7 de novembro de 2009

 

Lula responde bobagens de Caetano e falsidades de FHC

Aclamado de pé pelos participantes do12º Congresso do PCdoB, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva agradeceu pelo apoio e lealdade e destacou a contribuição dos comunistas para o seu governo e o país. Ele aproveitou para responder às recentes críticas do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso à sua gestão e às despropositadas declarações do cantor Caetano Veloso, que o chamou de analfabeto. “Na mesma semana em que fui tachado de analfabeto, ganhei o título de estadista do ano”, disse.

Com ironia e sem citar nomes, o petista respondeu críticas sobre a sua falta de formação universitária e mandou recados ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. “Se tem uma coisa inteligente é a classe operária. Tem muito intelectual no Brasil que pensa que não. (...) Essa semana eu fui chamado de analfabeto (...) e nessa mesma semana eu ganhei o título de estadista do ano”.

A declaração foi uma referência ao fato de que, no último dia 5, em uma entrevista, o cantor Caetano Veloso chamou o presidente de analfabeto e disse que, ao contrário da Marina Silva e do Barack Obama, Lula não saberia falar e seria cafona e grosseiro.

“Tem gente que acha que a inteligência está ligada à quantidade de anos no colégio. Não tem nada mais burro que isso. A universidade dá conhecimento. Inteligência é outra coisa. E a política é uma das ciências que exigem mais inteligência do que conhecimento. Inteligência para saber montar equipe, tomar decisões, não está nos livros, mas no caráter e na sensibilidade”, completou. Com ironia, ele conclui: “mas não importa. As pessoas falam o que querem e ouvem o que não querem. A vida é dura”.

Soltando indiretas para Fernando Henrique Cardoso, que divulgou artigo falando de um “subperonismo” no governo petista, Lula alfinetou: “Compreendo o ódio, porque um intelectual ficar assistindo um operário que só tem o quarto ano primário ganhar tudo que ele imaginava que ele pudesse ganhar e não ganhou...”, disse Lula.

“Tem presidente que foi estudar dois, três anos lá fora. Eu não”, disse o presidente, afirmando que, diferente de outros presidentes, ele precisou provar desde o dia que nasceu que tem competência. “Tinha clareza, e o PCdoB sabe disso, de que se fracassássemos, levaria mais 150 anos para outro operário ser presidente”, colocou.

Ainda fazendo referência a Caetano, Lula declarou, com graça, que “um país governado por um analfabeto vai terminar realizando um governo que mais investiu em educação”. E reposicionou o alvo no ex-presidente tucano: “Estamos fazendo uma vez e meia o que eles não fizeram em um século. (...) O Fernando Henrique Cardoso achava que nós seríamos um fracasso e que ele poderia voltar”.

Fonte: Portal Vermelho

6 de novembro de 2009

 

Caetano Veloso é um grande artista, mas, péssimo cabo eleitoral

Se era para aparecer na mídia, deu certo. Entretanto, chamar preconceituosamente o presidente Lula de “analfabeto, grosseiro e cafona” não é propriamente a melhor maneira de arranjar votos para Marina Silva.

De Londres, onde o “analfabeto, grosseiro e cafona” estava recebendo um prêmio, o governo anuncia que não vai se pronunciar. Afinal, governo algum se pronuncia em torno de uma bobagem tamanha.

A repercussão foi a pior possível.

O senador Tião Viana (PT-Acre), antigo aliado de Marina Silva chamou Caetano de “preconceituoso, elitista, ofensivo”.

Cândido Vaccarezza (SP), líder do PT na Câmara, minimizou a influência de Caetano como “formador de opinião”

Marina Silva caiu fora, negando-se a comentar o assunto. Se fosse coisa boa ela comentaria, não é?

O senador Cristóvão Buarque (PDT-DF), quase um desafeto do governo, condenou os termos do cantor: “foi grosseiro com o presidente (...) o Caetano foi muito infeliz (...) não é isso que me leva a apoiar Marina”

O líder tucano no Senado, Artur Virgílio, tentou servir a dois senhores, “mas, não concordo que Lula seja analfabeto”.

A cantora Carla Visi, neófita na política, comentou: “prefiro o elogio a marina, sem depreciar Lula”.

Político oportunista, o deputado ACM Neto (DEM) optou por não entrar na polêmica. "Baiano que tem juízo não entra na briga de dois titãs". Conversa fiada. Não há briga entre ninguém. Houve uma agressão gratuita unilateral da parte de Caetano.

Jaques Wagner, governador da Bahia, declarou enfático: “Foi um chute na boca do povo, já que o presidente é muito querido”.

Acho que Marina Silva perdeu voto, ou intenção de voto, com o destempero verbal de Caetano.

 

No plenário do TCE da Bahia, conselheiro chama o outro de “filho da puta, descarado, viado”

O governador Jaques Wagner (PT), como manda a lei, enviou as contas do governo para análise do Tribunal de Contas do Estado (TCE). O conselheiro Pedro Lino propôs rejeição, o conselheiro Antônio Honorato propôs aprovação sem restrições. Alguma coisa anda errada no TCE. O governador Jaques Wagner enviou uma carta exercendo o direito do contraditório endereçada ao conselheiro Pedro Lino. Foi o estopim.

