28 de agosto de 2009

 

Com emoção Bahia comemora 30 anos de anistia

Entre apertos de mãos e abraços emocionados, o reencontro de muitos amigos, ex-companheiros de prisão e de luta contra a ditadura. A comemoração dos 30 anos de Anistia levou ao Forte de Santo Antônio Além do Carmo – local onde funcionava a Casa de Detenção que custodiou muitos presos políticos – pessoas que há tempo não se encontravam. Promulgada em 28 de agosto de 1979, a Lei, nº. 6.683/79 garantiu o retorno de brasileiros exilados, banidos, cassados, perseguidos, torturados e reparava danos sofridos por familiares dos mortos em razão da luta política.

30 anos depois, para muitos dos que estavam presentes, a sensação dos tempos vividos nos anos de chumbo ainda eram recentes. “Passa um filme longo em minha cabeça. De quando participei do movimento estudantil, quando saí do Rio de Janeiro em 1973 e cheguei aqui na Bahia em 1974. Anos depois ainda queremos contar a nossa história, com erros e acertos, mas orgulhosos das nossas convicções”, disse o governador Jaques Wagner ao homenagear a todos os que participaram da luta pela restauração da democracia no Brasil.

O Movimento Feminino pela Anistia; o Comitê Brasileiro pela Anistia (Núcleo da Bahia); o Grupo Tortura Nunca Mais da Bahia; o padre Renzo Rossi; Maria Helena Affonso de Carvalho (D. Iaiá), mãe do ex-preso político Renato Afonso; Kátia Assis, mãe do ex-preso político Natur de Assis; e os advogados de ex-presos políticos Jayme Augusto de Guimarães Souza (in memorian), Ronilda Maria Lima Noblat (in memorian), José Borba Pedreira Lapa e Joaquim Inácio Santos Gomes representaram os diversos segmentos que se destacaram na participação nas lutas políticas da Bahia recebendo do Governo do Estado uma placa de homenagem.

O ex-preso e deputado federal Emiliano José destacou o ano de 1979, lembrando dos mortos, desaparecidos, exilados e dos voltaram para viver na clandestinidade. “Eu digo sempre que nossa geração errou muito. Carregou e carrega até hoje a marca do amor pela humanidade. Dizíamos que éramos capazes de derrotar a ditadura e falávamos isso em condições extremamente difíceis, em que nem podíamos nos encontrar direito porque corríamos o risco de ser presos. Quem derrotou a ditadura foi o povo brasileiro, mas nossa geração contribuiu muito para isso”, disse.

O secretário da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Nelson Pellegrino, destacou a importância da anistia para a restituição dos direitos de brasileiros que puderam voltar para o país. “Hoje os vencedores somos nós. Precisamos fazer um resgate dessa história para que as gerações futuras criem o vírus de resistência e não permitam que uma parte tão triste da nossa história, como foi a ditadura, venha a se repetir”, afirmou o secretário.

O primeiro presidente do Comitê Brasileiro pela Anistia (Núcleo da Bahia), Joviniano Carvalho Neto, lembrou da luta para não permitir que a anistia deixasse com que tudo o que tinha acontecido durante a ditadura caísse no esquecimento. “A minha primeira reação foi a de que a anistia significaria esquecimento e eu não queria esquecer a morte de tantos jovens. A anistia demorou muito para ser concedida no Brasil e está sendo a mais longa para se chegar a resultados. Grande parte da história não é conhecida”, disse.

Representando o grupo Tortura Nunca Mais, Ana Guedes destacou aspectos fundamentais da luta pela resistência à ditadura. “As pessoas que morreram não foram em vão. A prova concreta disso é a democracia que conseguimos. Quando saiu a Lei de Anistia, não concordamos com tudo o que estava escrito, mas sabíamos que era preciso fazer alguma coisa” afirmou.

A opinião de Ana Guedes foi de encontro a de muitos dos presentes no evento. “O maior crime da ditadura foi a interrupção do processo democrático. Quando foi promulgada a Lei foi uma grande vitória, embora tivesse sido feita parcial. Nós queríamos ampla, geral, irrestrita. Essa era a nossa bandeira, mas isso não acnteceu. Nossa vitória foi significativa para o povo brasileiro. Que nunca mais precisemos de anistia. Que nunca mais tenhamos ditadura no país”, mencionou o ex-governador Waldir Pires em depoimento aos presentes.

Visita à galeria F na Lemos Brito

Após a cerimônia, ex-presos políticos e familiares seguiram para a galeria F no módulo IV da Penitenciária Lemos Brito – no Complexo Penitenciário da Mata Escura –, local onde ficaram presos políticos. A visita permitiu a muitos voltarem ao passado para contar um pouco das histórias que viveram no local.

Entre a alegria de poder mostrar a família o local onde ficaram e a emoção de reviver o momento e o reencontro com um agente penitenciário, que na época era chamado de carcereiro, muitos ex-presos contaram suas histórias. “O que me veio em mente foram os movimentos que fazíamos reivindicando melhorias. Lembro que minha esposa vinha para cá e não tínhamos qualquer privacidade porque sempre estávamos dividindo celas”, mencionou Marival Caldas. “Seu marido ficou nessa cela”, apontou Teodomiro Romeiro à Olívia Braga, esposa de Ivan Braga. “Meu filho foi gerado aqui dentro” citou Arno Brichta, ao mostrar a cela F8.

