20 de abril de 2007

 

Mário Kertész, esquecimento e memória

O meu amigo Mário Kertész, comandante da Rádio Metrópole, pinçou declarações de Mangabeira Unger criticando o presidente Lula em campanha eleitoral. Mangabeira Unger chegou a chamar Lula de corrupto e outras baixarias.

Na entrevista com o senador ACM – divulgada pelo Correio da Famiglia – Mário Kertész reproduz as baixarias e pergunta ao senador: o senhor nomearia um cidadão que tivesse dito isso a seu respeito? ACM responde: jamais.

Com muito respeito, queria lembrar ao meu amigo Mário Kertész que o senador ACM o chamou de JUDEU FEDORENTO durante os embates políticos de outrora. Lembra-se?

Está nos jornais da época. Seria também o caso de perguntar ao Mário: você trataria com tanto carinho alguém que tivesse lhe chamado de judeu fedorento?

Então, Mário Kertész pode tratar com tanto carinho um homem que o chamou de judeu fedorento e o presidente Lula não pode nomear, por razões da política, um homem que o chamou de corrupto?

MORAL DA HISTÓRIA: o presidente Lula teve a grandeza de esquecer as baixarias, por razões da boa política. Mário Kertész teve a grandeza de esquecer as baixarias, pela necessidade de fazer bom jornalismo.


Quem fica mal é o senador ACM que se mostra vingativo, embora também tenha recuperado o diálogo com o presidente Lula, que o chamou de...”hamster”, na última campanha eleitoral.

Comments: Postar um comentário



<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?