumprirá a função de provocar danos que o "patrocinador" da reportagem almeja.

Fonte: http://www.osamigosdopresidentelula.blogspot.com/

8 de março de 2010

 

Coral Juniata, da Pensilvânia, na Reitoria da UFBA terça-feira (9)

O Coral Juniata, da Pensilvânia, está em Salvador. Sob a batuta do maestro Russell Shelley. Músicas americanas e brasileiras. Entre elas, maracangalha. Eles já se apresentaram na Sociedade Israelita da Bahia e no Mostreiro de São Bento.


Dia 09 de março, terça-feira, às 20h, na Reitoria da UFBA - Aberto a todos.

Dia 11 de março, na cidade de VALENÇA - na FAZAG às 15:00 e no Centro de
Cultura às 20h.

 

Petistas baianos querem Waldir Pires como candidato ao Senado

Deu no jornal A Tarde:
Cresce a pressão sobre o governador Jaques Wagner (PT), de dentro de seu partido, contra a composição de sua chapa para as eleições deste ano, que pode contemplar dois ex-carlistas: Otto Alencar e o senador César Borges (PR).

Em evento realizado pelo diretório municipal do PT em Vitória da Conquista, a pré-candidatura ao Senado do ex-governador Waldir Pires (PT) foi lançada, com a anuência do próprio petista, que admite concorrer.

“Foi uma homenagem muito bonita, de modo que acabou resultando no pedido de que eu pudesse ser candidato ao Senado. Não tive uma conversa com o governador ainda, mas espero que possa vir a ter. Vamos ver a evolução das coisas”, afirmou Waldir, em entrevista ao Jornal A Tarde.

O evento, realizado no auditório da Câmara de Vereadores da cidade do sudoeste baiano, teve a presença de aproximadamente 200 militantes, e foi conduzido pelo prefeito Guilherme Menezes e pelo deputado federal Emiliano José. Também havia membros do PCdoB, PSB e PV.

Para Emiliano, o nome de Waldir vai se “firmando no campo da esquerda” para ocupar a vaga destinada à Câmara Alta do Congresso Nacional na chapa de Wagner. Ele garante a adesão à pré-candidatura dos deputados federais Geraldo Simões, Joseph Bandeira, Luiz Alberto e Zezéu Ribeiro.

O secretário estadual de Comunicação, Robinson Almeida, explicou que deve haver uma manifestação formal do PT para que ocorram mudanças na condução do processo de formação da chapa. Por enquanto, ele diz, tem ocorrido um processo acordado com o partido. (Informações de A Tarde).

 

Emiliano escreve sobre “Mulher e democracia” no jornal A Tarde

Embora exercendo o mandato de deputado federal pelo PT, o jornalista e escritor Emiliano José continua escrevendo livros e artigos. Hoje (8), A Tarde publica seu artigo “Mulher e Democracia”. Ele ressalta que houve um tempo em que os marxistas não gostavam de falar de feminismo. A teoria da luta de classes resolveria tudo. Nas fotos, o movimento operário mundial era uma multidão de chapéus masculinos. As mulheres que participassem eram invisíveis. Portanto, o machismo é um problema antigo. É bom lembrar disso no Dia Internacional da Mulher.

O deputado Emiliano José (PT-BA) está entre aqueles que consideram que a luta das mulheres guarda singularidades inegáveis, e que o movimento feminista deve e tem que se afirmar. No Brasil, como se sabe, a mulher demorou muito para chegar à Universidade – isso só foi possível no século XIX, e muito restritamente – e tardou ainda mais para que tivesse a possibilidade de votar, o que ocorreu apenas ali pelos anos 30 do século passado. Na atualidade, a mulher continua em situação de inferioridade. Ainda sofre violências inomináveis. Ter uma mulher postulando a presidência da República é uma revolução. Dilma Roussef. Chamam-na de autoritária. É puro machismo.