O conselheiro França Teixeira, antigo radialista que chamava ACM de “meu cabeça branca” partiu para o ataque no baixo ventre. Denunciou uma farra de passagens aéreas, nada menos que para 30 privilegiados passearem em Portugal, às custas do TCE e atingiu o presidente Manoel Castro. Denunciou também a contratação de um jornalista (quanto custou a contratação?). Aí Manoel Castro processou França Teixeira.

O tempo esquentou. França Teixeira disparou sua metralhadora. Gritou para Lino: “Você tem um Regimento para produzir e não faz nada. Fez bem em não fazer nada, porque nada que esse tribunal faz é legítimo”. Para Manoel Castro gritou: O senhor não tomou sua linhaça hoje de manhã, o senhor está gordo. Por isso o Sr. vai sempre à Justiça (referindo-se ao processo movido contra ele). E mais: “quanto custou a contratação de um jornalista para dar assessoria a Pedro Lino?”.

Pedro Lino respondeu: “um homem de sua idade com inverdades. Se é para trazer histórias, eu vou trazer. Vou resgatar a matéria do jornal de Luis Eugênio Tarquínio...(a matéria publicada nos anos 70 afirmava que a mãe de França era prostituta).

Foi então que França Teixeira gritou: “venha cá para fora do plenário (chamando o outro para a briga).

Aí Pedro Lino disse: “V.Excelência sabe, eu sou filho de uma família legítima”.

E França Teixeira: “Baixe o dedo para mim. Filho da puta, descarado, viado”.

A sessão de ontem (05.11.2009) foi um espanto. Toda a baixaria foi assistida ao vivo pelos estudantes de direito da Unyhana.

Fonte: jornal A Tarde.

 

Nilmário Miranda conta como foi a homenagem a Marighella em São Paulo

Ex-ministro dos Direitos Humanos, ex-deputado federal, presidente da Fundação Perseu Abramo, Nilmário Miranda resgatou sua antiga profissão e, como jornalista, reportou como foi a homenagem a Marighella em São Paulo. “A imprensa fez registros acanhados. Ela continua ignorando Marighella e Lamarca”. O presidente Lula enviou uma declaração referindo-se a Marighella como herói. Ocorreram atos no Rio, Salvador, Fortaleza, São Paulo e em muitas cidades brasileiras.

PARA SABER MAIS

 

Márcio Meirelles marcou um golaço com o Seminário Malraux em Salvador

O Secretário da Cultura da Bahia, Márcio Meirelles, marcou um golaço ao trazer para a Bahia o “Séminaire Malraux”, fazendo de Salvador uma das duas únicas cidades a realizar o evento neste final do Ano da França no Brasil. A outra cidade contemplada foi Porto Alegre. A Agência de Fomento do Estado da Bahia (Desenbahia) figura entre os patrocinadores.

André Malraux foi, de certa forma, o criador da política cultural, no mundo. Primeiro ministro da Cultura na França nomeado por Charles De Gaulle, que criou especialmente para ele o cargo em 1959 e no qual permaneceu até 1968, Malraux foi romancista, ensaísta, aviador, resistente ao fascismo, aventureiro, colecionador e crítico de arte.

A França criou os Séminaires Malraux como resposta aos interesses de outros países em conhecer a experiência cultural francesa. Esses encontros entre profissionais promovem, juntamente com o país anfitrião, uma reflexão sobre os mais variados temas da cultura: organização e missão do Ministério da Cultura, financiamento público da cultura, descentralização e desconcentração da cultura, capacitação na área de gestão da cultura, apoio à produção artística, organização de museus, proteção do patrimônio, legislação cultural e sistemas de apoio às indústrias culturais. Foram realizados, desde sua criação, em 1994, 61 encontros em 44 países.

Na Bahia, o Séminaire Malraux com o tema “Economia da Cultura e as Políticas de Apoio às Indústrias Culturais”, acontece nos dias 9 e 10 de novembro sob a organização da Secretaria de Cultura e conta com a presença de especialistas franceses e brasileiros. Representando a França, Philippe Chantepie, professor de economia e de indústrias culturais na Universidade Paris II-Sorbonne e no Instituto de Estudos Políticos de Paris, dirige o Departamento de estudos, prospectivas e estatísticas, do Ministério da Cultura e Comunicação.

Chantepie falará das políticas econômicas das indústrias culturais na era digital. Patrick Olivier, professor na Universidade Paris-Dauphine e responsável pelo Serviço de Inspeção Geral do Ministério da Cultura e da Comunicação, falará sobre as políticas de fomento ao audiovisual e Sylvie Octobre que estuda práticas culturais e dirige pesquisas no Ministério da Cultura, abordará o tema do desenvolvimento das indústrias e das práticas culturais.

Representando o Brasil, Carlos Paiva apresentará uma palestra sobre a economia da cultura na Bahia e Ana Carla Fonseca as estratégias de desenvolvimento da economia da cultura.

