8 de dezembro de 2012

 

Prefeito eleito ACM Neto (DEM) sentiu no fígado a cutucada de Pelegrino (PT)

 Quando candidato, ACM Neto (DEM) dizia que Pelegrino, seu adversário, iria “lotear” os cargos municipais. Começou a quebrar a promessa ao anunciar os nomes dos dois primeiros secretários, um da cota do PSDB, outro da cota do PTN. Pelegrino protestou publicamente e ACM Neto sentiu no fígado a porrada. Foi obrigado a responder com o anúncio de uma “vacina” de marketing: vai extinguir 20% dos cargos comissionados cerca de 2.478 empregos, dos quais 500 de imediato.
 
Servidores da Saúde e da Educação botaram as barbas de molho. A APLB veio a campo. “Não serei irresponsável de prejudicar serviços como educação e saúde”, disse o prefeito eleito. Com a “assessoria” de Paulo Souto e Imbassahy, as demissões eram inevitáveis. Eles limpam a administração para poder nomear os “seus”. Desastroso será se o prefeito eleito seguir a cabeça do ex-prefeito Imbassahy, que demitiu irregularmente 5.000 servidores na gestão dele. Foi o caos e uma luta que durou anos, com manifestações públicas e ações na Justiça.
A anunciada revisão de contratos com empresas terceirizadas é caminho certo para o desemprego. As áreas de Saúde e Educação são as que estão mais preocupadas. Diretores, técnicos, médicos, enfermeiros e técnicos da Saúde ficam com os empregos ameaçados. Chega a ser risível o anúncio de ACM Neto de rever contratos com empresas da coleta de lixo. Essas empresas penam quando prefeitos mudam. Os novos querem sempre seu mensalão na mão.
E o Plano de Saúde dos funcionários municipais? Como fica?
 

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