17 de abril de 2010

 

Assembléia Legislativa da Bahia concede título de Cidadão Baiano a Emiliano José (PT)

A Assembléia Legislativa da Bahia entrega, no próximo dia 6 de maio, às 15h, no Plenário da Casa, o título de Cidadão Baiano ao jornalista, professor, escritor e ex-deputado federal Emiliano José (PT). O título foi proposto em fevereiro de 2008 pela bancada estadual do PT e aprovado por unanimidade. Emiliano já havia recebido a honraria Cidadão de Salvador proposta, em 1996, pela saudosa vereadora Yolanda Pires, juntamente com a bancada municipal do PT.

Emiliano José, paulista de nascimento, escolheu a Bahia para fincar raízes, estudar, lecionar, exercer a cidadania. Por combater a ditadura, aqui foi encarcerado por longos quatro anos. Com a Anistia, poderia ter retornado a São Paulo, onde estavam seus familiares e onde mantinha relações políticas por ter sido vice-presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES).

Emiliano fez opção pela Bahia. Aqui construiu sua família. Trabalhou nas redações dos jornais Tribuna da Bahia, Jornal da Bahia, nas sucursais dos jornais O Estado de S. Paulo, O Globo, revistas Afinal e Visão. Na imprensa de resistência participou de Opinião, Movimento, Em Tempo e Invasão. E até hoje mantém laços com a imprensa escrevendo regularmente para o jornal A Tarde, para o site da revista Carta Capital e para a revista Teoria e Debate, da Fundação Perseu Abramo.

Na UFBA, Emiliano José se graduou na Faculdade de Comunicação como jornalista, onde obteve os títulos de Mestre e Doutor. Lecionou por 25 anos e aposentou-se.

Emiliano foi deputado estadual constituinte pelo PMDB em 1988, quando se notabilizou pela inclusão na Constituição da Bahia de artigos em defesa da cultura e da religião negra. Foi eleito vereador pelo PT em 2000 e exerceu novo mandato de deputado estadual entre 2003 e 2006, quando presidiu a Comissão para Assuntos da Comunidade Afrodescendente (CECAD), dedicando-se à luta contra o racismo.

Seus mandatos parlamentares foram marcados pela intransigente defesa do patrimônio público e da moralidade administrativa e pela defesa dos interesses das classes populares. Participou, portanto, ativamente, do movimento político e social que levou à vitória do governador Jaques Wagner, do qual foi Assessor de Gabinete por dois anos. Como suplente, exerceu o mandato de deputado federal em 2009.

Emiliano, Cidadão de Salvador, Cidadão da Bahia.

 

Mino Carta desmascara a mídia golpista em palestra na Bahia

Citando Hannah Arendt, o Diretor de Redação da revista Carta Capital, jornalista Mino Carta, encerrou o que chamou de monólogo seguido de diálogo sobre “O partido da mídia”: “Não há esperança de sobrevivência humana sem que haja homens dispostos a contar o que acontece. E que acontece porque é”. O “monólogo” ocorreu sexta-feira, 16, no auditório da Faculdade de Direito da UFBA, como parte do seminário organizado pelo Grupo de Estudos de Comunicação e Política, coordenador pelo professor, jornalista e ex-deputado federal Emiliano José. Todo o evento foi transmitido ao vivo pela Companhia de Processamento de Dados (PRODEB).

A palestra de Mino Carta foi prestigiada por dois reitores, Naomar de Almeida Filho, da UFBA, e Paulo Gabriel, da Universidade Federal do Recôncavo. À mesa de abertura estavam presentes o ex-governador Waldir Pires, o diretor da Faculdade de Filosofia da UFBa, João Carlos Salles, os professores Gilberto Wildberger e Sebastian Borges de Alburque, este representando o professor Celso Castro, diretor da Faculdade de Direito da UFBA.

Mino Carta não poupou críticas ao Partido da Mídia Golpista (PIG). “A mídia brasileira é a mesma que apoiou o Golpe de 64, a mesma que chamava o golpe de revolução”. Segundo ele, a mídia no Brasil funciona como instrumento do poder das elites. “Vejam o que está acontecendo agora. A Globo, a Folha de São Paulo, a revista Veja – que chamou de monstro - e outros veículos estão a favor de José Serra. A cobertura da candidatura dele está nas ruas. Fazem disso uma coisa emocionante. Emocionante pra qualquer um, até para mim”. A Carta Capital é acusada por eles de ser “petista”, o que é um absurdo, mas ninguém diz que o resto da mídia é totalmente partidarizada, que age como um partido.

