20 de fevereiro de 2010

 

Paulo Souto é prisioneiro de uma visão neoliberal, critica deputado Emiliano José (PT-BA)

A briga está nos blogs políticos Bahia Notícia e Política Livre. O governador Jaques Wagner, em seu pronunciamento na abertura dos trabalhos da Assembléia Legislativa, disparou uma fundamentada crítica “aos governos anteriores” que não se preocuparam em construir uma infraestrutura na Bahia.

O ex-governador tomou as dores e tentou criar um confronto com Jaques Wagner. Não deu certo. No máximo conseguiu provocar um tiroteio verbal entre o deputado federal Emiliano José (PT-BA) e algumas figuras decadentes no Legislativo baiano, entre elas, o deputado Heraldo Rocha, do DEM.

O tiroteio começou no twitter de Emiliano José.

Com o título “Emiliano compara Paulo Souto a FHC e diz que democrata “é invejoso” os blogs registraram:

“O deputado federal Emiliano José (PT) afirmou, em seu twitter, que o ex-governador da Bahia e pré-candidato do DEM ao governo do estado, Paulo Souto, é “invejoso”. Ele comparou Souto ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC) e disse que ambos têm inveja dos desempenhos do governo Wagner e Lula.

O ex-governador tá cada vez mais parecido com FHC. O de lá demonstra ter uma grande inveja do presidente Lula. O de cá sente a mesma coisa em relação aos avanços conquistados pela Bahia no governo Wagner. Acho que o ex-governador não é dado à leitura, pelo menos à leitura mais atenta, até mesmo dos jornais. Se tivesse lido os de hoje, saberia que a Bahia é campeã na geração de empregos. Paulo Souto é prisioneiro de uma visão neoliberal de crescimento em que o bem-estar das pessoas não entra como prioridade”, disparou o petista”.

Então, o deputado demista Heraldo Rocha foi à luta: “Heraldo Rocha rebate declarações de Emiliano sobre Souto”, registraram os blogs políticos:

Segue o texto:

“O líder da oposição na Assembleia Legislativa, Heraldo Rocha (DEM), respondeu às declarações do deputado federal Emiliano José (PT), que chamou o ex-governador Paulo Souto (DEM) de “invejoso”. “O deputado federal Emiliano José é jornalista profissional e até professor aposentado da Faculdade de Comunicação, mas não tem o menor cuidado e preocupação com a exatidão e precisão das informações utilizadas nas tentativas de agredir seus adversários políticos”, criticou.

Para Heraldo, comparar o ex-governador Paulo Souto ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso não é demérito algum.

“Fernando Henrique já tem seu nome escrito na história do País, só por ter sido o responsável pela implantação do Plano Real, a mais bem-sucedida política econômica nacional, que, embora inicialmente rejeitada pelo PT, hoje é usufruída pelo governo comandado pelo partido. O taxado de neo-liberal (FHC) pelo deputado petista, que, com o Plano Real, libertou a parcela da população mais sofrida e mais pobre do calvário da inflação”, disse.

Rocha defendeu ainda as duas administrações de Souto a frente do estado. “Nas duas gestões à frente do governo baiano, Paulo Souto também mudou a história da Bahia.
Emiliano, em vez de apresentar realizações dos três anos do atual governo petista na Bahia, prefere insistir na conversa fiada e vazia de falar em desenvolvimento, significando melhorias na qualidade de vida da população, sem apresentar fatos concretos”, respondeu o democrata.

Segue abaixo a porretada de Emiliano contra Paulo Souto, que tanto irritou Heraldo Rocha:

EMILIANO COMPARA SOUTO A FHC

“O ex-governador Paulo Souto está cada vez mais parecido com FHC. O de lá demonstra ter uma grande inveja do presidente Lula. O de cá sente a mesma coisa em relação aos avanços conquistados pela Bahia no governo Wagner”, disse o deputado federal Emiliano José (PT), ao comentar declarações do integrante do DEM.

Irônico, o petista completou: “Acho que o ex-governador não é dado à leitura, pelo menos à leitura mais atenta, até mesmo dos jornais. Se tivesse lido os de hoje saberia que a Bahia é campeã na geração de empregos”.

