1 de maio de 2007
Governo Lula alfabetiza pescadores do rio São Francisco
O projeto Saberes das Águas atua nas cidades de Barra, Xique-Xique, Pilão Arcado e Remanso, todas nas margens do rio São Francisco, na Bahia. O projeto Saberes das Águas alfabetiza pescadores e segue a proposta pedagógica do programa Pescando Letras, da Secretaria da Agricultura e Pesca (SEAP) e Ministério da Educação (Brasil Alfabetizado).
A primeira fase do Saberes das Águas, iniciada em 2005, em parceria com a Agência Internacional de Cooperação Espanhola, teve inscrição de 2 mil e 900 pescadores. Na segunda fase se inscreveram mais 2 mil e 300 pescadores. Os fanáticos religiosos que fazem oposição ao Governo Lula calam-se sobre o projeto.
O curso tem apoio da Secretaria Estadual de Saúde da Bahia (leia-se Jorge Solla – PT), da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf/Projeto Amanhã), da Fundação de Desenvolvimento Integrado do São Francisco (Fundifran) e Agência Fluvial de Bom Jesus da Lapa. Colônias de pescadores e prefeituras dos municípios atendidos também são parceiras no projeto.
A pescadora Maria de Lurdes Pereira Leite perdeu a chance de estudar quando criança. Maria teve de abrir mão da escola para ajudar a mãe, cuidando da casa e de 12 irmãos. Agora, aos 38 anos, ela quer recuperar o tempo perdido. “Estou me desenvolvendo muito bem. Gosto quando a professora nos dá coisas para ler. A gente lê textos sobre pesca, aprende a escrever os nomes dos peixes... A aula é muito boa”, garante.
Essa ligação com a realidade das comunidades pesqueiras é o grande trunfo do programa, que tem conteúdos relacionados ao dia-a-dia dos pescadores e cronogramas e horários adaptados à atividade da pesca.
Para os professores, essa valorização do cotidiano pesqueiro é a maior estratégia para despertar a atenção de alunos adultos que acordam cedo para pescar, trabalham o dia todo (às vezes em dupla jornada, no caso das mulheres) e à noite precisam vencer o cansaço na sala de aula.
“O curso tem que ser dinâmico para instigar os alunos a pensar e a se entregar às atividades”, ensina Gilvânia Nogueira, 26 anos, professora de Maria na comunidade de Pedrinhas, em Xique-xique.
Mais informações sobre o projeto podem ser encontradas no site da SEAP em Pescando Letras (www.presidencia.gov.br/seap) e no site do Ministério da Educação: www.mec.gov.br (no Link do Brasil Alfabetizado).
O presidente Lula veio para ficar na história.
A primeira fase do Saberes das Águas, iniciada em 2005, em parceria com a Agência Internacional de Cooperação Espanhola, teve inscrição de 2 mil e 900 pescadores. Na segunda fase se inscreveram mais 2 mil e 300 pescadores. Os fanáticos religiosos que fazem oposição ao Governo Lula calam-se sobre o projeto.
O curso tem apoio da Secretaria Estadual de Saúde da Bahia (leia-se Jorge Solla – PT), da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf/Projeto Amanhã), da Fundação de Desenvolvimento Integrado do São Francisco (Fundifran) e Agência Fluvial de Bom Jesus da Lapa. Colônias de pescadores e prefeituras dos municípios atendidos também são parceiras no projeto.
A pescadora Maria de Lurdes Pereira Leite perdeu a chance de estudar quando criança. Maria teve de abrir mão da escola para ajudar a mãe, cuidando da casa e de 12 irmãos. Agora, aos 38 anos, ela quer recuperar o tempo perdido. “Estou me desenvolvendo muito bem. Gosto quando a professora nos dá coisas para ler. A gente lê textos sobre pesca, aprende a escrever os nomes dos peixes... A aula é muito boa”, garante.
Essa ligação com a realidade das comunidades pesqueiras é o grande trunfo do programa, que tem conteúdos relacionados ao dia-a-dia dos pescadores e cronogramas e horários adaptados à atividade da pesca.
Para os professores, essa valorização do cotidiano pesqueiro é a maior estratégia para despertar a atenção de alunos adultos que acordam cedo para pescar, trabalham o dia todo (às vezes em dupla jornada, no caso das mulheres) e à noite precisam vencer o cansaço na sala de aula.
“O curso tem que ser dinâmico para instigar os alunos a pensar e a se entregar às atividades”, ensina Gilvânia Nogueira, 26 anos, professora de Maria na comunidade de Pedrinhas, em Xique-xique.
Mais informações sobre o projeto podem ser encontradas no site da SEAP em Pescando Letras (www.presidencia.gov.br/seap) e no site do Ministério da Educação: www.mec.gov.br (no Link do Brasil Alfabetizado).
O presidente Lula veio para ficar na história.