“Nós sempre deixamos clara a nossa posição. Nós, provavelmente, apoiaremos a candidatura de Dilma Rousseff”, afirmou Mino Carta. Para ele, quem tem posição de esquerda hoje é quem defende a igualdade pois a liberdade apenas não é suficiente para promover o progresso, o desenvolvimento e a democracia.

Em relação ao exercício da atividade de imprensa, Mino disse não acreditar na objetividade jornalística. “Isso é uma grande balela. Eu sou subjetivo. O que o jornalista tem que ser é honesto, ver a verdade factual, dar voz a todos os lados. Não deve mentir e nem omitir informação alguma. Mas é preciso também do espírito crítico”.

Para ele, a mídia está sempre a omitir, fantasiar, manipular muito e, constantemente, a mentir muito. “Isso é fácil de constatar. É medíocre o desrespeito dos nossos jornalistas, que sequer sabem escrever corretamente. Os jornais brasileiros dão pena se comparados a outros de países mais democráticos. Sem contar que são mal impressos. Hoje é muito raro um texto jornalístico de qualidade”, criticou.

Mino Carta pode falar de cátedra. Começou a carreira na cobertura do mundial de futebol de 1950 como correspondente do jornal "Il Messaggero" de Roma. Foi colaborador da revista "Anhembi", fundada e dirigida por Paulo Duarte, (1951 / 1955). Redator da agência "Ansa" em São Paulo (1954 / 1956). Redator na Itália dos jornais "La Gazzetta del Popolo", de Turim, e "Il Messaggero" (de 1957 à 1960) e, no período, correspondente do "Diário de Notícias" do Rio e da revista"Mundo Ilustrado".

Foi ainda fundador e diretor de redação da revista "Quatro Rodas" (1960 / 1964). Fundador e diretor de redação da Edição de Esporte de "O Estado de S. Paulo" (1964 / 1965). Fundador e diretor de redação do "Jornal da Tarde" (1966 / 1968). Fundador e diretor de redação da revista "Veja" (1968 / 1976). Fundador e diretor de redação da revista "Istoé" (1976 / 1981). Fundador e diretor de Redação do "Jornal da República" (1979/1980). Diretor de redação da revista "Senhor" (1982 / 1988). Diretor de redação da revista "Istoé" (1988 / 1993). Fundador e diretor de redação da revista "Carta Capital" desde junho de 1994.

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16 de abril de 2010

 

Prodeb transmite palestra de Mino Carta em Salvador

A Companhia de Processamento de Dados do Estado da Bahia (Prodeb) vai transmitir, via web, a palestra do jornalista Mino Carta em Salvador, que acontece hoje, às 19h, no auditório da Faculdade de Direito da UFBa. Mino Carta, diretor de redação da Revista Carta Capital, vai falar sobre “O partido político da mídia”, a convite do professor Emiliano José, que coordenada o Grupo de Estudos de Comunicação e Política da UFBA.

Para assistir a palestra, acesse PRODEB

 

Prefeitura de Salvador reconhece perseguição a terreiro Ilê Odô Ogê, mas livra a cara do prefeito João Henrique (PMDB)

Em resposta ao artigo do ex-deputado federal Emiliano José (PT-BA), publicado no jornal A Tarde sob o título “Agressão Terreiros”, o secretário Municipal da Reparação, Ailton Ferreira, publicou NOTA DE ESCLARECIMENTO oficial, em que nega perseguição sistemática da gestão do prefeito João Henrique (PMDB), mas admite que houve “erro de funcionário”. Uma ação isolada não se configura como um ato de descaso contra a religião negra, no entendimento do secretário. Há controvérsias.

Segundo o secretário, o prefeito João Henrique Carneiro sempre que necessário “pediu desculpas pelos erros de algum servidor”. Então ele deve logo começar a pedir desculpas novamente. As agressões aos terreiros por parte da prefeitura de Salvador estão virando rotina. Tanto que 60 entidades se organizaram para formar uma Comissão Contra a Violência.