LEIA NA ÍNTEGRA

7 de março de 2010

 

Em Vitória da Conquista, Waldir recebe homenagem e participa de ato contra alianças com carlistas

Fonte: Blog do Dedé Montalvão/Anderson Oliveira/Blogão do Pereira

O ex- governador Bahia, Waldir Pires (PT), chegou neste sábado (6) em Vitória da Conquista onde participa, na manhã deste domingo (7), de um ato político promovido pelo diretório municipal local do Partido dos Trabalhadores. Waldir Pires será homenageado pela militância petista e deverá ter seu nome lançado para a disputa de uma das vagas para o Senado pela Bahia. Por isso, estão vindo para Conquista expressiva lideranças políticas do PT baiano, que estão fazendo um movimento contra a aliança que o Governador Jaques Wagner pretende fazer com César Borges e Otto Alencar.

Aproveitando a presença do ex-ministro na cidade, integrantes de várias secretarias municipais se reuniram com Waldir Pires hoje à tarde (6), na Casa Memorial Régis Pacheco, onde discutiram vários assuntos, entre os quais as ações de transparência e controle social implementadas pelo governo municipal desde 1997 – Waldir Pires foi ministro do Controle e da Transparência antes de assumir o Ministério da Defesa no Governo Lula.

O ex-ministro elogiou o prefeito Guilherme Menezes pela criação da Secretaria da Transparência e afirmou que poucos governantes têm a coragem de convidar a população para debater as contas públicas. Waldir Pires afirmou que o Governo Lula também merece elogios nesse sentido, lembrando que, em sua gestão à frente do Ministério da Transparência, várias medidas foram adotadas para garantir ao cidadão pleno conhecimento acerca dos investimentos feito pelo Governo Federal.

O ato em homenagem a Waldir Pires será realizado no auditório da Câmara de Vereadores e deve reunir centenas de lideranças urbanas e rurais de Vitória da Conquista e vários outros municípios da Região Sudoeste e Chapada Diamantina. Já confirmaram presença o prefeito Guilherme Menezes, o deputado federal Emiliano José –que está concluindo a biografia de Waldir Pires - , o secretário de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza, Walmir Assunção, e o ex-presidente estadual do PT, Marcelino Galo.

 

Blogueiro de Paulo Afonso ameçado de morte por vereador do DEM

Deu no Blog Política Livre

EXCLUSIVO: Ameaçado de morte, petista precisa de salvo-contudo para entrar em Câmara de Paulo Afonso e MP não faz nada

O militante petista Dimas Roque, diretor do blog Dimas Roque e do site Notícias do Sertão, denunciou agora pela manhã (7) ao Política Livre que passou a ser ameaçado de morte pelo presidente da Câmara Municipal de Paulo Afonso, vereador Antonio Alexandre (DEM), depois que iniciou série de reportagens sobre desmandos administrativos na Casa.

Roque tomou a iniciativa depois que o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) rejeitou as contas da Câmara relativas ao exercício financeiro da gestão anterior, momento em que, invocando condição de diretor dos sites, decidiu pedir vistas ao processo, o que levou Alexandre, surpreendentemente, a proibir sua entrada no Legislativo municipal.

O acesso à Casa foi posteriormente garantido pela Justiça através de um salvo-conduto. “Acho que sou provavelmente a única pessoa a contar com um salvo-conduto para poder ter acesso ao Legislativo de uma cidade no Brasil”, contou o diretor do Dimas Roque, relatando casos de desmandos que descobriu na atual gestão.

Entre eles, está o recebimento de diárias de viagem por parte de funcionários e vereadores que não viajam, uma forma de elevar vencimentos no Legislativo, e a existência de uma empresa que presta serviços à Casa através de três contratos cujo endereço e telefone são os mesmos da residência da irmã do presidente da Câmara.

Segundo Roque, inexplicavelmente, a representação local do Ministério Público (MP) faz vistas grossas às denúncias. Numa ocasião, ele, acompanhado de um vereador de oposição, procurou o promotor local, que, para sua surpresa, tratou os dois com extrema grosseria, dando a entender que não estava disposto a investigar absolutamente nada.