Serviço:
Séminaire Malraux na Bahia
Economia da Cultura e as Políticas de Apoio às Indústrias Culturais

09 e 10.11, 9h às 18h, Auditório do SEBRAE
Rua Horácio Cezar, nº 64 - Dois de Julho, Salvador (71) 3320-4427/4367/4404

 

Aos 80 anos, morre Magno Burgos, ex-preso político da ditadura

Magno Burgos morreu hoje (06.11.2009). Será enterrado no Cemitério Campo Santo, em Salvador. Magno Burgos tinha 80 anos, completados dia 11 de abril de 2009. Fui a sua festa de aniversário na Casa da Barra. Lá estavam muitos ex-presos políticos da Penitenciária Lemos de Brito. Lembro-me de José Sérgio Gabrielli (Petrobrás), Emiliano José (deputado federal/PT), Jorge Almeida (cientista político/UFBA), Carlos Sarno (Agência Engenhonovo), Paulo Pontes (técnico do governo), José Carlos Zanetti (CESE). Era uma festa de aniversário e era um encontro de velhos companheiros da cadeia.

O pessoal ficou lembrando os causos de cadeia. Magno Burgos era o mais velho de todos. Os presos políticos tinham 19 e 20 anos. Quando Emiliano José chegou à Penitenciária Lemos de Brito, na Bahia, tinha 25 anos e já era considerado “velho”, experiente, veterano. Imaginem então como era visto Magno Burgos, com seus 40 e poucos anos, vereador antes do golpe militar no Paraná. No mínimo, um sábio ancião.

Como de costume, o pessoal analisou a conjuntura e formulou as estratégias políticas, assim num piscar de olhos. Todo mundo pesou os prós e contras enfrentados por Dilma Roussef e todo mundo caiu de pau na Folha de S. Paulo, que saiu com aquela matéria mafiosa sobre a Dilma “guerrilheira”. Falou-se de tudo, menos de petróleo.

Hoje, às 17h, os velhos companheiros se despedem de Magno Burgos. Será sempre lembrado pela lição de vida.

Lista de ex-presos políticos da Penitenciária Lemos de Brito

Airton Ferreira, Alexnaldo Silva, Antônio Jorge Sanchez, Antônio Nahas, Antônio Rabelo, Artur Geraldo de Paula, Carlos Moreira Villaneva, Carlos Roriz, Carlos Sarno, Dirceu Regis, Delmiro Baqueiro, Denílson Vasconcelos, Ederval Araújo, Edson Argolo, Eduardo Kruschewsky, Emiliano José, Estrela (falecida), Euclides Pirineus, Fernando Mesquita, Getúlio Gouveia, Haroldo Lima, Ivan Braga, Jimebaldo Queiroz, João Almeida, João Dantas, João Henrique Coutinho, Jorge Almeida, José Carlos de Souza, José Carlos Prata, José Carlos Zanetti, José Sergio Gabrieli de Azevedo, Luciano Ribeiro, Magno Burgos, Manoel Amorim, Manoel Cirilo de Oliveira Neto, Marco Antônio Afonso de Carvalho, Milton Mendes, Nemésio Garcia (falecido), Nilson Venâncio, Paulino Vieira (falecido), Paulo Pontes, Peri Falcão, Olderico Campos Barreto, Renato Afonso, Renato da Silveira, Renato Godinho Navarro, Rui Patterson, Theodomiro Romeiro dos Santos, Tibério Portela de Queiróz Canuto, Wellington Freitas, Wesley Macedo.

Sobre Magno Burgos Emiliano José escreveu o artigo LIÇÕES DA ESTRADA

5 de novembro de 2009

 

Agência Carta Maior publica artigo “Marighella, herói do povo”

Ele não partiria para o exílio. Tinha responsabilidades, noção do seu papel dirigente da revolução brasileira. Quem samba fica, quem não samba vai embora. Gostava de repetir isso. Ficava, apesar de tudo. Sentia o cheiro dos cães farejadores, seus dentes afiados, a baba raivosa de cada um deles. Cães como Fleury. Ouviu tiros na noite escura, muitos. Caiu. Ainda pensou nela, na musa, Revolução. Era o dia 4 de novembro de 1969. Carlos Marighella, inimigo número um da ditadura militar tornava-se imortal. Herói do povo brasileiro. O artigo é de Emiliano José, jornalista, escritor, professor de comunicação e agora deputado federal pelo PT da Bahia.

LEIA NA ÍNTEGRA NA AGÊNCIA CARTA MAIOR

 

Bahia acolhe exposição fotográfica “Direito à Memória e à Verdade”

O militante político Carlos Marighella recebeu homenagem póstuma do Governo do Estado e da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, em cerimônia realizada na quarta-feira (04), na Biblioteca Central dos Barris, local onde também está ocorrendo a exposição fotográfica “Direito à Memória e à Verdade: A ditadura no Brasil 1964 – 1985”.

A homenagem a Marighella, se deu em razão dos 40 anos de morte de um dos principais organizadores da luta para a criação de um estado socialista no Brasil e contra as ditaduras civil ou militar, vitimado por policiais em uma emboscada no ano de 1969.