Memórias Reveladas

Durante o evento, o secretário Nelson Pellegrino fez uma apresentação do projeto Memórias Reveladas das Lutas Políticas na Bahia (1964-1985). O material dispõe sobre o acesso às informações do período, através de uma comissão especial vinculada à Secretaria da Justiça.

A Comissão Especial Memórias Reveladas – coordenada pela SJCDH – foi criada pelo Governo do Estado da Bahia, através do Decreto nº. 11.520/2009, com o objetivo de elaborar o Projeto Estadual Memórias Reveladas das Lutas Políticas na Bahia (1964-1985).

Cabe à Comissão, promover o levantamento de dados e informações, como fotografias, impressos e depoimentos, necessários à elaboração do Projeto Estadual Memórias Reveladas das Lutas Políticas na Bahia (1964-1985), que se encontrem sob a guarda de órgãos e entidades do Estado, de entidades privadas e pessoas físicas no Estado da Bahia e integrar essas informações à Rede Nacional de Cooperação e Informação Arquivística.

“Já estabelecemos o roteiro e ele prevê o acesso aos arquivos da Bahia, Polícia Federal, Auditoria Militar, e estamos tentando ter acesso aos da Forças Armadas. Além disso, já baixamos o decreto de chamamento público para que as pessoas que tenham documentos possam voluntariamente entregar cópias à comissão organizadora. Também estamos colhendo depoimentos dos que participaram deste período. A ideia final é fazer um livro dessa história da Bahia contra a Ditadura Militar”, explicou Pellegrino, lembrando que toda essa documentação será encaminhada para o Arquivo Público do Estado da Bahia para que todos tenham acesso. (Assessoria de Imprensa da Secretaria da Justiça da Bahia).

 

Sobrevivente da ditadura lembra os 30 anos de anistia

TRECHO DO DISCURSO DO DEPUTADO FEDERAL EMILIANO JOSÉ NA CÂMARA DOS DEPUTADOS

“A ditadura era uma excrescência, era um regime doente, incontrolável nos seus desvarios, na sua violência, no terror a que submetia toda a população brasileira e particularmente àqueles que se dispunham a lutar contra ela.

Basta que olhemos para qualquer dossiê de mortos e desaparecidos. Dos arquivos da ditadura, alguns dos quais abertos, emergem os corpos trucidados de nossos companheiros. Emerge o sangue de nossos companheiros e companheiras. Qualquer um de nós podia hoje figurar nessa triste galeria. Basta que se olhe o livro de Nilmário Miranda e de Carlos Tibúrcio. Ou o livro editado pela Secretaria Especial de Direitos Humanos, do governo Lula. Os livros que tenho escrito compõem também um painel de revelação do terror, pequeno painel.

Sinto-me em dívida com meus companheiros e companheiras trucidados pela ditadura. Sou um sobrevivente e imponho-me a tarefa de contribuir para a elucidação de um período tão trágico para a vida da Nação. Não, nós não queremos esquecer”.

CONFIRA O DISCURSO NA ÍNTEGRA

 

Bahia comemora os 30 anos da Anistia, com Wagner e Waldir Pires

Com a presença do governador Jaques Wagner e do ex-governador Waldir Pires, a esquerda baiana comemorou hoje (28) os 30 anos da Anistia Política. A solenidade ocorreu no Forte de Santo Antônio, onde funcionava a Casa de Detenção. Ali, os militares prendiam e torturavam combatentes.

Durante o evento, o secretário da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Nelson Pellegrino, fez uma apresentação do projeto “Memórias Reveladas das Lutas Políticas na Bahia (1964-1985)”. O material dispõe sobre o acesso às informações do período, através de uma comissão especial.

O Forte de Santo Antônio está totalmente restaurado. Nele, funcionam atualmente muitas academias de capoeira. Revi muitos ex-presos políticos.

O deputado federal Emiliano José (PT-BA) foi o orador que representou os ex-presos políticos. Estavam presentes Theodomiro Romeiro dos Santos, o único militante que foi condenado à morte pelos militares, e Olderico Campos Barreto, que enfrentou a bala as forças militares que mataram o capitão Lamarca, em Brotas de Macaúbas. E também o padre Renzo Rossi que veio da Itália. Renzo visitava a Penitenciária Lemos Brito e muitas cadeias de presos políticos pelo Brasil afora.

“Esse momento é para celebrar aqueles que lutaram pelas nossas convicções. Se relembrar é viver, creio que estaremos fazendo homenagens sempre, desde que reforcemos o espírito de construir em coletividade. Muitas pessoas não querem que a história da Ditadura Militar seja divulgada, ou por medo, ou por vergonha. Afinal, não há nada mais horrível que um crime de Estado. Por isso sou contra a pena de morte, porque um crime não deve ser resolvido com outro crime. Homens e mulheres erram e precisam de uma chance para se redimir”, disse o governador Wagner.

