7 de novembro de 2006
Vitória de Lula pode resultar em demissão dos "formadores de opinião"
O artigo do diretor do Vox Populi Marcos Coimbra, "Uma bonita vitória", publicado na CartaCapital de 08/11/2006, é grande. A partir da leitura dos resultados das eleições, começo a gostar mais ainda do povo brasileiro. Até vou deixar de implicância com o pagode e o arrocha, músicas do povo, que deu nestas eleições uma lição para ser lembrada por vários anos. "Nossa sociedade não quer mais ser conduzida por ninguém, se sente, e é, dona de sua opinião", diz Coimbra. Concordo plenamente.
Aliás, o diretor do Vox Populi revela quem de fato esteve à mercê dos "formadores de opinião", aqueles figurões que ostentam diplomas e cátedras para ludibriar os leitores com suas posições comprometidas: quem engoliu suas mutretas foram a elite e a classe média metidas a sabidas. Foram eles que absorveram o engodo sustentado por mais de um ano pelos jornalões e a revista Veja. Coimbra mostra dados de uma pesquisa de extraiu a origem dos votos dados a Alckmin: 20% foram de eleitores que declaram que nunca votaram em Lula e nunca votariam nele. Ou seja, nunca amaram o sapo barbudo e não seriam os quatro anos de governo voltados para o povão que iriam fazer essa turma votar nele.
Outros 10% são de eleitores que votaram em Lula em 2002 e se dizem decepcionados e, por isso, não pretendiam repetir o voto este ano. A partir desses números, conclui o diretor do Vox Populi: "Estes são, provavelmente, os únicos afetados pela atuação de nossos 'formadores de opinião', se é que o foram, pois vimos que a metade deles se dizem decepcionados por outros motivos - desemprego, insegurança, etc.".
Então, os formatores de opinião detêm a hegemonia sobre 5% da população brasileira? Ora, ora, não elegem nem senador com esse potencial. É pra qualquer patrão da mídia se retar com essa turma incompetente e colocar todo mundo na rua! Tem gente deles que ganha mais de R$ 100 mil por mês pra arregimentar seguidores. É muito custo para pouco benefício!
Quanto ao povo brasileiro, preferiu acreditar no que viu: um país com queda acentuada no nível de pobreza, redução das desigualdades sociais, ampliação do ensino público universitário, enfim, um Brasil diferente do que foi entregue ao presidente Lula. O povo não deu bola para os "doutores" da opinião e ainda de quebra sepultou oligarquias por todo País. Deu sinais claro de se livrar do voto de cabestro. Esta sim, a grande novidade destas eleições, uma prova de amadurecimento da consciência do voto. Parabéns ao Zé, ao João, à Maria, ao Pedro. Vocês sim, são os formadores da minha opinião. E dá licença que eu vou ouvir Silvano Sales!
Aliás, o diretor do Vox Populi revela quem de fato esteve à mercê dos "formadores de opinião", aqueles figurões que ostentam diplomas e cátedras para ludibriar os leitores com suas posições comprometidas: quem engoliu suas mutretas foram a elite e a classe média metidas a sabidas. Foram eles que absorveram o engodo sustentado por mais de um ano pelos jornalões e a revista Veja. Coimbra mostra dados de uma pesquisa de extraiu a origem dos votos dados a Alckmin: 20% foram de eleitores que declaram que nunca votaram em Lula e nunca votariam nele. Ou seja, nunca amaram o sapo barbudo e não seriam os quatro anos de governo voltados para o povão que iriam fazer essa turma votar nele.
Outros 10% são de eleitores que votaram em Lula em 2002 e se dizem decepcionados e, por isso, não pretendiam repetir o voto este ano. A partir desses números, conclui o diretor do Vox Populi: "Estes são, provavelmente, os únicos afetados pela atuação de nossos 'formadores de opinião', se é que o foram, pois vimos que a metade deles se dizem decepcionados por outros motivos - desemprego, insegurança, etc.".
Então, os formatores de opinião detêm a hegemonia sobre 5% da população brasileira? Ora, ora, não elegem nem senador com esse potencial. É pra qualquer patrão da mídia se retar com essa turma incompetente e colocar todo mundo na rua! Tem gente deles que ganha mais de R$ 100 mil por mês pra arregimentar seguidores. É muito custo para pouco benefício!
Quanto ao povo brasileiro, preferiu acreditar no que viu: um país com queda acentuada no nível de pobreza, redução das desigualdades sociais, ampliação do ensino público universitário, enfim, um Brasil diferente do que foi entregue ao presidente Lula. O povo não deu bola para os "doutores" da opinião e ainda de quebra sepultou oligarquias por todo País. Deu sinais claro de se livrar do voto de cabestro. Esta sim, a grande novidade destas eleições, uma prova de amadurecimento da consciência do voto. Parabéns ao Zé, ao João, à Maria, ao Pedro. Vocês sim, são os formadores da minha opinião. E dá licença que eu vou ouvir Silvano Sales!