De acordo com o ministro Paulo Vannuchi, é importante promover iniciativas que façam com que as pessoas resgatem os heróis da história e se orgulhem do país que possuem, “porque o Brasil também é formado por lutadores e não apenas por tiranos algozes e torturadores”.

Vannuchi acredita ainda que a população não deve aceitar que essa violência que afetou os militantes na época da ditadura seja “recalcada, sepultada e sufocada”.

O mesmo defende o Governador Jaques Wagner que destacou a necessidade de se fazer o levantamento de tudo que ocorreu no período da ditadura.

“Nós precisamos apresentar os fatos nas várias versões para tirar do anonimato ou da condenação, aqueles que interpretam a história diferente de nós, e possamos colocar Marighella ao lado de Tiradentes, de Zumbi, de Lamarca e de tantos outros que vem construindo a nossa história”.

Carlos Marighella nasceu em Salvador e ainda adolescente despertou para as lutas sociais, tornando-se militante do Partido Comunista aos 18 anos e dedicando sua vida à causa dos trabalhadores. "A história de Marighella é a história de um grande lutador do povo brasileiro, de um ser humano inconformado com a injustiça social e com as divisões cruéis da nossa sociedade. Ele desde cedo chamou para si a responsabilidade de mudar o mundo", destacou o secretário da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Nelson Pellegrino.

Para o ex-preso político e atualmente deputado Federal, Emiliano José, que passou quatro anos preso na Penitenciária Lemos Brito e também foi submetido a torturas, como choque elétrico, afogamento e pau de arara no período da ditadura militar, Marighella foi o “herói do povo brasileiro”. “Ele foi um homem voltado para os ideais da democracia, da melhoria das condições de vida do nosso povo, da libertação do país, que defendia a soberania, o socialismo e que queria romper com a miséria do nosso povo. Por isso, podemos lembrar dele hoje como um herói e lembrar da ditadura com repulsa, ódio e nojo", ressaltou.

Homenagem
O ministro da SEDH, Paulo Vannuchi, e o governador do Estado, Jaques Wagner, entregaram ao neto de Carlos Marighella, Pedro Marighella, uma placa para homenagear de maneira póstuma o militante pela sua luta em prol de um Brasil socialista. A família também foi representada pelo deputado Emiliano José, que aprofundou a amizade com a família ao escrever o livro Marighella: o inimigo público número um da ditadura militar.

Memórias Reveladas
O resgate da história política do Brasil já está sendo feito pelos Governos Federal e Estadual. Na Bahia, através do projeto Memórias Reveladas das Lutas Políticas na Bahia (1964-1985), que dispõe sobre o acesso às informações do período. Na Bahia, esse levantamento é feito através de uma comissão especial vinculada à Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos.

A Comissão Especial Memórias Reveladas foi criada pelo Governo do Estado da Bahia, através do Decreto nº. 11.520/2009, com o objetivo de elaborar o Projeto Estadual Memórias Reveladas das Lutas Políticas na Bahia (1964-1985). Cabe à Comissão, promover o levantamento de dados e informações, como fotografias, impressos e depoimentos, necessários à elaboração do Projeto Estadual Memórias Reveladas das Lutas Políticas na Bahia (1964-1985), que se encontrem sob a guarda de órgãos e entidades do Estado, de entidades privadas e pessoas físicas no Estado da Bahia e integrar essas informações à Rede Nacional de Cooperação e Informação Arquivística.

Fonte: Ascom da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos da Bahia

 

Corretor de imóveis Paulo Souto (DEM) ataca Emiliano (PT) no twitter

Dia 3 de novembro o deputado federal Emiliano José (PT-BA) escreveu no twitter que o ex-governador Paulo Souto (DEM), após perder a eleição para Jaques Wagner, não somente “doou” a Ilha do Urubu para especuladores imobiliários, como também registrou outras 17 outorgas de áreas públicas do Estado da Bahia.

Assim, Paulo Souto mudou de profissão, virou corretor de imóveis. E ainda se deu ao desplante de atacar o deputado Emiliano José no twitter do jornal Bahia Sudoeste. É que o twitter do Bahia Sudoeste repassou a denúncia de Emiliano com base na reportagem da revista Carta Capital intitulada “Ilha do Urubu, o paraíso perdido”, em que é relatada toda a picaretagem imobiliária do ex-governador baiano. Dá vontade até de rir ao ler o ataque de Paulo Souto: “Emiliano é um caluniador contumaz”. UAU!

Emiliano José tem denunciado os podres de Paulo Souto e Paulo Souto está re-vol-ta-do. Tanto que acusou o golpe no fígado.

 

Inimigo nº 1 há 40 anos, o baiano Marighella é homenageado como herói em São Paulo

O UOL Notícias publicou boa cobertura sobre as homenagens póstumas a Carlos Marighella em São Paulo. Lado a lado estavam o governador de São Paulo, José Serra, o ex-comunista e agora tucano, Aloysio Nunes Ferreira e o ex-chefe da Casa Civil, José Dirceu. Reportagem com muitas fotos históricas de Marighella, chama atenção para um fato: há 40 anos Marighella era o inimigo número um da ditadura, hoje está sendo homenageado pelo Governo Lula e governadores de vários estados. Do alto dos seus 91 anos, Antônio Cândido, decretou: “Marighella entrou para a História”. Os torturadores da ditadura manifestaram num site o desagrado pelas homenagens. Carlos Augusto Marighella, filho de Marighella, estava presente na Câmara Municipal de São Paulo.