Presentes ao encontro o Grupo Tortura Nunca Mais, o Movimento Feminino pela Anistia, o Comitê Brasileiro de Anistia (Núcleo da Bahia). Também presente D. Kátia Natur, mãe do ex-presos político Natur de Assis, assassinado em Ubaíra por um líder do PFL vinculado ao senador César Borges (DEM).

Segundo o ex-preso e hoje deputado federal Emiliano José (PT-BA), as homenagens são válidas, porque para que esta celebração acontecesse muitas pessoas foram mortas. “Este é um dia em que falamos de esperança e alegria, mas também das dores e cicatrizes do nosso corpo. Tivemos mais de 500 companheiros mortos na Ditadura Militar. Nossos mártires, que morreram ao longo do caminho, empregaram sua vida na luta pela democracia. Lembramos deles com carinho, e nós que fomos presos, torturados e sobrevivemos temos que lembrar que eles regaram com sangue esta luta”.

O secretário da Justiça, Nelson Pelegrino, ressaltou: “Já estabelecemos o roteiro e ele prevê o acesso aos arquivos da Bahia, Polícia Federal, Auditoria Militar, e estamos tentando ter acesso aos da Forças Armadas. Além disso, já baixamos o decreto de chamamento público para que as pessoas que tenham documentos possam voluntariamente entregar à comissão organizadora. Também estamos colhendo depoimentos dos que participaram deste período. A ideia final é fazer um livro dessa história da Bahia contra a Ditadura Militar”.

Depoimentos de Ana Guedes, representando o Grupo Tortura Nunca Mais, e de Emiliano José, representando os ex-presos políticos, foram dados durante o evento, que também contou com a exibição do vídeo “Memórias Reveladas: 30 Anos de Anistia na Bahia”, produzido pela Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos. (Com informações da AGECOM).

 

Voluntárias Sociais beneficiam população rural do semiárido da Bahia

Valente está a 240 km de Salvador, em pleno semiárido baiano. Wagner e Lula têm dedicado muita atenção a essa região sisaleira. Há políticas que fortalecem entidades que desenvolvem ações de promoção social e econômica, a exemplo da APAEB, com sua indústria e fundação, do Instituto de Desenvolvimento Regional (IDR), da FATRES, do CODES Sisal, além das cooperativas de crédito rural. Somam-se ainda reforço na área da educação com a criação da escola de ensino médio profissionalizante em São Domingos e, em parceria com o neurocientista Miguel Nicolelis, a implantação da Escola de Ciência em Serrinha.

A vereadora Leninha, do PT de Valente, vivencia tudo isso, num envolvimento que entusiasma. Entretanto, há camadas da população rural tão excluídas que não dá para esperar o desenvolvimento chegar. São situações de emergência. Daí a equipe técnica das Voluntárias Sociais, num trabalho em parceria com o Sindicato dos Trabalhadores Rurais e Agricultores Familiares (Straf-Valente), associações comunitárias e Grupo Social Terceira Idade em Movimento (GESMIN), atender demandas de pelo menos 30 comunidades rurais.

A turma da primeira- dama Fátima Mendonça joga duro. Elas discutem o sentido das ações de assistência, a concepção de cidadania, e apresentam as políticas sociais do Governo Wagner. O parâmetro é a política nacional de assistência que incrementa a transformação social, institui metas, modelos e critérios. Mas, também, atende as demandas emergenciais, conforme explicou a diretora das Voluntárias Tânia Lessa.

Desta vez (27 de agosto), foram distribuídos 485 cobertores, 20 colchões e 40 filtros, beneficiando cerca de 500 famílias. O Grupo Social a Terceira Idade recebeu ainda 50 metros de tecido para as oficinas de fabricação de artesanato.

Claudionor Aquino, presidente do STRAF-Valente, resumiu bem: “antes, a gente do movimento sindical era mal visto pelo governo, não tínhamos acesso às autoridades e sofríamos violência na hora da luta. Tudo mudou. Dialogamos com o governo”. A vereadora Leninha do PT de Valente avalia que a Bahia vive um novo momento.

Tá pensando que é só assistencialismo? Vai lá ver o trabalho...

27 de agosto de 2009

 

"A informação é um direito da sociedade"

Robinson Almeida, Assessor Geral de Comunicação (AGECOM) do governo da Bahia concedeu entrevista para o blog Pimenta na Muqueca, de Itabuna. Em palestra para jornalistas, radialistas, blogueiros e empresários de comunicação ele abordou as mudanças implementadas pelo governo da Bahia na relação com a mídia.

O governo, segundo Robinson Almeida, adota critérios técnicos para desenvolver sua política de comunicação, eliminando uma prática antiga na Bahia, que era a de usar os recursos públicos para aquinhoar veículos de comunicação dos mais chegados.

O assessor geral de Comunicação Social do governo Wagner falou sobre a interiorização da mídia e trouxe números interessantes sobre a relação entre os baianos e os meios de comunicação. A internet já é a terceira fonte preferencial de informação na Bahia, ficando atrás apenas da TV e do rádio.