Disse ainda o deputado federal: “Paulo Souto é prisioneiro de uma visão neoliberal de crescimento, em que o bem-estar das pessoas não entra como prioridade. A visão de Wagner é mais próxima da de Celso Furtado, que diz que só pode haver desenvolvimento quando isso significa melhorias na qualidade de vida da população”.

“E é por acreditar nisso”, explicou Emiliano que o governo Wagner investiu para reduzir os índices vergonhosos de analfabetismo deixados por Paulo Souto – mais de dois milhões de pessoas – ao colocar em prática o maior programa de alfabetização do Brasil, o Topa, que já atendeu a 460 mil baianos.

MORAL DA HISTÓRIA: Souto não tem estatura sequer para se confrontar com Jaques Wagner. E Heraldo Rocha não tem conhecimento suficiente para debater nada com o deputado Emiliano José e acaba partindo para ofensas pessoais. É o velho estilo decadente do carlismo.

 

A MÍDIA SE RENDE À LIDERANÇA DE DILMA ROUSSEF

Blog POR UM NOVO BRASIL mostra como Dilma Roussef virou capa de revistas e jornais.

19 de fevereiro de 2010

 

De latinha em latinha, trabalhadores cataram 50 toneladas de alumínio no Carnaval da Bahia

Definitivamente, trabalhador baiano trabalha, e trabalha muito. No Carnaval, trabalha para a classe média paulista se deleitar nos camarotes dos ricos. Vide a labuta dos cordeiros dos blocos.

Vejam o caso dos catadores de latinhas de cerveja. De latinha em latinha, eles coletaram das ruas 50 toneladas de alumínio para reciclagem.

Com o financiamento de R$ 75 mil da Agência de Fomento do Estado da Bahia (Desenbahia) eles foram além e seguraram a produção para revenda após o Carnaval, a preços mais justos do que os atravessadores ofereciam.

De tabela, os catadores organizados no Complexo de Cooperativas de Reciclagem obtiveram verba para comprar a produção dos catadores autônomos desorganizados a R$ 1,30 o quilo, muito acima dos R$ 0,70 que alguns ofereciam.

Pelo terceiro ano consecutivo, a campanha “Trabalho decente” do governo da Bahia oferece condições mais razoáveis de trabalho. Os catadores ganharam, além do financiamento, farda e alimento, sem esquecer do boné do Credibahia – o Programa de Microcrédito do Estado da Bahia, administrado pela Secretaria do Trabalho (SETRE)em parceria com a Desenbahia e o Sebrae.

Jaques Wagner é show.

 

Presidente Lula critica “inchaço” da máquina estatal paulista

O Estadão perguntou ao presidente Lula: “O senhor teme que o PSDB venha na campanha com o discurso de gastança, de inchaço da máquina, que o seu governo contratou 100 mil novos servidores?”

O presidente Lula respondeu ao Estadão: “Vou dar um número, pode anotar aí: cargos comissionados no governo federal, para uma população de 191 milhões de habitantes. Por cada 100 mil habitantes, o governo tem 11 cargos comissionados. O governo de São Paulo tem 31 e a Prefeitura de São Paulo tem 45”.

Moral da história: A bomba eleitoral do PSDB/DEM é um traque que deu chabu.

 

No jornal A Tarde, o deputado Emiliano José (PT-BA) relata o que viu no Haiti

No jornal A Tarde de hoje (19), o deputado Emiliano José (PT-BA) - em artigo intitulado “Caminhos do Haiti” - conta sobre a sua visita ao País, integrando missão parlamentar. O deputado e jornalista escreve sobre as dificuldades encontradas no Haiti, depois do terremoto que matou mais de 200 mil pessoas. Ele fala sobre as principais necessidades do povo haitiano.

Mas, ele lembra que a tragédia no Haiti vem antes mesmo deste último e trágico terremoto. “Andei um dia inteiro pelos escombros, vi o povo perambulando ou em filas à busca da ajuda humanitária, crianças pelo chão nos acampamentos improvisados com restos de pano. Um milhão de pessoas desabrigadas”.

