25 de janeiro de 2008
The Economist: O Brasil está forte para enfrentar qualquer crise
A onda de pessimismo que tem varrido as bolsas de valores em todo o mundo, causada pelo medo de recessão na América, parece que vai aos poucos chegando ao fim. A principal bolsa do Brasil, a de São Paulo (BOVESPA), também sentiu os efeitos e experimentou seus piores dias neste começo de janeiro de 2008. Mercados emergentes, dizem os economistas, sempre são mal vistos quando a turbulência aponta nos grandes centros, e é para lá, para o olho do furacão, onde o capital especulativo vai se refugiar, crente de que o Tesouro americano não quebra, paga pouco, mas não quebra.
E nesta crise, quais foram os efeitos reais na economia brasileira? Salvo as baixas nas ações, o de resto o País tem ido muito bem, obrigado. Nada de investidores pedindo o chapéu para ir embora, nada de corrida ao dólar.
E por que desta vez, foi diferente? O que o atual governo brasileiro fez para fortalecer a nossa economia? Bom, essa análise não foi escrita nossos jornalistas econômicos. Seus jornais limitaram-se a reproduzir matéria publicada no The Economist, com o título “Desta vez tudo será diferente”. Para quem sempre apostou neste governo, ler a análise da revista britânica sobre os pilares da nossa economia para resistir a essa e outras crises, dá-nos a quase sensação de um orgasmo!
Diz o The Economist, em sua edição de 17/01/2008: “A ‘ventania’ da crise de crédito que atinge os EUA e ameaça a Europa parece uma "brisa suave" quando comparada ao que o Brasil já enfrentou em termos de crise financeira e a economia brasileira está bem posicionada "para lidar com o que quer que o mundo jogue contra ela".
E explica os motivos: O Brasil pagou sua dívida em dólares, razão porque uma eventual alta da moeda americana não provocará estragos nas finanças públicas. O Brasil pulverizou suas relações comerciais, e hoje tem apenas 20% de suas exportações direcionadas para os EUA. Além disso, o mercado consumidor interno está bastante forte, o que garante a manutenção do giro econômico dentro do País para contrapor-se a uma ocasional perda de receitas com os negócios externos.
A decisão de pagar a dívida com o FMI, tomada corajosamente pelo governo e criticada ferozmente pela oposição e a mídia anti-Lula, agora revela sua lucidez. As viagens de Lula por países onde os presidentes anteriores sequer cogitavam fazer escala, mostraram sua importância capital: o país não é mais um exportador passivo que fazia do comércio externo apenas mais um canal de dependência das grandes economias. Um gol de placa do operário-presidente, que apostou na África, na Ásia e nas Américas Central e do Sul como parceiros essenciais. Lembro-me de Alckmin desdenhando das viagens brasileiras ao continente africano, como se só o dinheiro dos ricos fosse aceitável. Quem será o despreparado, Mr. Alckmin?
O crescimento do mercado consumidor brasileiro, apontado pela revista como o terceiro pilar do Brasil, este é o ponto onde o governo Lula lava a alma: apostou no povo pobre, distribuiu renda, fez os juros cair, aumento o número de empregos, reduziu a miséria, aumentou a classe média, alavancou o crédito em suas diversas modalidades, popularizou o crédito consignado, retomou o financiamento da casa própria, enfim, acreditou no Brasileiro. Graças a isso, mais uma fortaleza do Brasil e afasta definitivamente o país da imagem de cassino emergente, onde os jogadores vêm encher os bolsos quando tudo está uma maravilha, e fogem ao primeiro sinal de perigo.
Tive o trabalho doloroso de ler o que os “grandes” da imprensa disseram desse artigo da revista inglesa. Nada mais que relatar o que está escrito. Nem uma linha de comentários, nem um adendo opinativo. Sequer uma citação que vinculasse a análise do The Economist a medidas tomadas pelo governo Lula. Aliás, quem lê o que Estadão, Folha, Globo e Veja escrevem sobre a matéria do The Economist, precisa ele próprio fazer a ligação de coisa com coisa. Eles fazerem elogios ao nordestino retirante? Jamais! Por isso nós fazemos, elogiamos, revelamos nossa admiração, babamos o presidente operário. Ele que não fala inglês, entende muito mais de economês que a tucanalha e as demonetes. Engula mais essa, FHC!
