12 de março de 2010
Os jornais brasileiros são um lixo
A conclusão é do jornalista Paulo Henrique Amorim que pilota o Domingo Espetacular da TV Record e edita o site Conversa Afiada. Ele desanca a mídia que chama de golpista e critica a nova geração de jornalistas. Mas não acha que o jornalismo perdeu a relevância. Isso porque é um instrumento pelo qual as pessoas se informam, função essencial numa democracia. Mas, o que está acontecendo é uma acelerada decadência da imprensa escrita, que sempre foi referencial do jornalismo.
Para ele, a informação que chega ao público é de baixíssima qualidade, deturpada e insuficiente, embora ainda determinem boa parte da agenda de outras mídias e da própria política. Ele concorda com o professor Wanderley Guilherme dos Santos, professor de Ciência Política que diz: “o poder da mídia impressa é o poder de gerar crises”. Paulo Henrique Amorim diz até mais: “Para mim, a mídia é golpista, matou Getúlio Vargas, deu o golpe em 1964. Os jornais brasileiros são um lixo”.
Embora as redações estejam hoje ocupadas por mauricinhos descompromissados com o povo brasileiro, o jornalismo tem futuro porque será independente da imprensa escrita. “A sociedade está se educando, entrou para o PROUNI, tem acesso à banda larga, lê mais livros. Tudo isso demanda mais informação, que pode vir pela tevê, rádio, revista, celular, internet, redes sociais, até de carrinho de mão. Não estaremos mais à mercê das famílias Marinho, Frias, Civita e o que sobrou dos Mesquitas, que condicionaram durante muito tempo a opinião pública brasileira. Eles são uma praga, um rotavírus”.
Eu concordo com Paulo Henrique Amorim. A mídia brasileira age como partido político de oposição. “Desde 2002, o objetivo da imprensa tem sido o de derrubar o presidente Lula. E não conseguiram porque o Lula é melhor que todos eles. O presidente pega o Globo, a Veja, a Folha e o Estadão, mistura tudo, põe no liquidificador e toma com suco de laranja”. Ele diz mais: “A imprensa no Brasil é uma ameaça à democracia brasileira. Antes eu chamava a Folha, o Estadão, o Globo, a Veja e a Rede Globo de Televisão de mídia conservadora e golpista. Mas era uma expressão rebuscada. Partido da Imprensa Golpista (PIB) é melhor.
“O PIG é porta-voz dos interesses da elite brasileira. Uma parte da sociedade brasileira tem dificuldades em admitir que exista uma alternativa política que não seja a que sempre nos governou. O símbolo dessa elite preconceituosa é o governador paulista José Serra. Ele é candidato a presidência da República, ex-ministro da Saúde, ex-ministro do Planejamento, ex-secretário do Planejamento, ex-deputado federal, ex-senador da República. O que o Serra pensa? É um conjunto em branco, uma nulidade. Os paulistas são enganados e não percebem. Os tucanos governam o estado há quinze anos e a única obra que construíram foi o rodoanel, mais conhecido como rouboanel (...) Se o Serra se candidatar, o Vesgo, do Pânico, tem mais chances. Mas duvido que ele saia candidato. O Serra não irá correr o risco de ceder o governo paulista ao vice Albert Goldman e deixar que seja eleito em São Paulo um candidato de oposição, como é provável que aconteça”.
Fonte: Informações da entrevista dada a David Machado para o site Desabafo Brasil.
Para ele, a informação que chega ao público é de baixíssima qualidade, deturpada e insuficiente, embora ainda determinem boa parte da agenda de outras mídias e da própria política. Ele concorda com o professor Wanderley Guilherme dos Santos, professor de Ciência Política que diz: “o poder da mídia impressa é o poder de gerar crises”. Paulo Henrique Amorim diz até mais: “Para mim, a mídia é golpista, matou Getúlio Vargas, deu o golpe em 1964. Os jornais brasileiros são um lixo”.
Embora as redações estejam hoje ocupadas por mauricinhos descompromissados com o povo brasileiro, o jornalismo tem futuro porque será independente da imprensa escrita. “A sociedade está se educando, entrou para o PROUNI, tem acesso à banda larga, lê mais livros. Tudo isso demanda mais informação, que pode vir pela tevê, rádio, revista, celular, internet, redes sociais, até de carrinho de mão. Não estaremos mais à mercê das famílias Marinho, Frias, Civita e o que sobrou dos Mesquitas, que condicionaram durante muito tempo a opinião pública brasileira. Eles são uma praga, um rotavírus”.
Eu concordo com Paulo Henrique Amorim. A mídia brasileira age como partido político de oposição. “Desde 2002, o objetivo da imprensa tem sido o de derrubar o presidente Lula. E não conseguiram porque o Lula é melhor que todos eles. O presidente pega o Globo, a Veja, a Folha e o Estadão, mistura tudo, põe no liquidificador e toma com suco de laranja”. Ele diz mais: “A imprensa no Brasil é uma ameaça à democracia brasileira. Antes eu chamava a Folha, o Estadão, o Globo, a Veja e a Rede Globo de Televisão de mídia conservadora e golpista. Mas era uma expressão rebuscada. Partido da Imprensa Golpista (PIB) é melhor.
“O PIG é porta-voz dos interesses da elite brasileira. Uma parte da sociedade brasileira tem dificuldades em admitir que exista uma alternativa política que não seja a que sempre nos governou. O símbolo dessa elite preconceituosa é o governador paulista José Serra. Ele é candidato a presidência da República, ex-ministro da Saúde, ex-ministro do Planejamento, ex-secretário do Planejamento, ex-deputado federal, ex-senador da República. O que o Serra pensa? É um conjunto em branco, uma nulidade. Os paulistas são enganados e não percebem. Os tucanos governam o estado há quinze anos e a única obra que construíram foi o rodoanel, mais conhecido como rouboanel (...) Se o Serra se candidatar, o Vesgo, do Pânico, tem mais chances. Mas duvido que ele saia candidato. O Serra não irá correr o risco de ceder o governo paulista ao vice Albert Goldman e deixar que seja eleito em São Paulo um candidato de oposição, como é provável que aconteça”.
Fonte: Informações da entrevista dada a David Machado para o site Desabafo Brasil.