17 de janeiro de 2007
Revista da direita indeniza Moniz Bandeira
Primeira Leitura – a extinta revista da direita que era financiada pelo extinto governo Alckmin - foi condenada a indenizar o cientista político Luiz Alberto Moniz Bandeira, em R$ 17,5 mil.
O ex-editor-chefe Reinaldo Azevedo – atualmente rosnando na revista Veja - e o filósofo Roberto Romano publicaram “crítica” sobre o livro “Formação do Império Americano: Da Guerra Contra a Espanha à Guerra do Iraque”, considerada ofensiva à honra do cientista político Moniz Bandeira.
Assim entendeu o juiz da 35ª Vara Cível de São Paulo. Cabe recurso. Moniz Bandeira alegou que os textos publicados ultrapassaram os limites da crítica razoável. Para ele, o nítido objetivo deles era ridicularizá-lo, diante da prática de calúnia, difamação e injúria.
Azevedo e Romano tentaram dizer o dito pelo não-dito e sustentaram que não houve abuso em relação ao direito de crítica e ao exercício da manifestação do pensamento. Disseram ainda que não houve intenção de ofender a honra de ninguém.
Apesar dos argumentos dos réus na ação, de que agiram com respaldo no direito de manifestação de pensamento, o juiz observou que as críticas não se limitaram ao livro. Moniz Bandeira foi atingido direta e indiretamente por eles.
O juiz diz que, em seu artigo, Roberto Romano, por exemplo, fez alusão à suposta complacência do autor com a ideologia nazista de Adolf Hitler. Além disso, afirma que “Hegel é um charlatão a mais a espalhar preconceito contra a cultura inglesa” e, em seguida, diz que “Luiz Alberto Moniz Bandeira se proclama hegeliano”.
No texto, Romano dispara também que “baseando-se numa leitura não provável de Marx, Bandeira reduz o significado daquele trecho, jogando-se totalmente sobre a sociedade de mercado e para a concorrência. Hegel era tosco, mas nem tanto”.
O juiz concluiu que o autor do livro foi chamado de charlatão e tosco.
O ex-editor-chefe Reinaldo Azevedo – atualmente rosnando na revista Veja - e o filósofo Roberto Romano publicaram “crítica” sobre o livro “Formação do Império Americano: Da Guerra Contra a Espanha à Guerra do Iraque”, considerada ofensiva à honra do cientista político Moniz Bandeira.
Assim entendeu o juiz da 35ª Vara Cível de São Paulo. Cabe recurso. Moniz Bandeira alegou que os textos publicados ultrapassaram os limites da crítica razoável. Para ele, o nítido objetivo deles era ridicularizá-lo, diante da prática de calúnia, difamação e injúria.
Azevedo e Romano tentaram dizer o dito pelo não-dito e sustentaram que não houve abuso em relação ao direito de crítica e ao exercício da manifestação do pensamento. Disseram ainda que não houve intenção de ofender a honra de ninguém.
Apesar dos argumentos dos réus na ação, de que agiram com respaldo no direito de manifestação de pensamento, o juiz observou que as críticas não se limitaram ao livro. Moniz Bandeira foi atingido direta e indiretamente por eles.
O juiz diz que, em seu artigo, Roberto Romano, por exemplo, fez alusão à suposta complacência do autor com a ideologia nazista de Adolf Hitler. Além disso, afirma que “Hegel é um charlatão a mais a espalhar preconceito contra a cultura inglesa” e, em seguida, diz que “Luiz Alberto Moniz Bandeira se proclama hegeliano”.
No texto, Romano dispara também que “baseando-se numa leitura não provável de Marx, Bandeira reduz o significado daquele trecho, jogando-se totalmente sobre a sociedade de mercado e para a concorrência. Hegel era tosco, mas nem tanto”.
O juiz concluiu que o autor do livro foi chamado de charlatão e tosco.