O que dizem as pesquisas do governo quanto à audiência dos meios de comunicação? Perguntou o blogueiro. E ele respondeu:

Primeiro, diz que televisão e rádio continuam tendo um peso muito grande como meio para a pessoa se informar. A televisão lidera com cerca de 60%, 65%, depois vem o rádio com 30%. A grande novidade é o surgimento da internet como terceiro meio para as pessoas se informarem, com 10,5%. Os jornais impressos ficam em quarto. Essas pesquisas nos orientam para que a informação chegue às pessoas.

É de 5%, mas os jornais impressos têm uma dimensão qualitativa. Eles organizam as pautas de outros meios. Muitas vezes a informação do rádio é proveniente da cobertura dos jornais. Eles têm um valor quantitativo de 5%, mas o seu valor qualitativo é muito superior.

Nós estamos modernizando o nosso site e a proposta estará concluída entre o final deste mês e o início de setembro. Nós entendemos que o uso da internet é muito importante para democratizar a informação porque transforma cada um de nós não apenas em consumidor, mas em produtor da informação. Com um celular, posso ter televisão, rádio, máquina fotográfica e ali ter multimídias para produzir conteúdo e, com a internet, distribuir conteúdo.

Estamos desenvolvendo mecanismos de comunicação para o site, para que lá se encontre tudo que uma plataforma digital pode oferecer. A nossa estrutura da Agecom é voltada para a população em geral, mas ela tem como foco os veículos de comunicação. No site, os veículos encontram as informações oficiais de uma forma fácil e com a tecnologia mais adequada possível (vídeo, áudio, imagem, textos).

Nós temos uma média de cinco mil, seis mil acessos diários ao site. Cremos que a maioria dos acessos vem de internautas, outra parte é de profissionais de comunicação que vão divulgar ou produzir matérias a partir do conteúdo disponibilizado pelo governo. Então, nós combinamos essas duas dimensões, mas não podemos perder o foco de que a informação oficial é postada naquele meio e esta é a forma mais rápida e eficiente de distribuí-la, porque os profissionais vão beber daquela fonte, buscar a informação com segurança, credibilidade para reproduzi-la.

LEIA A ENTREVISTA NA ÍNTEGRA

 

Emiliano apóia Dutra à presidência do PT

O deputado federal baiano Emiliano José participou (25/08), em Brasília, do ato de lançamento da candidatura do ex-senador José Eduardo Dutra à presidência do PT. Dutra fez uma vigorosa defesa do PT e do governo Lula. Ele disputa a presidência com outros três candidatos: José Eduardo Cardozo, Iriny Lopes e Geraldo Magela, todos presentes.

“Por diversas vezes os profetas do apocalipse pregaram o fim do PT. Com as greves, diziam que o radicalismo ia acabar com o PT. Quando caiu o muro de Berlim, na década de 90, com a consolidação do projeto neoliberal, em 1994, quando fomos derrotados e, o que é mais impressionante, até quando ganhamos profetizaram o fim do PT. Diziam que o PT não teria a capacidade de governar o país”, disse Dutra.

Dutra ressaltou: “Quando começaram a ver os resultados do governo, eles passaram a dizer que era sorte. Em setembro de 2008 soltaram foguetes (com a crise internacional): agora vai! Mas o Brasil foi o último a entrar e o primeiro a sair da crise”.

Dutra lembrou que os setores conservadores sempre tratam o PT com uma "alegria raivosa", citando uma expressão usada por Chico Buarque durante a crise de 2005. Disse que, naquela crise, PSDB, o DEM ficaram felizes por poder dizer que o PT era igual a eles.

“Mas o PT mostrou que não era igual a eles. Tivemos a ousadia de convocar os militantes e mais de 300 mil compareceram e elegeram o presidente Berzoini. Temos problemas, mas temos a capacidade de apontar a esperança para o povo brasileiro”. Ao final, Dutra fez uma deferência especial a todos os presidentes do PT, de Lula a Berzoini, e disse que quer estar à altura deles.

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26 de agosto de 2009

 

Os cães da mídia ladram e a caravana do PT passa

O PT virou a Geni da grande imprensa. Formadores de opinião com a consciência comprada jogam bosta no PT. Maldito PT, maldita Geni. Enquanto os picaretas atacam o PT, o PT prossegue em sua caminhada ascendente. Vejam o sistema informatizado (SisPed) do Processo de Eleições Diretas (PED) que já está no ar. O sistema permite aos diretórios do PT, em todos os níveis, organizar e acompanhar o processo de eleições internas, desde a inscrição das chapas à divulgação dos resultados. Qual partido político tem isso no Brasil?

Enquanto os cães ladram, o PT programa o 2º Colóquio Nacional PT e Movimentos Sociais. Será nos dias 12 e 13 de setembro, em São Paulo. O evento busca elementos comuns de luta e esforço político entre os partido e os movimentos sociais. Vão participar 100 dirigentes políticos, 40 representando o PT e 60 representando os movimentos sociais.