SEGUE A ÍNTEGRA DA EXPLICAÇÃO OFICIAL

NOTA DE ESCLARECIMENTO
“Em relação às acusações feitas em artigo de autoria do jornalista e escritor Emiliano José, publicado em A Tarde no dia 12 de abril, o secretário municipal de Reparação, Ailton Ferreira nega haver por parte da Administração Municipal quaisquer ações discriminatórias em relação aos terreiros da cidade.

A razão alegada em artigo, que associa o “preconceito” a uma notificação executada no último dia 18 de março, por um fiscal da Prefeitura de Salvador ao Terreiro Ilê Odô Ogê, também conhecido como Pilão de Prata não procede e nem se configura como um ato de descaso com as casas, consideradas locais sagrados para as religiões de culto afro.

O secretário Ailton Ferreira ratifica que uma ação por si só não deve medir todo o trabalho de uma instituição. “Como se trata de uma Instituição formada por pessoas, todas estão passíveis de erros. Do mesmo modo que todas as instituições cometem irregularidades sem que haja uma orientação superior para esse fim. Vale ressaltar que o prefeito João Henrique, desde a sua primeira gestão, demonstrou respeito à diversidade cultural e religiosa de nosso povo, e quando necessário sempre pediu desculpas pelos erros de algum servidor”.

O dirigente da Secretaria Municipal de Reparação (Semur) tem integrado ações em favor da cultura afro descendente no município e destaca que a atual gestão mantém uma relação de respeito com as religiões de matrizes africanas ao apoiar os pleitos de suas lideranças, “porém, sem cooptação, sem paternalismos até porque o nosso povo não é coitadinho e sim um povo que surpreende pela capacidade empreendedora
de enfrentar os desafios e ajudar a construir a nossa cidade como ela é: generosa e plural”.

O secretário ressaltou ainda que muitos terreiros foram visitados e tiveram a atenção da Prefeitura, que orientou os passos iniciais para reformas. Nesse contexto, ele também reconhece a atuação do governo estadual que promoveu a revitalização de cinqüenta e cinco terreiros.

Ascom - Semur - (71) 4009-2600 - De: Maria Rocha
Assunto: Secretaria Municipal de Reparação

 

A Folha mente e deturpa para prejudicar Dilma Roussef

Está na Internet. A ex-ministra Dilma Rousseff nunca disse a frase “eu não fugi da luta e não deixei o Brasil”, publicada em parte dos exemplares da edição de domingo da Folha de S. Paulo no texto “Dilma ataca rival e diz que não “fugiu” da luta na ditadura” (Brasil).

A correção é necessária porque a informação errada deu margem a uma interpretação maliciosa do discurso da ex-ministra. Dilma Rousseff não se referiu em nenhum momento a pessoas que tiveram de deixar o país em qualquer circunstância.

Segue a transcrição exata do trecho do discurso que foi deturpado:

“Eu não fujo da situação quando ela fica difícil. Eu não tenho medo da luta. Eu posso apanhar, sofrer, ser maltratada, como já fui, mas eu estou sempre firme com as minhas convicções. Em cada época da minha vida, eu fiz o que fiz porque acreditei no que fazia. Fiz com o coração, com a minha alma e a minha paixão. Eu só mudei quando o Brasil mudou, mas eu nunca fugi da luta ou me submeti. E, sobretudo, nunca abandonei o barco”.

É lamentável que a partir de um erro da própria Folha o jornal tenha dado curso, nas edições seguintes, a uma tentativa de manipulação política e eleitoral por parte dos adversários da ex-ministra.

É fácil desmascarar a Folha de S. Paulo.

O discurso na íntegra da ex-ministra está AQUI

 

Palestra de Mino Carta, em Salvador, será transmitida ao vivo pela internet

Hoje (16), sexta-feira, às 19h, na Faculdade de Direito da UFBA, no bairro da Graça, o diretor de redação da revista Carta Capital, Mino Carta, fará palestra sobre "O partido político da mídia".

A conferência será transmitida ao vivo pelo site do professor, jornalista e ex-deputado federal Emiliano José (PT-BA) coordenador do Grupo de Estudos de Comunicação e Política da UFBA, que promove o evento.

