5 de maio de 2007
A Justiça no banco dos réus
A manchete de capa da revista Isto É desta semana é quente: “A Justiça no banco dos réus”. Em todo o país existem mais de 600 investigações envolvendo falcatruas de juízes. É o submundo judiciário. A reportagem mal arranhou a Bahia, onde existem 26 processos em andamento. A Polícia Federal precisa começar a grampear telefones de juízes baianos. A Receita Federal precisa cotejar o patrimônio de juízes com seus salários. E também pressionar prefeitos que enfrentam processos de cassação de mandatos. Ninguém prova, mas todo mundo sabe que há proposta de R$ 1 milhão para que mandatos não sejam cassados. É uma articulação espúria de grandes escritórios de advocacia com o submundo do Judiciário baiano.
A sociedade exige apuração para que a banda sadia do Judiciário não pague pela banda pobre.
Num Poder Judiciário em que desembargador já colocou a própria filha de 20 anos para repasto sexual de chefe político, tudo é possível.
Na Bahia, a reportagem da revista Isto É nada avançou.
A sociedade exige apuração para que a banda sadia do Judiciário não pague pela banda pobre.
Num Poder Judiciário em que desembargador já colocou a própria filha de 20 anos para repasto sexual de chefe político, tudo é possível.
Na Bahia, a reportagem da revista Isto É nada avançou.