Os participantes vão debater a conjuntura política, econômica e social, o legado do governo Lula, a avaliação dos movimentos sociais, a construção de uma pauta comum de ação, a consolidação de instrumentos de governo ainda não institucionalizados, demandas históricas da sociedade, medidas de caráter anti-neoliberal de enfrentamento da crise financeira e o projeto democrático popular para o Brasil.

Enquanto isso, o PPS, DEM, PSDB e penduricalhos perdem noitadas imaginando como criar factóides, farsas, fraudes, cascatas, para combater o governo Lula e o PT.

 

“Lula efetivou mudanças extraordinárias na cultura”


 

Nasce a “Febraban” dos bancos públicos

Em solenidade ocorrida hoje, quarta-feira (26) em Brasília, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, na condição de presidente da Assembléia Geral da Associação Brasileira de Instituições Financeiras de Desenvolvimento – ABDE, empossou a nova diretoria da entidade. Na presidência, Maurício Chacur (InvesteRio) e na vice-presidência, Luiz Alberto Petitinga (Desenbahia). O desafio é transformar a ABDE numa espécie de “FEBRABAN” dos bancos públicos.

À solenidade, no auditório do BNDES-IPEA, compareceram o presidente do IPEA, Márcio Pochmann, o presidente nacional do Sebrae, Paulo Okamoto, e o secretário de Desenvolvimento Econômico, Energia e Serviços do Rio de Janeiro, Júlio Bueno, além dos deputados federais Emiliano José (PT-BA) e Lídice da Matta (PSB-BA), e do senador Marconi Perillo (PSDB-Go).

Luciano Coutinho destacou a importância da ABDE como uma instituição agregadora de parceiros do BNDES, já que ela congrega 26 instituições de fomento – muitas delas repassadoras de recursos do banco nacional. “Precisamos fortalecer e ampliar a relação com as instituições de fomento brasileiras, já que estas atuam como “braços” do BNDES, chegam onde nós não podemos chegar e sentem as necessidades locais melhor que ninguém”.

Maurício Chacur ressaltou o importante papel que as agências de fomento e bancos regionais tiveram durante a fase mais complexa da crise financeira, não deixando que faltasse crédito ao empresariado, principalmente às micro, pequenas e médias empresas, que são as maiores responsáveis pela geração de emprego e renda no Brasil.

A idéia é transformar a ABDE numa espécie de “FEBRABAN” dos bancos públicos. A caminhada já começou. Recentemente duas resoluções do Conselho Monetário Nacional ampliaram o escopo de atuação das agências de fomento. Tais instituições passam a operar quase como bancos, podendo oferecer desde leasing a clientes, que poderiam assim adquirir máquinas e equipamentos, financiamento ao comércio exterior e até mesmo comprar participação em empresas brasileiras não-financeiras. As autorizações concedidas pelo CMN vão expandir a possibilidade de estímulo aos investimentos do setor produtivo.

 

Terra Magazine joga pá de cal nas farsas contra Dilma e Petrobras

Everardo Maciel, ex-secretário da Receita Federal sob FHC, entrevistado pelo jornalista Bob Fernandes da revista digital Terra Magazine, afirmou que os casos da suposta “manobra contábil” da Petrobras (que desaguou na CPI) e da suposta conversa entre a ministra Dilma Roussef e a ex-secretária da Receita Federal, Lina Vieira, “NÃO PASSAM DE FACTÓIDES. NÃO PASSAM DE UMA FARSA”. Everardo Maciel sabe tudo sobre a Receita Federal, que ele comandou durante oito anos durante os governos de Fernando Henrique Cardoso. É tudo farsa, factóide, cascata.

É a pá de cal que faltava para enterrar de vez a farsa!

LEITURA IMPERDÍVEL

 

A imprensa deve desculpas ao povo brasileiro

A ex-secretária da Receita Federal, Lina Vieira, informou ao Congresso nacional que no dia 19 de dezembro de 2008 ela foi ao Planalto se reunir com a ministra Dilma Roussef, da Casa Civil. Disse que a ministra tinha pedido a ela para “agilizar” as investigações contra Sarney. A revista CartaCapital apurou que neste dia, uma sexta-feira, último dia útil para o governo, uma data marcante, portanto, a ministra Dilma participou de uma reunião do Conselho de Administração da Petrobras, em Brasília, durante toda a tarde, e depois participou da confraternização de Natal com os funcionários do Planalto. No horário da reunião, 13h30, Lina Vieira estava dentro de um avião viajando para Natal. Esta mulher não tem a menor vergonha na cara. E a Folha de S. Paulo que deu várias manchetes de primeira página? A imprensa deveria pedir desculpas ao povo brasileiro.