A transmissão será feita também pela empresa Processamento de Dado do Estado da Bahia (PRODEB). A palestra faz parte do seminário intitulado “A Política e a Vida na Esquina do Mundo”.

PALESTRA DE MINO CARTA AQUI

15 de abril de 2010

 

Clientelismo político de Geddel continua na mídia nacional

É uma lástima. Depois do Editorial da Folha de S. Paulo intitulado “Clientelismo criminoso”, o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) volta a ser criticado, desta vez na revista Carta Capital (edição de 14 de abril). A manchete de capa da revista é sintomática: “Não culpem os céus”, referindo-se aos mais de 200 mortos e 14 mil desabrigados pelas chuvas que castigaram os morros do Rio de Janeiro.

A reportagem discute seriamente a questão urbana. O erro do poder público de se dobrar aos caçadores de voto. A fragilidade das cidades diante dos temporais. A falta de planejamento sério. É lamentável que o candidato ao governo da Bahia, Geddel Vieira Lima, seja citado não como proponente de alguma posição, de alguma idéia, e sim, justamente, na parte podre.

Segue a citação da revista: “No jogo de empurra das responsabilidades, o ex-ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, também terá de dar explicações. Uma auditoria feita pelo TCU concluiu que a distribuição de recursos da pasta para prevenção de desastres não segue parâmetros técnicos. Entre 2008 e 2009 foram destinados R$ 114,2 milhões de reais aos municípios baianos, o que corresponde a quase dois terços da verba disponível para TODO O PAÍS. Já as prefeituras fluminenses receberam apenas R$ 1,5 milhão de reais, menos de 1% do total”.

O país continua esperando uma explicação de parte de Geddel Vieira Lima. Mas, como explicar que o dinheiro foi para as prefeituras do PMDB da Bahia? Isso se chama clientelismo com verbas públicas. Cheira a escândalo. É uma decepção.

 

Sabotagem ao site do PT é obra de delinqüentes do PSDB

Não há realmente outra classificação. A sabotagem ao site nacional do PT, por mais que os políticos queiram amaciar, é uma obra criminosa. Em uma semana ocorreram dois ataques de crackers. Quando o usuário clicava o site do PT era levado para uma mensagem do PSDB. A baixaria pode provocar reações incontroláveis. Não há como não culpar o PSDB. Afinal, por que os delinqüentes não escolheram o DEM ou o PPS para desviar o site do PT?

Este pessoal do Serra está dividindo o Brasil e criando um clima de ódio político. Isso não constrói a democracia, pelo contrário, a enfraquece. É óbvio que os moleques que apóiam Serra estão por trás dos crackers delinqüentes. Trata-se de um ataque político, um atentado. O banditismo na WEB também atingiu o twitter de Dilma Roussef com mensagens agressivas. É uma ação orquestrada e coordenada. Os crackers do PSDB usam palavrões e postam perfis falsos na Internet. Tudo não passa de provocação grosseira e fascista.

O objetivo é neutralizar qualquer debate com a imposição da baixaria. Uma guerra suja. A tática pode ser um tiro no próprio pé dos terroristas tucanos.

 

Mino Carta em Salvador fala sobre "O partido da mídia"

A convite do professor, escritor e jornalista Emiliano José, o diretor de redação da revista Carta Capital, Mino Carta, fará palestra em Salvador nesta sexta-feira, 16, às 19h, na Faculdade de Direito da UFBA, na Graça.

O evento é organizado pelo recém-fundado Grupo de Estudos de Comunicação e Política da UFBA, do qual Emiliano José é coordenador. Mino Carta vai falar sobre “O partido político da mídia”. A entrada é franca.

A palestra faz parte da série de seminários “A Política e a Vida na Esquina do Mundo”. Outras palestras estão sendo agendadas com os cientistas políticos Giuseppe Cocco (UFRJ), que virá em maio, Juarez Guimarães (UFMG) e com a filósofa Marilena Chaui (USP), ambos com datas em negociação.

Convite - Entrevista coletiva com Mino Carta

Mino Carta recebe a imprensa às 15h, no Atlantic Tower, em Ondina.


Mais informações em www.emilianojose.com.br

14 de abril de 2010

 

Gedderismo, vieirismo ou limismo?