TUDO ESTÁ NO UOL NOTÍCIAS

 

Marighella continua a incomodar o sistema

Foi decepcionante a cobertura da mídia às homenagens prestadas ao líder comunista assassinado, Carlos Marighella. Apesar das presenças do governador da Bahia Jaques Wagner, do ministro Paulo Vanucchi, titular da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, do Secretário da Justiça e Direitos Humanos da Bahia, Nelson Pelegrino, do ex-ministro Waldir Pires e de muitos deputados federais, estaduais e vereadores, a imprensa, com exceção do jornal A Tarde, cobriu muito mal o evento.

Deu a impressão que não havia interesse em fazer render essa história. O próprio Diário Oficial registrou num pé de página uma materinha bem envergonhada: “Memória - Carlos Marighella recebe homenagens”. E ponto final. A Tribuna da Bahia registrou o evento num só parágrafo, no alto da página, quase que como uma nota de coluna social. O Correio da Bahia simplesmente ignorou o fato. A Tarde publicou uma grande foto, mas, o texto deu a impressão de ter sido cortado. Como não citar as presenças do secretário Nelson Pelegrino e do deputado federal Emiliano José (PT-BA) que representou a família Marighella?

COMO A IMPRENSA NÃO QUIS
COBRIR, LÁ VAI A MATÉRIA:


Emiliano representa família de Marighella em homenagem ao ex-líder comunista

O deputado federal Emiliano José (PT-BA) representou a família de Carlos Marighella durante cerimônia pelos 40 anos da morte do ex-militante político, realizada pelos governos Federal e Estadual. O evento aconteceu ontem (4), às 18h, na Biblioteca Central dos Barris. Entre os presentes estavam o governador Jaques Wagner, o Secretário Especial dos Diretos Humanos da Presidência da República, Paulo Vannuchi, o ex-governador Waldir Pires, Nelson Pelegrino, Secretário da Justiça e Direitos Humanos da Bahia, muitos secretários do Governo do Estado, amigos e admiradores de Marighella e o neto do homenageado, Pedro Marighela.

A família de Marighella está em São Paulo para outras homenagens ao ex-militante.

Emiliano salientou que é muito gratificante o fato de ter participado desta luta, de ter escrito sobre Marighella e de representar a família dele no evento. “Marighella tinha alma de artista, lutador, homem do povo. Poeta de uma inteligência rara.

Extremamente corajoso. É difícil tentar expressar o que foi esse extraordinário homem que a ditadura tratou com extrema violência. Ele foi um revolucionário baiano. Tem que ser lembrado como um herói do povo brasileiro”.

O deputado destacou que conseguiu, dia 3, fazer um discurso no Grande Expediente da Câmara dos Deputados só para homenagear Marighella. “De um lado, celebramos em nome de um herói do povo brasileiro e, do outro, nos lembramos da ditadura com repúdio e tristeza. Lembro que em 1969, em São Paulo, me deparei com uma manchete mais ou menos assim: ‘terrorista morto’. Foi uma tristeza profunda. Marighella morreu ali e nasceu um herói”.

Emiliano recordou que Marighella foi um deputado federal extraordinário, e que depois teve que seguir como clandestino. “Mais tarde veio o Golpe de 64. Ele foi perseguido e tomou um tiro encostado no coração. Saiu da prisão e prometeu nunca mais ser preso ou torturado. Mudou de posição e passou a ter uma visão baseada na cubana. Podemos não concordar com algumas posições de Marighella. Mas não podemos discordar que ele foi fundamental na luta contra a ditadura e as desigualdades, a favor da democracia e do socialismo. Isso ninguém pode negar”.

Quanto ao que Marighella acharia dos dias de hoje Emiliano conclui: “Certamente continuaria a lutar. Certamente ficaria alegre em ver Lula presidente do Brasil. Ver o programa de governo do ministro Paulo Vannuchi. Ficaria feliz de na Bahia ter o Governo Wagner. Ditadura nunca mais. Viva Carlos Marighella”.

O governador Jaques Wagner disse que esse momento é para celebrar a luta de Marighella e de todos que lutaram pela democracia, pela liberdade de expressão. “Temos que mostrar para a população que a luta deste baiano e de outros brasileiros valeu a pena. Vamos continuar homenageando pessoas como ele".

O INIMIGO DA DITADURA

Carlos Marighella nasceu em Salvador, em dezembro de 1911, e, aos 18 anos, entrou para as fileiras do Partido Comunista, iniciando uma vida dedicada à causa dos trabalhadores e do socialismo. Foi preso pela primeira vez em 1932, por fazer críticas ao interventor do governo federal na Bahia, Juracy Magalhães.

