5 de abril de 2008

 

Orquestra sinfônica juvenil se apresenta no Teatro Castro Alves

Neste domingo, 6 de abril, às 11h, a Orquestra Sinfônica Juvenil Dois de Julho, que integra o Projeto Neojibá (Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia), se apresenta no Teatro Castro Alves, em Salvador. O Projeto Neojibá, inspirado na experiência da Venezuela, conta com apoio da Desenbahia, através da Lei Rouanet. O ingresso custa R$ 1 (um real) e a meia-entrada custa R$ 0,50 (cinqüenta centavos). O governador Jaques Wagner e o secretário de Cultura Márcio Meirelles confirmaram presença.

Sob a regência do gestor artístico da Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA), Ricardo Castro, a Orquestra Sinfônica Dois de Julho (OSDJ), formada por jovens da “periferia”, vai interpretar obras de Beethoven, Stravinsky, Arturo Marquez, Saint-Saens, Bizet e Rossini. Hoje, sábado (5) a orquestra juvenil se apresenta em Alagoinhas. Domingo (6) os jovens se apresentam também em Camaçari.

Dá para entender a revolta da elite baiana e de alguns formadores de opinião que atacam Márcio Meirelles.

 

O escândalo dos cartões e a inversão dos fatos

”O governo Lula tem o portal de gastos mais detalhado e transparente de todos os tempos. Mas, parte da mídia tenta passar a idéia de que o governo é o mais leniente e corrupto de todos os tempos. Uma inversão espetacular do sentido dos fatos”. Quem afirma isso é o jornalista e professor de comunicação Bernardo Kucinski, em artigo para a Revista do Brasil. Ele cita algumas perversões da mídia.

A revista Veja chegou a falsear estatísticas para convencer seus leitores que o Governo Lula instalou uma farra com os cartões corporativos. Na verdade, o Governo Lula reduziu os gastos. Isso pode ser conferido no Portal da Transparência.

A Folha de S. Paulo sabia que os saques com cartões por parte do IBGE eram indispensáveis para realização de dois censos – o agropecuário e a contagem da população em pequenos municípios. Ainda assim publicou a matéria em tom de denúncia. “O jornal tem insistido em publicar denúncias vazias ou simples ilações como se fossem fatos”.

Já o Estadão chegou a inverter os sujeitos, como se CGU fosse o mocinho e o governo o bandido. “Ora, a CGU é o governo sendo o principal instrumento para coibir abusos (...) e a CGU de Lula tem sido especialmente severa no combate à corrupção”.

Afinal, por que tanta manipulação? A mídia tenta desqualificar o governo no plano moral, já que não pode mais deixar de aplaudir as políticas macroeconômicas.

LEIA NA REVISTA DO BRASIL

4 de abril de 2008

 

Inconfidências e deslealdades na história oficial do Brasil

Eduardo Galeano está preste a lançar seu livro “Espelhos/Uma História Quase Universal”. No livro, Galeano conta que a história oficial do Brasil continua atraindo inconfidências, deslealdades, às primeiras revoltas pela independência nacional.

Antes que o príncipe português se transformasse em imperador brasileiro, houve várias tentativas patrióticas. As mais importantes foram as de Minas Gerais e da Bahia.

O único protagonista da Inconfidência Mineira que foi enforcado e esquartejado, Tiradentes, era um militar de baixa graduação. Os demais conspiradores, senhores da alta sociedade mineira fartos de pagar impostos coloniais, foram indultados.

No fim da Inconfidência Baiana, o poder colonial indultou todos, com quatro exceções: Manoel Lira, João do Nascimento, Luís Gonzaga e Lucas Dantas foram enforcados e esquartejados. Os quatro eram negros, filhos ou netos de escravos.

Há quem acredite que a Justiça é cega. Na verdade, a Justiça vê.

