26 de agosto de 2009

 

Nasce a “Febraban” dos bancos públicos

Em solenidade ocorrida hoje, quarta-feira (26) em Brasília, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, na condição de presidente da Assembléia Geral da Associação Brasileira de Instituições Financeiras de Desenvolvimento – ABDE, empossou a nova diretoria da entidade. Na presidência, Maurício Chacur (InvesteRio) e na vice-presidência, Luiz Alberto Petitinga (Desenbahia). O desafio é transformar a ABDE numa espécie de “FEBRABAN” dos bancos públicos.

À solenidade, no auditório do BNDES-IPEA, compareceram o presidente do IPEA, Márcio Pochmann, o presidente nacional do Sebrae, Paulo Okamoto, e o secretário de Desenvolvimento Econômico, Energia e Serviços do Rio de Janeiro, Júlio Bueno, além dos deputados federais Emiliano José (PT-BA) e Lídice da Matta (PSB-BA), e do senador Marconi Perillo (PSDB-Go).

Luciano Coutinho destacou a importância da ABDE como uma instituição agregadora de parceiros do BNDES, já que ela congrega 26 instituições de fomento – muitas delas repassadoras de recursos do banco nacional. “Precisamos fortalecer e ampliar a relação com as instituições de fomento brasileiras, já que estas atuam como “braços” do BNDES, chegam onde nós não podemos chegar e sentem as necessidades locais melhor que ninguém”.

Maurício Chacur ressaltou o importante papel que as agências de fomento e bancos regionais tiveram durante a fase mais complexa da crise financeira, não deixando que faltasse crédito ao empresariado, principalmente às micro, pequenas e médias empresas, que são as maiores responsáveis pela geração de emprego e renda no Brasil.

A idéia é transformar a ABDE numa espécie de “FEBRABAN” dos bancos públicos. A caminhada já começou. Recentemente duas resoluções do Conselho Monetário Nacional ampliaram o escopo de atuação das agências de fomento. Tais instituições passam a operar quase como bancos, podendo oferecer desde leasing a clientes, que poderiam assim adquirir máquinas e equipamentos, financiamento ao comércio exterior e até mesmo comprar participação em empresas brasileiras não-financeiras. As autorizações concedidas pelo CMN vão expandir a possibilidade de estímulo aos investimentos do setor produtivo.

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