Em 1936, no combate à ditadura de Vargas, foi novamente preso. Anistiado em abril de 1945, participou do processo de redemocratização do país e da reorganização do Partido Comunista na legalidade. Eleito deputado federal constituinte pela Bahia, Marighella teve seu mandato cassado no governo Dutra, levando-o novamente à clandestinidade em 1948, condição em que permaneceria até ser morto, por policiais, em 04 de novembro de 1969.

4 de novembro de 2009

 

Emiliano José (PT-Ba) homenageia Marighella na Câmara Federal

“PT na Câmara”, o site oficial da Liderança do PT na Câmara Federal, registrou o discurso do deputado Emiliano José (PT-BA) pronunciado dia 03.11.2009 em homenagem ao líder comunista Carlos Marighella. Emiliano foi aparteado e parabenizado pelos deputados Wilson Mourão, Daniel Almeida, Pedro Wilson, José Genoíno, Chico Lopes, Devanir Ribeiro e Luiz Bassuma.

LEIA A MATÉRIA:

EMILIANO JOSÉ HOMENAGEIA MARIGHELLA

O deputado Emiliano José (PT-BA) lembrou em pronunciamento no plenário os 40 anos do assassinato do Comandante Carlos Marighella. Considerado o inimigo número um da ditadura militar, Marighella foi líder da Aliança Libertadora Nacional, passou por prisões e torturas, e viveu na clandestinidade quase toda sua vida de militante.O petista leu em plenário um manifesto em memória de Carlos Marighella.

O texto, informou, foi assinado por dezenas de brasileiros, muitos intelectuais, trabalhadores, lideranças sindicais, representantes de associações, sindicatos e organizações da sociedade civil. Foi encabeçado por Antonio Candido."Decorridos quarenta anos, deixamos para trás o período do medo e do terror.

A Constituição Cidadã de 1988 garantiu a plenitude do sistema representativo, concluindo uma longa luta de resistência ao regime ditatorial. Nesta caminhada histórica, os mais diferentes credos, partidos, movimentos e instituições somaram forças", disse o deputado.Ele afirmou que o Brasil rompeu o Século XXI assumindo novos desafios. "Prepara-se para realizar sua vocação histórica para a soberania, para a liberdade e para a superação das inúmeras iniquidades ainda existentes".

Completou Emiliano que o nome de Carlos Marighella está inscrito na "honrosa galeria de libertadores". E, ainda, a passagem dos 40 anos do seu assassinato coincide com um momento inteiramente novo da vida nacional. "A secular submissão está sendo substituída pelos sentimentos revolucionários de esperança, confiança no futuro".

Segundo o deputado, o Brasil não admite retrocessos."Nem ao passado recente do neoliberalismo e do alinhamento com a política externa norteamericana, nem aos sombrios tempos da ditadura, que a duras penas conseguimos superar".O manifesto lido por Emiliano José reivindica a apuração da violação dos direitos humanos na ditadura militar.

"Junto à homenagem prestada a Carlos Marighella soma-se a nossa reivindicação de que sejam apuradas, com rigor, todas as violações dos Direitos Humanos ocorridas nos vinte e um anos de ditadura. Já não é mais possível interditar o debate retardando o necessário ajuste dos brasileiros com a sua história. Exigimos a abertura de todos os arquivos e a divulgação pública de todas as informações sobre os crimes, bem como sobre a identidade dos torturadores e assassinos, seus mandantes e seus financiadores".

Carlos Marighella tombou na noite de 4 de novembro de 1969, em São Paulo, numa emboscada chefiada pelo mais notório torturador do regime militar. Revolucionário destemido, morreu lutando pela democracia, pela soberania nacional e pela justiça social.

LEIA O DISCURSO NA ÍNTEGRA

 

Governo da Bahia presta homenagem à memória de Carlos Marighella

O Diário Oficial do Estado da Bahia registrou hoje (04.11.2009) na página 4: “Memória – Governo faz homenagem à memória de Carlos Marighella”.

Segue o texto: “O governo federal e o Governo do Estado fazem nesta quarta-feira (4), às 18h, na Biblioteca Central dos Barris, uma homenagem póstuma à memória de Carlos Marighella, cuja morte completa 40 anos nesta data.

O ministro Paulo Vannuchi, da Secretaria Especial dos Diretos Humanos da Presidência da República, e o secretário Nelson Pelegrino, da Justiça da Bahia, vão entregar uma placa ao deputado federal Emiliano José, que estará representando a família de Marighella, presente em São Paulo, na ocasião, para outras homenagens ao ex-militante, cuja história de vida se mistura à história das lutas políticas do século passado.

Carlos Marighella nasceu em Salvador, em dezembro de 1911 e, aos 18 anos, entrou para as fileiras do Partido Comunista, iniciando uma vida dedicada à causa dos trabalhadores e do socialismo. Foi preso pela primeira vez em 1932, por fazer críticas ao interventor do governo federal na Bahia, Juracy Magalhães.

Em 1936, no combate à ditadura de Vargas, foi novamente preso. Anistiado em abril de 1945, participou do processo de redemocratização do país e da reorganização do Partido Comunista na legalidade. Eleito deputado federal constituinte pela Bahia, Marighella teve seu mandato cassado no governo Dutra, levando-o novamente à clandestinidade em 1948, condição em que permaneceria até ser morto, por policiais, em 04 de novembro de 1969”.