 

Mídia escolhe factóides em lugar do debate sério

O Brasil merece uma imprensa melhor. A oposição inventa crises e a imprensa faz sua escolha: adere aos factóides aliando-se à oposição contra o governo Lula. Vejam a trama da criação da CPI da Petrobras, com o foco em supostos e nunca provados “indícios” de corrupção. Vejam as denúncias contra Sarney. Durante 30 anos a imprensa ignorou seus desmandos no Maranhão. Agora descobre Sarney, às vésperas da sucessão presidencial. Vejam o peso que a mídia dá às mentiras de Lina Vieira, da Receita Federal. Para atingir Dilma Roussef qualquer denúncia vazia serve. Dilma que prove que não é culpada, numa inversão total da lógica jurídica. A mídia partidarizada escolhe os factóides em lugar do debate sobre programas de governo como o PAC, Bolsa Família, Unasul, ProUni, Cotas, luz para todos, moradia popular, soberania. A oposição está manca. E a imprensa perneta.

25 de agosto de 2009

 

Agências de fomento articulam ABDE para ser a Febraban dos bancos públicos

Nesta quarta-feira (26) às 10h30, em Brasília, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, dará posse ao novo presidente da ABDE, Maurício Chacur (InvesteRio), ao 1º vice-presidente, Luiz Alberto Petitinga (Desenbahia) e demais diretores eleitos para o biênio 2009-2011.

A cerimônia será no auditório do BNDES, em Brasília. A Associação Brasileira das Instituições Financeiras de Desenvolvimento (ABDE) congrega 26 agências de fomento e bancos federais e estaduais de desenvolvimento, incluindo Banco do Brasil, CEF e BNDES.

A idéia é fortalecer a ABDE para que ela seja reconhecida como representativa faz instituições financeiras públicas de desenvolvimento. A intenção é transformar a ABDE numa entidade similar à Federação Brasileira de Bancos (Febraban) que congrega os bancos privados. Maurício Chacur e Luiz Petitinga acham que podem contribuir no debate sobre a reforma tributária e outras questões de impacto no desenvolvimento econômico e social. Hoje, terça-feira (25), os dois dirigentes se reuniram com diretores do Banco Central.

A meta da ABDE é trabalhar junto ao BNDES para a capitalização das agências de fomento e bancos públicos de desenvolvimento. A ABDE tem hoje 26 associados, sendo cinco organismos federais (BNDES, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Finep e Sebrae), três bancos regionais de desenvolvimento (Banco da Amazônia, BNB e BRDE), dois bancos estaduais de desenvolvimento puros (Bandes e BDMG), um banco estadual de desenvolvimento misto (Banpará), um banco cooperativo (Bansicredi) e 13 agências de fomento (Afal, Afap, Afeam, Aferr, AGN, Badesc, CaixaRS, Desenbahia, FomenTO, GoiásFomento, Investe Rio, MT Fomento e Nossa Caixa Desenvolvimento).

 

“Em 40 anos de profissão nunca vi a mídia tão partidarizada”

A expressão é do jornalista veterano, Luiz Carlos Azenha, em seu blog Vi o Mundo. No texto intitulado “Estudem os golpes midiáticos”, ele afirma que jamais havia testemunhado um fenômeno como o de Lina Vieira. “A mídia martela uma tese e simplesmente descarta todas as outras que possam contradizer aquela tese. Uma tese bancada por Agripino Maia. Uma tese que tem o objetivo de carimbar Dilma Rousseff como "mentirosa". Que faz parte da campanha para demonizar a candidata do governo. Que, em minha opinião, obedece a uma campanha milimetricamente traçada por marqueteiros de José Serra e executada por prepostos dos Civita, Marinho, Frias e Mesquita”.

Então, ele pergunta:

Onde estava Lina Vieira na tarde do dia 19 de dezembro? Dentro de um avião, voando para Natal. E Dilma? Depois de reuniões em Brasília, também viajou. Se não foi naquele dia o suposto encontro entre a ex-secretária da Receita Federal e a ministra, quando foi? Baixou um silencio espetacular nos jornais, nas rádios e nas telas da TV. Um silêncio ensurdecedor.

[Para quem estava em outro planeta, no encontro a ex-secretária disse que Dilma Rousseff pediu a ela que interferisse indevidamente em uma ação da Receita Federal contra o filho do presidente do Senado, José Sarney. A ministra nega o encontro.]

 

Jornalismo no balcão de negócios e a ópera bufa da Rede Globo

Romério Machado, autor do livro “Afundação Roberto Marinho”, em artigo publicado no Jornal do Brasil (23/08) esclarece bastante a verdadeira natureza das denúncias da Rede Globo contra a Igreja Universal. Segundo ele, falta sinceridade no jornalismo da TV Globo. A campanha de acusações que a emissora vem fazendo contra a Igreja Universal é destituída das mais elementares noções de jornalismo ético. “Isso não tem nada a ver com jornalismo, tem a ver com jornalismo de balcão de negócios”.

Para ele, faltam “sinceridade e profissionalismo exatamente porque é uma campanha aberta, descarada, deslavada e com grosseiras e grotescas intenções de se albergar no jornalismo para fazer campanha editorial, como se jornalismo fosse”.