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O lápis do Serjão

No site da revista CartaCapital, o jornalista e escritor Emiliano José escreve sobre Sérgio de Souza, o jornalista recentemente falecido que fundou a Editora Casa Amarela e a revista Caros Amigos. Serjão, como os amigos o chamavam, no final da década de 70 implantou uma reforma no combativo Jornal da Bahia, de gloriosa memória. Emiliano José lembra como Serjão ensinou-nos o fazer jornalísitico com critério e ética. O título do artigo “O lápis do Serjão” é uma referência à mania de Sérgio de Souza de fazer as correções de texto a lápis. Emiliano protesta pelo “estrondoso” silêncio da mídia sobre a morte de Serjão.

LEIA NA ÍNTEGRA

 

Álvaro Dias, Arthur Virgílio e Mão Santa são os aloprados do PSDB e do PMDB

Maria Cristina Fernandes, Editora de Política do jornal Valor Econômico, afirmou em sua coluna de sexta-feira (4) que a “trapalhada do senador Álvaro Dias (PSDB-PR), que vazou como crime dossiê que acusa a ex-primeira dama Ruth Cardoso de comprar lixa de unha, é apenas mais um sintoma do desnorteamento que acometeu o PSDB”.

Mais diante disse que “o Congresso é o palco por excelência das trombadas do PSDB. Num SURTO, o senador Arthur Virgílio (AM) chegou à tribuna do Senado para denunciar o transporte clandestino de armas brasileiras à Venezuela em vôo da TAM, isso a partir de uma nota da Internet”.

A jornalista fala em “ensaio sobre a cegueira tucana”. O senador Mão Santa (PMDB), por exemplo, chamou a ministra Dilma Rousseff de “galinha cacarejadora”. “Foi o bastante para o presidente Lula exercitar sua competente retórica de vitimização da ministra”.

O primeiro é trapalhão, o segundo surtou e o terceiro partiu para a degradação verbal. São três aloprados, dois do PSDB e um do PMDB.

 

Finalmente o Ministério Público pegou o ex-prefeito de Camaçari, Helder Almeida (DEM)

O advogado Marcos Carrilho Rosa, ex-Coordenador Adjunto da Comissão de Resgate e Preservação da Probidade Administrativa do Município de Camaçari - CERPPA, está enviando “com muito prazer” a notícia abaixo:

O Ministério Público Estadual entrou na quarta-feira (02/04) com ação civil pública na Justiça Estadual para que o ex-prefeito Helder Almeida de Souza devolva aos cofres públicos todo o dinheiro gasto indevidamente e sem autorização. Ele é acusado de admitir funcionários sem concurso público e promover gastos sem justificativa adequada com festividades, publicidade e combustíveis. Há outros 80 processos.

A ação civil pública ajuizada pelo MP se baseia em resultado de procedimento administrativo interno feito pela Cerppa (Comissão Especial de Resgate e Preservação da Probidade Administrativa), que tomou como referência parecer do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), ao rejeitar as contas do ano de 2004 do ex-prefeito.

A Cerppa detectou outras irregularidades além das que constavam no parecer do TCM e encaminhou todo o conteúdo do procedimento administrativo interno ao Ministério Público Estadual como representação contra Helder Almeida de Souza.

Na ação, o MP requer o desligamento de todos os funcionários contratados ilegalmente e a condenação do ex-prefeito nas penas dos incisos II e III do artigo 12 da lei federal 8.429/92, que trata da improbidade administrativa.

Se condenado, o ex-prefeito estará obrigado a devolver aos cofres públicos, com juros e correção, tudo que gastou indevidamente, além do pagamento de multa e das custas processuais, perde a função pública, tem suspensos os direitos políticos, fica proibido de fazer contrato com o Poder Público, do qual também não poderá receber benefícios fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por meio de pessoa jurídica da qual seja sócio.

O ex-prefeito Helder Almeida de Souza é ainda objeto de investigação e denúncias em mais de 80 outros processos levantados pela Cerppa e encaminhados aos Ministérios Público Estadual e Federal com comprovada autoria em irregularidades que se caracterizam como crime de improbidade administrativa.