3 de novembro de 2009

 

Site “Wagner Meu Governador”, libertário, antecipa campanha eleitoral

Sem papas na língua, o site “Wagner Meu Governador” noticia tudo sobre as ações do governador Jaques Wagner (PT) da Bahia. Tudo. Nem este "Bahia de Fato" foi tão longe.

Para os que querem se informar

 

Revista Carta Capital revela negociatas do ex-governador baiano Paulo Souto (DEM)

A revista Carta Capital revela as negociatas do ex-governador baiano Paulo Souto (DEM), no final de governo em 2006. Depois de ser derrotado por Jaques Wagner (PT), Paulo Souto (DEM) escancarou as portas para a especulação imobiliária e outras negociatas.

Primeiro, doou a Ilha do Urubu para supostos agricultores pobres, mas, na verdade, toda a Ilha do Urubu foi parar nas mãos do especulador imobiliário belga Philippe Meeus, dono de resort em Búzios, depois de passar pelas mãos de Gregório Preciado, notório ex-arrecadador de recursos para a campanha do atual governador paulista José Serra. Não é muito estranho?

Mas essa negociata cabeluda da Ilha do Urubu foi apenas um das várias atividades de Paulo Souto (DEM). “De 4 de outubro e 31 de dezembro de 2006, após ser derrotado por Wagner, Souto partiu para uma política de terra arrasada. Naquele período de apenas três meses, o Diário Oficial registrou a outorga de dezessete áreas de terra do estado, além de doações feitas por órgãos públicos descentralizados de doze imóveis e 1.043 veículos. Isso sem falar em atos de alterações orçamentárias, cerca de 1,5 bilhão de reais, uma média de 25 milhões por dia, durante os últimos 60 dias úteis do mandato do ex-governador do DEM” disparou o deputado Emiliano José (PT-Ba) na Câmara dos Deputados.

Mais trambicagem. (...) Paulo Souto também alterou o prazo e valor de recolhimento do ICMS para antecipar a arrecadação de 2007, no afã de produzir receita e, assim, conseguir fechar o caixa de 2006. As medidas, segundo Emiliano José, atingiram as principais empresas arrecadadoras do tributo na Bahia, entre elas as de telecomunicações, energia elétrica e petróleo, num montante superior a 70 milhões de reais. Como deferência ao chefe derrotado, Souto concedeu remissão parcial de ICMS e dispensa de multas e acréscimos moratórios para empresas de comunicação locais. Beneficiou diretamente, assim, a Rede Bahia, de propriedade da família de Antônio Carlos Magalhães, hoje controlada pelo filho, o senador Antônio Carlos Magalhães Júnior (DEM).

Tudo isso está na revista Carta Capital ou AQUI.

 

Reportagem do jornal O Globo sobre Bolsa Família é um atestado de óbito do jornalismo

O jornalista Maurício Dias, da coluna Rosa dos Ventos, da revista Carta Capital (04.11.2009), matou a charada, ao revelar a mentira do jornal O Globo sobre o programa Bolsa Família. A tentativa de ludibriar o leitor foi muito evidente com a manchete “Bolsa Família inibe expansão do emprego formal no interior” publicada domingo, 25 de outubro de 2009. O próprio texto da matéria desmente a manchete do jornal.

(...) Aliás, não se exige perícia para tirar do próprio texto da reportagem o desmentido da manchete: Na página 3, espaço nobre, é possível fazer a dissecação da mentira. Eis o fragrante do delito, recolhido no quarto parágrafo:

“A precariedade do emprego formal nessas cidades – municípios pobres, com população abaixo de 30 mil habitantes – NÃO tem relação direta com a concessão do Bolsa Família” Isso está escrito na reportagem da qual o editor retirou a manchete “Bolsa Família inibe expansão do emprego formal no interior”. Em seguida, outro contraste entre texto e manchete: “A maioria das lojas não assina carteira” está escrito lá.

O mais incrível é que “por displicência ou por má-fé”, a reportagem do jornal O Globo não informa o leitor sobre as bases de funcionamento do programa, que alcança mais de 12 milhões de pessoas.

A crítica do jornalista Maurício Dias termina assim: “diante do princípio profissional que estabelece como dever primordial informar o leitor corretamente, a reportagem de O Globo é UM ATESTADO DE ÓBITO DO JORNALISMO”.

O jornalismo do jornal O Globo é um espanto. È capaz de deformar os fatos, ludibriar o leitor, para seguir a linha editorial dos barões da mídia que acham que o Governo Lula investe demais em programas sociais.

 

Presidenciável do PSDB agride mulher no Rio, segundo o Blog de Juca Kfouri

Segundo nota publicada no blog do jornalista Juca Kfouri, o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), se envolveu num incidente constrangedor. Conforme o texto do blog, ‘Aécio deu um empurrão e um tapa em sua acompanhante no domingo passado, numa festa da Calvin Klein, no Hotel Fasano, no Rio’.

Ainda de acordo com o blog de Juca Kfouri, ‘depois do incidente, segundo diversas testemunhas, cada um foi para um lado, diante do constrangimento geral’.