“Saí do Haiti com dúvidas imensas. Duas noites sem dormir e um quadro daqueles são mais do que suficientes para semear dúvidas, sobretudo diante de uma situação em que poucos sabem o caminho. Firmei uma convicção: o Haiti não é uma questão militar. Mesmo que hoje não se justifique, nem se peça a saída das forças militares da ONU, mesmo que o presidente René Preval defenda, ainda, a permanência delas, particularmente das forças brasileiras, penso que a médio prazo a retirada deva acontecer. A ONU deverá refletir sobre isso”.

LEIA NA ÍNTEGRA

 

Dilma Já passou Serra no Nordeste e no Norte

O que mais me impressionou na última pesquisa do Ibope, divulgada quinta-
feira (18), foi a ultrapassagem de Dilma Roussef no Nordeste/Norte do Brasil. A pesquisa revela que Dilma Roussef, além de subir oito pontos e Serra descer dois pontos, já passou o candidato tucano nas regiões Nordeste e Norte. Não é pouca coisa. No fim do ano passado, Serra tinha 16 pontos de vantagem no Nordeste e 11 pontos à frente no Norte e Centro-Oeste. Agora, está perdendo por cinco pontos no Nordeste e por dois pontos no Norte. Isso é mais importante politicamente que a queda de seis pontos de Serra no Sudeste. Serra começa a traçar a geografia do desastre.

 

Dilma sobe oito pontos e Serra cai dois em pesquisa do Ibope

Pesquisa Ibope/Diário do Comércio, divulgada quinta-feira (18), mostra que a diferença de intenção de votos entre os pré-candidatos à Presidência José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) diminuiu ainda mais.

José Serra, que em dezembro tinha 38%, agora caiu para 36%. Já Dilma, passou de 17% para 25%. Significa que o tucano perdeu dois pontos percentuais, enquanto a petista subiu oito, confirmando tendência registrada em pesquisas anteriores de outros institutos.

Está clara a polarização entre Dilma e Serra, uma vez que o deputado federal Ciro Gomes (PSB) aparece em terceiro lugar com 11%, seguido da senadora Marina Silva (PV) com 8%. O percentual de votos brancos e nulos somou 11% e o percentual dos que disseram não saber em quem votar atingiu 9%. No levantamento anterior, divulgado em 7de dezembro, Ciro Gomes aparece com 13% dos votos e Marina Silva com 6%.

No cenário sem Ciro Gomes, a pesquisa Ibope/Diário do Comércio aponta José Serra com 41%, Dilma Rousseff com 28%, Marina Silva com 10%, brancos e nulos 12% e não sabem ou não opinaram 9%.

Já na simulação de um eventual segundo turno entre José Serra e Dilma Rousseff, o tucano aparece com 47% e Dilma registra 33%. A maior rejeição apontada pela pesquisa é de Ciro Gomes, com 41%, seguido de Marina Silva com 39%, Dilma Rousseff com 35% e José Serra com 29%.

A pesquisa avaliou também o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Para 47% dos entrevistados, a administração de Lula é boa, para 29% é ótima, para 19%é regular, para 3% é péssima e para 2% é ruim.

O que os eleitores gostariam que o próximo presidente fizesse?

Do total de entrevistados, 34% querem a total continuidade do atual governo, 29% querem pequenas mudanças com continuidade, 25% querem a manutenção de apenas alguns programas com muitas mudanças e 10% querem a mudança total do governo do País.

Para 78% dos entrevistados, o presidente Lula é confiável, enquanto 18% disseram não confiar no presidente.

17 de fevereiro de 2010

 

No Carnaval, a Globo matou a liberdade de imprensa

"Globo esconde Dilma do noticiário". A manchete eu encontrei no site "Os Amigos do Presidente Lula". Isso é grave porque significa um ataque frontal à liberdade de imprensa. Censura tão explícita assim é muito grave para uma empresa que vive de concessão pública. Ao contrário de Bóris Casoy, que odeia garis, pobres e "sujos", Dilma Roussef dançou em plena avenida com um gari.

LEIA O TEXTO:

"Um gari tirar uma candidata a presidente para dançar é notícia, no mínimo curiosa, em qualquer lugar do mundo, no entanto a TV Globo se recusou a levar a notícia ao ar, preferindo dar notícias sobre "celebridades" estrangeiras de menor importância para o interesse do brasileiro, como Paris Hilton, que estava ali em campanha promocional, sendo paga como garota propaganda de uma cervejaria.