Por Everaldo de Jesus

O ex-ministro da integração nacional Geddel Vieira Lima quer ressuscitar um velho estilo político sepultado na Bahia com a morte de Antonio Carlos Magalhães: para os amigos, tudo; para os inimigos, bananas. Segundo levantamento feito pelo jornal A TARDE, publicado em 03/04/2010, Pelo TCU e pelos textos que pululam na imprensa nacional, Geddel beneficiou prefeitos do seu partido, PMDB, com mais de 80% dos recursos do seu ministério. Pela mesma balança viciada, mais da metade das prefeituras agraciadas estão localizadas na Bahia. Bem ao estilo carlista, vangloria-se do feito: “Nada que eu faça pela Bahia chega ao que ela merece”.

Será o surgimento de um novo clientelismo? Que nome terá, gedderismo, vieirismo ou limismo?

Em que pese justificar com o suposto desinteresse dos outros pelas verbas da sua pasta (“não apresentaram projetos”), parece mais sensato acreditar que o ex-ministro tomou emprestado o manual político do falecido cacique baiano. ACM assim procedeu no controle das verbas sob seu comando. Generoso com os aliados, carrasco com os inimigos. Uma das vítimas dessa cartilha, a ex-prefeita de Salvador Lìdice da Mata, amargou uma prefeitura sem recursos sob o tacão do governador ACM. Quase teve sua carreira política enterrada.

O atual prefeito da capital baiana virou um pobre coitado nas mãos de Geddel. precisou dar as costas ao partido que o elegeu, o PDT, e vender a alma ao PMDB para que o ministro começasse a pingar colírio nos seus olhos. Dobrou o joelho para ver a cor do dinheiro. Escravizou-se.

O resultado disso é que hoje João está mais para auxiliar do que para prefeito. O beija-mão é diário. A publicidade da obras da prefeitura não deixa dúvida: “recursos do governo federal através do ministério da integração”, ou seja, "dinheiro do chefe". Pela propaganda diária do PMDB sobre as obras em Salvador, dá-se a impressão que Geddel é o prefeito!

Se estratégia do ex-ministro de viabilizar sua candidatura ao governo da Bahia vai surtir o efeito que ele almeja e transformar-se em votos, ainda é uma incógnita. A julgar pelos números das pesquisas pré-eleitorais, está bem longe disso. E que assim permaneça.

 

Negociatas do Metrô são do tempo de Paulo Souto (DEM) no governo da Bahia

A bancada parlamentar que apóia o governo Wagner na Assembléia Legislativa da Bahia era acusada de não deixar a CPI do Metrô de Salvador se instalar. A bancada não só apoiou a instalação da CPI como deu maioria aos parlamentares da oposição. Incluindo a presidência do colegiado que tem o poder de desempate nas votações.

A posição do governo Wagner é muito tranqüila. A única e exclusiva intervenção do Estado na obra do Metrô se deu na gestão do então governador Paulo Souto (DEM). Eles compraram os trens. Outro que tem muito a explicar é o ex-prefeito Antônio Imbassahy (ontem PFL, hoje PSDB). Foi com este que tudo começou. E com o atual prefeito João Henrique (PMDB) continuou.

A CPI do Metrô de Salvador é um tiro no pé do DEM, do PMDB e do PSDB. Dos mesmos. Fico até pensando se essa investigação é mesmo para valer.

 

Jornalismo da Folha está descaradamente pró Serra

Não dá para levar a sério. Hoje, quarta-feira, 14, à página A7 a Folha destampa a manchete: “Serra inicia ofensiva de comunicação no NE”. Aí você vira a página e tem a manchete: “Nós em estados dificultam viagens de Dilma”. Até a manchete inescapável da pesquisa Sensus: “Pesquisa aponta empate entre Serra e Dilma” vem acompanhada de uma ressalva: levantamento da Sensus foi contratado por sindicato. E claro, logo em seguida vem a matéria: “Líderes tucanos desqualificam levantamento” A manipulação das manchetes é muito evidente. A Folha está passando dos limites. Não dá para não protestar.

 

Pesquisa aponta empate entre Serra e Dilma até no segundo turno, mas, ela lidera na espontânea. Dilma, lá.

