17 de janeiro de 2007
PT tem pelo menos cinco nomes para sucessão de Lula em 2010
Deu no jornal Valor Econômico (11/01/2007), em matéria assinada pelo jornalista Sérgio Leo.
O governador da Bahia, Jaques Wagner, foi apontado por Marco Aurélio Garcia (atual vice-presidente nacional do PT e que até há poucos dias ocupava a presidência) como um dos cinco nomes que o PT tem para disputar a sucessão de Lula em 2010. Segundo ele os outros quatro são Dilma Roussef, Tarso Genro, Marcelo Déda e Marta Suplicy.
LEIA A PARTE DA ENTREVISTA SOBRE O ASSUNTO:
VALOR: A discussão econômica também vai ter como pano de fundo a sucessão do presidente; como vão fazer para lidar com essa questão política?
GARCIA: Não queremos que os oito anos do governo Lula sejam um parêntese progressista numa trajetórias conservadora da história brasileira. Estamos preocupados com a continuidade desse processo iniciado nos últimos quatro anos, que, estamos seguros, vai ter mais profundidade nos próximos quatro. Isso significa, evidentemente, que imaginamos continuidade de política. Ela pode ser pensada no nível puramente partidário. Temos nomes de visibilidade e qualidades pessoais, que podem sonhar perfeitamente em ser candidatos em 2010.
VALOR: Quem?
GARCIA: Temos dois governadores de grande projeção, Jaques Wagner, da Bahia, e Marcelo Déda, de Sergipe, que apesar de ser de um Estado pequeno tem presença, foi líder do governo, parlamentar conhecido, sem desdouro evidentemente para os demais governadores, o Wellington (Dias, do Piauí) e a Ana Júlia (Carepa, do Pará).
Os dois primeiros são nomes que serão lembrados, particularmente o do Jaques, por ser da Bahia. Tem ministros, o Tarso Genro, a Dilma Rousseff, pessoas fortes com presença, peso institucional, experiência. Tem a Marta Suplicy, prefeita que conseguiu realizar um movimento de reversão extraordinário de uma tendência negativa para a candidatura Lula em São Paulo.
Podem aparecer outros nomes, por exemplo, com o peso que a educação terá nesse segundo governo, um jovem como o (atual ministro da Educação) Fernando Haddad pode tornar-se nome nacional.
O governador da Bahia, Jaques Wagner, foi apontado por Marco Aurélio Garcia (atual vice-presidente nacional do PT e que até há poucos dias ocupava a presidência) como um dos cinco nomes que o PT tem para disputar a sucessão de Lula em 2010. Segundo ele os outros quatro são Dilma Roussef, Tarso Genro, Marcelo Déda e Marta Suplicy.
LEIA A PARTE DA ENTREVISTA SOBRE O ASSUNTO:
VALOR: A discussão econômica também vai ter como pano de fundo a sucessão do presidente; como vão fazer para lidar com essa questão política?
GARCIA: Não queremos que os oito anos do governo Lula sejam um parêntese progressista numa trajetórias conservadora da história brasileira. Estamos preocupados com a continuidade desse processo iniciado nos últimos quatro anos, que, estamos seguros, vai ter mais profundidade nos próximos quatro. Isso significa, evidentemente, que imaginamos continuidade de política. Ela pode ser pensada no nível puramente partidário. Temos nomes de visibilidade e qualidades pessoais, que podem sonhar perfeitamente em ser candidatos em 2010.
VALOR: Quem?
GARCIA: Temos dois governadores de grande projeção, Jaques Wagner, da Bahia, e Marcelo Déda, de Sergipe, que apesar de ser de um Estado pequeno tem presença, foi líder do governo, parlamentar conhecido, sem desdouro evidentemente para os demais governadores, o Wellington (Dias, do Piauí) e a Ana Júlia (Carepa, do Pará).
Os dois primeiros são nomes que serão lembrados, particularmente o do Jaques, por ser da Bahia. Tem ministros, o Tarso Genro, a Dilma Rousseff, pessoas fortes com presença, peso institucional, experiência. Tem a Marta Suplicy, prefeita que conseguiu realizar um movimento de reversão extraordinário de uma tendência negativa para a candidatura Lula em São Paulo.
Podem aparecer outros nomes, por exemplo, com o peso que a educação terá nesse segundo governo, um jovem como o (atual ministro da Educação) Fernando Haddad pode tornar-se nome nacional.