9 de março de 2010

 

Líderes rebatem mentiras forjadas pela revista Veja contra o PT

A oposição está sem eixo político e recorre a denúncias vazias para tentar desgastar a imagem do PT. A avaliação é do líder do partido na Câmara, deputado Fernando Ferro (PE), que participou ontem (8) de um debate promovido pela rádio CBN. Ferro classificou a "sequência de denúncias" apresentadas pela oposição como "algo repetitivo e muito pouco eficaz".

A última mentira forjada para atingir o PT foi publicada pela revista Veja desta semana. A matéria acusa o ex-presidente da Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop), João Vaccari Neto, de desvio de dinheiro. Vaccari, que presidia a Bancoop desde 2005, licenciou-se para assumir a Secretaria de Finanças e Planejamento do partido.

Para Fernando Ferro, a matéria traz "mais fumaça do que denúncia". "Esse é o pior estilo de fazer política. A oposição está sem eixo para a campanha deste ano. As manchetes de jornais se transformaram no programa de campanha deles. Assim, o país perde porque não se discute o que queremos para o futuro da Nação. Isso é um rebaixamento lastimável do debate político", disse.

De acordo com o líder do PT, a matéria da revista Veja não passa de uma "denúncia requentada", levada a cabo pelo promotor José Carlos Blat, do Ministério Público de São Paulo. "A denúncia foi feita em 2006 e requentada em 2008. O promotor anunciou no Jornal Nacional que vai formalizar a denúncia daqui a três meses. O que é isso? Ele está querendo promover uma peça eleitoral? É muito estranho um promotor fazer primeiro uma acusação na imprensa para depois anunciar que vai denunciar em três meses. Que postura é essa?", indagou.

Perseguição política

Para o líder do Governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), a denúncia do promotor paulista "é um caso típico de perseguição política". O parlamentar informou que João Vaccari Neto Neto assumiu a Bancoop num momento de grave crise financeira. "Havia problemas administrativos e de construção, uma situação de quase insolvência", lembrou.

Segundo Vaccareza, o ex-presidente da Bancoop firmou um acordo de procedimento com o Ministério Público. Na época, José Carlos Blat recorreu contra o acordo e perdeu no Conselho Superior do Ministério Público. "A própria Bancoop vai pedir ao Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) a movimentação bancária (de João Vaccari Neto) para desmoralizar esse promotor", ressaltou o líder do Governo.

Fonte Site Liderança do PT / Câmara dos Deputados

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