Dei gargalhadas. O Instituto Datafolha, ligado ao jornalão Folha de S. Paulo, manipulou pesquisa e os “formadores de opinião” da grande mídia acharam natural um resultado discrepante com a tendência geral. Agora, o Instituto Sensus divulga pesquisa revelando empate técnico entre os candidatos José Serra (PSDB) e Dilma Roussef (PT) e os mesmos “formadores de opinião” estranham que a pesquisa tenha sido encomendada por um sindicato ligado à Força Sindical. Ô xente.

Serra ficou com 32,7%, Dilma obteve 32,4%. Sendo a margem de erro 2,2% tecnicamente os candidatos estão empatados. Se a eleição fosse hoje, as ruas decidiriam. E quem vai às ruas é o PT.

Dilma cresceu e empatou com Serra também no segundo turno, segundo o Instituto Sensus. Na simulação de segundo turno entre Dilma e Serra também ocorreu um empate técnico. O candidato tucano tem 41,7% dos votos válidos, enquanto a candidata petista atrai 39,7% dos eleitores consultados, dentro da margem de erro.

A coisa é melhor ainda para Dilma Roussef. Dilma lidera pesquisa espontânea, na qual não são apresentados os nomes dos candidatos ao entrevistado. Dilma, então, aparece em primeiro lugar, com 16%. O presidente Lula, que não será candidato nas próximas eleições, tem 15,3%. Serra aparece em terceiro com 13,6%.

Os “formadores de opinião” estão inquietos porque é o presidente Lula o cara que tem maior capacidade de transferir votos: 24,7% dos eleitores afirmaram que o candidato do Lula é o único no qual votaria, enquanto 36,9% dizem que poderiam votar nele. Já para Fernando Henrique, esses percentuais são, respectivamente, de 5,1% e 23,3%. Outros 19,3% disseram que não votariam no candidato de Lula, enquanto 49,9% não votariam no candidato de FHC.

Dilma lá

13 de abril de 2010

 

Prefeito João Henrique (PMDB) de Salvador persegue religião de matriz africana

Parece inacreditável que em pleno 2010, século XXI, a questão da liberdade religiosa no Brasil ainda seja assunto de mobilização da sociedade. Mas é a pura realidade em Salvador. Desde que João Henrique Carneiro (PMDB) tomou posse como prefeito, estranhas e insistentes violações do direito constitucional da liberdade religiosa passaram a ocorrer contra o candomblé. O prefeito é batista, assim como sua mulher, deputada Maria Luiza. A máquina administrativa municipal tem se voltado sistematicamente contra as religiões de matriz africana.

A violência chegou a tal ponto que 60 representantes de terreiros do candomblé se reuniram (domingo, 11 de abril) para debater a intolerância religiosa na Bahia. O encontro ocorreu na sede do Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Sindiprev). Proposta pelo ex-deputado federal Emiliano José (PT), uma comissão foi criada para sugerir ações de defesa da cidadania. A violência é preocupante. Já ocorreram morte de pai de santo, destruição de terreiros, estranhas invasões urbanas, perseguições. São ecos do passado escravocata. A prefeitura de Salvador age de modo rotineiramente perverso.

Sobre AGRESSÃO AOS TERREIROS, Emiliano José escreveu artigo em A TARDE

 

Jornal da Metrópole e seu jornalismo sem credibilidade

Por dever de ofício, leio sempre o Jornal da Metrópole. É de graça e distribuído nos semáforos de Salvador. Na edição de 9 de abril tem uma nota intitulada “Desempregado”. O jornal tenta difamar o professor e ex-deputado federal Emiliano José (PT-BA) nos seguintes termos: “Agora, o deputado federal Emiliano José (PT) está desempregado. Resta saber o que o ex-parlamentar fará para ganhar uns “tostões” (as aspas são do jornal) já que o emprego de professor também vai mal. Os alunos do curso de comunicação da UFBA o apelidaram de “professor fantasma”. Por que será?”

Trata-se de uma nota difamatória, absolutamente mentirosa e irresponsável. O professor doutor Emiliano José aposentou-se da UFBA. Não dá mais aulas. De vez em quando é convidado para integrar banca de Mestrado ou Doutorado. O jornalista (?) difamador do Jornal da Metrópole inventou a notícia. Alunos da Faculdade de Comunicação não podem estar chamando Emiliano José de “professor fantasma” pelo simples fato dele estar aposentado.