Escreveu Romério Machado: “Fossem honestas e sinceras as acusações da Globo, e estariam sendo acusados, no mesmo tom e com a mesma intensidade, os principais líderes evangélicos e as maiores denominações evangélicas, adeptos da teologia da prosperidade. A começar pela santíssima trindade dessa teologia: Morris Cerullo, Silas Malafaia e Mike Murdock, que têm como palavra de Deus a bíblia da vitória financeira, onde a máxima é de que os fiéis devem doar com expectativa de retorno, como o agricultor que planta uma semente na esperança da colheita, e que o dízimo de Malaquias é lei”.

E por que a Globo não ataca Silas Malafaia, R.R. Soares, Valdomiro Santiago e um infindável número de líderes evangélicos da mesma linha de Edir Macedo?

Basicamente porque eles são clientes das empresas de televisão e interessa à Globo que estes clientes continuem comprando horários em emissoras menores, por dois motivos básicos: as emissoras menores jamais serão grandes, pois sempre vai faltar qualidade na programação e produção de conteúdo competitivo, quanto mais igrejolas comprarem horários de televisão, melhor, pois pulveriza qualquer possibilidade de concentração que possa incomodar as televisões maiores.

Segundo ainda Romério Machado, jornalismo à parte, a Globo faz uma aberta e quase suicida campanha orquestrada contra a concorrência, suíte sobre suíte, entrincheirada e escudada pelo bom nome dos jornalistas reféns de interesses maiores do jornalista-empresário. E foi com este mesmo espírito menor e mesquinho, de balcão de negócios, onde o jornalismo passa a ser comandado pelo caixa e não pelo editor, que a Globo empreendeu feroz campanha contra a LBV e a Fundação José de Paiva Netto, por uma única razão: eles haviam conseguido o canal 26 em São Paulo – que a Globo tanto queria para seu canal Futura.

“A emissora não tem outro objetivo senão impedir o crescimento da Rede Record, haja vista a ascensão significativa da rede, dando banhos e banhos de audiência numa Globo mambembe, envelhecida, sem criatividade, sem brilho e sem o velho padrão de qualidade”.

(...)Tudo isso fez com que a Globo pusesse uma máscara de seriedade para encenar uma ópra bufa. (...) o alvo era a Rede Record (...) Isso não é jornalismo, isso é balcão de negócios. Chega ser triste ver respeitáveis jornalistas trocarem o jornalismo pela notícia cenográfica.

24 de agosto de 2009

 

Senado tem que ser passado a limpo

Para o presidente do PT da Bahia, Jonas Paulo, a crise do Senado comprova a necessidade de se fazer a reforma política. Está em questão a condição do colegiado revisor e a titularidade do mandato para os eleitos. A crise do Senado é política, de legitimidade e representatividade. Estas questões de natureza ética perduram há anos e anos. Quem não se lembra da violação do painel de votação, que provocou a renúncia do falecido ACM? Como é possível a instituição conviver com um senador suplente que nunca teve um voto popular na vida? Jonas Paulo tem razão. Ele não disse, mas é óbvio. A Bahia está muito mal representada com os senadores César Borges, um zero à esquerda, e ACM Júnior que nunca teve um voto sequer para síndico de condomínio. Que Senado é este? Jonas Paulo acha que a sociedade tem uma grande oportunidade de mudar o perfil do Senado nas próximas eleições, em 2010. Até o discurso da oposição sobre o Senado é capenga. Derrubar Sarney da presidência não muda nada. É pregação para enganar trouxa.

 

A mídia escolheu o PT como a Geni da vez. Joguem bosta na Geni. Mal-di-ta Ge-ni.

Há anos acompanho Samuel Celestino, comentarista político do jornal A Tarde. Suas crônicas ajudam a entender a política brasileira e baiana. Mas, nem sempre dá para concordar com ele. Isso é normal, porque, como diz o senso comum, toda unanimidade é burra. Li outro dia um editorial do site dele, o Bahia Notícias, intitulado “Era uma vez um partido político”. É um texto totalmente equivocado e superficial, preso às aparências.

Ele diz que o PT é um partido “desfigurado que nem de longe lembra os românticos esquerdistas” e depois traça um perfil meio debochado dos primórdios do Partido dos Trabalhadores. Penso que o PT nada tem de “desfigurado”. Como todos os partidos políticos do mundo, o PT nasceu com uma plataforma que foi se modificando ao longo do tempo, como resposta concreta às conjunturas que foram se formando.

Depois diz que os intelectuais que ajudaram a criar o PT e as comunidades eclesiais de base entenderam logo que o partido não era o que imaginavam. Não sei o que os intelectuais e as comunidades eclesiais de base imaginavam. Mas, com certeza, não ficaram apenas os “xiitas”, os radicais, os heróis da resistência que ele escreve com aspas. Novamente, Samuel Celestino, confunde-se com as variadas correntes políticas que se organizaram dentro do PT, negando o pensamento único. Alguns intelectuais saíram, outros entraram. E a Igreja era apenas um das tendências.

Dizer que o PT, como instituição, desmoronou moralmente chega a ser absurdo. Dizer que jogou sua ética ao chão é discurso petefóbico. Ele reduz toda a história de luta do PT ao episódio do caixa 2, que a mídia golpista de direita chama de “mensaleiros”. E acaba por taxar o PT de militantes sedentos de poder. Há muito tempo não lia tanta bobagem sobre o PT, fora das páginas da revista Veja. Chega a confundir o PT, um dos partidos que apóiam o Governo Lula, com as necessárias manobras políticas em busca de governabilidade, neste país de mídia golpista, jornalistas corruptos e políticos safados.