 

Movimento pró-Waldir Pires ao Senado no PT lançado hoje em Conquista

Pipoca neste momento, na Câmara Municipal de Vitória da Conquista, município controlado pelo PT, um evento em homenagem ao ex-governador Waldir Pires, pilotado pelo diretório petista local e cerca de 20 outros da região que, muito provavelmente, se converterá num primeiro lançamento de sua candidatura ao Senado pelo partido do governador Jaques Wagner, num movimento que, na agremiação, muitos acreditam estar em linha de plenitude ascendente.

A escolha do deputado federal Emiliano José, dos primeiros a lançar, junto com um grupo de parlamentares da legenda, o nome de Waldir ao Senado, para orador da festa, não deixa dúvidas quanto ao caráter político do evento. Além de amigo pessoal de Pires e dos mais próximos politicamente ao ex-governador, Emiliano transformou-se hoje em seu principal biógrafo, tendo produzido já 45 páginas sobre sua vida, todas disponíveis em seu site – www.emiliano jose.com.br.

Fonte Blog Política Livre/Blog do Brown

 

Promotor Blat, fonte da revista Veja no factóide Bancoop, tem ficha mais suja que pau de galinheiro

Quem é promotor de Justiça de São Paulo José Carlos Blat que pediu à Justiça nesta sexta-feira (5) a quebra do sigilo bancário do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, e o bloqueio das contas da Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop).....Vamos conhecê-lo?

Em 1998, o promotor José Carlos Blat entrou para o Grupo de Atuação Especial e Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do qual foi afastado em 2004, em circunstâncias confusas.

A Corregedoria o investigava por uma tentativa de livrar-se de multas no Detran e por um episódio estranho em que um carro oficial do Gaeco foi apreendido fora da cidade de São Paulo – com um criminoso ao volante.

No fim de 2004, a Corregedoria do Ministério Público decidiu levar essas investigações a fundo. A Corregedoria disse ter encontrado indícios de crimes mais graves contra o promotor...As primeiras investigações contra Blat colocaram em xeque suas ações contra desmanches de veículos roubados. Promotores afirmaram que uma seguradora de veículos indicava quais locais deveriam ser invadidos e quem deveria ser preso

Blat também foi acusado de proteger o contrabandista chinês Law Kin Chong, preso em São Paulo. Em 2002, quando participou de uma força-tarefa antipirataria, ele teria dirigido o foco da investigação somente contra os pequenos contrabandistas, deixando Law livre para atuar. Uma advogada que trabalhava para o contrabandista visitava Blat periodicamente no Gaeco.

As investigações descobriram ainda que Blat mora num apartamento de Alfredo Parisi, que já foi condenado por bancar o jogo do bicho. Blat admite que, antes de se tornar promotor, foi sócio do filho de Ivo Noal, outro banqueiro do bicho, numa loja de conveniência

Sobre Blat pesam também as seguintes suspeitas: usar veículos e pessoal do Gaeco para interesses pessoais, negociar com um delegado a liberação de seu pai, que teria sido preso em flagrante por armazenar bens roubados, abuso de autoridade, truculência e suspeita de enriquecimento ilícito.

Os bens do promotor também entraram na mira da Corregedoria. Segundo os depoimentos, Blat comprou de uma só tacada dois carros importados e blindados.

O procurador de Justiça Antonio Ferreira Pinto, que atuou nas investigações sobre Blat, se diz indignado com o pedido de arquivamento dos processos contra promotor de Justiça José Carlos Blat.

Disse o procurador de Justiça: ...."No entanto, por muito menos, políticos e empresários são duramente investigados pelo Ministério Público paulista – é o caso do ministro da Fazenda, Antonio Palocci.

Enquanto seu destino no Ministério Público não é definido, Blat já traça outros planos. Disse a VEJA: "Eu me desiludi com o Ministério Público. Estou pensando em me candidatar a deputado federal".

ESTA É A FONTE DA REVISTA VEJA NA MATÉRIA DO BANCOOP VISANDO ATINGIR O PT, LULA E DILMA. CUIDADO COM O EFEITO MANADA, MINHA GENTE.