Ainda por determinação do Ministério Público, ele também tem sido intimado pela Polícia Civil na Delegacia Especializada em Crimes Contra a Administração Pública para responder por atos ilícitos cometidos quando era prefeito de Camaçari.

 

Lula está consertando o Brasil

O terceiro mandato para o presidente Lula faz sentido. O Governo Lula está criando um novo ciclo de desenvolvimento com inclusão social. Tudo pelo qual lutamos tantos anos. Na economia, há um ciclo virtuoso. Veja o exemplo da Mangels, indústria de rodas de alumínio, botijões, tanques de ar e chapas de aço, que está em plena expansão.

Em Manaus, a Mangels vai abrir em 2008 sua primeira fábrica de chapas de aço. Ainda em 2008 vai construir nova unidade no ABC paulista para atender as montadoras e indústrias de autopeças. Para 2009, já tem programada nova unidade de galvanização em Guarulhos (SP). Em Três corações (MG) vai inaugurar nova unidade industrial ao lado da atual. Os investimentos vão a R$ 192 milhões. Tem tudo a ver com a estabilidade e confiança conquistadas pelo Governo Lula.

Em entrevista à Gazeta Mercantil (quarta, 2/4/08), o presidente da empresa Robert Mangels afirmou que nem sempre foi assim. Nos anos 90, na Era Collor, a Mangels foi obrigada a demitir 2 mil trabalhadores do total de 4 mil para sobreviver. Com o Plano Collor, os custos subiram e as exportações foram suspensas. Foi o pior momento. Depois vieram as crises asiática (1997), russa (1998), a maxidesvalorização do Real (1999), a crise argentina (2000) e até o “medo” da chegada de Lula (2002), o que fez a dólar subir a R$ 4. Em um mês a Mangels perdeu R$ 30 milhões.

Não por coincidência a partir de 2002 tudo começou a melhorar. De 2004 em diante a Mangels passou a viver um novo ciclo de investimentos, com empréstimos da Alemanha (US$ 30 milhões), Holanda (US$ 30 milhões) e BNDES (R$ 10 milhões). Em 2007 o lucro líquido da empresa foi de R$ 37,6 milhões. “Temos que reconhecer que a gestão da economia no Governo Lula, conservadora e responsável, acabou criando uma confiança na comunidade mundial para atrair investimentos”, afirmou Robert Mangels à Gazeta Mercantil. “Podemos acreditar que o Brasil está numa rota interessante de controle da inflação e a médio e longo prazos os investimentos vão continuar”, acrescentou. Ao contrário da mídia brasileira, a indústria reconhece o novo ciclo de estabilidade e crescimento consolidado pelo Governo Lula.

3 de abril de 2008

 

Senador tucano confessa que foi a fonte da revista Veja. É um criminoso.

Para a revista eletrônica Terra Magazine, o senador Álvaro Dias (PSDB) confessou ter sido ele o informante da revista Veja sobre o falso Dossiê do governo sobre as excentricidades das contas governamentais da Era FHC. Na CPI dos Cartões Corporativos, hoje (quinta-feira, 3) pela manhã, ele negou ter sido o informante. O senador tucano do Paraná é um grande sarfadana. Ele diz que não há ilícito em conversar com jornalistas. Mas, esquece que há ilícito em vazar informações sigilosas e forjar dossiês para fins políticos. Álvaro Dias não merece estar no Senado da República. Isso é uma vergonha.

LEIA A CONFISSÃO DO SENADOR

Quinta, 3 de abril de 2008, 09h31
Álvaro Dias admite que foi fonte da Veja
Raphael Prado

Depois das pressões feitas em plenário na quarta-feira, 2, o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) admite que foi uma das fontes de informação da revista Veja para a matéria que denunciou um levantamento do governo federal com gastos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e sua esposa, Ruth Cardoso. A atribuição do vazamento ao senador paranaense foi informada pelo Blog do Noblat.

