3 de dezembro de 2012

 

Pacote portuário de Dilma Rousseff vai impactar Ilheus

Na próxima quinta-feira, 6 de novembro, a presidente Dilma Rousseff vai anunciar em Brasília o pacote de medidas para o setor portuário. Um investimento de R$ 50 bilhões a R$ 60 bilhões. O leilão de três portos estão confirmados para 2013: 1) O Porto Sul da Bahia , em Ilhéus; 2) o Porto de Manaus, no Amazonas e 3) O Porto de Imbituba, em Santa Catarina.

O Porto Sul de Ilhéus, que tem previsão de receber R$ 3,5 bilhões em investimentos, está dividido em duas partes: uma privativa, que funcionará para escoar o minério de ferro da Bahia Mineração (Bamin), e outra pública, a ser concedida pelo governo federal.  Somando-se as duas área deverão ser movimentadas 100 milhões de toneladas em cargas gerais/ano.

Com relação a Ilhéus a presidenta Dilma Rousseff decidiu inovar: optou por conceder à iniciativa privada o atual Porto de Ilhéus, também conhecido como Porto de Malhado (ainda escoando cacau), que é gerido pela Companhia Docas do Estado da Bahia (Codeba), a título de experiência.
Trata-se de uma estrutura pequena, que perderá importância para o vizinho Porto Sul e tornou-se alvo preferencial para um teste de administração pelo setor privado – sem grandes conseqüências operacionais se houver imprevistos. O leilão de Malhado deverá ocorrer em 2013, elevando para quatro, portanto, o total de concessões no próximo ano.

 De modo geral, não prosperaram as propostas de privatizar algumas administrações de companhias docas. A do Malhado foi exceção. Em relação à administração, companhias docas serão profissionalizadas e as diretorias precisarão assinar contratos de gestão, com metas de desempenho. O regime diferenciado de contratações públicas (RDC) será usado para obras como acessos viários e compras de equipamentos. A oferta de “práticos” será ampliada e conselhos de autoridade portuária (CAPs) perderão o poder de homologar tarifas e planejar arrendamento de novas áreas, passando a ter caráter consultivo. 
A presidenta deseja uma intervenção cirúrgica nas Docas: diretorias profissionalizadas, com processo de seleção que envolverá empresas de “headhunters” e terão que assinar contratos de gestão com a Secretaria de Portos. Dilma rejeitou assim a proposta de criação de uma autoridade nacional portuária, que seria o mesmo que o ressurgimento da Portobrás, espécie de holding para os 18 portos públicos brasileiros. ( Com informações do Valor).

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