 

Está nos melhores blogs: promotor Blat, fonte da revista Veja, faz denúncias à imprensa mas nunca à Justiça

Revista Veja, Folha de S. Paulo, Rede Globo. A estratégia de participação da mídia na campanha eleitoral já está em curso. E da pior forma possível. Requentando matérias, omitindo fontes, recorrendo a conhecidos falastrões.

Vejam o caso do promotor Blat.Eles faz as mesmas denúncias que fez em duas eleições passadas, mas que nunca foram levadas por ele à Justiça. É apenas para uso de imprensa. E o "efeito manada" faz blogs repetirem a desinformação.

Li no blog “Amigos do Presidente Lula”:

O promotor José Carlos Blat, já foi à TV falar contra a Bancoop em 2007.

Em 2008, pouco antes das eleições, fez uma turnê pelos canais de TV dando entrevistas, deitando falação de novo, repetindo a mesma coisa.

Ontem, estava no Jornal Nacional mais uma vez, repetindo o que disse em 2006 e 2008. Por coincidência estamos na "temporada de caça" eleitoral de novo.

Mas Blat não apresentou até hoje denúncia à justiça para abrir processo, que é o que interessa no trabalho de um promotor. Ele recebe salários do Estado para defender o cidadão acionando os tribunais, e não as câmeras de TV's.

No Jornal Nacional diz "vai apresentar a denúncia à justiça só daqui a uns 3 meses".
Logo, ele não tem em mãos fundamentos suficientes ainda para apresentá-la e está falando demais antes da hora, como falou demais em 2007 e 2008, sem acionar os tribunais ainda, três anos depois.

Se ele não consegue apresentar uma única denúncia fundamentada que seja, desde 2007, ou é porque não tem fundamento o que ele diz, ou tem alguma coisa errada em seu trabalho.

Para uma pessoa que ocupa um cargo de promotor, lugar de fazer denúncia é nos tribunais e não na imprensa. Denúncia na imprensa é coisa para políticos e jornalistas.

É muito grave um promotor fazer acusações na imprensa sem abrir processo na justiça, por dois motivos:

1) É uma irresponsabilidade tão grande quanto apontar o dedo para uma pessoa e incitar a multidão a linchá-la, sem sequer ter certeza de que seja culpada.

2) parece omissão ao não tomar providências nos tribunais apropriados.

Quando esse denuncismo acontece há 3 anos seguidos em ano eleitoral, sem que maiores providências sejam tomadas nos tribunais, é impossível deixar de suspeitar da atuação política do promotor, gerando escândalos infundados com fins de influir nas eleições.

 

João Vaccari Neto repudia matéria antiética de Veja

Como certos blogs que foram vitimados pelo “efeito manada”, doença grave que acomete a mídia brasileira, não se deram ao trabalho de publicar as dezenas de matérias que desmascaram a reportagem safada da revista Veja sobre a Cooperativa dos Bancários de São Paulo e supostas ligações com o PT, damos aqui nossa contribuição para o esclarecimento do fato. Citado sem sequer ser ouvido na matéria fantasiosa da revista Veja João Vaccari Neto esclarece em Nota Pública.

A respeito de matéria publicada pela revista Veja desta semana, esclareço:

1. Presidi a Bancoop de 2005 até a semana passada, quando me desliguei da cooperativa para assumir minhas funções como Secretário de Finanças e Planejamento do PT;

2. Nunca houve nenhum tipo de acusação contra mim e não respondo a nenhum processo, civil ou criminal

3. Em relação à investigação envolvendo a Bancoop, sempre nos colocamos à disposição das autoridades, agindo com total transparência, disponibilizando documentos e fazendo os esclarecimentos necessários à Promotoria e aos cooperados.

4. Repudio o tipo de jornalismo antiético praticado por Veja, que diz ter passado seis meses “investigando” o caso e em nenhum momento procurou ouvir a mim ou a Bancoop.