Leia a matéria no site da revista (em inglês)
E nesta crise, quais foram os efeitos reais na economia brasileira? Salvo as baixas nas ações, o de resto o País tem ido muito bem, obrigado. Nada de investidores pedindo o chapéu para ir embora, nada de corrida ao dólar.
E por que desta vez, foi diferente? O que o atual governo brasileiro fez para fortalecer a nossa economia? Bom, essa análise não foi escrita nossos jornalistas econômicos. Seus jornais limitaram-se a reproduzir matéria publicada no The Economist, com o título “Desta vez tudo será diferente”. Para quem sempre apostou neste governo, ler a análise da revista britânica sobre os pilares da nossa economia para resistir a essa e outras crises, dá-nos a quase sensação de um orgasmo!
Diz o The Economist, em sua edição de 17/01/2008: “A ‘ventania’ da crise de crédito que atinge os EUA e ameaça a Europa parece uma "brisa suave" quando comparada ao que o Brasil já enfrentou em termos de crise financeira e a economia brasileira está bem posicionada "para lidar com o que quer que o mundo jogue contra ela".
E explica os motivos: O Brasil pagou sua dívida em dólares, razão porque uma eventual alta da moeda americana não provocará estragos nas finanças públicas. O Brasil pulverizou suas relações comerciais, e hoje tem apenas 20% de suas exportações direcionadas para os EUA. Além disso, o mercado consumidor interno está bastante forte, o que garante a manutenção do giro econômico dentro do País para contrapor-se a uma ocasional perda de receitas com os negócios externos.
A decisão de pagar a dívida com o FMI, tomada corajosamente pelo governo e criticada ferozmente pela oposição e a mídia anti-Lula, agora revela sua lucidez. As viagens de Lula por países onde os presidentes anteriores sequer cogitavam fazer escala, mostraram sua importância capital: o país não é mais um exportador passivo que fazia do comércio externo apenas mais um canal de dependência das grandes economias. Um gol de placa do operário-presidente, que apostou na África, na Ásia e nas Américas Central e do Sul como parceiros essenciais. Lembro-me de Alckmin desdenhando das viagens brasileiras ao continente africano, como se só o dinheiro dos ricos fosse aceitável. Quem será o despreparado, Mr. Alckmin?
O crescimento do mercado consumidor brasileiro, apontado pela revista como o terceiro pilar do Brasil, este é o ponto onde o governo Lula lava a alma: apostou no povo pobre, distribuiu renda, fez os juros cair, aumento o número de empregos, reduziu a miséria, aumentou a classe média, alavancou o crédito em suas diversas modalidades, popularizou o crédito consignado, retomou o financiamento da casa própria, enfim, acreditou no Brasileiro. Graças a isso, mais uma fortaleza do Brasil e afasta definitivamente o país da imagem de cassino emergente, onde os jogadores vêm encher os bolsos quando tudo está uma maravilha, e fogem ao primeiro sinal de perigo.
Tive o trabalho doloroso de ler o que os “grandes” da imprensa disseram desse artigo da revista inglesa. Nada mais que relatar o que está escrito. Nem uma linha de comentários, nem um adendo opinativo. Sequer uma citação que vinculasse a análise do The Economist a medidas tomadas pelo governo Lula. Aliás, quem lê o que Estadão, Folha, Globo e Veja escrevem sobre a matéria do The Economist, precisa ele próprio fazer a ligação de coisa com coisa. Eles fazerem elogios ao nordestino retirante? Jamais! Por isso nós fazemos, elogiamos, revelamos nossa admiração, babamos o presidente operário. Ele que não fala inglês, entende muito mais de economês que a tucanalha e as demonetes. Engula mais essa, FHC!
Leia a matéria no site da revista (em inglês)