Em conversa com Terra Magazine, Álvaro Dias sustenta que não há nenhum ilícito em "conversar com jornalistas". E que a revista tem outras fontes, não apenas ele:
- Uma das fontes é natural que eu tenha sido (...) (Mas isso) altera a responsabilidade do governo na confecção do dossiê? É evidente que não. Isso exime o governo de responsabilidade? É óbvio que não.

Leia a entrevista do senador do PSDB:

O senhor admitiu que viu as informações antes de elas serem tornadas públicas. Em que circunstâncias isso aconteceu?

Álvaro Dias - Olha, o jornalismo investigativo tem prestado um grande serviço ao País, seria muito pior a degradação das instituições, não fosse a competência e a ousadia do nosso jornalismo de investigação. E isso se dá em razão de fontes. O jornalista se utiliza de muitas fontes. Uma revista do porte da Veja, que só no escândalo do mensalão divulgou, se não me falha a memória, matérias de capa 17 vezes, não contou com apenas uma fonte. Certamente valeu-se de muitas fontes de informação. Eu tenho sido ouvido por muitos jornalistas, do Terra, de outros sites, de jornais, emissoras de TV e certamente outros parlamentares da mesma forma. Esse é o caminho para se produzir a informação.

O senhor então foi uma das fontes de informação desses jornalistas?

É evidente que é meu dever responder questões formuladas por jornalistas, e eu tenho feito. Obviamente, o que pretende o governo agora é tirar o foco, o governo não quer mostrar as suas contas. Mostra as do governo passado mas esconde as suas. E pretende exatamente desviar o foco do debate.

O senhor então foi fonte de informação do jornalista da Veja? Não a única, mas uma das?

(silêncio) Qual é a importância disso? Eu pergunto. Obviamente a Veja tem fontes no Palácio do Planalto... Qual é o ilícito em conversar com jornalistas, como eu estou conversando com você? Qual é o ilícito? Enfim, é surrealista essa história. Acho que o governo subestima a inteligência das pessoas, preparando uma estratégia como essa, tentando repassar responsabilidades. Se eventualmente contribuí com informações para que a matéria pudesse ser veiculada, altera a responsabilidade do governo na confecção do dossiê? É evidente que não. Isso exime o governo de responsabilidade? É óbvio que não. Então não há porque priorizar essa discussão, que a partir de ontem à tarde, priorizaram.

Certo. E se não há ilícito nenhum, também não há problema nenhum em admitir que o senhor foi uma das fontes, certo?

Uma das fontes é natural que eu tenha sido. Provavelmente alguma opinião minha pode ter tido alguma importância. Acho que estão superdimensionando a minha capacidade de obter informações.

Entendi. Mas o senhor obteve esse dossiê de que maneira? No Palácio do Planalto?

Eu não tenho o dossiê. Eu tenho informações sobre o dossiê. Como muitos possuem. Agora, quem mais tem informações sobre o dossiê é o presidente da República e a ministra Dilma (Rousseff, da Casa Civil). Ela mesma, em São Paulo, no dia 17 de fevereiro, declarou taxativamente: "não vamos apanhar quieto, estamos fazendo levantamento de dados do governo passado". Ela sim tem todas as informações e é a melhor fonte.

Terra Magazine

 

Ataques da mídia e da direita fortalecem Dilma Rousseff

Com a escandalização do nada, criação de um suposto dossiê sobre as excentricidades dos gastos palacianos da Era FHC, repetição enfadonha da mesma tecla, a direita (leia-se DEM, PSDB e partidos satélites) e a mídia corporativa a serviço da oposição, a ministra Dilma Rousseff se fortalece politicamente. Primeiro, a direção nacional do PT divulga nota de solidariedade à ministra, repudiando a fabricação e a divulgação do suposto dossiê. Depois, o presidente Lula, do alto de sua popularidade revelada pelas pesquisas de opinião, condena a “chantagem política” contra a ministra. Dilma Rousseff deve estar rindo à-toa.