João Vaccari Neto
Secretário de Finanças e Planejamento do PT

 

Blogs da Bahia vitimados pelo “efeito manada” embarcam na canoa furada da revista Veja

O “efeito manada” é a segunda pior doença do jornalismo brasileiro. A primeira pior doença é o apoio ideológico ao golpismo. Sobre o golpismo todo mundo sabe. Mas, o “efeito manada” é triste porque desacredita ainda mais do que resta de jornalismo.

Li num blog da Bahia, a notícia falsa intitulada “Escândalo explode e atinge PT, Lula e Dilma”. A nota reproduz insensatamente a matéria mafiosa da revista Veja “A Casa Caiu”. A matéria da revista Veja, por sua vez, requentava matéria publicada em 2009 pela Folha de S. Paulo.

A reportagem da revista Veja, segundo os analistas bovinos da mídia, “atinge em cheio o PT e a campanha eleitoral de Lula”, através de caixa dois e um desfalque de R$ 31 milhões na Cooperativa dos Bancários de São Paulo (BANCOOP). Nada mais falso. A reportagem, além de requentada, tem evidente motivação política. A revista Veja sequer ouviu a Cooperativa dos Bancários. À medida que as coisas vão se esclarecendo, a imagem de certos blogs vai se derretendo.

Bancoop rebate matéria requentada e fantasiosa de Veja

Leia abaixo nota distribuída à imprensa pela Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop), a respeito de matéria publicada na revista Veja desta semana:

Nota de esclarecimento da Bancoop sobre a matéria de capa da edição da revista Veja de 10/3/2010, veiculada em 6/3/2010

1. A BANCOOP (Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo) não foi ouvida em momento algum pelos jornalistas responsáveis pela matéria da revista “VEJA”, em clara violação a princípio elementar de ética jornalística.

2. A matéria tem nítida finalidade política, já que não agrega praticamente nenhuma novidade às acusações que foram efetuadas no passado e devidamente rebatidas pela BANCOOP. Sua publicação com grande destaque se explica pela previsão de instalação dentro dos próximos dias de CPI sobre a BANCOOP na Assembléia Legislativa de São Paulo, requerida ainda em 2008 pela bancada de deputados do PSDB.

3. No que se refere à conduta do Ministério Público de São Paulo relativamente à BANCOOP, é preciso esclarecer que a BANCOOP celebrou com o Ministério Público, em 2008, Acordo Judicial em Ação Civil Pública, no qual foram estabelecidos compromissos voltados ao aprimoramento da gestão da cooperativa, de modo a se gerar maior segurança aos cooperados. Vários desses compromissos correspondem a condutas que já vinham sendo adotadas pela cooperativa, como, por exemplo, a realização de auditoria contábil por empresa independente (o que vem sendo promovido pela empresa de auditoria Terco Grant Thornton desde as contas a partir de 2005).

4. Quanto à esfera penal, foi instaurado, em 2007, Inquérito Criminal (1o. DP da Capital de São Paulo), que continua em andamento, sem que, até o presente momento, tenha sido promovida pelo Ministério Público qualquer medida judicial. Contraditoriamente, o Promotor José Carlos Blat procura sistemática a imprensa com o objetivo de fazer acusações políticas à cooperativa, como a de que “A BANCOOP é hoje uma organização criminosa cuja função principal é captar recursos para o caixa dois do PT e que ajudou a financiar inclusive a campanha de Lula à Presidência em 2002”.

5. A matéria é extremamente fantasiosa quanto aos fatos, como demonstra a informação de que teriam sido emitidos, para saque em dinheiro, cheques nominais à própria BANCOOP em valor total superior a R$ 31 milhões. Na verdade, há uma intensa movimentação bancária entre contas da própria BANCOOP, já que cada empreendimento da cooperativa, por força inclusive do Acordo Judicial celebrado com o Ministério Publico, tem conta bancária específica, sendo necessária a transferência de recursos utilizados para o custeio das respectivas obras.