A nota difamatória está correndo as salas dos cursos de comunicação da UFBA e das faculdades particulares. Soube que os estudantes de comunicação da UFBA estão se divertindo muito com o jornalismo ordinário do Jornal da Metrópole. Por que será?

A questão é: se uma simples nota mente e difama, pode-se confiar no resto das “informações” que publica?

12 de abril de 2010

 

Pau que nasce torto não tem jeito, morre torto

O governador da Bahia Jaques Wagner agiu com integridade ética ao propor aliança eleitoral com o senador César Borges (PR). Nada impôs ao PT e partidos aliados, pelo contrário, manteve sempre o método do convencimento.

O senador César Borges dava sempre a aparência de estar dialogando. Entretanto, na calada da noite, conspirava com Geddel Vieira Lima, do PMDB. Quem dá mais? Quem dá mais? Como um leilão cuja moeda é o pragmatismo e sabe-se Deus lá o que isso quer dizer, Geddel ofereceu o cálice da traição política.

César Borges veio do carlismo, onde a ética política nunca imperou. Geddel Vieira Lima também veio deste leito e dele nunca emergiu. Ali, é dando que se recebe.

É como o povo diz. Pau que nasce torto não tem jeito, morre torto. Eles se merecem.

11 de abril de 2010

 

Dilma Rousseff estreia no twitter com verdade e simpatia

Dilma Roussef, candidata a presidente da República, estreou hoje (domingo), às 18h, no twitter, o serviço de microblog. De cara ela disse a verdade. Disse que pretende aprender com os twitteiros e que não vai ficar fingindo que passará muito tempo na web. “Vocês sabem que será impossível, alguns amigos vão me ajudar”. São 20h, e neste momento ela já tem mais de 2.365 seguidores. Será um arrastão do bem. Dilma mostrou uma foto dela que o fotógrafo Stucker, da Presidência, tirou e outra com o presidente Lula no ABC. Numa mensagem ela diz que “não fazer muito discurso por aqui. Quero trocar idéias, ouvir sugestões. Vou me abastecer com os twitteiros. Vocês saberão por aqui onde estou”. O primeiro RT [retwitter] da candidata de Lula, do PT e do resto do mundo foi da página de Marcelo Branco, ex-diretor e um dos idealizadores da Campus Party, maior evento de tecnologia do país. Ele foi contratado pelo PT para dar consultoria sobre mídias sociais.

Siga Dilma no twitter

 

Jornal acusa Geddel e PMDB de fisiologismo criminoso

Há males que vêm para bem. A intenção da Folha de S. Paulo, todo mundo sabe, é criticar Lula. Ainda assim vale a pena tomar conhecimento do editorial intitulado “Fisiologismo Criminoso” publicado na edição de sexta-feira (09/04/2010).

Lá vai a parte que interessa:

Nem o mais ingênuo dos brasileiros subestima o talento de caciques do PMDB para usar recursos públicos em benefício próprio.

Ainda assim é chocante saber que, em 2009, 90% das verbas liberadas para obras de prevenção de desastres pelo Ministério da Integração Nacional foram destinadas a municípios baianos, segundo relatório do Tribunal de Contas da União.

A pasta era chefiada, desde março de 2007, pelo peemedebista Geddel Vieira Lima. Faz pouco mais de uma semana que o ex-deputado deixou a Esplanada dos Ministérios para poder concorrer ao governo da Bahia.

No ano passado o Rio não recebeu um centavo da Defesa Civil Nacional, subordinada ao então ministro.

Mais de 170 pessoas morreram no Estado nos últimos dias, como resultado das chuvas e da falta de investimentos em urbanização de favelas, contenção de encostas e fiscalização de áreas de risco.

Pouco importa que fluminenses e cariocas sejam governados, eles também por correligionários do pré-candidato.

Nem mesmo a lógica partidária prevalece para indivíduos que se movem de acordo com interesses locais e projetos pessoais.

O acesso a recursos seria outro caso o governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes atuassem na Bahia.

(...) das verbas destinadas à Bahia, 68% foram parar nas mãos de prefeitos peemedebistas. Demonstra-se assim a que extremos de irresponsabilidade pode chegar o fisiologismo (...)

AÍ EU PERGUNTO: ALGUÉM COM ESTE PERFIL PODE SER GOVERNADOR DA BAHIA?

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