27 de abril de 2007

 

Plano prevê 385 ações no rio São Francisco

Nem só de sabotagem reacionária ao projeto da transposição das águas para beneficiar 12 milhões de almas nordestinas vive o rio São Francisco. Com participação ativa da população ribeirinha, o Governo Lula acaba de formular um plano que vai ativar o ecoturismo em 500 municípios. São 385 ações governamentais identificadas. Tudo se a turma do bispo não começar a atrapalhar.

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Um plano lançado pelo governo federal pretende intensificar o turismo nos mais de 500 municípios que compreendem a bacia do rio São Francisco e que, juntos, têm o equivalente a quase 10% da população brasileira. A estratégia prevê 385 ações, com prazo de implantação que varia de 2 a 16 anos. Elaboradas em parceria com os moradores da região, com órgãos municipais e estaduais e organizações não-governamentais, elas incluem desde capacitações para as pessoas que vivem próximas aos atrativos turísticos até a melhoria da infra-estrutura de estradas e de unidades de conservação.

A iniciativa, chamada Plano de Ações Estratégicas e Integradas para o Desenvolvimento do Turismo Sustentável na Bacia do Rio São Francisco, foi apresentada pelo Ministério do Meio Ambiente segunda-feira (23), na abertura da Semana da Caatinga, apoiada pelo PNUD. O plano começou a ser desenvolvido em 2003, abrangendo a região do Baixo São Francisco - que começa no município de Paulo Afonso (Bahia) e vai até a foz (na divisa entre Alagoas e Sergipe). Em 2006, o projeto foi ampliado para as outras três sub-regiões - a do Sub-médio (de Remanso, também na Bahia, até Paulo Afonso), a do Médio (de Pirapora, em Minas Gerais, até Remanso) e do Alto (da nascente, na Serra da Canastra, que fica Minas Gerais, até Pirapora).

PLANO COLETIVO

Para elaborar as ações, foram feitas 16 oficinas e seminários que reuniram 742 pessoas, de acordo com Luiz Fernando Ferreira, gerente de capacitação do Programa Nacional de Ecoturismo, da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável do Ministério do Meio Ambiente. "Fizemos um levantamento do que existia de planos dos governos estaduais, municipais, do SEBRAE Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas e de outras organizações para identificar quais ações poderiam ser alvo do plano", diz.

As futuras atividades foram divididas em seis áreas: infra-estrutura básica e de serviços (com 113 ações); ordenamento, normatização, monitoramento e controle (73); capacitação e participação social (53), marketing (47), comunicação (41) e articulação e planejamento (58). Do total, 284 são programadas para execução no curto prazo (menos de 2 anos), 87 no médio (até 5 anos) e 14 no longo (de 5 a 16 anos). "Isso mostra que as pessoas querem investir principalmente na infra-estrutura e fazer isso para ontem", ressalta Ferreira. Para este ano, o ministério dispõe de R$ 13 milhões a serem aplicados no projeto, mas não há estimativas para o ano que vem.

PLANO DE MANEJO

Entre as ações de infra-estrutura, destaca o gerente, estão investimentos nas 76 unidades de conservação da bacia, que incluem desde a preparação de trilhas até a construção de centros de visitantes. "A idéia é que cada vez mais nos planos de manejo das unidades a gente preveja o uso público", diz. "O turismo tem um impacto potencial, o que a gente está propondo é um manejo que pode significar uma melhoria na qualidade de vida de muita gente".

Na bacia do rio São Francisco vivem cerca de 16,14 milhões de pessoas (9,5% da população do Brasil), de acordo com o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco - órgão criado em 2001 por decreto presidencial, responsável por desenvolver ações no local. A região tem aproximadamente 639 mil quilômetros quadrados (mais do que Minas Gerais e Alagoas juntos) e corta sete Estados: Bahia (onde fica 48,2% da área), Minas Gerais (36,8%), Pernambuco (10,9%), Alagoas (2,2%), Sergipe (1,2%), Goiás (0,5%) e Distrito Federal (0,2%).

Fonte PrimaPagina
Terra Magazine

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O jornalista Luiz Nassif, em entrevista a Terra Magazine, acusou uma manipulação do câmbio em 1994/95. Procurados, FHC, André Lara Resende e Gustavo Franco não responderam à acusação. A Grande Mídia (Rede Globo, Rede Record, SBT, Veja, Época, Istoé, Estadão, Folha de São Paulo) se calou e continuará silenciosa para as gravíssimas denúncias de Nassif. Já o jornalista Arnaldo Jabor será processo pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia. Diante dos recentes acontecimentos, O Poder Judiciário num lamaçal até o pescoço continua agindo contra o povo brasileiro; a Polícia Militar prende o bandido e o Judiciário rapidinho, solta o marginal para voltar a infernizar o cidadão de bem. Você concorda com o Judiciário Brasileiro? Venha debater conosco, acesse o blog Desabafo País: http://desabafopais.blogspot.com Um abraço, Daniel Pearl.
 
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