A assessoria de imprensa do governo mineiro enviou nota ao jornalista desmentindo a informação e a considerando caluniosa. O blog, no entanto, resolveu confiar em sua nota e manteve a informação.

LEIA A ÍNTEGRA DA NOTA:

Covardia de Aécio Neves

Aécio Neves, o governador tucano de Minas Gerais, que luta para ter o jogo inaugural da Copa do Mundo de 2014, em Belo Horizonte, deu um empurrão e um tapa em sua acompanhante no domingo passado, numa festa da Calvin Klein, no Hotel Fasano, no Rio.

Depois do incidente, segundo diversas testemunhas, cada um foi para um lado, diante do constrangimento geral.

A imprensa brasileira não pode repetir com nenhum candidato a candidato a presidência da República a cortina de silêncio que cercou Fernando Collor, embora seus hábitos fossem conhecidos.

Nota: Às 15h18, o blog recebeu nota da assessoria de imprensa do governo mineiro desmentindo a informação e a considerando caluniosa.

O blog a mantém inalterada.

PARA CONFERIR, BLOG DO JUCA KFOURI

 

Revista Carta Capital quebra o silêncio da mídia e publica “Ilha do Urubu, o paraíso traído”

Na seção “Seu País”, a revista Carta Capital (04.11.2009) publica a reportagem intitulada “Ilha do Urubu, o paraíso traído”, assinada pelo jornalista Leandro Fortes. A reportagem conta a história de uma nebulosa operação em que se envolveu o ex-governador da Bahia, Paulo Souto (DEM), no apagar das luzes de seu governo. A revista esclarece que foi o deputado federal Emiliano José (PT-Ba), em discurso na Câmara Federal, que tornou pública a descoberta do último legado do carlismo ao povo da Bahia. A Ilha do Urubu é um recanto natural praticamente intocado na região de Trancoso, próximo a Porto Seguro, no chamado Quadrilátero do Descobrimento. O ex-governador Paulo Souto decidiu doar as terras que hoje estão nas mãos do especulador belga Philippe Meuus, proprietário de um resort em Búzios (RJ).

É o escândalo do século. A revista Carta Capital conta TUDO

 

Homenagens celebram memória de Marighella

Um documento intitulado “Manifesto em Memória de Carlos Marighella” está circulando na Internet e tem a adesão de nomes como Fábio Konder Comparato, Fernando Morais, Frei Betto, Leonardo Boff, Wagner Tiso, Antônio Cândido, Nilmário Miranda, Clara Charf, Beth Carvalho, José Dirceu, Emir Sader. Daqui de Salvador localizei o nome de Eliana Rolemberg, da CESE. Há pelo menos três ministros Dilma Roussef, Franklin Martins e Paulo Vanucchi. São centenas e centenas de adesões.

PARA ASSINAR AQUI

 

Homenagens celebram memória de Marighella na Bahia, Rio e São Paulo

O jornal A Tarde (01.11.2009) em excelente reportagem assinada pela jornalista Patrícia França, registra que Bahia, São Paulo e Rio de Janeiro lembram os 40 anos da morte do líder comunista assassinado pela repressão em 4 de novembro de 1969. Ela começa seu texto com a frase de Carlos Marighella - “Não tive tempo para ter medo” – que está grafada na lápide de mármore desenhada pelo arquiteto Oscar Niemeyer e que está exposta no túmulo do revolucionário no Cemitério Quintas dos Lázaros, em Salvador, Bahia.

A reportagem do jornal A Tarde registra a programação das homenagens a Marighella:

1 - No dia 4 de novembro haverá inauguração em São Paulo de placa na Alameda Casa Branca, onde Marighella foi assassinado. Também neste dia recebe o título post mortem de Cidadão Paulistano e Medalha Anchieta.

2 - Dia 4 de novembro em Salvador haverá ato político na Biblioteca dos Barris, às 17 h, com presença do ministro Paulo Vanucchi, Secretário especial dos Direitos Humanos, Nelson Pelegrino, Secretário da Justiça da Bahia e o deputado federal Emiliano José (PT-Ba), representando a família de Marighella.

3 - Dia 7 de novembro, abertura da Exposição Marighella, às 11h, no Memorial da Resistência, em São Paulo. À tarde, ocorre o “Sábado resistente”, atividade tradição dos ex-presos políticos e do Nucleio Memória. Encenação da peça teatral “O amargo Santo da Purificação”, que conta a trajetória do líder comunista.

4 - 14 de novembro. Ato para jovens na Escola Nacional Florestan Fernandes do MST.

5 - 24 de novembro. Exposição Marighella no Rio de Janeiro, no espaço Cultural da Caixa.

6 - 1º de dezembro. Exposição Marighella em Salvador, no Palácio da Aclamação ou Foyer do Teatro Castro Alves, ainda por se definir.

7 – 10 de dezembro. Ato político no Cemitério Quinta dos Lázaros, onde foi sepultado, com a presença do governador Jaques Wagner. Sessão especial na Câmara dos Vereadores de Salvador. Homenagem na Escola Politécnica e no Colégio Central.

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