6. A BANCOOP, apesar de ter vivido dificuldades administrativas em 2003 e 2004, tem sido extremamente bem sucedida na disponibilização de imóveis a preço de custo destinado a moradia. Trata-se de alternativa no âmbito do mercado imobiliário que procura facilitar o acesso de trabalhadores à casa própria. Seguem alguns dados que refletem o desempenho da BANCOOP desde sua criação, em 1996, até dezembro de 2009:

a) Total de empreendimentos já concluídos ou em construção: 34.

b) Empreendimentos com todas as unidades entregues: 24.

c) Empreendimentos em construção: 10.

d) Empreendimentos que foram descontinuados por falta de interesse dos cooperados: 19

e) Total de unidades já entregues ou em construção: 6.358

f) Total de unidades entregues: 5.337 (84% do total), sendo 4.152 em empreendimentos já concluídos e 1.185 em empreendimentos em construção.

g) Total de unidades em construção: 1021, sendo que, desse total, 502 pertencem a cooperados que aguardam a conclusão e o restante integra um estoque de unidades disponíveis.

h) Total de unidades com escritura liberada: 3.406.

7. A BANCOOP sempre esteve à disposição dos cooperados, das autoridades competentes e da imprensa para prestar informações sobre as atividades da cooperativa.

Diretoria da BANCOOP (06 de março de 2010)

 

PT condena golpismo e convoca militância para a campanha eleitoral

O Diretório Nacional do PT se reuniu sexta-feira (5), em Brasília, e aprovou uma Resolução Política. Faz algumas referências ao 4º Congresso Nacional que aprovou dois importantes documentos: Diretrizes para o Programa de Governo 2011/2014 e Tática Eleitoral e Política de Alianças. O documento sintetiza a posição do PT sobre o programa de coalizão que vai sustentar a campanha e o futuro governo Dilma Roussef.

Chamaram-me a atenção os itens 7, 8 e 9, que se seguem:

7. Apesar das divisões internas no campo adversário e a despeito do mar de corrupção e incompetência administrativa, como no Distrito Federal, no Rio Grande do Sul e em São Paulo, as forças do atraso começam a se reorganizar a partir da definição do nome que irá representá-las. Adotam, desde já, um discurso de radicalização política e social contra as conquistas do Governo Lula e a pré-candidatura Dilma. Registrem-se as iniciativas adotadas contra o PNDH-3 e a Confecom, a instalação da CPI do MST e a criminalização dos movimentos sociais, entre outras.

8. Os ataques feitos contra o PT, nossas Diretrizes de Programa de Governo e nossa pré-candidata não são novidades. Nos anos 80 e 90, nas eleições de 2002 e 2006, e ao longo dos quase oito anos de Governo Lula, as forças de direita e neoliberais agiram da mesma forma. Mas a História do Brasil e a experiência do povo brasileiro demonstram e confirmam: a direita neoliberal não tem compromisso algum com a soberania nacional, com o estado democrático, com a igualdade social, nem com a verdade dos fatos. Hoje, frente à derrota que sofrerão nos próximos anos, já alimentam um discurso golpista. Se em 2002 essa campanha causou graves prejuízos à economia nacional, nossos oito anos de governo demonstram que ser de esquerda implica a defesa de um Estado que atenda aos objetivos de indução do desenvolvimento, de distribuição de renda e de riqueza e de aprofundamento das conquistas democráticas acumuladas pela sociedade brasileira.

9. A reeleição do presidente Lula, em 2006, sacramentou a idéia de que existe um limite entre “opinião pública” e “opinião publicada”. Mas ainda há um longo caminho a ser percorrido. Não podemos nos acomodar com o cenário momentaneamente positivo. Ao contrário, este é momento de a militância petista sair para as ruas e intensificar suas ações para reeleger nosso projeto de país. O PT saúda e se soma à mobilização dos movimentos sociais que se preparam para a comemoração do Centenário do Dia Internacional da Mulher, em 8 de março, e do Dia Internacional de luta dos trabalhadores, em 1º de Maio. Saúda também as importantes conferências nacionais de Cultura e de Educação neste mês de março.

MERECE LER NA ÍNTEGRA

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