A Rede Globo faz com Dilma Rousseff o que fazia com Brizola no passado: ela está sendo banida do noticiário (a não ser quando há notícias contra ela).

A Globo mostrou Madonna no carnaval do Rio e teve o descaramento de cortar das imagens a ministra Dilma, que passou o carnaval no mesmo camarote da cantora.

Madonna foi ao ar nos noticiários locais RJTV, nos nacionais: Jornal Hoje, e Jornal Nacional, mas em todos eles a câmara da Globo cortou cenas onde a ministra Dilma apareceria.

Me lembro de uma entrevista de Brizola em que ele usou uma metáfora para descrever a Globo: ele dizia que a Globo agia como se fosse uma concessão de linha de ônibus, que teria obrigação de transportar todos os passageiros, mas se recusava a transportar quem ela discriminava".

16 de fevereiro de 2010

 

Ataques a Dilma são ataques aos direitos fundamentais da mulher brasileira

O jornalista Luiz Carlos Azenha em seu site “Vi o Mundo” foi quem melhor analisou o real significado dos ataques dos políticos do PSDB à ministra Dilma Roussef. Os ataques a Dilma negam humanidade e protagonismo das próprias mulheres. São ataques machistas e sexistas. O discurso reacionário vai além da crítica política. “Reflexo de um líder?”, “candidata de silicone?”, com este tipo de agressão eles tentam pintar Dilma Roussef como uma mulher sem vontade própria, o tipo de mulher que o macho brasileiro gostaria de ver em “suas” mulheres, mas que não servem para um líder.

O preconceito contra a mulher Dilma Roussef é bem evidente. De um lado, ela é “terrorista”, de outro lado ela é “boneca inflável”, duas formas safadas de dizer que ela “não vale nada”. O discurso acaba alvejando a luta da mulher pela independência e atitude de protagonismo pessoal, político e profissional.

Chega a ser absurdo ouvir o senador Jereissati afirmar que Dilma Roussef não tem “physique du rôle” adequado para a presidência da República. O coronel agora dita como a mulher brasileira deve ser ou não ser, e se pode ou não ser o que ela deseja. Para essa gente mulher tem que saber o seu lugar.

Eu li tudo isso no “Vi o Mundo” do Luiz Carlos Azenha. Na parte dos comentários do site tinha uma mensagem assinada por Maria Magnoni que dizia assim:

“Por esses dias mesmo estava aí no noticiário: " a cada minuto uma mulher é agredida no Brasil"; "aumenta o número de mulheres brasileiras entre 13 ( eu escrevi 13) e 19 anos infectadas pelo HIV"

O que significa isso? Significa que vivemos num país, machista, violento, cujas relações entre homens e mulheres ( apesar dos avanços), ainda são muito desiguais, significa que nós mulheres ainda não podemos querer, não podemos ser e sobretudo não podemos DESEJAR! Porque DESEJAR implica em SER SUJEITO, e é isso que o conteúdo implícito do discurso tucano quer negar à Dilma, ou seja, quando dizem que Dilma é reflexo de um líder ou que é uma candidata silicone e outras sandices mais, querem destituí-la do seu lugar de SUJEITO, ou seja de uma pessoa, de uma mulher que tem uma trajetória de vida, de luta, que construiu o seu próprio caminho, que mostrou ser competente no que faz e que tem o legítimo direito como cidadã brasileira que é, de DESEJAR chegar à presidência de seu país!”

LEIA VI O MUNDO

15 de fevereiro de 2010

 

Agência Carta Maior faz perguntas que incomodam

1 - Por que, a exemplo do que fez tantas vezes com o PT, a mídia não parte do fato policial para resgatar o passado e o presente das relações políticas do demo José Roberto Arruda?

2 - Por que esquece -- ou esconde?-- entre outras coisas, que Arruda foi nada menos que líder de FHC na Câmara Federal?

3 - Por que a mesma amnésia subtrai ao leitor que Arruda era a grande -- e única -- 'revelação administrativa' dos demos [sobretudo depois do fiasco Kassab], e nome natural' para ocupar a vice-presidência na coalizão demotucana liderada por Serra?