LEIA A NOTA DO PT NACIONAL

Nota de solidariedade
à ministra Dilma Rousseff

Diante das notícias sobre a elaboração e divulgação de um suposto dossiê envolvendo o mau uso de cartões corporativos por membros do governo FHC, a Executiva Nacional do PT manifesta seu repúdio à tentativa de setores oposicionistas e de órgãos da imprensa de envolverem a ministra Dilma Rousseff no episódio.

No momento em que o governo do presidente Lula apresenta os mais altos índices de aceitação e reconhecimento da sociedade, e em que o PT cresce nas pesquisas de opinião, antecipando a possibilidade de importantes vitórias eleitorais em 2008, partidos de oposição e setores da imprensa tentam, de forma leviana e sem nenhuma prova efetiva, ligar autoridades a especulações fantasiosas. Uma análise dos fatos indica que a divulgação deste suposto dossiê mais parece obra de adversários do governo Lula do que de seus aliados.

Assim sendo, a Executiva Nacional do PT firma posicionamento no sentido de:

1. Repudiar toda tentativa de setores oposicionistas e de órgãos de imprensa no sentido de envolver, sem provas e por suposições caluniadoras, qualquer autoridade governamental ou militante petista no episódio do vazamento de informações;

2. Manifestar integral e pública solidariedade à ministra Dilma Rousseff.

Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores
Brasília, 31 de março de 2008.


LEIA A CACETADA DE LULA:

Lula defende Dilma e diz que ela não pode
ser vítima de chantagem política

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu quarta-feira (2) a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, das acusações do suposto envolvimento na divulgação de dados da Presidência da República, afirmando que ela não pode ser vítima de uma CHANTAGEM POLÍTICA.

“Eu acho que a pessoa que tem a história da Dilma, que presta um serviço ao país, que a Dilma presta, não pode ser vítima de uma chantagem política de uma figura que não sei quem é e que montou peças de um documento de uma base de dados e vendeu a idéia para alguém de que era um dossiê”, afirmou o presidente ao sair do almoço oferecido ao presidente da Eslovênia, Danilo Turk, no Itamaraty.

O presidente afirmou que não podia “em algum momento ter um milésimo de suspeita contra a ministra Dilma, porque conheço a história dela e sei o serviço quer ela presta ao país”.

OSSO DE GALINHA

O presidente disse que a impressão que tem do episódio é que “alguém encontrou um osso de galinha e tentou vender para a imprensa que tinha encontrado uma ossada de dinossauro. Na hora que foi montar para saber o tamanho do dinossauro percebeu que era um franguinho”.

O presidente ressaltou que tanto ele quanto a ministra Dilma irão continuar viajando o Brasil, para dar início às obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “Não iremos parar de trabalhar um milímetro. Nós temos obrigações com esse País”, disse Lula.

“Estamos tranqüilos. Não tenho nenhum milésimo de dúvida quanto à inocência da Dilma. É lamentável o que está acontecendo. No melhor momento em que o Brasil vive, aparece alguém para colocar essa suspeita em cima de uma pessoa trabalhadora como a Dilma. Isso é injusto”, disse o presidente.

2 de abril de 2008

 

Sou fã de Maitê Proença

Não li mas já gostei. Maitê Proença está lançando seu livro “Uma História Inventada”, pela Editora Agir, em São Paulo. Maitê é uma guerreira. Ela disse em entrevista (Folha de S. Paulo, 2 de abril) ser a favor de que pessoas de baixa renda, em vez de espetar agulha de tricô, tenham acesso à saúde pública e acompanhamento psicológico, porque o aborto é sempre um trauma. “As pessoas sabem mais de suas dores do que quem vê de fora”. Para ela, é muito arrogante um juiz do STF dizer o que deve ser feito em um contexto tão íntimo, onde há um médico, uma família sofrendo e alguém implorando para interromper sua dor.

