11 de março de 2010
Jornal O Globo censura anúncio a favor das cotas para negros nas universidades
Não passam de uma grande farsa as constantes choradeiras da grande imprensa a favor da tal liberdade de imprensa. Liberdade de imprensa para quem, cara pálida?
Vejam o caso da censura do jornal O Globo a um simples anúncio.
Ativistas sociais e intelectuais do Rio de Janeiro protocolaram segunda-feira (08/03) uma representação contra o jornal O Globo no Ministério Público daquele Estado. Eles acusam a publicação de agir contra a liberdade de expressão ao inviabilizar um anúncio de um manifesto do movimento nacional Afirme-se!
O manifesto defende as políticas de ação afirmativa e das cotas raciais.
Segundo a ação, há fortes indícios de “práticas infrativas à liberdade de expressão e ao direito à informação”.
Para publicar o manifesto, que no último dia 3 de março circulou em uma página em outros jornais nacionais, O Globo apresentou à Agência Propeg uma tabela no valor de R$ 54.163,20, mas após ter acesso ao conteúdo estipulou um valor 13 vezes mais caro: R$ 712.608,00.
“A alegação de O Globo para tal alteração foi expressa nos seguintes termos: o anúncio foi analisado pela diretoria e ficou definido que será Expressão de Opinião, pois, o seu conteúdo levou a esta decisão”, diz o conteúdo da ação.
Segundo a representação, o valor cobrado inicialmente estava dentro da realidade do mercado. Pelo mesmo anuncio, por exemplo, o jornal Folha de S.Paulo cobrou R$ 38.160,00 e o Estado de S. Paulo R$ 37.607,23.
O jornal O Globo tem moral para falar em liberdade de imprensa?
Vejam o caso da censura do jornal O Globo a um simples anúncio.
Ativistas sociais e intelectuais do Rio de Janeiro protocolaram segunda-feira (08/03) uma representação contra o jornal O Globo no Ministério Público daquele Estado. Eles acusam a publicação de agir contra a liberdade de expressão ao inviabilizar um anúncio de um manifesto do movimento nacional Afirme-se!
O manifesto defende as políticas de ação afirmativa e das cotas raciais.
Segundo a ação, há fortes indícios de “práticas infrativas à liberdade de expressão e ao direito à informação”.
Para publicar o manifesto, que no último dia 3 de março circulou em uma página em outros jornais nacionais, O Globo apresentou à Agência Propeg uma tabela no valor de R$ 54.163,20, mas após ter acesso ao conteúdo estipulou um valor 13 vezes mais caro: R$ 712.608,00.
“A alegação de O Globo para tal alteração foi expressa nos seguintes termos: o anúncio foi analisado pela diretoria e ficou definido que será Expressão de Opinião, pois, o seu conteúdo levou a esta decisão”, diz o conteúdo da ação.
Segundo a representação, o valor cobrado inicialmente estava dentro da realidade do mercado. Pelo mesmo anuncio, por exemplo, o jornal Folha de S.Paulo cobrou R$ 38.160,00 e o Estado de S. Paulo R$ 37.607,23.
O jornal O Globo tem moral para falar em liberdade de imprensa?