4 - Por que, súbito, abriu-se um precipício de silencio midiático sobre as relações entre Serra e Arruda, omitindo-se, inclusive, 'o simpático' simbolismo da sintonia capilar entre ambos -- mencionada por ninguém menos que o próprio governador tucano em evento conjunto em 2009?

5 - Por que a obsequiosa Eliane Catanhede, da Folha, e os petizes da Veja, que tantas e tantas linhas destinaram a enaltecer a determinação de Arruda em 'cortar o gasto público' -- e ainda o fazem na ressalva ao 'bom administrador que tropeçou na ética', segundo Catanhede -- sonegam aos seus leitores a auto-crítica pelo peixe podre que venderam como caviar?

6 - Por que, enfim, o esfarelamento da direita nativa abrigada nos Demos não merece copiosas páginas de retrospectiva histórica, que situe para os leitores a evolução daqueles que, como Arena e PFL, foram esteio da ditadura e da tortura e hoje são os aliados carnais de José Serra?

Fonte: Carta Maior e a Quarta-feira de Cinzas da mídia demotucana)

 

Tenham paciência. É Carnaval e não se pensa em mais nada na Bahia, no Rio, São Paulo, Recife, Olinda, Sergipe, e até no Tocantins.


14 de fevereiro de 2010

 

FHC abaixa o nível e envergonha até o tucanato

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso aprendeu com o falecido ACM o que há de pior na política. Aprendeu a abaixar o nível quando lhe é conveniente. Como bem diz o presidente Lula, o ex-presidente da República FHC além de abaixar o nível, falta com o respeito, como artifício para não cair no esquecimento. Não dá nem para repetir o que FHC tem dito da ministra Dilma Roussef. Mas, conhecendo FHC e sua falta de ética (não foi ele quem comprou parlamentares para começar esta desgraça que é o segundo mandato presidencial?, não é ele o primeiro a ‘denunciar; um inexistente ptojeto de terceiro mandato para Lula?).

Diante dos impropérios de Fernando Henrique Cardoso, no PSDB há duas reaçõesd diferentes. Tem a turma que acha linda a baixaria, a exemplo do babaca do Sérgio Guerra. E há os que se envergonham diante da burrice política de FHC. O melhor que Dilma Roussef tem a fazer é não se dar ao trabalho de responder à baixaria. Como foi mesmo a lição que o presidente-operário deu ao íntelectual’? “Dilma, não tem que responder nada. Deixa ele fazer as críticas porque eu acho que ele está baixando muito o nível para um homem que tem a formação intelectual que ele tem”.

FHC não está incomodando o presidente Lula. FHC está incomodando principalmente seus aliados. Ele não aceita a estratégia da campanha eleitoral tucana de não enfrentar o choque direto, plebiscitário, com o PT. Daí, desrespeita as decisões dos ”companheiros” e se traveste de livre-atirador. O desequilíbrio de FHC repete a história. Em 2002 e 2006 tanto Geraldo Alckmin quanto José Serra, na disputa da presidência da República, rejeitaram sem disfarce o apoio de FHC. Ele tirava votos.

Não vou me dar ao trabalho de analisar as injunções psicanalíticas das atitudes de FHC. O que dá para perceber é que do ponto de vista político o cara é um desastre. Que líder é este que os liderados dizem que não querem que ele preste apoio em público?

Não estou inventando nada. O jornal ultra conservador O Estado de S. Paulo publicou matéria em que dizia: “Fernando Henrique Cardoso tornou-se um dilema para o seu partido, o PSDB. Desde que deixou a Presidência da República, em 2002, impôs um legado à legenda. O problema é que a duas eleições os tucanos não conseguem unificar um discurso sobre o que fazer com essa herança. O terceiro pleito se aproxima — acontecerá em outubro — e a sombra do ex-presidente ainda parece incomodar integrantes da sigla. Dividida entre fazer a defesa das ações do homem que se consolidou como uma das maiores lideranças tucanas e pregar o novo, a cúpula do partido patina quando pressionada a assumir uma posição no jogo eleitoral que, inevitavelmente, sempre leva o PSDB a rediscutir o passado”.

E sabem quem é que disse que FHC é passado? Foi o deputado João Almeida, líder tucano.

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