Sintomaticamente, cumprimenta a senadora Marina Silva e o senador Flávio Arns que deixam o PT. A moral da história, para Samuel Celestino, é que o poder deforma, é falso, triste, etc. Mas, se é tudo isso, não é apenas para o PT, é para todos, inclusive para Marina Silva e Flávio Arns, que ele saúda.

Celestino se esquece que, como todas as instituições, o PT é formado de gente, homens e mulheres. Uns se perdem pelo caminho, alguns erram e se levantam, muitos outros continuam a luta política, agora, sem as utopias românticas, um aspecto positivo. Para mim, o PT continua sendo o único partido do mundo que escolhe seus dirigentes por eleições diretas, em todos os níveis, que debate suas teses políticas em congressos abertos, que luta, obviamente, pelo poder. É esse o objetivo de todo e qualquer partido político. Realmente, era uma vez um partido puro. Aquele era muito romântico, mas, não passava do nível das idéias generosas. Celestino faz um jogo de palavras para combater o PT.

Os formadores de opinião de vários jornais da grande imprensa (Noblat, Lúcia Hipólito etc) também elegeram o PT como a Geni da vez. Joguem bosta na Geni, joguem bosta na Geni.

 

Sexta-feira (28) governo da Bahia comemora 30 anos da Anistia Política

O Grupo Tortura Nunca Mais, o Movimento Feminino pela Anistia, o Comitê Brasileiro de Anistia (Núcleo da Bahia), o padre Renzo Rossi, mulheres que participaram de movimentos pró-anistia e advogados de presos políticos serão homenageados, nesta sexta-feira (28), pelo governo do Estado da Bahia, em comemoração aos 30 anos da Lei de Anistia.

Na ocasião, ocorrerá também a exposição fotográfica “Direito à Memória e à Verdade: A ditadura no Brasil 1964 – 1985” e uma visita à Galeria F do módulo IV da Penitenciária Lemos Brito - no Complexo Penitenciário da Mata Escura -, local onde ficaram os presos políticos. Aliás, a bela revista “Muito”, do jornal A Tarde, antecipou a homenagem publicando matéria e fotografando, na Galeria F, da Penitenciária Lemos de Brito, quatro ex-presos políticos: Carlos Sarno, Emiliano José, José Carlos Zanetti e Paulo Pontes. Atualmente, todos integrando ou apoiando o Governo Wagner.

A abertura do evento será realizada, pelo governador Jaques Wagner, às 9h, no Forte de Santo Antônio Além do Carmo - Praça Barão do Triunfo, Largo de Santo Antônio, s/n – local onde funcionava a Casa de Detenção que custodiou alguns presos políticos. O secretário da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Nelson Pellegrino, fará apresentação do Projeto Memórias Reveladas das Lutas Políticas na Bahia (1964-1985), que dispõe sobre o acesso às informações do período, através de uma Comissão Especial.

Depoimentos de Ana Guedes, representando o Grupo Tortura Nunca Mais e do deputado federal Emiliano José (PT-BA), representando os ex-presos políticos, serão dados durante o evento, que também contará com a exibição do documentário “Memórias Reveladas: 30 anos de Anistia na Bahia”, também produzido pela Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos.

A Lei de Anistia foi promulgada no dia 28 de agosto de 1979 para restaurar os direitos dos brasileiros exilados, banidos, cassados, perseguidos, torturados e reparar danos sofridos por familiares dos mortos em razão da luta política.

A Comissão Especial Memórias Reveladas foi criada pelo governo do Estado da Bahia, através da lei nº 11.520, com o objetivo de elaborar o Projeto Estadual Memórias Reveladas das Lutas Políticas na Bahia (1964-1985). Cabe à Comissão, promover o levantamento de dados e informações, como fotografias, impressos e depoimentos, necessários à elaboração do Projeto Estadual Memórias Reveladas das Lutas Políticas na Bahia (1964-1985), que se encontrem sob a guarda de órgãos e entidades do Estado, de entidades privadas e pessoas físicas no Estado da Bahia e integrar essas informações à Rede Nacional de Cooperação e Informação Arquivística.

 

Blogueiro conta a verdade sobre o “grande” encontro do PMDB em Ilhéus

O blog “Sarrafo na Madrugada” fotografou o “grande” encontro do PMDB de Ilhéus. Muita cadeira vazia e uns desanimados líderes na mesa do fracassado evento, inclusive com o ministro traíra Geddel Vieira Lima. Bem que o blogueiro avisa: “se não quiser que eu comente, não deixe que o fato aconteça”. A legenda de uma das fotos diz que “no próximo encontro, vê se contrata trio elétrico, charanga, batucada, distribui lanchinho e providencie transporte, pague uns trocadinhos de R$ 10. Talvez assim consigam público”.

Acho que tô mentindo? Veja aqui

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