Maitê Proença entende de dor. Aos 12 anos teve a mãe assassinada pelo pai, por adultério. Enfrentou a condenação da família por atuar como testemunha do pai. Aos 16 anos fez aborto. Presenciou a morte de um irmão por problemas com bebida. No auge do sucesso como atriz ouviu do pai, internado com câncer no cérebro, o pedido para desligar os aparelhos. Um dia depois ele se matou. Maitê sabe o que diz.

 

José Alencar interpreta o sentimento do povo brasileiro

"O Lula deseja fazer seu sucessor. Mas, eu digo a você que, se perguntarem aos brasileiros o que os brasileiros desejam é que Lula fique mais tempo no poder. Por que? Porque Lula está bem, raramente encontramos alguém, um cidadão como ele, para dirigir as coisas do Brasil. Qual foi o presidente que realizou este trabalho? Estou falando das relações internacionais e aqui dentro no campo social e econômico".

Em resumo foram essas as palavras do vice-presidente da República, empresário José Alencar, ditas num programa de rádio. Está em toda a imprensa. E provavelmente vai ensejar nova campanha de difamação contra Lula. José Alencar, que é do PRB de Minas Gerais, fez assim abertamente a defesa de um TERCEIRO MANDATO para o presidente Lula.

José Alencar disse mais. Ele lembrou que os EUA que têm mandato presidencial de quatro anos, deram ao presidente Franklin Roosevelt, nos anos 30, o terceiro mandato. Isso porque os Estados Unidos precisavam dele. O Brasil precisa de Lula.

Pois é. Lula não quer saber dessa conversa, mas, se perguntarem aos brasileiros o que os brasileiros querem, todos saberiam que querem Lula no poder por mais algum tempo. Para completar a obra. É uma pena nossa imprensa ser tão reacionária, vendida, anti-povo, para não entender que o Brasil precisa de Lula.

31 de março de 2008

 

Nassif e o dossiê Veja, segundo a Revista do Brasil

O “Dossiê Veja” de Luis Nassif é o assunto mais falado na blogosfera nos últimos tempos. O jornalista Paulo Donizetti de Souza, da Revista do Brasil, publicação que está prestes a chegar às bancas de todo o país, entrevistou Nassif, um dos pioneiros no jornalismo eletrônico. O blog do Nassif está fazendo uma ácida investida ao “fenômeno do antijornalismo” praticado pela revista Veja. O assunto já repercutiu em mais de 700 blogs, mas, continua fora da mídia corporativa. A Revista do Brasil tentou falar com a revista Veja sobre as críticas. Não obteve resposta. Segundo Nassif, a Veja criou esse álibi do antilulismo como blindagem e assim pratica toda sorte de abusos. E a grande mídia se cala.

LEIA A ENTREVISTA

 

Canal do São Francisco vai mudar a cara do Nordeste junto com obras do PAC

O presidente Lula concorda comigo. Em seu programa semanal de rádio (Café com o Presidente) ele afirmou que o Canal do São Francisco, que está sendo construído para levar água para o Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte, beneficiando 12 milhões de pessoas, vai contribuir decisivamente para mudar a cara do Nordeste, juntamente com as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Um investimento total de R$ 80,4 bilhões.

Lula citou algumas obras. Na Bahia, como sabemos, será construída a Ferrovia Oeste-Leste, com 1,4 mil quilômetros, ligando o Porto de Ilhéus até Alvorada, no Estado do Tocantins, onde será feita a interligação com a Ferrovia Norte-Sul. Por essa rede vai escoar a produção.

Lula citou também a construção do Gasene, gasoduto que vai ligar o Sudeste ao Nordeste e a Usina Siderúrgica de Fortaleza - o empreendimento será erguido com a participação da Vale do Rio Doce e de empresas coreanas.

Lula ressaltou: "além desses investimentos que eu estou dizendo, que são os grandes investimentos, nós temos ainda o investimento de duplicar a BR-116, ou seja, são quase 530 quilômetros de estrada duplicada dentro da Bahia, inclusive o contorno de Feira de Santana".

