3 de dezembro de 2012
A força da política para superação das desigualdades
Emiliano José (PT) publica hoje (3) no jornal A
Tarde o artigo intitulado “A força da política”
“A luta pela superação das desigualdades no Brasil não é algo que possa ser realizado num curto espaço de tempo. São séculos de marginalização, de esmagamento dos direitos do nosso povo, e de afirmação de uma ideologia que justifica os privilégios em nome sabe-se lá do quê. Melhor, sabe-se sim, porque os que detêm privilégios sempre acreditaram, e acreditam, que isso é uma espécie direito natural, e por isso é possível ler, aqui e acolá, inclusive em páginas de jornal, o lamento ou a revolta diante da ascensão dos pobres no Brasil, a invadir espaços antes restritos às elites, que ousadia.
“A luta pela superação das desigualdades no Brasil não é algo que possa ser realizado num curto espaço de tempo. São séculos de marginalização, de esmagamento dos direitos do nosso povo, e de afirmação de uma ideologia que justifica os privilégios em nome sabe-se lá do quê. Melhor, sabe-se sim, porque os que detêm privilégios sempre acreditaram, e acreditam, que isso é uma espécie direito natural, e por isso é possível ler, aqui e acolá, inclusive em páginas de jornal, o lamento ou a revolta diante da ascensão dos pobres no Brasil, a invadir espaços antes restritos às elites, que ousadia.
É uma ideologia branca, nascida dos tempos da
escravidão. É a ideologia da casa-grande. Os pobres, os negros, os miseráveis
deveriam saber que o lugar deles é na senzala, lá nos barracos da cidade. Não
podem e não devem ocupar espaços reservados aos brancos. O Brasil, no entanto,
nessa década, está mudando, e os senhores e senhoras da casa-grande e seus
ideólogos, mostram-se incomodados, são acometidos de urticária, vêem-se à beira
de um ataque de nervos com essa invasão imprópria dos pobres. É neguinho
querendo comprar, e comprando, viajar de avião, andar nos shoppings, alguns até
ousando fazer turismo no exterior.
Disse e reafirmo: é dura a luta para chegar a um
País menos desigual, que ofereça oportunidades, possibilidades para todos, que
garanta renda às maiorias despossuídas, que ofereça condições dignas de vida
aos brasileiros e brasileiras. Mas, sem dúvida, estamos caminhando, e
celeremente, para o enfrentamento do problema graças, sobretudo, à política. A
eleição de Lula em 2002 marcou uma virada, significou uma atenção especial do governo em relação aos mais pobres, sobretudo
e especialmente no sentido de que o desenvolvimento, na nova ótica instalada,
só pode ser compreendido assim se representar melhoria nas condições de vida da
população”. (...)
LEIA NA ÍNTEGRA:
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