Quando candidato, ACM Neto (DEM) dizia que
Pelegrino, seu adversário, iria “lotear” os cargos municipais. Começou a
quebrar a promessa ao anunciar os nomes dos dois primeiros secretários, um da
cota do PSDB, outro da cota do PTN. Pelegrino protestou publicamente e ACM Neto
sentiu no fígado a porrada. Foi obrigado a responder com o anúncio de uma “vacina”
de marketing: vai extinguir 20% dos cargos comissionados cerca de 2.478
empregos, dos quais 500 de imediato.
Servidores da Saúde e da Educação botaram as barbas
de molho. A APLB veio a campo. “Não serei irresponsável de prejudicar serviços
como educação e saúde”, disse o prefeito eleito. Com a “assessoria” de Paulo
Souto e Imbassahy, as demissões eram inevitáveis. Eles limpam a administração
para poder nomear os “seus”. Desastroso será se o prefeito eleito seguir a
cabeça do ex-prefeito Imbassahy, que demitiu irregularmente 5.000 servidores na
gestão dele. Foi o caos e uma luta que durou anos, com manifestações públicas e
ações na Justiça.
A anunciada
revisão de contratos com empresas terceirizadas é caminho certo para o
desemprego. As áreas de Saúde e Educação são as que estão mais preocupadas. Diretores,
técnicos, médicos, enfermeiros e técnicos da Saúde ficam com os empregos
ameaçados. Chega a ser risível o anúncio de ACM Neto de rever contratos com
empresas da coleta de lixo. Essas empresas penam quando prefeitos mudam. Os novos
querem sempre seu mensalão na mão.
E o Plano de Saúde dos funcionários municipais?
Como fica?
# posted by Oldack Miranda @ 4:30 PM