E por que o Nordeste vai mudar de cara? Porque as obras geram empregos, esperança e renda. Elas poderiam ter sido feitas há 30, 40 anos. Mas, Lula resolveu fazer. O Nordeste agradece.

 

Gustavo Falcon resgata a trajetória do líder revolucionário Mário Alves

Na seção “Diálogos” do site da revista CartaCapital, o jornalista e escritor baiano Emiliano José escreve sobre Mário Alves, secretário-geral do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR), torturado barbaramente e assassinado pelos criminosos do Exército Brasileiro, em plena ditadura militar. O título do artigo é “A dor de Dilma”. A Trajetória de Mário Alves foi tema da tese de doutorado do cientista social Gustavo Falcon, na Universidade Federal da Bahia (UFBA). Emiliano José, doutor em comunicação, fez parte da banca que examinou a tese, aprovada. Em breves dias o trabalho vai se tornar livro. Segundo Emiliano “Falcón faz um denso resgate da história do jornalista, intelectual, implacável debatedor que era Mário Alves. Mas, consegue produzir, sobretudo, um retrato de corpo inteiro do dirigente comunista”. Dilma Borges Vieira, viúva de Mário Alves, nunca conseguiu recuperar os restos mortais do marido.

LEIA NA ÍNTEGRA

30 de março de 2008

 

Dilma Roussef não cede à chantagem da revista Veja, de FHC e seus fiéis escudeiros e se recusa a demitir funcionária qualificada da Casa Civil

Li no site Bahia Notícias, de Samuel Celestino, que a secretária-executiva da Casa Civil, Erenice Alves Guerra, não vai ser demitida “COMO TODOS ESPERAVAM” Com todo respeito e consideração que tenho por Samuel Celestino, os únicos que pregaram a demissão da secretária-executiva, acusada pela famigerada e perniciosa revista Veja de montar um suposto dossiê sobre as excentricidades de gastos no governo FHC foram o próprio FHC e seu fiel escudeiro senador Arthur Virgílio (PSDB).

Ou seja, Dilma Rousseff não se deixou envolver pela chantagem da revista Veja e pelo jogo sujo de certa mídia. A ministra Dilma Rousseff já esclareceu que a documentação não passa de um banco de dados com registros de gastos governamentais. Afinal, seria um absurdo apurar gastos irregulares com cartões corporativos no atual governo e se omitir quanto aos gastos estranhos do governo anterior.

Dizer que TODOS esperavam a demissão de Erenice Alves Guerra é de uma infelicidade muito grande. Um exagero. Nem TODOS esperavam a demissão da advogada, competente braço direito da ministra da Casa Civil.

Se Dilma Rousseff afirma que se trata de um banco de dados, é um banco de dados. Entre ela e a revista Veja, conhecida por inventar matérias contra o Governo Lula e o PT, fico com a explicação da ministra.

Agora, que os gastos da Era FHC merecem um dossiê, isso merecem. Como explicar a compra de um pênis de borracha?

 

Professor do interior paulista vira profeta no Estadão

Um certo Marco Antonio Villa, professor de história da Universidade Federal de S. Carlos-SP, foi escalado pelo Estadão para agourar a candidatura de Dilma Rousseff à presidente em 2010. Nos dizeres dele, as "denúncias" fabricadas pela Veja enfraquecem o nome da ministra. Uma piada! O cara acha que o Brasil se comoveu com a possibilidade de a vida do ex-presidente estar em devassa por um dossiê preparado pela Casa Civil. Coitado do professor e do Estadão.

Fernando Henrique é uma figura apagada na história e ninguém, que não ele e uma meia dúzia de paulistas, tem qualquer preocupação com sua vida pregressa e futura. Lula já varreu seu nome, seja no Brasil, seja em qualquer outro lugar do planeta. Claro que nos sonhos da elite paulista qualquer golpe desferido contra um membro querido deles provoca a imediata reação do povo brasileiro de apoio e solidariedade! Tadinhos! Sonhem, sonhem, madames e cavalheiros. Mas acordem rápido, porque Marta vem aí!

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